Para os mavequeiros
SÃO PAULO (como ronca) – Chegado num Maverick? Então dê uma espiada na última produção do Renato Bellote. Afinal, um GT é um GT. Aproveitem, vocês entendidos, e expliquem a história dos motores canadenses que não eram canadenses…
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Tive a satisfação de ser dono de um desses. Se não me engano era um 75. Essas estoria de motor canadense e mexicano me lembra apenas uma coisa. Uma serie tinha as velas diferentes da outra. Roscas com diametros diferentes. Acredito que poderiam ser cabeçotes destinados a um mercado especifico.
A única coisa que eu me lembro que casou uma emoção forte não foi com o meu e sim com um outro de um amigo.
Tinham acabado de construir a av giovanni gronchi. Asfalto novinho em folha, sem semaforos, praticamente deserta na madrugada. E um dia propuz ao meu amigo descer aquela avenida com o carro dele (no qual nos encontravamos no momento). Acontece que ele estava com umas cervejas a mais na cuca e então eu fui guiando. Subimos a avenida a partir do estádio do morumbi já de pé na lona. Quando aquilo começou a descer foi inacreditável. Rugia como ninguem. Descemos na final até lá embaixo fazendo a ultima curva à esquerda, onde houve uma concessionaria fiat, tambem de pé embaixo. Aí acabava a avenida. E pra parar??? Parava mas no ultimo mesmo. Saudades incriveis da caranga. Nunca vou esquecer.
Também sou um apaixonado por Maverick, porém nunca tive um, talvez com muito esforço financeiro ainda tenha. Gostei muito das historias contadas nos posts, principalmente do VELOZ-HP, da para imaginar as cenas. Valeu!
Boa idéia. Tenho certeza que se a Ford do Brasil remodelasse o Maverick mantendo as linhas clássicas seria um p… sucesso. Covardia pra concorrência sem sal da atualidade.
Um foguete pra andar. Um desastre pra parar. Eu tive um 74, branco com as faixas pretas. Andava como o capeta só com gasolina azul, mas se tivesse que freiar em emergencia…babau…. não parava mesmo. Fora isso, beleza pura.
Sou fã do Maverick!
Uma pena que nessa onda retrô a Ford não refez o Maverick.
Fico imaginando um Maveco modernoso como o novo Mustang. Seria muito dez!
Amigos,
Por ser grande amigo de duas moças que sempre visitam o recinto,e que são de tradicional família Ford,reproduzo algumas coisas que acabei aprendendo a respeito de Mavericks LB5E,os famigerados 302 GT V8…
Reza a lenda que o carro que serviu de mostruário no Salão do Automóvel de Novembro de 1972,no lançamento oficial,um lindíssimo Vermelho (e que tinha alguns detalhes da série esportiva Grabber,que inspirou o desenho do nosso GT) com faixas escritas “5 Litros” nas pontas dos para-lamas,foi escrapeado e virou “clips”,como diziam alguns amigos da Ford…Lamentável…
Mas quem mais forneceu idéias para tornar o nosso GT um animal raro e de forte apelo emocional,foi sem dúvida o sr. Luiz Antônio Greco,que deu a idéia de montar um Quadrijet,comando mais brabo,coletores e outras ‘cositas’ mais,criando a famigerada série Quadrijet,com o tal código ‘Q’ na plaqueta…Esse sim,foi um claro avanço,e base para vitórias inesquecíveis da Ford em várias provas,resposta direta ao famoso ‘250-S’ da GM…
Saudades de ver Moco,Paulão e tantos outros colocando macacão da Mercantil-Finasa e detonando as curvas do antigo traçado de Interlagos…
E falando nisso,antológicas são as cenas de Emerson derretendo um Maverick branco de testes no retão,coisa de quem sabe muito bem o que e como fazer…
Ah,tantas histórias que esses automóveis têm a nos contar…E que se depender os amates dessas jóias raras,nunca vão se esgotar !!!!
Um Ford Abraço !!!
PS: Amarelo-Tarumã,junto com Laranja Mandarim,as minhas cores prediletas para os GT…
Seja lá de onde vinham esses motores, não há som mais bonito no mundo do que um V8 funcionando…
Os Mavericks que iam para o México
tinham taxa de compresão maior, para trabalhar bem numa altitude maior.
Consta que os Maverick de fábrica
comandados pelo Greco, usavam esses motores,,,,
Naõ estou afirmando mas é voz corrente que usavam….o que vem empanar o brilho dos pilotos de fábrica
J Zumbrunsky
Pra mim, o carro brasileiro mais bonito já feito, meu sonho de consumo, meu santo graal.
O primeiro que eu me lembro de ter visto era um azul geladeira, nem GT era, e eu me apaixonei, já imaginei ele de várias cores, estilos e preparações. Quem sabe algum dia…
Voltei do almoço-rápido e tenho de ir a uma enfadonha reunião, mas dá tempo de contar mais uma desse fabuloso carro.
Com esse Maverick que descreví como sendo o melhor e mais “bravo” dos que tive, aconteceu uma coisa que nunca ví ou soube de outra igual.
Um dia eu estava parado no farol da Av. Cidade Jardim com a Faria Lima bem em frente ao préido da Dacon quando, ao arrancar violentamente cantando os pneus, emendei uma 2a. marcha no meio da gritaria dos pneus e o carro chicoteou violentamente para a esquerda e deu um rodopiu de quase 360 graus. Cravei o pé nos freios e o carro deslisou até encostar de ré no canteiro central da avenida, quase em frente ao clube Pinheiros. Desci sem entender nada pois foi uma reação anormal e violenta, sem explicação lógica. Ao olhar para a traseira do carro entendi o que tinha ocorrido. Tinha quebrado o “espigão” central do feixe de molas do lado direito !!! Acreditem se quiserem.
Tamanha era a potência e torque do motor que ao emendar a “fritada” de pneus na arrancada com a 2a. marcha o pino quebrou ao meio.
Como usava rodas “gauchas” de 10 pol. atrás, o carro ficou travado com os pneus encostando dentro da caixa dos para-lamas e impedindo duas faixas de trânsito em plena Faria Lima. É mole ? Imaginem o “nó” que deu no trânsito da região.
Quem me socorreu foi o Silvano Pozzi que preparou todos os meus Opalas e tinha uma oficina perto dalí na rua Tabapuã. Foi uma farra enorme além de escutar o italiano praguejando contra o Maverick e dizendo que carro era o Opala….
Grandes tempos que não voltam mais, mas, não saem da minha memória.
Graças a Deus por minhas lembranças.
O Belcar também tá uma graça… particularmente não curto esses carros, mas é sempre legal ver um carro EXTREMAMENTE bem cuidado.
como já contei para o mestre Joa, o meu pai trabalhou na Ford e durante um tempo fez a importação dos motores, e nunca existiram motores canadenses. O motor 302 era feito em cleveland – usa e o 351 em windsor – canada. Ocorre que não havia depto de logística em cleveland, só em windsor (na verdade era carpintaria para fazer caixas, o timber era muito mais barato no canadá) , além do que o governo canadense dava incentivo fiscais na exportação de componentes industriais (prática conhecida por aqui como crédito-premio) , então era mais barato exportar o motor do canadá. Podia contar mais mas cansei. Quem quiser saber que me encontre no farnel de novembro.
FG,
Tive vários…. (afinal meu pai tinha uma revenda, eu só “usava” o estoque de carros usados!!!) bons tempos de 75 a 79.
Morava perto da Paulista e estudava na FEI em São Bernardo, ia pelos “tres tombos” ou pelo “esfria saco” (quem é da área sabe o que estou falando….) e depois Anchieta. Pedal da direita “no tapete”, V oitão berrando e um rock gostoso no TKR (cara preta).
Saudades!!!!!
As fotos do site do Renato fizeram meu dia.
Abraços e bom dia a todos,
Marcelo Foresti
Bem amigos da Rede Gomes, bom dia.
O Maverick GT V8 foi para mim o segundo melhor carro barsileiro que tive. Tive vários, por sinal, um deles amarelo igual a esse do Bellote. Os motores que vieram para o Brasil eram os 302 Windsor, menos potentes que os Cleveland por terem o desenho da câmara de combustão diferente além das respectivas válvulas de admissão e escape. Tudo voltado para uma melhor economia de combustivel.
Evidentemente que, quando preparado, esse motor era a alegria de todos nós com seu torque violento aparecendo em rotações mais altas, ao contrário do Dodge, além de ter sido o eterno rival dos Opalas.
Corri com um deles em Interlagos na Turismo 5000, logo no início quando o Marazzi criou essa categoria e era fabuloso e instigante dar voltas e mais voltas pelo anel externo dessa verdadeira Stock-Car.
A melhor preparação que tive para os rachas na rua foi quadrijet Holley 750, comando Crane 296, dirtribuidor Mallory e ignição Accel. Usei também a 3a marcha do câmbio do Dodge que era mais longa além de um trambulador da Hust pois o original era uma droga medonha.
Histórias e mais histórias eu teria para contar sobre os meus Mavericks porém, resumo tudo dizendo que é um carro maravilhos e quando preparado, delicioso.
Tenho saudades de muitos carros que tive e o Maverick está nos primeiros lugares dessa lista.
A foto mostra manopla de câmbio de 5 marchas. Não sou entendido, mas o Maverick não tinha 4 marchas?
na realidade a fama de canadense era porque algumas peças periféricas,vinham de outros países e justamente a hélice do rádiador vinha a inscrição made in canada,daí na época todos pensavam que o motor era canadense,eu pelo menos não conheço historia de motores mexicanos.
O Mustang é bem mais bonito na minha opinião…
Só uma crítica construtiva, o carro poderia ter as rodas originais…
Este carro sempre foi meu sonho… Ainda não conseguir realizá-lo!!!
Que carro formidável. Nunca tive a oportunidade de sentir o torque de um desses, a força atráves das marchas e o contagiros pontilhando seu caminho com decisão….pena, e sei que cada vez mais será difícil dirigir um legítimo GT by ford. Na sua época era o sonho da molecada como o é hoje para crianças de todas as idades. O motor 302 v8 é a alma de uma gama muito grande e diversificada de carros nos Eua e em outros países como Austrália….ele impulsionava e empurrava tudo, desde vestutas stations americanas, comportadas Broncos dos caipiras do meio-oeste, esportivos puros como o Mustang, os luxuosos da linha Lincoln, a linha F de pickups, tudo, absolutamente quase toda linha média para cima da ford utilizava esse motorzão que fez quase tanta história quanto o V8 350 da chevrolet que já teve bem mais de 50 MILHÕES de unidades produzidas.
Eu simplesmente sou apaixonado por esse carro. Meu pai teve 3, então posso dizer que boa parte da minha infância passou com um maveco por perto!
Na realidade todos os V8 eram made in USA. Só que eles foram exportados para o Brasil, saindo de lugares diferentes: USA, Canadá e Mexico. Daí a lenda de que o V8 canadense era melhor que o mexicano.
O Maverick ficou bonito demais. Apesar de gostar de cores mais sóbrias (preto) é sempre bom ver um novinho do jeito que ficou nas fotos.