Freguesia
SÃO PAULO (mas andava direitinho) – Como todos sabem, a Willys era freguesa de caderneta da Vemag. Tanto que hoje, na Superclassic, nenhum Gordini ou Berlineta tem coragem de encarar o #96…
Mas gosto de lembrar nossos fregueses, eram bons adversários. Como Carol Figueiredo, nesta foto enviada pelo Luis Fernando Kemp, de Curitiba. Segundo ele, foi a prova de inauguração das arquibancadas da reta oposta de Jacarepaguá, em 1966.
Carol ganhou. Não devia ter nenhum DKW participando.
Serve, Vitão, serve!
Luis Fernando:
Acabei de mandar novamente.
Um abraço.
Ricardo Cunha
Ricardo, acabei de conferir meu e-mail e nao chegou nada… pode mandar novamente, por favor.
abraços
Obrigado Ricardo
pro Bianchini :
piloto de 1,45 m? serve um certo jornalista? tudo bem, ele só tem 1,30 , mas a gente bota um salto carrapeta nele .
Luis Fernando:
Já mandei a cópia da reportagem.
Ricardo Cunha
Ricardo, meu e-mail é [email protected].
Obrigado pela ajuda.
Abraços
Com o devido respeito… Quando não ganhava, incomodava o tempo todo.e sempre ficava no ar o inconfundíve perfume(óleo 2T).
Matuza Caiçara
Luis Fernando :
Eu posso scanear e mandar para você, mande o seu e-mail.
Ricardo Cunha
Ricardo, vc nao teria essa reportagem da Autoesporte escaneada para me mandar, teria???
Adriana, essa foto saiu também no site da Stock Car em 2004, em uma reportagem (muito boa por sinal)sobre jacarepaguá, feita pelo assessor da categoria da época, Milton Alves.
O que os Alpines ganharam depois que na DACON chegou?
Eu entendo o motivo de não ter Gordini na Super Classic: com os regulamentos de hoje em dia, o carro obrigatoriamente tem de entrar na pista com um santantônio no padrão do Anexo J da FIA (aliás, ô anexo difícil de encontrar!). Agora, imaginem a seguinte imagem: você faz o santantônio dentro do carro, e aí tenta descobrir um meio do piloto passar pela minúscula porta do Gordini, com macacão, capacete, e se bobear HANS. Mas nem se o piloto tiver 1,45m!!!!!!!
pode ter acontecido o que for, mas não tem carro mais bonito que a Berlineta.
repito o mantra: Ainda terei um desses!!!!!
Adriana:
Essa foto foi publicada na Auto Esporte Nr. 22, de Agosto de 1966, na página 58.
Abraços,
Ricardo Cunha
Mark I e Mark II.Mark I são 2 Alpines o 21 e 22. Mark II é o Bino, 47.
LS:
Piti de piloto em véspera de corrida.
Vai entender…
Porque essa afirmação…”V.Sa. está suspenso.”, para o matuza master Joaquim Lopes?
Desculpem, o nome correto é Marck I e II.
O Flávio tá de gozação, é claro, mas é bom colocar alguns pontinhos:
– Como ele já respondeu, houve uma sacanagem, com a homologação das berlinetas como turismo.
– Na disputa direta 1093/Gordine contra Belcar, geralmente os decas andavam na frente.
– Em provas de rua era covardia, e mesmo em autódromos, em provas curtas, geralmente os Vemag tinham bom desempenho.
– As berlinetas se sairam bem melhor (lógico) que os Belcar, mas com os Malzone, não davam pr’a saída.
– A Willys então importou o Alpine A-110, com motor 1100cc. Logo, logo, os Malzone estavam dando couro neles, e aí, os caras buscaram o motor 1300cc, e remodelaram o Alpine, criando assim o Mack I. O negócio complicou, mas os Malzone ainda andavam junto, ou davam couro. Fizeram então o Mack II, ou Bino, mas aí já era apelação demais.
– Notem que não só a Willys apelou, a Simca trouxe logo um GT de 2000cc (Abarth), e os independentes endinheirados atacaram de motores Porsche, Alfas P3, BMW Alpina, e por aí vai.
– Enquanto a Vemag, com seu produto fabricado aqui, e seu piloto-mor sempre sublime, cotucava sempre os grandões, como no Rio, nos 500Km, ou na rodovia do Café, e outras…
É por isso que devemos muito respeito a essa indústria de capital brasileiro, que infelizmente, não conseguiu sobreviver ao poderio do vil metal.
Tô contigo nessa, Flávio.
Contra fatos não há argumentos, FG.
As Berlinetas, bem no início, corriam na classe até 850 cc, enquanto os DKW na Classe de 851 a 1000 cc.
Isso até a entrada os motores 904 e 998 cc, quando as berlinetas foram “inexplicavelmente” homologadas no Brasil como carros de turismo quando eram flagrantemente carros de Gran Turismo, passando então a concorrer diretamente com os DKW, com inegáveis vantagens. Nisso V. Sa. tem toda razão.
Já vi essa foto em algum lugar. O Carol pilotava muito…veio do kart, onde teve muitas vitorias. O Nonô puxou o pai, com certeza.
Alguem viu a Kombi que pegou fogo hoje na Marginal?
V.Sa. está suspenso. Mas antes é bom lembrar que a Willys só conseguiu derrotar a Vemag quando forçou a barra (e deve ter pago algum) para colocar esses ridículos carrinhos de plástico na mesma categoria dos Belcar.
Sonhar não custa nada, FG…
De 1963 a 1966 (quando a Vemag pediu arrego, saindo das pistas) os DKW foram fregueses de carteirinha da Willys, excetuando talvez algumas provas de Piracicaba ou Araraquara. A coisa melhorou um pouco para a Vemag em 65, com a entrada dos Malzoni em cena, mas por muito pouco tempo. Resta lembrar que os decantados (sem trocadilhos, é claro) DKW só venceram uma prova longa, os 1000 Km de Interlagos, com um carro particular, o de Roberto Dal Pont, pois a fábrica não levou fé na corrida, não participando oficialmente. Pior pra ela.
O cartel da Willys fala por si só: 59 vitórias, incluindo 1093, Berlinetas e Alpines.
Tem mais, muito mais, mas como dizia Nina Chaves (quem não sabe quem é, por favor pesquisem…): depois eu conto.
He, he, he, fregueses não é ?
Deixa o Bird e o Peroba lerem isso prá você ver.
Cuidado com o que te oferecerem para beber na próxima reunião na pizzaria….
Putz, como o Carol era (mais) feio. Eu já tinha esquecido…
Essa foto mostra a primeira vitória de Carol Figueiredo, conquistada em 10 de julho de 1966, na inauguração do Autódromo do Rio de Janeiro. Pilotando a Alpine A-110 da Equipe Willys, ele completou as 60 voltas da prova em 1h:10m:23s;4/10.
Resultado da corrida:
1- Carol Figueiredo – Alpine A-110
2- José Carlos Pace – Karmann Ghia Porsche
3- Piero Gancia – Alfa Romeo Giulia TI
4- Francisco Lameirão – Willys Interlagos
5- Emerson Fittipaldi – Willys Interlagos
6- Luiz Fernando Terra Smith – Willys Interlagos
7- Emilio Zambello – Alfa Romeo Giulia TI
8- Aníbal Fusetti – GT-Malzoni
9- Luiz Felipe Gama Cruz – Volkswagen
10- Fernando Pereira – Renault Gordini
Luiz Pereira Bueno, com a outra Alpine A-110, abandonou na volta número 22, com um cubo de roda quebrado, quando liderava a corrida.
Ricardo Cunha