Interlagos, 1975

SÃO PAULO (você estava lá?) – Roberto Brandão lembra da primeira dobradinha brasileira na F-1 na coluna Retrovisor de hoje, em 26 de janeiro de 1975.

Quem foi, que conte aqui. Quem não foi, que saiba o que aconteceu…

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gleyson jonathan souza santos
gleyson jonathan souza santos
15 anos atrás

eu quero ver nos grandes momentos do esporte um documentario sobre a copa de1950 eos gols

Juarez
Juarez
17 anos atrás

Flávio, parabéns pelo melhor, principalmente para os matuzas.
Acompanho diariamente seu blig e viví muito do que rola aqui, também tenho algumas coisas daquele tempo e, falando em GP Brasil 75, vivemos todas estas emoções relatadas anteriormente, mas tenho uma raridade deste GP. Acampamos no retão desde a quarta feira e curtimos os eventos diurnos e os noturnos. No dia da prova me posicionei no final do retão, mais exatamente em cima do guard-rail para ver de perto as frenagens e, para minha surpresa, vem o Depailler com a Tyrrell e assim que pisa no freio a mais de 300 km/h quebra a suspensão dianteira e ele vem direto em nossa direção. Foi o tempo de cair para trás do guard-rail e escutar a batida. Ele havia arrancado as 3 cercas flexíveis, bateu e espalhou pedaços. Para minha sorte a lateral da asa dianteira, azul com os adesivos veio a cair ao meu lado. Estou com esta parte até hoje, guardada como um troféu.

Abraços.

walter
walter
17 anos atrás

Alguém aí falou do Regazzoni em Interlagos: foi ele que fez uma volta em treino pelo anel externo para cehgar mais veloz à reta dos boxes?

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Isso mesmo, Mestre Brands.
Vale a emoção e aquelas duas coisinhas importantes penduradas pro lado de fora, logo abaixo do nosso amiguinho.
Quem alguma vez na vida tentou (apenas tentou) andar forte no circuito antigo sabe bem o que era a 1 e a 2. Coisa de louco.
E isso com carros de turismo.
Tentei muitas vezes, e lembrava sempre que tinha mãe na aproximação. O pé levantava sozinho, independente da sua vontade.
Quando vi aquele alucinado do Gilles Villeneuve ir cada vez mais fundo, tentando volta a volta entrar de pé cravado, pensei de verdade que o cara ia morrer ali.
E não fui só eu.
Estava em companhia do Luiz Garcia Perez e do Tide Dalécio, e nunca mais esqueceremos a cena.
Os mecanicos da Ferrari começaram a se aproximar do muro, até que toda a equipe da época, inclusive cozinheiro, ajudante, motorista, o escambau estivessem babando na beira da pista, hipnotizados assim como nós. Inesquecível, assustador, inacreditável.
Fora o tamanho do bico do Jody Scheckter com a festa que fizeranm quando ele parou, quase que o arrancando aquele doido do carro com cinto e tudo.
Na época não era apenas tecnologia e técnica de pilotagem. Havia uma dose cavalar de coragem que jamais tive. Uma tal confiança em si próprio que era chocante, absurda.
Não vamos nos esquecer que os carros não paravam, que os pilotos brigavam com o equipamento, tentando colocar o carro no traçado certo.
Nada como hoje, que parece autorama.
Quanto à prova de 1975… Acampei no retão na noite de quarta para quinta-feira, com Interlagos ainda vazio. Acompanhamos até a montagem dos carros, atravessando a pista de noite, visitando os boxes sem maiores problemas.
Tenho um grande amigo, Sidnei Brandão, que filmou em Super 8 montanhas de cenas, e ele me deve uma cópia em CD desse material.
Tem muita coisa do público, a quebra do Jean Pierre Jarrier na Curva do Sol ( e não no Sargento), a largada vista do morro da Bardahl, com os carros contornando a 1 e a 2 e algo que classifico como um momento histórico: O Pace após a bandeirada levantondo o visor do capacete, e esperando o Emerson para cumprimentá-lo.
Ficaram lado a lado, ambos gesticulando no meio daquela euforia do público, exatamente na nossa frente. De cinema, maravilhoso.

Roberto Brandão
Roberto Brandão
17 anos atrás

Pessoal,
Vou dar o meu pitaco, quanto à primazia de se fazer a 1 e a 2 flat.
Para mim, como já disse, o que assustou a todos dando a IMPRESSÃO clara de tê-la feito foi o Peterson, de Lótus, em 1973, nos treinos de sábado, seguido, pouco depois, pelo Émerson com o mesmo carro, no mesmo dia.
Os pilotos e os mais entendidos, garantem que foi o Jarier em 1975, mas eu estava lá, entre a 1 e a 2, exatamente para ver e ouvir isso. Há uma discreta, quase imperceptível levantada de pé.
Depois, vi Gilles , junto com o Cerega, e acredito que ele realmente tenha conseguido, pois já vivíamos a fase do carro-asa e ele fez a curva no estilo Gilles, ou melhor, estilo Bird Clemente, num super drifting, mas sem aliviar de forma alguma. Pela escorregada que deu, andando de lado, nas quatro, não acredito que tenha sido tão eficaz (em termos de tempo) quanto foi o Jarier e o Peterson, mas acho que foi ele quem realmente continuou acelerando.
De qualquer forma, vi, vivi e ouvi os três momentos. Na minha memória, Peterson foi o primeiro, apesar da pequena aliviada. A reação da torcida, celebrando o feito como fosse um Gol no Maracanã, foi também inesquecível.
É isso, o primeiro beijo, sutiã, e curva 1 e 2 flat ninguém esquece.
Apesar de, tecnicamente, poder se contestar.
Mas, o que é a técnica, frente a emoção?

Jonny'O
17 anos atrás

Interessante notar como o Jarier e sua Shadow definitivamente deixaram sua historia na lembrança de todos por aqui.
Esta foi a primeira corrida que assisti na vida, na lembrança ficou as cores bem nitidas de cada carro ,o branco da Brabham,o vermelho da Ferrari e o preto da Shadow, foi nessa corrida que me apaixonei pela F1.

carlos
carlos
17 anos atrás

Essa corrida tem uma série de coisas interessantes. Foi a primeira vitória do Môco, a primeira e última vez que o Wilsinho pilotou um Copersucar em provas oficiais no Brasil, a última corrida do Emerson no Brasil com um carro competitivo, a última corrida do Emerson no Brasil como campeão mundial, uma das últimas corridas da Lotus 72, uma das últimas corridas da BRM, a última corrida do grande Hill, e a primeira vez que o tempo de 2m30″ foi baixado em Interlagos.
Quanto á última corrida do Hill, há
controvérsias.

Armando Vieira
Armando Vieira
17 anos atrás

De fato, essa corrida de 1975 foi fantástica. O Emerson largou muito mal, despencando para sétimo, e depois começou a buscar todo mundo. O show sem dúvidas foi do Jarier e da Shadow DN-5, que já vinha barbarizando desde a Argentina, onde marcou a pole mas não correu, porque quebrou a transmissão na volta de apresentação. Jarier ainda teria um grande azar na Holanda, onde perdeu a corrida por estouro do pneu traseiro direito. Mas a Shadow ainda venceria a Corrida dos Campeões de 1975, em Brands Hatch, com Tom Pryce.

Jarier ainda reservaria para a gente uma ultrapassagem fantástica sobre o Reutmann, um verdadeiro olé no argentino. E depois sumiria na frente, até abandonar no Sargento quando faltavam 8 voltas para o final, por quebra da bomba de combustível. O cara desceu do carro, sentou no guard-rail e chorou feito criança.

Quem foi o primeiro a fazer as curvas 1 e 2 de pé embaixo? Ih, isso é um assunto para um bom papo, mas de acordo com o Emerson, foi o Jarier mesmo. Ele conta que estava sentado na McLaren conversando com o Wilson, quando ouviu o Jarier passando por essas curvas sem aliviar. O Emerson ainda perguntou pro Wilson, “ele fez de pé embaixo?” O Wilson com uma cara muito assustada fez que sim com a cabeça, e o Emerson disse “se ele faz, eu também faço!”. E saiu para a pista. Fez a 1, mas rodou na 2, quase matando o Wilson de susto.

Abraços

Gabriel Marques
Gabriel Marques
17 anos atrás

Eu estava nessa corrida, mas não vi nada, estava na barriga da minha mãe. Eu sempre tive um carinho especial por esta prova, 1ª vitória do Moco, Dobradinha, ano que nasci, 1975. Vi muitas matérias nessa prova, além do Jarrier que parou no Sol e se debulhou em lágrimas o outro fato emocionante foi que o Moco no final estava sem freio nas rodas traseiras e o Emo foi crescendo no seu retrovisor, as freadas na ferradura sempre dava a impressão que o Moco rodaria, mas o cara era muito bota e levou na raça sua única corrida na F1. Pena o Moco como muitos ótimos pilotos estava sempre na hora errada e no lugar errado. O Moco foi um dos maiores pilotos do mundo, sem dúvidas…

Talalarga
Talalarga
17 anos atrás

Eu estava lá! Morava aí na época e eu tinha 10 anos…

Calorão de rachar os lábios… carro de bombeiro, jogando água na torcida.
A prova atrasou por algum motivo? Porque me lembro de latas de cerveja atiradas na pista
e de Emerson e James Hunt chutando-as p/fora c/cara de poucos amigos… ainda sim tudo era festa!

Eu e meu pai (ele ganhou ingresos da empresa em q trabalhava, Philip Morris acho) estavámos lá, bem na linha de largada…
Aquela sinfonia de motores, ñ era ensurdecedora, era maravilhosa toda aquela intensidade!
Q corridaço e q chegada, todo munfo aqui já falou dessa emoção…

O UOP Shadow, Copersucar, Brabham, eram lindos, o Mclaren nem tanto, mas qta variedade de modelos e aqueles pneuzões trazeiros… aquilo sim era Fórmula 1! Engraçado… ñ lembro da Lótus…

carlos
carlos
17 anos atrás

Esta corrida marcou um momento inédito na pista de Interlagos: foi a primeira vez que um carro rodou abaixo de 2′ 30″. Foi o Jarier, nos treinos de classificação, com a Shadow DN5. Ele fazia 1 e 2 sem tirar o pé. Este carro foi um dos que mais impressionaram o Emerson na F1. Ele rodou um tempo atrás do Jarier e observou que a suspensão do carro praticamente não mexia. Impressionante mesmo foi o Jarier ter um canhão desses na mão e não ter conseguido vencer nenhuma corrida. O FD02 quebrou o escape e o motor fazia um barulho horroroso, o carro se arrastava na pista, o Wilson ultrapassaou uma BRM – que se arrastava mais do que ele e a Lola do Hill. Acho, Veloz HP, Joaquim, Ricardo e Caique hão de me corrigir, que esta foi a última corrida do velho Hill na F1, ou, pelo menos, uma das três últimas.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Na questão do pé em baixo na 1 e 2, concordo plenamente com o Veloz.
Tambem aceito como verdadeira a versão do Toco durante a palestra no Classicos de Competição.
Fui testemunha ocular da façanha do Jarrier de UOP Shadow nos treinos de 75.
Eu estava nas arquibancadas na altura do que hoje é a entrada do “S” do Senna.
E fiquei boquiaberto como tantos outros que lá estavam, ao perceber que o frances entrava “flat” na 1 e 2.
Ao contrario de todos os outros pilotos que davam pelo menos uma aliviada de leve (mas bem perceptível) na entrada das curvas.
Infelizmente não vi (e nem ouvi) outros pilotos fazendo essa travessura.
E sinto muitíssimo, pois adoraria ter visto Rega e Gilles fazerem o mesmo, principalmente por eles estarem a bordo daqueles carrinhos vermelhos…
Forza Ferrari!

Chico Gois
Chico Gois
17 anos atrás

Putz!

Eu estava la acampando tambem, logo no inicio do retão, só que chequei na terça a noite. Ja não tinha quase mais lugar pra armar a barraca

walter
walter
17 anos atrás

Dormi no autódromo, de sexta para sábado.
Acompanhei os treinos e era muito legal acompanhar: bons pilotos, belos carros, equilíbrio de forças, o UOP Shadow surgindo, ao lado de BRMs, Lolas, A Ferrari (que seria a campeã do ano), o Moco vencendo, com Emerson feliz em segundo, um shiow realmente.
Ver o sol nascer, escutar os primeiros roncos nos boxes, ver o grid, a primeira volta (o fim do retão era alucinante!!!), Ferradura em fila indiana.
O Jarier quebrando no Sargento e o Moco passando em primeiro: incrível! Eu ainda tinha o trauma do Reutemann ter ganho em 1972 do Emerson e só acreditei quando foi dada a quadriculada.
Na volta, tomei banho na ponto de socorro, num lava rápido.
São dias para não esquecer.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Bem amigos da Rede Gomes, bom dia.
Eu fui em todas as F1 em Interlagos, da primeira em 1972 até a de 1995.
A primeira vivi nos boxes desde a montagem dos carros até à noite no fim da corrida. As outras assisti no meu lugar favorito que é na arquibancada no início da Reta dos Boxes, em frente a lanchonete.
Como emoção a primeira corrida foi demais, porém, como corrida foi de menos. Poucos carros, disputa nenhuma, enfim, o que valeu foi a maestria do Emerson em domar a Lotus quando quebrou a suspenção traseira direita em frente as arquibancadas a mais de 200 km/h fazendo ele subir de ré a rampa dos boxes. Eu estava no muro do topo dessa rampa e quase tive um infarto aos 16 anos de idade. Quem viu não esquece aquilo e quem viveu a ação dentro do carro menos ainda.
Porém, em termos de corrida essa de 1975 foi realmente a melhor de todas. Por todos os componentes que o Brandão tão bem narrou e pela corrida em si, muito disputada em todas as posições até depois da metade das voltas. Aí foi se acalmando e a emoção passou a ser a perspectiva de vitória do Moco, que por fim aconteceu.
Dentro do autódromo foi uma loucura só, toda a arquibancada vibrando o tempo todo numa verdadeira comoção. Até o Moco estava meio baratinado e grogue, certamente achando que aquilo deveria ser um sonho e não queria acordar dele. Tanto que no calor da festa abaixou a parte de cima do macacão e tampou todos os seus patrocinadores justamente na primeira vitória e no Brasil.
Ao levantar a taça que estava cheia de champanhe, deu um banho involuntário em todos à sua volta, até no Emerson.
A saida do autódromo foi um verdadeiro inferno alegre com o trânsito parado, todos buzinando, nós, os motociclistas, empinando as motos em plena calçada, efim, um carnaval fora de época mas com muito mais motivos para alegria.
Fomos todos rumo ao Parque do Ibirapuera onde se dava a concentração dos malucos aos fins de semana e lá a festa continuou, com todos contando detalhes da corrida nos lugares em que a assistiram a uma platéia enorme e alegre, aos muitos que não tinham ido assisti-la.
A corrida fica até melhor e mais emocionante nessas horas…
Tudo foi uma festa total, geral e irrestrita.
O ruim para mim é que no dia seguinte eu tinha de estar às 6 horas da manhã fardado e a postos no quartel para a chamada e a marcha matinal…

Só levanto uma questão que a muito se discute por aqui :
Quem foi o primeiro piloto da F1 a fazer as Curvas 1 e 2 de Interlagos sem aliviar o acelerador ?
Como nunca assisti nenhum treino ou corrida naquele ponto, valho-me de comentários de quem por lá esteve e então, já ouvi várias versões como : Peterson, Gilles, Andreti, Lafite, porém, aquela que ouvi da boca do Toco Martins na palestra que deu em Interlagos no evento Clássicos de Competição adotei como a verdadeira e final; foi o Clay Regazzoni com Ferrari em 1974.
O Toco declarou que acampava na parte interna da Curva 1 todos os anos e não saia de lá em todos os treinos, oficiais ou não e nas corridas.
Segundo ele, ninguém fez aquelas curvas com o pé em baixo antes ou depois do Rega com o carro acertado e andando o máximo que podia.
Portanto, após tão abalizado depoimento de um grande e maluco piloto do passado, agora eu digo quando me perguntam isso :
Foi o Regazzoni, o italiano suiço mais “Ricardão” da história desse esporte.
Grande Rega, que Deus o tenha.

jovino
jovino
17 anos atrás

Bela coluna Brandão. Estes Shadows UOP davam muito trabalho e já vinham detonando em todas as corridas, mas todos sabiam que eles não terminavam as provas e a espectativa era que não chegasse ao final, como, de fato, aconteceu. Foi a única vitória do Moco, mas a fibração da prova foi quando o Emerson começou a tirar tempo e estava começando a chegar quando a prova acabou. Tem uma destas Shadow que deu uma pancada muito grande e ficou praticamente destruída e ela foi roubada por uns brasileiros malucos, numa história que li numa revista, se não me engano, contada pelo Zamponi.

Jovino

Carlos
Carlos
17 anos atrás

Esta foi a minha primeira corrida de F1 que vi ao vivo. Economizei dinheiro durante bastante tempo para ir de Curitiba de onibus. Fui ver os treinos também. O Jarrier estava espantando todos som a Shadow. Achei lindo ver a corrida em Interlagos pois dava prá ver quase todos os 8km. Depois de reformado não fui mais. As outras corridas vi no Rio. Uma corrida prá manter a chama acesa nestes últimos 30 anos apesar dse já não termos pilotos vendendo quase todo dia como na época. Tristeza o Pace ter ido tão cedo.

Que burro da zero pr
Que burro da zero pr
17 anos atrás
Thiago
Thiago
17 anos atrás

Pelo que eu ja vi na TV Cultura, eles tem essa corrida inteirinha a cores, com narracao do Luciano, algo assim.
Algumas vezes reprisadas no ” Grandes Momentos do Esporte”…..

se pedirem a eles pra reprisar, eles repetem numa boa.

[email protected]

Viva Pace, Viva Emerson, Wilsinho…

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Uma corrida inesquecível.
Naquele dia o Moco calou a boca de muita gente.
Pois boa parte dos brasileiros chamava o Pace de azarado, de escolher mal as equipes, os carros, etc.
Mas a emoção tomou conta do autódromo inteiro, com a parada da Shadow do Jarrier, comemorada como se fosse um gol em final de copa do mundo.
E todos começaram a empurrar o Pace e vibraram muito com a primeira e unica vitória do nosso “campeão mundial sem titulos”.
Um dos pódios mais felizes que pude ver.
Pace e Emerson!
Embora tenha acontecido outras dobradinhas brasileiras, aquela foi inesquecível e a mais emocionante.

Alan Bandeira Preta!
Alan Bandeira Preta!
17 anos atrás

Boa Noite Garotos!
Realmente não existe maneira de ter menos do que o máximo de paixão por esse esporte! Vendo o gildo segurando a bmw 4 voltas seguidas com oleo no pneu, jah me deixa extemamente estasiado, imagina se tivesse visto essa cena, 2 por fora!! Dalhe moco!
Eh muita emoçaão! Ainda bem q os matuzas eram jovens na epoca se nao! Aguenta coraçao!!!
Um abraço a todos

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
17 anos atrás

Felizmente a gente que nasceu depois dessa data conta com algumas esparsas imagens na tv e relatos brilhantes como do Brandão para compreender o que essa dobradinha representou…

Ricardo
Ricardo
17 anos atrás

Eu estava lá .
Tenho umas belas fotos déssa prova , inclusive uma meia hora de filme super 8 , gostaria de passar para DVD . Se souberem de alguèm de confiança que faça êsse trabalho , agradeço a indicação .

Edison Guerra
Edison Guerra
17 anos atrás

Tive o privilégio de estar no Templo neste dia fantástico.No auge da minha juventude(18 anos),pouco se importando com o imenso calor daquele dia fantásticamente ensolarado.A apreensão momentânea de ver o Jarier disparando na frente,após dar o show de fazer as curvas 1 e 2 “flat”nos treinos.Mas como relatou o Brandão na coluna,pouco a pouco a alegria foi chegando,com a evolução dos brasileiros.Lembro até hoje,da explosão do público quando o Jarier encostou sua Shadow e o Moco atingindo a liderança.
Bons tempos.Eu era feliz e sabia.