Rio 40 anos (atrás)
SÃO PAULO (amando loucamente) – Quem ainda não assistiu a “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, dirigido por Roberto Faria, procure para ver. Entre outras coisas, tem este sobrevôo da cidade de helicóptero, enviado pelo Sérgio Materazzi, que mostra como era a cidade há 40 anos.
Linda, maravilhosa e inocente. Estragamos tudo.
E, de quebra, ainda tem a clássica imagem do helicóptero passando por dentro de um túnel, espetacular, inesquecível.
o q mais chama a atenção é a ausência do monstro do edifício do rio sul e a presença do monroe.
O Roberto Carlos é tudo de bom, pelo ao menos na inocente jovem guarda desta época do filme. Tenho a trilogia e o melhor é o Roberto a 300 Km por hora onde o Roberto dá um pau num Charger RT e o Em ritmo de aventura, também é legal, mas o tal do Diamante cor de Rosa é lixo puro. Não sei como um diretor como o Roberto Farias conseguiu fazer um filme tão ruim assim. Quanto ao Rio, apesar de não ir lá desde 92, acredito que ainda é uma cidade linda, pois os aspectos naturais continuam os mesmos, apesar dos traficantes, donos da cidade, não darem tranqüilidade a ninguém que more por lá. Mas violência, não é um privilégio apenas do Rio, pois todos os grandes centros urbanos hoje sofrem do mesmo mal e até as cidades de interior também estão sendo atacadas.
Jovino
Thiago,
Acho que o pessoal que hoje comanda a FAB não tem qualquer amor por aviação – aquilo que sobrava ado Coronel Braga.
Imagine que o pessoal do Musal deixou um P-47 em condições de vôo, mas o avião não foi autorizado a voar…
Recentemente, a TAM se ofereceu para pôr em condições de vôo outro P-47 (aquele que estava abandonado em Cotia e foi emprestado para exposição no museu Asas de um Sonho) – mas os comandantes da aeronáutica dispensaram o “trabalho completo”. Para eles, estático é melhor.
E assim, os veteranos do I Grupo de Caça vão morrer sem ver um P-47 voar novamente.
Quem quiser ver um antigo P-47 da FAB voando tem que ir aos EUA…
Jason
Muitissimo bem citado o mito Cel Braga. Se a fumaça era muito mais RP naquela época, deva-se ao Coronel, que era figura pública no RJ dos anos 60 e 70, dada a sua educação, e extrema simpatia com TODOS. Foi um aviador na acepção da palavra, e voa alto em céus mais superiores.
Hoje em dia, um dos T-6s que fez a cena no filme do rei, e que foi de propriedade do coronel, logo que ele saiu da FAB, repousa no hangar da esquadrilha aqui em Pirassununga. Todos nós entusiastas da aviação, gostaríamos de continuar ouvindo o rugir daquele motor radial que é uma sinfonia pra quem gosta. Entretanto, por incoerências dessa nossa vida mundana, o avião vai ficar paradinho, a ser colocado no novo hangar da fumaça que será construido aqui na AFA.
Qualquer dia posto a foto do rei com o pessoal da fumaça aqui, durante as filmagens.
Aquele abraço.
Vi esse filme no Canal Brasil poucos dias depois de o Coronel Braga ter morrido. Ele era um tipo ótimo, de temperamento nada militar, apaixonado por aviação. Foi o líder da Esquadrilha por longos anos.
No fim da vida, o coronel se dedicou à direção do Museu Aeroespacial – e tive a graça de bater um pega inesquecível com ele na pista dos Afonsos: eu de Volvo S80 T6 e o coronel, em rasantes (a uns três metros da minha capota!) com o velho North American T6…
Como ia dizendo, vi o filme poucos dias após o coronel ter morrido num hospital. E fiquei emocionado às pampas com a imagem dos T6 da Esquadrilha em Copacabana (aliás, o melhor bairro do mundo).
Confesso que chorei num filme de Roberto Carlos…
Rafa Santos:
O Rio continua lindo, mas muito pior . E não é só pela violencia. O Urbanismo ao redor da lagoa, predios muito colados, os morros eram verdes, hoje tem cor de tijolo baiano. O Rio era Samba e Bossa Nova ( que também é samba) , hoje é funk. O Rio piorou muito em todos os sentidos. Tem o problema do Autódromo, para mostrar que pode piorar mais, tem a barra da tijuca para mostrar a nova estética da classe média vazia. Infelizmente não é só o problema da violência não.
A cena em cima do edifício, no qual o helicóptero pousa, é no prédio do Beg (Banco do Estado da Guanabara) depois transformado em Banerj ( Banco do Estado do Rio de Janeiro), e agora já incorporado por outro banco.
Maravilha, Gomes! Vê-se no filme inclusive o belíssimo Palácio Monroe, que abrigou o Senado federal e que seria barbaramente demolido na década de 70.
Desculpa, gente. A cena em cima do Edifício Copam, em São Paulo, aparece em outra parte do filme e que nada tem a ver com a cena com o helicóptero. Na cena no teto do Copam, RC canta o hit Quando com uma banda e várias beldades (na época eram beldades, não sei hoje). Aparece o prédio do Banespa e o Edifício Itália, entre várias imagens panorâmicas de SP. Assistindo ao filme dá para ver que a perna ruim do Roberto é a direita.
Este eu já tinha. comprei o “a 300 kms por hora só porque vc indicou na sua coluna warm up….muito bom.
40 anos depois e o Rio de Janeiro continua lindo… a única coisa que piorou foi a violência, mas a beleza dessa cidade ainda é a mesma…
O filme é bacana. Congelou um bom tempo que poucos viveram e podem se lembrar. Pior que ficar metendo o pau no Rei, é levar a sério um filme que transita levemente no non-sense e querer fazer uma crítica em cima disso….valha-me-Deus….
As cenas do Rei nesse filme são muito bacanas. Mostra a jovialidade do Roberto, que na época era pop nas musicas e na atitude. Hoje ele tem lá as manias dele e tal. Mas qual de nós não tem manias?
A cena do helicoptero é clássica, como diria o FG. Sem trucagens, o piloto fez aquilo na técnica mesmo. O helicoptero em questão era um Hughes 269 ( que é chamado no meio da aviação de trezentinho).
Melhor ainda foi a sequencia do rei ” voando” com a Esquadrilha da Fumaça. PQP…ali eu enfarto daquela cena gravada a bordo do T-6, fazendo um looping na ala….
Aqui em pira, na sala da Esquadrilha , tem uma foto dos pilotos com o Rei nessa época.
Quero esse filme em DVD!!! Ainda não achei!
É. Assisti ao vídeo outra vez e não ví nada parecido com o COPAM que é localizado em Sampa.
Agora, aoguns comentários não cabem aqui. O clip é a respeito da época da “inocência”, como disse o Gomes.
Nada a ver falar mal do Reberto Carlos. Pelo menos êle fez e não ficou criticando quem não fez.
Como é linda a natureza, a paisagem, do Rio de Janeiro!
Esse filme é mesmo um clássico.
E aí Boos? Ta legal.
Coisinha mais sem graça um helicóptero voando numa cidade, mais sem graça ainda o tontão acenando pra praia quando ninguem está vendo ele e pior ainda que ele nem está “guiando” o helicóptero..
Não sei porque chamam esse cara de rei, cada musiquinha tosca e sem sal “gostando da namorada de um amigo meu”, que %!@$&@#..
tem edificio “copam” no Rio?…que eu saiba está em São Paulo. se tiver um no Rio, aprendi mais uma. RC é um ícone…Cantei e dancei suas músicas e dedilhava um violãozinho tb. Pena que ficou entulhado de manias e, muito repetitivo masss, continua um ícone decente..
Vez ou outra passa o filme no Canal Brasil. O filme foi rodado em 1967 se não me engano. Legal é a imagem em que o helicóptero desvia e passa ao lado da igreja da Candelária. Legais são também as imagens gravadas em cima do edifício Copam.
Que preconceito contra o Rei. achei que isso já tinha acabado, por que o cara fala que a cidade é linda e o cantor é que atrapalha, pura implicancia.
Simplesmente Fantástico! Pena que não consegui viver esse tempo, mas deveria ser muito bom! Abraços!
O vídeo é 10, a cidade ainda é maravilhosa, mas aquele cantor… estragou o vídeo…
por essas e outras é que as cidades brasileiras estão como estão:
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caramba o Roberto pilota mesmo hein
essa do túnel arrepiou. não é qualquer um