O 10
POUSO ALTO (bingo!) – Uma das descobertas mais importantes deste ano no Blue Cloud foi revelada hoje entre os vemagueiros alucinados que ocupam o Serraverde. O Malzoni #10 da Vemag sobreviveu. Esse carro da foto aí embaixo, com o Marinho…
…é este carro que está aqui do meu lado, a alguns metros de onde escrevo, que pertence ao Carlos André, dono do hotel.
Carlos André concluiu que é o mesmo carro, algo de que já desconfiava, depois de longas conversas com Jorge Lettry.
Depois trago mais detalhes. Tem um passeio agora.
Ok.
Aranha,
Da minha parte encerrando definitivamente esta polêmica que não vai chegar a lugar nenhum. Eu não disse que os carros de fábrica não tinham numeração de chassi porque não precisavam ser emplacados. O que eu disse é que os primeiros ainda não tinham essa numeração G-1XXX, criada somente em 1966 pela Lumimari. Os carros eram emplacados sim. Tinham numero de chassi sim. Porém tinham uma numeração normal como todo produto Vemag. Veja a Autoesporte de abril ou junho de 1966 com o teste do Malzoni 10. O carro estava emplacado.
Caro Aranha, só para lembrar, o Jorge conheceu esse carro em 2002 ou 2003. Eu mesmo o levei na oficina do Viola para conhece-l o. Na época ele NÃO recoheceu o carro como sendo um da sua equipe… Como é que agora o reconhece? Ha anos eu pesquiso o modelo e vc sabe disso. Conheço um pouco a respeito do carro. Gostaria muito que fosse um da equipe da fábrica. Mas não acho que seja. Lembro que outros existem com chassi aliviado o que não quer dizer que seja um da equipe oficial. Tenho os resultados de anos de pesquiso a respeito e sei onde se encontra cada um dos remanescentes. O único de fábrica, de fato é o de Petrópolis. Trata-se do Malzoni II. Quanto a conversar com os personagens citados pode até ser. mas anos atrás o próprio Newtinho tentou isso e ninguém se lembrava de nada. Portanto prefiro encerrar por aqui a questão da descoberta do 10. Sugiro uma pesquisa no Detran para se buscar os antigos proprietários. Talvez seja mais produtivo.
Chamar o Letry de Gaga! Sem vergonha, Desrespeito e falta de educação
Isto tem ate adesivo “inveja é uma %!@$&@#” manda o cara colocar no carro dele, se é que ele tem um
Eu também adoraria pilotá-lo.
Mesmo sem numero na porta.
Nem no chassi…
A pior coisa do antigomobilismo é a mentalidade de gerico da maioria. Pessoas legais se transformam em chatos de galocha e mal educados. Já vi receberem o dono de carro recém comprado ou restaurado com perguntas do tipo: não é a cor original, o espelhinho dessa série não é esse, coisa de mal educados mesmo.
Deixem as pessoas viverem os sonhos.
Se o dono entrar num concurso ainda vá lá, deve-se criticar e perguntar, mas não se trata disso, deve-se admirar.
Internacionalmente se aceita testemunhos. Se o Lettry falou que é o carro que fique sendo. Até por respeito, que todos aqui dizem que tem, mas não demonstram. Para vencer uma discussão besta ficam achincalhando o Lettry dando a entender que está gagá.
O carro está lindo, bem restaurado, bem preparado e o que importa é que revive a memória. Adoraria pilotá-lo com o número 10 na porta.
para por mais lenha na fogueira, no salaão de carros antigos realizado ontem no Jockey Club – SP , tinha um outro MAlzoni, exatamente com essa identificação. Estava lá também um Puma-DKW, e ude finalmente compará-los para entender as diferenças.
O Numero 10 do vídeo está renascendo das cinzas aqui em Petrópolis. estou acompanhando passo a passo a restauração para zer uma materia
Caro Zavataro, pelo tom da suas assertivas, perguntando se o carro está para ser vendido nota -se uma ponta de curiosidade diversa da que se esta tratando aqui ou seja origem de um carro. e não destino.
Como tratamos de conclusões baseadas e fatos e testemunhos, e me parece voce não aceitou a minha proposta de juntos investigarmos os fatos concluidos pelo chefe da equipe Vemag. eu crio a oportunidade e te convido para que no Serra Verde e como meu convidado (voce não precisa pagar a conta) ou qualquer outro lugar de sua conveniencia voce venha compartilhar com Niltinho Alves, Helio Mazza, Wilson Ferreira , e Jorge Lettry, de oportunidade para examinar o carro e discorrer sobre historias por quem as viveu.
Por favor marque a data para que eu possa agendar com os envolvidos.
Esta pode ser uma boa oportunidade para voce e todos nós adquirimos um conhecimento mais detalhado sobre o destino de carros que adoramos baseado em fatos .e testemunhos.
Pode ser a oportunidade para confirmarmos a razão do numero do chassi estar fora da continuidade uma vez que os carros de fabrica não tinhas numerações e este carro ter precisado de um para ser emplacado nos anos 60/70
Do amigo Roberto Aranha
Não se trata do mesmo carro não. O de cima tem o número “10” pintado na porta, e pelo que verifiquei numa análise cuidadosa, o de baixo não possui essa inscrição!
Tá bom, tá bom, desculpe a piadinha, foi pra quebrar o gelo.
Mais confusões… Puma – Malzoni acidentado na Europa? Do que se trata?
Autenticar um carro pelo chassi até concordaria se o nº do chassi indicasse o modelo o que não é o caso. Os primeiros Malzonis, produzidos ainda em 1965 não tem essa numeração G- 1XXX. Repito isso foi criado em 1966 qdo da produção em série dos Malzonis Luxo e Espartano produzidos naquele ano. Vc pode até apostar na memória do Jorge mas é fato que ele não sabia que existiu um protótipo de chapa que deu origem aos de fábrica. Como é possível se esquecer ou não saber disso?
A caixa é totalmente original isto é não tinha nenhuma relação de marchas utilizadas pelos carros da equipe, não tinha sequer cambagem negativa (foi feita no Viola) nem detalhes como a tampa de combustível externa (tb feita pelo Viola), não tinha os aros de fábrica (agora o C André deve ter feito similar) não tinha o painel, o volante como vc mesmo citou. Só tem de diferente o chassi e o chassi aliviado o que indica que o seu dono destinou o carro para competições. O depoimento do chefe da equipe nessa altura para mim é fruto da agradável acolhida do Carlos André função do excelente ambiente do Serraverde que ele desfrutou. Detalhe (mais um) a bitola traseira do carros de fábrica não era reduzida em 6 cms como vc citou. …O Marinho informou a todos naquele BC que participou. Não era esse não. Vc achha que só houveram Malzonis de fábrica que competiram? Existiram outros. Esse pode até ser um dos particulares que correram. Pode até ser o do João Carlos moraes. pq não perguntam a ele? Mas não era um de fábrica não. O do irmão do Gerbazzi segundo consta foi enviado para SP para ser restaurado e pintado antes de ser vendido. O Carlos André está querendo vender o carro?
Discordo de voce no que se refere as observações do chefe da equipe Vemag, bem como sua prodigiosa memoria, e concordo confirmando que segundo o Viola o carro não tinha nenhum instrumento de painel , tambem não possuia volante parabrisa e motor.
O que se verificou foi que caracteristicas que eram utilizadas no chassis e carroceria dos carros de fabrica , foram encontrados e reconhecidos nesta carroceria e chassis .
Me parece autentico e fidedigno autenticar um carro por carcteristicas do chassis, mais do que confirmar autencidade por acessorios do tipo instrumentos do painel.
O que voce acha de tentarmos em conjunto obter depoimentos de participantes das corridas da época e ex-propreietarios para fundamentarmos mais esta descoberta de um carro, que o proprio chefe da equipe reconheceu em respeito à historia da equipe Vemag?
Quanto ao Malzoni ex Gerbazzi já não era mais branco nem qdo corria aqui no Rio. Outra coisa. Essa estória do 10 não existe pelo seguinte motivo. Quando o Norman comprou os dois Malzonis junto com o Carcará, antes de vender um deles ao mar e Terra, desmontou os dois e montou o 96 com o que tinha de mais leve entre os dois (carroceria componentes e peças). Depois é que vendeu o “10” ao Wilson Marques Ferreira que correu uma ou duas vezes ostentando o nº 10… Mas o 10 já não existia mais percebe. Isso em 1967.
Aranha, o Jorge nem sabia que existiu o protótipo de chapa do Malzoni tipo IV… Sua memória já não é das mais confiáveis. Esse carro por exemplo não tinha nenhum instrumento de painel quando chegou ao Viola. Como se sabe os de fábrica eram equipados com instrumentos próprios VDO alemão… Os primeiros Malzonis (os de fábrica) não tinham identificação própria de chassi. Isso foi adotado em 1966 pela Lumimari. Até 1965, incluise os de fábrica, a numeração era norma S-xxxx ou V xxxxx. Esse carro tinha chassi e motor GTA-1009. Se o objetivo é registrar fatos históricos não se pode aceitar essa estória como verdadeira. O carro pode ter até ter corrido etc. Mas ser um dos remanescentes de fábrica não tem como.
Eita mundão pequeno esse… bacana!
A conclusão foi baseada nas informações dadas pelo chefe da equipe Vemag, Jorge Lettry, que os Malzoni da equipe de fabrica possuiam fibra mais fina , semi eixos torneados ,chassis e suspenções aliviadas , freios a disco ,bitola 6 cm mais estreita na traseira , itens que ele pessoalmente reconheceu e identificou neste carro, o GTA (de aliviado) 009
Como chefe da Equipe Vemag sua afimação é fundamentada.
O carro que foi vendido para o Fiapo, irmão do Celso Gerbassi dado de entrada na casa de Araruama era vinho e não espartano.
Todo questionamento é saudavel principalmente quando fundamentado, ou propostos por experts como é o caso do amigo Zavataro, que esta com a palavra.
Entre a vontade de ser o 10 e ser vai uma distância quilométrica. Esse Malzoni NÃO é um dos de fábrica de jeito nenhum. Em primeiro lugar o segundo Malzoni da Vemag foi vendido realmente ao Wilson Marques Ferreira. Só que o Wilson Marques vendeu o carro ao Helio Mazza que por sua vez o vendeu ao Celso Gerbazzi. Consta que o carro foi dado em troca de uma casa em Araruama. O carro do João Carlos Moraes era outro e nunca foi um de fábrica. O ex Malzoni do Viola pode até ter sido o do João Carlos Moraes mas atribui-lo a um de fábrica é conversa que nem o Viola jamais atribuiu. Esse carro já tem nº de chassi GTA 1009 após outros tantos existentes o que por si só desmonta essa “tese”. Além do mais o carro veio para o Viola sem NENHUM instrumento típico dos de fábrica (porque?) nem com outros detalhes mecânicos específicos dos da equipe Vemag.
Vendo esses carros antigos em forma, leibrei-me que aqui perto de minha casa tem um Bianco, largado ao tempo, uma pena.
O Malzoni da corrida deste filme, tem o desenho do vidro das portas diferente. O resto me parece igual ao do encontro.
qtos malzoni tem o carlos andre ?
no classicos, em s paulo, ele havia levado 1 c/pintura do 2o lugar nas 1000 milhas de 66, plotado pelo jan e pelo emerson.
e o mesmo carro ou outro ?
quanto as questões do paralamas dianteiro visto nas fotos, é o seguinte, na foto dele em ação com Marinho está de cima para baixo e na do encontro de baixo para cima; tería-se de tirar uma foto mais ou menos no mesmo angulo, mesmo que parado…
Caramba. muitas Decas, 1093, JK, Malzoni, Interlagos etc…. Parece que estão botando um racha nesta corrida!!!
Sem nenhuma pretensão de dar uma de conhecedor, mas os recortes dos paralamas,principalmente o dianteiro, são BEM diferentes. O que não significa , obviamente, que não seja o mesmo carro. É só que ele foi alterado, pelo menos.
Olha um Malzoni em ação:(amarelo)
http://www.youtube.com/watch?v=Jmq2XzRnF-s
Pela foto não parece ser o mesmo carro não. Tive a mesma impressao que o colega em relação `a frente. A traseira parece ter uma espécie de aerofólio… Coisa pra se investigar…
Que noticia!
Eu não sei o Carlos André, mas se fosse eu que descobrisse que estava de posse de um carro lendario desses, eu tinha um troço…
O 10 apos as 1000 milhas e as III horas do Rio em 1966 ficou com o Norman Casari que o vendeu para Wilson Marques Fereira, que com os numeros 10 e 99 correu com este carro duas vezes ,antes de passá-lo ao João Carlos Moraes que com o numero 99 correu em 67 e 68 em Jacarepaguá, tambem neste carro correram Paulo Cesar Newlands e Helio Mazza
O carro ficou pronto!!!
Tire fotos de todos os Pumas DKW e Malzonis que estão ai. É uma boa idéia para ver as diferenças que existem entre eles.
Já pediu para o Darci fazer a Caipirinha???
Abraços!!
A frente dos carros parece diferente ou seria o angulo da foto? E que a foto foi tirada ainda nos anos 60 certo? E seria muita coincidência …
Esse Malzoni era daqui do Rio, pertencia ao Viola, dono do Alfazoni. Antes de ser do Viola, estava em Niterói e foi comprado num lote que tinha MGB GT, MG Midget, Triumph Spitfire, Porsche 911 (chassi curto – anos 60), etc…
Gomes, contactei meu pai em Bruxelas sobre a Malzoni incendiada. Pela chancelaria vai tentar descobrir o número de série do chassi pelo respectivo número da licença diplomática. Mas acha que os arquivos de papel de 66….. Caso ñ consiga, vai tentar os registros da embaixada em Macau. Durante 06 mêses que ficou lá, levou-a consigo antes de voltar à Bélgica e ao dejá-vu! A Puma Malzoni belga vai muito bem obrigado. Meu soviético-primo (outro comunista-comedor-de-criancinhas) aguarda a visita que você disse estar agendando.
Ótima notícia !
Um carro de corridas que sobreviveu a todos esses anos ! Muito bom !
Cadê a CETESB? hahahahaaha brincadeira….