Com graça e sem bobagens
SÃO PAULO (quando começa o inverno?) – Infelizmente não anotei o nome do blogueiro que mandou, mas vale a pena ver esta matéria da repórter Neide Duarte para o Fantástico no domingo em que Senna venceu o GP do Brasil de 1993. Texto divertido, sem ser babaca. Imagens legais, edição rápida e nervosa, nada de ficar falando em heróis, epopéias, essas coisas que se tornaram lugar-comum na Globo.
Como se vê, dá para fazer bem feito.
E reparem no garotinho entrevistado logo no início da matéria…
hahahahaha o Bruno Senna com o panetone na cabeça tá muito engraçado …
Acho que essa foi uma das melhores matérias que eu já vi sobre F-1 da Globo … simples, informativa e dando uma visão de uma pessoa qualquer sobre a maluquice que é a F-1 nos bastidores.
Interessante também é ver que, há apenas 14 anos, os jornalistas tinham um acesso muito maior nos boxes, o que dava um aspecto muito mais humano para a categoria.
E pra responder ao João Henrique, acho que você se refere ao cara que dava bandeirada no GP da Austrália … só ele conseguia fazer aquilo … dá uma olhada em um gp da austrália no youtube, entre os anos 80 e 90, e confere lá.
Também concordo com o blogueiro abaixo. Essa corrida entrou para a história como aquela que tornou Senna um herói nacional e um dos esportistas mais admirados do mundo, para muito além dos estreitos limites da F1.
Luiz Fernando
É verdade, os garotos no começo do vídeo são o Bruno e o Fábio, primo dele, que corre de kart na categoria Senior. O irmão mais novo dele, Fabiano Machado, também é piloto de kart e chegou a participar do mundial ano passado. Os dois mandam muito bem.
Ufanismo é para quem precisa. Pobre do povo que precisa de heróis.
O Galvão é um baita narrador, é só ver as narrações do princípo da carreira que voce não consegue imaginar alguém melhor do que ele, mas depois que ele pegou fama e uma pseudo intimidade com os esportistas como Senna, Ronaldo etcc o cara se tornou um mala nas transmissões. estragou a si próprio.
Assim como o Luciano do Vale que também era muito melhor antes de se tornar dono dos seus programas. Esquecem de narrar e ficam de conversa fiada e comentários inúteis.
É isso !
O problema do Galvão é ser burro: troca os nomes dos pilotos e das equipes, faz diagnósticos errados das situações de corrida.
Ser ufanista está no ‘job description’ dele (é obrigado a ser).
Mas ser burro e falar besteira é a parte pior, que estimula tantos a desligar a tv e ouvir o rádio ou, melhor ainda, trocar de canal.
O melhor do filme foram os 02 frames em que aparecem a Valéria Monteiro…
O final com o vovô Moreira e o “jornalista” de big brother Pedro Bial, mostra o ufanismo global. O mundo se rende ao Brasil. Nós somos sensacionais.
Pra variar, chorei outra vez.
O agito da torcida na arquibancada na hora em que começa a chuva e a cara dos mecânicos é D+!
Lendário o vídeo. Após a parte da troca de pneu, aparece ao fundo até aquela loira (alguém lembra) parecida com a Camila Parker Bowles, funcionária da Williams e que sempre era filmada com aquele sorriso horrível após as vitórias de Mansell e Prost. Aliás, foram duas as mulheres que mais apareceram de “entronas” na F-1, pelo que me lembro: ela e a Erja, mulher do Hakkinen, como o Reginaldo gostava sempre de frisar.
Não sei se é pegação minha, mas o que irrita é que todo jornalista da globo fica procurando florear os textos, chega a ser irritante…. Igual a este.. “o urubú chega dos céus (sei lá o que), a bandeira francesa tenta se levantar mas não consegue, a torcida pega seu guarda-chuva, a libélula canta a música do sinatra, essa inventei agora… mas PQP… pára de florar, inventar moda…. faz um texto limpo e claro… tipo: Prost tentou mas não conseguiu e Senna veio com tudo, arrematou a corrida e mandou beijos pro público…
Mas a globo inventa, inventa, os jornalista são contaminados com essa mania de florear e deixar bonito (fica ridículo, isso sim) pra “comover” o povo brasileiro…. Que coisa imbecil
Pra mim, esta foi a corrida que consagrou o Senna como herói brasileiro. Aquela cena dos torcedores invadindo a pista é %!@$&@# Se eu não me engano, ele teve que sair escoltado pela polícia do autódromo.
Sobre o Galvão, conforme citado abaixo, ele como pessoa é espetacular. Ele tem um estilo de narração que não pode agradar (pelo jeito a maioria) mas não podemos confundir a pessoa e seu trabalho.
Fui pela primeira vez ao Maracanã neste domingo, para ver o Flamengo perder para o Madureira. Mas não é sobre isso que quero falar, aliás, já falei bastante sobre esse desando. O assunto aqui é outro.
Sentei nas cadeiras que ocupam agora a antiga geral. Eu e alguns amigos ficamos bem embaixo da cabine da Globo, do Galvão, que já estava plantado lá há pelo menos uma hora e meia antes do jogo, com um óculos undervision, falando muito com alguém, pegando papel pra todo lado, testando som e tudo mais.
Parei para pensar e concluí que apesar de todos os seus ufanismos e exageros, não é pra qualquer um fazer o que ele faz e estar onde ele está. O cara tem história, e deve ser respeitado por isso. Ele chegou numa idade onde tem o direito de pisar na bola. Mas que é um saco quando isso acontece, é!
O grande problema é que a parte administrativa da Globo, manipula a parte Artistica e Jornalistica, coisa que não acontecia com a mesma frequencia na epoca do Boni.
O garoto que aparece ao lado do Bruno é o Fábio, realmente é primo do Senna, o irmão dele Fabiano tb corria de kart, não sei se ainda corre de alguma coisa, mas vale a pena dar uma conferida.
João, não sei o nome dele, mas esse bandeirinha o qual você fala era do GP da Austrália.
Esses textos dos jornalistas da globo irritam profundamente.
O diretor de prova é o Carioca Hungaro, Mihaly Hidasi, que dirigiu os Gps do Brasil e da Hungria desde o inicio. E esta aqui no Rio e é um excelente papo
Foi meu diretor de prova de kart em 1974!
Já era ruim naquele tempo, imaginem hoje!
Cid Moreira narra um comentário profético. Naquele Grande Prêmio de Donnington vimos o último grande momento de Senna.
A Globo é uma empresa privada. E como tal, parecer ser uma emissora voltada ao seu público. Portanto, a queda de qualidade foi da Globo ou do seu público?
Flávio, não tem nada a ver com o post, mas não sabia como te fazer esta pergunta. Tinha um senhor mais velho que dava um show na hora de dar a bandeirada final, entrava na pista e tudo e agitava a bandeira como ninguém, só que não lembro em qual gp que ele trabalhava, mas você certamente sabe de quem to falando, tinha até imagem dele nos filmetes da globo nas corridas, será que tá vivo ainda, e fica lá naquelas torres dando uma bandeirada que ninguém mais vê?
Muito legal a reportagem. Nada como uma visão diferente do que a gente está acostumado a ver..
Esse ano parece que só choveu em cima do Prost. Ele rodou e o Cristhian completou o desastre. A ultrapassagem em cima do Damon Hill foi demais.
Impressionante como a Globo perdeu em qualidade. Matéria longa, sem a pieguice e babaquice tão tradicionais nas reportagens atuais.
Legal também foi ver o Bruno Senna de bonezinho do Banco Nacional, igual aquele que não saia da cabeça do tio…