Rendo-me de novo
SÃO PAULO (rápido, não?) – E estes caras também eram muito bons, acelerando essas coisas em 1956 em Silverstone. Dica enviada por Felipe Maciel, neto do ex-vice-presidente.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Você é um gozador, Flávio. Você colocou este vídeo só para a gente ver o link “RBR with Lada 2107” do próprio youtube.com. O Lada virtual, branco por sinal, anda mais que o C4 com o Loeb pilotando, e o Elena cantando. O pior é ver o Lada com uns 30cm de altura de suspensão, caindo na valeta, batendo no barranco e voltar voando em linha reta para a pista. Tudo isso à uma velocidade superior à 150Km/h. Só no virtual mesmo… Mas a animação é prefeita. Muito legal o vídeo, pode assistir que vale a pena.
Ahahahahaahha Tá bom, então, Flávio. Neto até vai.
Uma das coisas boas desse tipo de vídeo é a gente poder comparar com a atualidade. Algo tido como absurdo hoje, como o piloto sair do carro durante a corrida, era normal naquela época. O Montoya, num GP dos EUA, deixou sua Williams no grid e correu para os boxes para pegar o carro reserva (tá no youtube, quem quiser pode procurar). Foi algo surpreendente. Depois (mas só no finzinho da prova) ele levou bandeira preta. Se bem que a situação era outra. Ele deixou o carro e foi embora, ao contrário do piloto do vídeo do post. Talvez isso fosse considerado absurdo até mesmo nos anos 50. O colombiano era malucão mesmo. Nasceu na época errada.
Filme com 51 anos de idade…
Impressionante, e muito ilustrativo para quem começou a gostar de corrida de carro anteontem…
Alguns detalhes:
– O filme está em velocidade normal, e não camera acelerada. Reparem nos movimentos das pessoas…
– Os carros andavam tudo isso sim, e não era pouco. E tudo isso em cima de pneuzinhos diagonais, fininhos. Freios a tambor, motor na frente, sem banco envolvente e sequer santantonio. A cena do icendio ilustra bem o que acontecia quando capotava…
– Todos os pilotos são ilustres senhores. Calvas pronunciadas em profusão e barrigas salientes… Não eram garotos cheirando a leite. Eram camaradas maduros, e portanto de valor ainda maior. Sabiam bem o que estavam fazendo, e não eram fresquinhos ou estrelinhas estressadas.
– Reparem no som original e no urro dos motores. nada do grito agudo dos motores virando a 19.000 RPM. Torque puro, motores gordos, ronco grosso. Música pura, para quem gosta.
– Dêem uma olhadinha na traseirada aos 2min50seg…
Belo filme para anteceder o início dessa temporada de F1. Quando ficarem de saco cheinho do que rola na telinha da TV, procurem corrida de verdade no YouTube. Tem de monte.
Esta Ferrari de 56 dominou completamente o campeonato, este carro foi um desenvolvimento do Lancia D50 de 1955 , este ano de 56 retomava uma F1 dos pequenos fabricantes depois da lavada em que a Mercedes deu em todo mundo em 54 e 55.
E a coragem dessa turma é impressionante se comparado aos dias de hoje, mas de qualquer forma o motociclismo mantem ainda o heroismo de outros tempos.
Video divertidíssimo! Interessante observar que, no pit stop, um dos pilotos chegou a sair do carro, tomar a Red Bull da época e voltar, enquanto os mecânicos trocavam os pneus.