Ladaland (quinta)
SÃO PAULO (o Lada é pop) – Recebo arquivo de mp3 de famoso blogueiro que, ao que parece, enveredou pela vida artística. Como sou um defensor da cultura e das artes, reproduzo.
Kamarada Gomes, há quanto tempo! Foram ótimos nossos anos em Kosovo, trabalhamos como policiais comunitários e como a criminalidade por lá era quase zero, tivemos tempo para montar um coral na cidade e uma fanfarra com nossos colegas de farda. Deu tão certo que decidimos, então, criar uma banda de black-polka, um novo ritmo que faz muito sucesso no Leste. Cantamos as glórias da Revolução e as belezas dos campos de trigo. Na foto aparecemos, da esquerda para a direita, eu (vocal), Ivanovich (baixo), Mikhail (harpa) e Desaiev (oboé). Éramos todos oficiais, e por isso ainda ficamos pouco à vontade nessas fotos promocionais… Será a capa de nosso primeiro LP, essa imagem meio blasé. O carro não nos pertence, todavia. Ainda não fazemos sucesso suficiente para ter um desses. Nossa primeira turnê internacional começa semana que vem na Moldávia. Depois passo a programação. Para marcar shows, é só ligar para nossa empresária canadiana. Abraços, Leandrov Alfonsov
OK, mas será que não vai sair em CD? Minha vitrola não anda bem da agulha.
Essa foto lembra um filme de Sueco ou Iugoslavo chamdo Montenegro. Quem assistiu sabe do que estou falando.
VELOZ,
Tambem não tenho inveja de ninguem,mas as vezes confesso que sinto um … ciuminho, vá lá ; por exemplo,agora mesmo: de não ter EU cunhado a expressão “abajur de mukifo “. Essa foi realmente hiláriamente boa. Muito boa.
Bem, amigos da Rede Gomes, boa noite.
A inveja é um sentimento básico aos medíocres. Nos medíocres pobres de bolso & alma ela exacerba-se. É um fenômeno mundial, claro, dessa exclusividade, ao menos, o Brasil se livrou.
A inveja é o sinal mais forte de um sistema fechado, onde a autonomia individual é fraca e todos vivem balizando-se mutuamente. Tomados pela conjunção perversa e humana de ódio e desgosto, são por ela possuidos. É algo tão forte que ninguém fala em “sentir” inveja, mas sim, em “ter” inveja.
Os “Menudowiks” aí da foto, bem o comprovam. Não sabem o que fazer para aparecer, e tentam então fazer algo “novo” e “diferente” que os destaquem de seu triste cotidiano Oriental Medonho. Como suas referências culturais são as piores possíveis, aliadas à maloka russa de onde nasceram, o resultado aí está estampado. Uma foto fala mais do que mil golfadas de vômito.
Como sempre acontece nessas circunstâncias vexatórias, o “alter-ego” se manifesta sem limites e os aborígenes-vermelhos tentam parecer aquilo que sonham um dia ser, justamente o seu opressor. Vestes americanizadas, tênis americanos imundos Made-in-China, apelidos yankes, gírias do Bronx, além, é claro, de um legítimo veículo estilo Haiti, “a mer.da é logo aqui”, onde se sentem os melhores da turma da vila operária-desempregada onde moram.
Para manterem-se com um mínimo de prendimento à sua origem, ainda usam esses bonés de “abajur de mukifo”, para poderem se desculpar à polícia-vermelha quando inquiridos “gentil & educadamente” por ela a respeito de seus maus modos visuais e sonoros.
Inveja do opressor e ódio do seu professor, é o que os deixou assim.
Será diferente aqui, por nossas plagas ? Claro está, que não.
O problema é sempre o sujeito do lado, rico e às vezes até famoso, que esbanja reformando a casa, comprando motos e carros importados e dando “aquelas festas de tremendo mau gosto”. Ou é o sujeito brilhante que, estão convencidos, “tira” (rouba, apaga, represa, impede) a nossa chance de fulgurar naquela região além do céu.
Antes do sexo, o brasileiro, tem inveja. Ela antecede a sensualidade e o erotismo, sendo básica na formação da identidade pessoal.
O êxito demarca, eis o problema, um escapar da rede que liga todos com todos.
Quando digo às pessoas do meu relacionamento diário que não sinto inveja de absolutamente ninguém, todos arregalam os olhos e em seguida dizem que não acreditam nisso. Não adianta eu insistir que esse sentimento eu não o tenho, ninguém acredita. Não adianta eu dizer que o que sinto por algumas pessoas é uma imensa admiração, quer seja pela inteligência, quer seja pelo empreendedorismo de suas ações na vida. Não adianta, só entendem o “ter” inveja.
A vontade de ser invejado é que descobre os corruptos. Diferente de outros países, onde os ladrões roubam e somem, os nossos são forçados pela “lei relacional da inveja” a retornar ao lugar natal para mostrar aos seus parentes, amigos e, acima de tudo, inimigos, como são ricos e, nisso, são denunciados, presos, soltos e finalmente colocados no panteão cada vez mais extenso dos canalhas nacionais.
Não deve ser, ainda, o kaso desses “Menudóvicks” das estepes, mas, tenham certeza, dos burakos de onde sairam, ficaram milhares os invejando. Tudo pode ser pior do que aparenta uma foto…
A luta kontinua, a luta kontinua….
Confesso ter ficado estupefacto com essa visão dantesca!!! Eu, que hoje de manhã ví um Ford Fairlane 1959 cupê sem coluna, todo branco e azul (inclusive o estofamento), ao lado de um Mercedes A 190 S AMG (sim, a versão AMG do nosso Classe A, com estofamento em couro laranja, aquela mesma que foi mostrada em revistas na época, trazida para o Brasil por um funcionário da Mercedes), agora vejo… isso. Em tempo, acredito que essas histórias do Kamarada Velov Agapov no Inferno, digo, Leste europeu, são falsas. Na verdade, ele sofreu grande desgosto com os subprodutos de alumínio e mudou completamente de ramo, abrindo uma lanchonete ao lado da estação Santana do Metrô, lanchonete essa com o nome Veloz. Assim que der, mando a foto da fachada para o FG.
Sempre alerta, a vida nos conduz ao sucesso!
Back street boys do kosovo…
Velov cada vez mais capitalista em mundo dito..vermelho…
Ao Rodrigo Moraes,
Não concordo que seja um touro. Acho que é o demo. Agora Rodrigo, vá ser otimista e positivo assim lá na Russia ,sô.
Este é um grupo de hip hop underground da Moldávia, chamado Racionovs Emecevs. O single deles é “Um proletário na Estrada”
Não é pra qualquer um misturar elementos automobilísticos e chegar a algo tão bem resolvido. O símbolo da M-B esbanja classe. O touro na grade remete à esportividade dos Lamborghini. Essa mesma grade, da F1000, indica robustez. Os faróis com “efeito xenônio” lembram rapidez, a velocidade da luz. Os faróis auxiliares de Gol GT trazem agilidade, enquanto os parachoques de rebocador de Boeing exalam potência. Lada = amálgama!
O famoso e já dito aqui: MER DA mistura de mercedes + Lada…cômico demais, ótima piada.
Os carinhas de Adidas…
Emos Russos!
poderia ser uma versão do Yellow Submarine, mas como todos sabem, m.e.r.d.a não afunda.
Os caras tem tanta vergonha da foto com o carro que nem querem mostrar o rosto….
A Cada dia que passa mais fico fã de seu amigo do Leste. Este Cara sabe viver.
Eles não tem dinheiro para ter um Lada-Benz?
Flávio tenho fotos de carros antigoa que rodam na minha cidade (Tatuí – SP) como posso envia-las para vocês?
Pode crer, frente de Mercedes e traseira de Lada: %!@$&@#
É o famoso Mer da (Mercedes + Lada)!!! kkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!
Ao menos, pelo que parece na foto assinaram contrato com um fabricante de roupas .
Soube aqui no trabalho, ao chegar programação do mês que vem, que está na programação dessa fanfarra do nobre colega blogueiro do leste desfilar na Marechal Deodoro, centro de SBC, dia 2 de dezembro, no encontro de bandas e fanfarras… certamente esse possante fará furor em toda a coletividade sãobernardense, principalmente entre a ímpia juventude perdida em meio aos axés, pagodes, falsos funks e choralejos que nos assolam em terras brasilis, hahahahahaha… estão os típicos fanfarrões!
Agora, essa cabeça de touro na grade é coisa bem t %!@$&@#mesmo… sairão do desfile direto para o Estância… nem fantasia precisarão trocar, hahahahahaha…
Alguem responda por favor :
O que é que estão todos procurando no chão ? Alguma peca do carro que caiu?
Lindo carro…….série especial ? Labenz ? e estes vidros verdes no farol , são de fábrica ? Esta pintura em dois tons no parachoque é fantástica…
Só falta a oncinha com os olhos de lampadas no vidro traseiro……
Hiláriov, komedia, engraçadignikov…
o “enfeite” no para bisas lembra os onibus de 1950 / 1960.
os caras eram avançados.
que beleza de tunning heim!!!!
barbaridade!.
O simbolo da Mercedes pregado no capô tá de matar…
o que mais me indiguina no show bizz ocidental é, por puro ciúmes e por nãoconseguir controlar, nos bloquear do melhor da produção artítica mundial.
Ficam só no Leny Kravitz, U2, Red Hot… essas porcarias guela abaixo… do Brasil, sempre os mesmos: o Caetano, a Marisa (não pessoal, não é a dona Marisa, dessa eu gosto), Ira, Titas, essa coisa…
Mas bons ventos sopram do Leste através desse blog camarada, arretez!
The Velov Agapov Band…