Meu calhambeque
SÃO PAULO (claro que vale!) – Continuem mandando fotos de seus calhambeques para [email protected]. O Thiago Gomes mandou esse lindo Gurgel, com a mensagem:
Meu pai e eu descobrimos este carro em Arapongas (PR), é um Gurgel Xavante 1975, motor (aquele 1.3) e chassi originais e algumas adaptações, como o farol dianteiro, a luz para ré e as rodas cromadas.
Duas semanas atrás saímos de SP e fomo até lá. Compramos o Gurgel e despachamos para Uberaba (MG), onde temos um sítio. Já botamos ele para andar na terra, o resultado foi surpreendente.
Puxa, o Tocantins! Legal!
Infelizmente com mecânica meio frágil, pois o câmbio era de fusca, na traseira, ligada por cardã no motor AP 1.8 forte na dianteira.
Acho que hoje em dia seria tranquilo corrigir isso.
Mostrava, na configuração, a criatividade do Gurgel.
Feio.
Taí outra marca que um dia ainda acho que vai virar cult… a Gurgel foi um sonho muito interessante de um carro verdadeiramente nacional… fez muitos carros que estão aí ainda fortes rodando, carros como esse Xavante, o Tocantins, o X-12, o Carajás (eu lembro ainda da propaganda dele na tv, andando numas estradas bem esburacadas no meio do mato e depois imponente no asfalto)… e claro, o modelo que ainda sonho em comprar, assim que eu tomar vergonha na cara e tirar minha carta, além de ter uns caraminguá para investir: o BR-800. Aliás, outro dia desses, eu resolvi escrevinhar no meu blog umas palavrinhas sobre a Gurgel e o BR-800, meu sonho dos tempos de adolescência. Quem quiser dar uma lida, o link (quebrado):
http://muquifodoportuga.blogspot.com/
2007/02/sonho-de-consumo.html
Um dia desses a história da Gurgel ainda será melhor contada… espero.
Tenho um certo “trauma” de bater portas de carro por causa de um X-12 da mãe de um amigo meu. Explico: na época minha família tinha um Maverick coupé e antes tivemos um LTD, ou seja, eu estava acostumado a puxar a porta com vontade…
Bom, a mãe desse meu amigo me ofereceu uma carona, eu entrei no simpático jipinho e puxei a porta com a força de costume !!!(risos) Acho que ele chacoalhou como uma gelatina por uns 15 segundos !!!
Hoje em dia eu puxo as portas com tanto cuidado que muitas vezes elas nem fecham direito !!!(risos)
Os dois melhores Gurgel, o Xavante e o Carajás.
Queria muito um, com aquele freio de mão duplo.
Morávamos em Itumbiara – GO e meu pai saiu de lá e foi em Goiania (200Km) buscar um Gurgel Carajás que havia comprado.
Chegou de volta em Itumbiara e perguntou quem queria ir p/ Goiania c/ ele no dia seguinte pois ia devolver o carro.
Era uma bomba!!!!
E a concessionária aceitou a devolução. Não conheci outros Gurgels (ainda bem!) mas, o Carajás era uma bomba.
Olha só! Não conheço concessionária que aceite devoluções (pelo menos, não antes do código do consumidor – e, mesmo assim, com a justiça em cima). Só isso já prova que a Gurgel tinha muito respeito pelos seus consumidores. Carajás, hoje, são disputados a tapa, provando que teu pai estava errado quanto ao carro ser uma “bomba”. Talvez não fosse o carro para ele, simplesmente.
O fato dele parecer com o Candango é coincidência, certo?