BMW 1-2-3
SÃO PAULO (hoje tem rabada) – Na primeira bateria do WTCC em Curitiba, domínio absoluto da BMW, com Müller, Priaulx e Farfus no pódio. Corrida sem grandes emoções. O autódromo de Pinhais, embora seja bem cuidado, tenha estrutura mais do que aceitável e esteja num bom nível em quase tudo, é ótimo de guiar, mas péssimo de passar.
Tem pista que é assim: uma delícia para pilotar, mas um horror quando se colocam mais de dois carros para disputar alguma coisa. As provas são em fila indiana, se ninguém forçar nada.
O público é muito bom. Daqui a pouco, a segunda bateria. Com grid invertido nos oito primeiros lugares, a tendência é que seja uma prova mais divertida.
Ah, e numa homenagem aos bávaros, a BMW que mais gosto. Jota Vôngoli e Mestre Mahar dirão aos incautos do que se trata.
A cobertura completa da corrida está aqui, e aqui, uma ótima coluna de Victor Martins, que está em Curitiba.
Amigo Caíque:
Concordo com o que você diz. O “S” é desafiante, mas mata qualquer início de ultrapassagem ali. Que o diga o Jorg Muller, que era o mais rápido ali e não tinha por onde…
Na minha opinião, é um ótimo autódromo de arrancada, basta ver suas principais utilizações. O retão de concreto, as boas arquibancadas nessa reta (e só nela) e a londa área de freada deixam tudo mais fácil lá.
O pepino é que arrancada é apenas um desafio técnico que acho meio besta.
Ainda pra correr o ideal seria algo totalmente novo.
Alguém chegou a ver a pista de kart atrás da arquibancada do “S”?? Já me diverti muito lá…
Em tempo: André Burity e a CBA, pois a FAERJ é nula.
Salve Pedro,
Quando escrevi sobre a conservação do Autódromo, me referi apenas a pista , boxes e Arquibancada. Na unica vez que fui ao Autódromo, tinha pouco público, logo não tenho condições de falar a respeito do que você e o outro amigo descreveram. Ainda assim lamento aquele S no final do Retão, pois matou o traçado e qualquer categoria bata na largada neste local. Se fizeram este S por segurança, teria sido melhor diminuir a reta em 50 metyros e manter o traçado.
Em tempo: apesar de tudo, graças principalmente ao André Burity, o Autódromo do Rio vai ficar muito bom, pois a pista será mais veloz e terá praticamente seus 4.900 metros de extensão. Só esperamos que o Cesar Maia saia rápido.
FG,
Sinto discordar, mas a pista de Curitiba tem vários pontos de ultrapassagem, a começar pela freada no final do retão, onde acontece de tudo. A entrada do miolo e o pinheirinho também permitem ultrapassagem.
– banheiros nojentos no MEIO do público.
– filas quilométricas pra comprar um copo d’água.
– filas quilométricas pra entrar no autódromo de carro.
– uma multidão de 15.000 pessoas tentando passar por 3 metros de portão pra sair da arquibancada ao final da corrida.
– passando por esse portão, essas pessoas descem um barranco pra chegar ao estacionamento…
– e começarem a se esfregar no meio dos carros (que estão parados numa fila que não anda) pra sair do autódromo…
– e pegar o seu carro (que ficou no meio da rua, pra não pegar a fila do estacionamento do autódromo)…
– não antes de passar por uma trilha de terra e atravessar a linha do trem…
– pra depois de entrar no carro, esperar na fila de carros na rua, pra sair da região do autódromo, já que a polícia não é capaz de colocar uns guardas de transito pra liberar os carros que estão no autódromo, deixando o trabalho para os semáforos, bastante inteligentes.
chama isso de estrutura bem decente?
tenho pena do que deve ser em São Paulo…
Muito charmosa esta frente. Olha a grade, que espetáculo. Acho muito legal as empresas conseguirem passar os anos e manterem certos vínculos com sua história.
Abs…
Bem, eu nunca fui em Interlagos, não tenho ponto de comparação, mas acho nosso autódromo aqui horrível. Só tem arquibancada num sentido, a pista é simples e curta demais, e falta estrutura pra tudo.
A visibilidade até que é boa, mas a reta é tão longa que ou só se vê a largada ou só a primeira curva, é difícil um lugar para ver as duas coisas.
Outra coisa: não tinha estacionamento!!! Quer dizer, tive que deixar meu carro na rua!
Precisava de credencial (não tinha a opção de pagar na hora) para ESTACIONAR!!!
Quem bolou isso?? Deve ser coisa do Beto Richa ou outro elitista FDP que controlam tudo aqui em Curita.
No mais, só vi a segunda bateria. Pelo que soube, foi a única que valeu a pena.
Farfus largou muito bem, e chegou em segundo epois da primeira curva, foi limpo nas manobras e nitidamente rápido.
Quem me espantou, por sinal, foi o Müller. Agressivo e muito rápido, ficou atacando o Prialoux a corrida inteira, foi bonito de ver, a velocidade dele era muito superior do campeão do ano passado. Pena que não passou, merecia. Mas como disse o Gomes, em certos autódromos só fila, só trenzinho mesmo.
Mesmo assim vi um monte de ultrapassagens, mas mais por razão da absurda diferença de velocidade entre BMW e os Seat.
Os Chevrolet estavam lentos, e os Alfa só deram papelão…
E o Victor Martins falando que a categoria é equilibrada… É equilibrada se você tiver uma BMW, e competitiva se for BMW da Alemanha…
É como diz o Gessinger: “todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros”.
Muito boa a coluna do Victor mesmo… gostei do que ele disse do Zanardi, realmente um cara corajoso de ainda manter sua paixão de pilotar de pé mesmo sem pés…
Flávio, tenho que discordar de você, pois o AIC tem bons pontos de ultrapassagem, inclusive quem confirmou isso foi o Andy Priaulx na coletiva de imprensa hoje. A freada do S de baixa, a freada do Pinheirinho e até mesmo a entrada da curva da viória são ótimos pontos de ultrapassagem. Priaulx também disse que como a categoria é muito equilibrada, é isso que dificulta as ultrapassagens, aqui e em qualquer outra pista onde eles correm.
simplesmente perfeita a coluna do Victor Martins!
Alguém reparou que a frente é muito parecida com a do Karmann-Ghia?
É um 503 VS coupe. V8 com 3168cc. feitos de 1956 a 1959. Quase levou a BMW a bancarrota.
Já que os mestres, Mahar e J. Vôngole, estão curtindo coisas mais interessantes do verão carioca e ainda não apareceram por aqui, vou dar uns pitacos sobre a belezura postada aí.
Acredito ser uma BMW da série 5, provavelmente 502 com motor V8, de 2580 cc.
Esses modelos/motores eram incompatives com a época (pós guerra).
A BMW teve autorização para voltar a fabricar carros em 1948, porem a produção só voltou ao normal em 1952 ano provavel desse carrinho aí.
Baralho, que linda!!!!!!!!!!!!
Este carro é lindo mesmo.
Concordo com o Luis Renato, a curva na entrada da reta dos boxes permite que os carros entrem colados (ao menos carros turismo) e a longa reta permite ultrapassagens. O problema é que numa categoria, com tantos carros andando no mesmo segundo, as ultrapassagens são difíceis de serem feitas.
Eu assisti a corrida de Superturismo em Curitiba em 1996 (eu acho) e os carros viravam mais ou menos em 1min. 19 s. (a Mclaren do Piquet e do Ceccoto). O F3 do Juliano Moro (que ganhou a prova, que foi preliminar) virava, se não me engano, 1 min. 16 s. Pelo visto estes carros estão virando em 1 min. 25 s. Quanto vira um Stock Car?
Acredito que a pista esteja mais ou menos nas mesmas condições do que em 96, ou não está?
A coluna do Vitor está excelente. VC tem um time bem eficiente hê? Muito bom jornalismo informativo. A belezura aí, é um sonho hein?
Sobre o Autódromo: Depois que criaram aquele ridículo S ao final do retão, mataram o´traçado. Acho esta pista a mais bem tratada do Brasil (melhor que Interlagos que tem a F1), mas seu traçado também é o pior, justamente por esse S.
BMW 503 – coupe de alumínio com motor V8 de 3.200 c.c.
Discordo. O AIC não é uma pista em que é péssimo de passar. Pelo contrário. Com a reta que possui e com a curva que a antecede, sempre vemos bons pegas aqui na Stock e na Truck, as vezes com 3 ou 4 carros chegando para disputar uma freiada. Que culpa o circuito tem que os carros da WTCC (esses sim) são umas dragas para ultrapassagem? Culpe a FIA, que em tudo que coloca a mão tira a emoção da disputa.