Moco, 1977


Em Interlagos, o penúltimo GP— no autódromo que, anos depois, receberia seu nome.
Abaixo, anúncio da Martini na “Autosport” cumprimentando Moco pelo seu segundo lugar
em Buenos Aires (foto enviada pelo Petrus Portilho)

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julio cesar manfredi
julio cesar manfredi
17 anos atrás

É impressão minha ou o Moco era parente do Carlos Alberto Parreira? Nessa foto autografada ele tá a cara do ex-técnico da seleção brasileira!

Bebeto
Bebeto
17 anos atrás

Minoru favor enviar a foto que voce deve ter tirado deste carro para o Flavio Gomes. Merece ser colocada aqui no blog

Minoru
Minoru
17 anos atrás

Que bom que no Museu da Alfa o que está conservado lá é esse Brabham do Moco!
É uma visita que recomendo a todos que puderem ir, quando estiverem em Milão; o impressionante dele é que eu tive que agendar a minha visita pela net mas para minha surpresa o fato de agendar eram mais para que alguém fosse lá para abrir e acender as luzes do Museu para mim e outros dois italianos que estavam lá para visitá-lo!!!

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
17 anos atrás

Esse anúncio deve ter história… porque esse autógrafo não está aí do nada…

Agora, engraçado como pouco tempo depois esse formato de carro da F1 mudou bastante, o bico mais fino e tal… e realmente linda a Brabham vermelha, eu que só vi quando garoto a tradicional azul e branca dos tempos do Piquet, com aquele triângulo invertido no bico que dava impressão de uma gravata…

É, felizes aqueles que viram in loco, ao vivo, o Moco correr…

k2
k2
17 anos atrás

A foto é histórica…o carro…um dos mais belos que já vi..
Sei lá…acho que rola um pouco de nostalgia….

Mayara
Mayara
17 anos atrás

Lindo esse carro. Gostaria de ter um desse na sala. Uma obra de arte.

Antonio
Antonio
17 anos atrás

Algusn comentários sobre os “posts” anteriores:
1 – Pelo que eu me lembro BT 45 só foi branca nos testes. Passou a ser vermelha por ser a cor de corrida da Italia, lembrando que a Alfa e a Martini são ambas italianas
2 – A entrada de ar tipo “leme” (na minha opinião, enfeiava um carro potencialmente lindo) foi sustituida no final de 76 pela entrada de ar quadrada, mais baixa, o que deixou o carro muito mais bonito (não sei se era mais eficiente..). Em 77 deram lugar as entradas escavadas na carenagem, tornando o carro um dos F1 mais lindos da historia, especialmente com o contraste do preto e amarelo do capacete do Moco.
2 – O Moco não gostou da troca de motor, mas aceitou desenvolver o carro, entendendo que poderia dar bons frutos no futuro. O Reutemann detestou o carro, e nunca se entendeu com ele.
3 Pelo que sei o Murray adorava o Moco. Já tive oportunidade de ler comentários dele muito positivos com relação a convivencia com o Moco e com o Piquet.
4 – O BT 44 era sempre foi um carro muito “dianteiro” (substerçante), e dificil de acertar. Isto talvez explique porque o Moco muitas vezes largou atras do Reutemann, com aquele carro. Nas primeiras corridas do Moco (74) com o carro, ele classificou muito atras do Lole. Lembro dele dizer que chegou a duvidar de si mesmo, até descobrir que o carro dele não era igual ao do argentino: havia várias peças em titanio, que só estavam disponiveis para o Lole, molas especiais, etc. Só a partir da Austria 74 (aliás um corridão do Moco, que ficou sem gas, e parou no fim !!! Alguém se lembra ?) os carros foram iguais, e ai o desempenho dos 2 ficou mais homogeneo.
5 – Assim mesmo, o carro não seguia o estilo do Moco, pois tinha sido desenvolvido para o Lole. Lembro do Moco dziendo também que era impossivel para ele guiar o carro do jeito que o Lole regulava, de tanto que saia de frente. O Moco, com aquela habilidade toda gostava do carro saindo de traseira. Acabava tendo que “jogar” muito o carro nas entradas de curva, o que sacrificava os pneus dianteiros muito rapidamente. Dai ele ter sempre andado muito bem no inicio da provas, em 75, perdendo terreno da metade par o fim. Nas primeiras voltas ele sempre liderava ou andava no pelotão da frente, mas não terminava tão bem.
6 – Nas pistas de alta, naquelas onde o piloto faz a diferença, o Moco sempre andou na frente do Reutemann, independentemente do carro ser mais ao estilo do argentino.
7 – O jornalista Nigel Roebuck, que considera o Reutemann um dos caras mais habilidosos da F1 de todos os tempos (um dos unicos pontos em que eu discordo dele !), falou que o Pace a partir de 76 invariavelmente qualificava na frente do Reutemann, com o BT45, por que usava um chassi mais leve (mula), só para treino, do qual o Reutemann não gostava, preferindo treinar com o carro de corrida, mais pesado. Não acho que seja desculpa, pois nas corridas o Moco também andava (quase) sempre na frente dele. Pra mim, o fato é que como motor Alfa, mais pesado, e com o entre eixos do carro mais longo (motor maior), o carro ficou mais ao estilo do Moco, que pode então sobressair sobre o argentino. O que ele não explica é como o Pace colocou 4 segundos no Reutemann em Nurburgring, em 75, ambos de BT44B !!!!
8 – Pra mim, a maior prova da habilidade do Moco foi com a Ferrari 312 P, quando ele era um dos mais rapidos pilotos do time, num ano em que correram lá Ickx, Redmann, Andretti, Merzario, Reutemann, Peterson, Tim Schenken, ouseja, todos tidos como rapidissimos. O moco, já no priemrio teste com a 312 P em Fiorano, igualou o redorde da pista !!!!Em Nurburgring e SPA só o Ickx era tão rapído quanto ele.

Finalmente, concordo com o L.A. Grecco, o Moco era um dos ETs da F1 ! Eu só auemtnaria um pouco o grupo; além do Senna, Clark e Moco, eu colocaria o Rindt, Ickx, Gilles, e o Peterson. E talvez, o Bellof.

Finalmente, é fantastico descobrir quantos fãs fanaticos o Moco ainda tem, 30 anos depois.!!!!

Antonio
Antonio
17 anos atrás

1975, Interlagos, eu também estava lá.

Fã do Moco, desde os tempos dos primeiros KG Porsche (pintado de azul claro e sem as rodas largas na traseira) já tinha ido ver ele na F2 em Interlagos (em 71, com March 712 M vermelho do FW). Caminhei atras dele no paddock, até onde o carro de rua dele estava estacionado, e pedi um autografo, mas não tinha caneta… ele estava de macacão, e eu ainda perguntei se ele, por acaso , não tinha…não sei como ele não me mandou a %!$&#!!!

Em 75 fui do Rio pra SP, com 20 anos, minha primeira viagem com meu carro, e com a minha esposa. Tinha alguma expectativa de que o Moco fosse fazer um corridão, mas não “pretendia” que ele fosse ganhar. Nos treinos encontrei um amigo do Rio na arquibancada, que a pouco tempo me mandou uma foto tirada naquele dia, e não me empolguei com o 6° tempo do Moco, classificando atras do Reutemann.
No domingo cheguei as 7 da manhã e na hora da largada estava entre a 1 e a 2, junto ao alambrado externo: deu pra ver o Moco fazendo a 2 por fora, ultrapassando todo mundo, entre eles o Lauda e o Regazzoni. Já comecei a vibrar daí. Depois foi a ultrapassagem no Reutemann, mas o Jarier já ia longe, e foi aumentando a diferença. Pra mim o segundo lugar já era de bom tamanho, pois não dava mais pra alcançar o Jarier. De repente o autodromo vibrou em uníssono: eu não via o que era, mas o Jarier não passou e o Moco veio em primeiro ! Foi demais. Daí até a chegada, só pensava no famoso azar do Moco, ser´que ele ia quebrar também ??? Fiquei cronometrando a diferença para o Emerson, que vinha caindo rapido. Mas me convenci de que ele estava só controlando a diferença, e na ultima volta tranquilizei geral: não dava mais pro Emerson encostar !!!! Ganhou !!!! Esqueci do calor infernal, da sede (não havia mais nada pra beber…) e consieguioa critar entre gritar e chorar de alegria, ao mesmo tempo. Foi realmente a redenção dos fãs do Moco. E sabe como é brasileiro: no dia seguinte tinha um montão de gente que não entendia nada de automobilismo , mas dizia em alto e bom tom que o Moco era o melhor do mundo…não sabiam o que estavam dizendo, mas, estavam muito perto de acertar !

Foi um grande dia. No dia seguinte voltei para o Rio, levando uma coleção de jornais de SP, com os comentários da corrida. Guardei por muitos anos, mas infelizmente, já não os tenho mais, desapareceram em alguma mudança. Pena

walter
walter
17 anos atrás

Essa é a Brabham mais linda. Pela cor, pelo desenho e, incrível, até pelo desemepnho, o melhor que o Moco teve às mãos, mas morreu e não desfrutou.
Vejam que atrás do santantonio a carenagem acaba e deixa toda a área do motor livre para o fluxo de ar que vai ao aerofólio, pela tomada de ar preta e baixa (copiada depois pela Beneton), o radiador na frente do pneu traseiro, tudo muito bonito.

Caio, o de Santos
Caio, o de Santos
17 anos atrás

Veloz, lido a agradecido.
Há subterfúgios, estou providenciando!

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Que maravilha, meu Deus do céu.
Ontem eu comentei sobre as entradas de ar para os injetores mais “quadradas” e ei-las aí.
Verdade seja dita, de “quadradas” elas não tem nada, mas para mim essa foi a Brabham mais bonita dos anos 70.
Outra coisa que sempre me chamou a atenção quando via o Moco pilotando era a sua postura ao volante, sempre no ataque.
Observem a foto da saida da Curva do Pinheirinho. É uma curva de baixa mas parece que ele está saindo da Curva 3 que é de alta.
Um belíssimo carro pilotado por um magnífico piloto.
Grande Pace que agora deve estar ensinando os anjos como se pilota com “grinta”.

Caio, o de Santos
Caio, o de Santos
17 anos atrás

Sei não.
Autosport, autografado…
Petrus está escondendo o ouro!!!

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Essa versão do Brabhan com a pintura vermelha era realmente linda, com todas essas entradas de ar harmoniosamente combinadas.
Acho que 1977 seria mesmo o grande ano para o Pace, provavel candidato ao titulo.
Lamentavelmente não houve tempo.

Jonny'O
17 anos atrás

Este Bt45 de 77 tinha essa entrada de ar na lateral para as cornetas ,lindo!
Em 88 a Beneton mostrou algo semelhante.