História para o Natal
SÃO PAULO (ah, os finais de ano…) – Não creio que muita gente vá acessar este blog nos dias vindouros, porque há coisa bem melhor a fazer. Mas se alguém passar por aqui, deixo esta pequena história envolvendo aviação e corridas, que se passou em 23 de julho de 1983.
Tem a ver com a foto logo abaixo do teco-teco pousando num autódromo. O episósido ocorreu na pequena cidade de Gimli, no Canadá, quando um 767 da Air Canada ficou sem combustível por razões inacreditáveis (o relato completo está aqui, em português).
O piloto, um fodão do bairro Peixoto, tinha experiência com planadores e conseguiu descer o Boeing sem motores num antigo campo de pouso que, na ocasião, estava sendo usado para corridas e exposição de carros antigos. Eram 61 passageiros e oito tripulantes. Ninguém morreu. E quem se machucou, foi porque desceu a rampa atabalhoadamente.
O relato é emocionante e, parece, virou filme. Não tenho certeza. A foto dá idéia do que aconteceu.
Reginaldo : Faz parte do jogo mesmo . História sempre tem : Ele era Veterinário e tinha na Clínica um Gavião cego de um olho , que não voava mais , o Chico . Não é que num dia perfeito ele levou o bichinho para um passeio ? E o danado adorou ! Eu infelizmente nunca voei de planador . Um abraço.
Contei essa história em uma festa da empresa, regada a muita cerveja. Pelos olhares, não me chamaram de mentiroso por educação.
Caraca, que história! É aquela coisa, sempre o que a gente conhece pode parecer inútil, mas uma hora serve para algo… aí foi a junção de dois conhecimentos fundamentais…
Agora, se eu fosse um dos passageiros de um avião nessa situação, aí que eu nunca mais trocaria os ônibus que tanto amo pelos aviões para viajar, hahahahaha…
História Fantástica, eu não sou Piloto de avião mas também quero ainda voar um dia num Planador, tenho dois Primos que são Pilotos de avião comercial e sempre falam da importante esperiência de voar em Planadores. Mesmo assim, esta história, apesar de todos os méritos dos Pilotos, eles também contaram com o fator sorte na hora do pouso e ninguém se machucou gravemente.
Obrigado pela maravilhosa história.
Prezado,
Segue abaixo um pouco da história do Air Transat 330 que perdeu combustível no meio do Oceano Atlântico. É realmente de morte imaginar no meio do oceano com pane seca. Segue o link do wikipedia. Quem tiver mais paciência conseguirá apresentação melhor. http://en.wikipedia.org/wiki/Air_Transat_Flight_236
Abraços
Tibúrcio Barros
Belo Horizonte
Conde:
Minha mulher é do aeroclube de Jundiai…Pena que vai acabar.. o movimento aereo no entorno , limita cada vez mais as operações de voo a vela. Alias, no museu Asas de Um Sonho , do Comandante Rolim, tem uns planadores em que ela voou tb…
Cada história…
Acidentes, infelizmente acontecem, faz parte do jogo.
Abraço
Sensacional!
Nunca voei de planador, mas sempre admirei este tipo de aeronave, principalmente depois de haver visto um planador deslizando silenciosamente no céu de Monte Verde, há alguns anos. Deve ser algo fantástico voar sem motor!
[ ]s, feliz Natal a todos!
Flavio… acompanho o blog mas quase nunca comento… essa estoria é sensacional!!! … muito bom …
Reginaldo : Meu cunhado tb era piloto de Planador . Pertencia ao Clube de Vôo a Vela do CTA , e faleceu num acidente em1998 na Fazenda Ipuã em Caçapava : Dr Edgard Nunes D’Almeida . Uma pena .
Amigos não sou conhecedor de aeronaves, mas adoro quando viajo no FS2004.
A história é mesmo notável.
JAWS OF LIFE são mandibulas ou pinças hudraulicas que abrem latarias de carros baticos para retirar passageiros presos, não extintores. Rasgam mesmo tudo como se fosse papel.
ao contato radar..
Tambem sou piloto de aeronaves, mas nunca voei de planador.
Perguntado uma vez porque nunca voei de planador, respondi simplesmente “porque não vaza óleo”
abraços
Caro Flávio Gomes:
Faço coro com o Fernando Nakayama. Se postar, será lido.
Nesta época, com viagens, festas, presentes, desejos de felicidades, etc. você merece um voto especial da Blogaiada: continue no seu estilo de viver, conviver e trabalhar.
Nós lhe somos gratos por mais esse ano de informação,crítica, risos e pelo contato com os amigos que fazemos aqui neste espaço diferenciado. Além disso tudo, você revigora a mente automobilística daqueles que aqui freqüentam, nos dando lições de história, comentando ou publicando textos, falas, fotos, fatos e lendas de muitas pessoas que construíram o nosso esporte motor nacional.
Vamos lá: senta a bota, FG!
Isto é incrivel!
Pois é. E muito piloto não gosta de vôo-a-vela. E fazer um bichão desses planar, não é pra qualquer um nao…..
O afundamento do bicho, é algo muito muito bizarro, mesmo mantendo a melhor velocidade de planeio.
O Boeing 767 é um planador por natureza, assim como o Airbus A330, que teve uma história parecida saindo do canadá e pousando power-off na ilha dos açores.
Eu sou volovelista nas horas vagas, justamente pra aprimorar o que chamamos de “pé-e-mão” , que aliás, só o planador refina.
No trampo, piloto automático, TCAS, EGPWS, essas coisas….
No sossego, térmicas, urubus, nuvens, arado, e sol, muito sol!
Recomendo a cada um dos senhores experimentar a sensação de voar sem motor, pelo menos uma vez na vida. Nunca mais esquecerão.
Abraço.
Vi outro dia no Discovery Channel ou no National Geografic channel um documentário de outro grande avião que em pane seca panou sobre o oceano por mais de 350 Km se não me engano, e tb. desceu com sucesso em uma ilha, algué que tb. tenha visto me ajude a relembrar
aqui tem uma reportagem da época em que aconteceu, está em vídeo e é bem bacana.
http://archives.cbc.ca/IDC-1-69-240-1155-10/on_this_day/life_society/gimli_glider
Parece uma baleia encalhada na praia!
Teve sim um filme feito para a televisão, com um viés tipo dramalhão que terminou bem. De qq forma, foi uma senhora aula de como pilotar o maior planador do mundo… Conheci bem o tema pois a dona da pensão, é piloto de planador. A coisa foi tão inusitada que introduziram esse tipo de pane nos simuladores para dar um suadouro nos pilotos. Nesse caso, foi uma feliz coincidencia do piloto ser também um aerovelista e o copiloto, conhecer a pista desativada, quando servia na força aérea de lá. Show de competencia e equilibrio emocional. Vale a pena ler o relato…
Pode atualizar que gente pra ver não vai faltar. @braço.
o piloto e seu co-piloto são dois herois…
Realmente vale a pena ler o texto. Para quem gosta de histórias de aviação como esta, recomendo o Caixa-Preta do Ivan Sant’Anna.
Cagaço astronômico!!!
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