Rosemeyer, 70 anos
SÃO PAULO (tudo cinzento) – Hoje faz exatos 70 anos da morte do maior piloto de todos os tempos, Bernd Rosemeyer, o único ídolo que tenho no automobilismo internacional.
Um bom relato do acidente que o matou a mais de 400 km/h numa tentativa de recorde com a Auto Union está aqui (dica do Humberto Corradi; há muitas outras páginas sobre Rosemeyer na internet, uma boa “googada” ajuda).
Perto de Bernd, Senna, Schumacher, Prost, Piquet e todos os outros eram pilotos de autorama.
nao tudo bem gostar de Lada, tem gente que gosta de dkw , agora o rosemayer ser o maior idolo internacional e PHODA VAI SER DO CONTRA ASSIM E O BARRICLETO NAO FALAMOS NO BARRICLETO GANHOU 9 CORRIDAS SO NA FERRARI ….POR ISSO QUE BRASILEIRO E MAL VISTO LA FORA NEM NOS BRASILEIROS DAMOS VALOR AO BARICLETO ASSIM NAUL DA ASSIM NAUM PODE BLZ UHAUHAUHAUHAUAHA
Caro Thiago Azevedo, acho que você precisa tomar algumas aulas de interpretação de texto antes de criticar o comentário alheio. Se você tiver o cuidado de reler meu comentário, vai ver que não entrei no mérito das habilidades de cada um e nem disse que Rosemeyer, Nuvolari e Fangio eram “melhores pilotos” que Senna e Schumacher, apesar, de realmente achar que os citados são melhores (o que é somente minha opinião, sem nenhum problema com quem ache diferente). Para que fique claro: eu não acredito em “melhor de todos os tempos”. para mim, tais arroubos de onisciência são coisa da Globo, dos fãs do Senna e do Galvão Bueno (no pior sentido) e neste post foi do Gomes (óbvio que considero a opinião do Flávio muito mais que a dos outros, primeiro, porque o Flávio utiliza o termo com certa propriedade e segundo, porque deixou claro que a escolha foi deita por motivos do coração). Se você notar, usei, apenas, o adjetivo “INCOMPARÁVEIS”, e, nesse sentido, não tiro uma vírgula do que disse. Estava enaltecendo a paixão cega pelo automobilismo, que levava os pilotos antigos a entrar em um cockpit e acelerar a velocidades de mais de 400 km/hora, sabendo que em caso de acidente, provavelmente, nunca mais poderiam correr, quiçá sobreviver. Repito, uma coisa e correr sabendo que a morte o espreita a cada curva, outra, completamente diferente, é correr sabendo que dificilmente irá acontecer algo mais grave em caso de algum acidente. Por isso repito: “Já não fazem pilotos como antigamente!!!” Abraço a todos.
Todos os feitos foram realizados dispondo do que melhor existia em termos de tecnologia e engenharia á época, aliados obviamente a coragem de seus executores.
Por isso claro, reconhecemos a sua validade e iniciativa, mas daqui a 50 anos quando alguém souber que em 2008 os pilotos de F1,IRL, etc da época contornavam curvas a mais de 300 km/h, faziam médias em ovais a mais de 360 km/h e que só não atingiam velocidades maiores pela limitação aereodinâmica imposta também haverá de reconhecer mas não haverá termos decomparação com os seus carros que nessa altura docampeonato estarão mais para naves espaciais do que para veículos automotores.
Acho em função desse raciocínio que não existem e nunaca existirão termos de comparação, se a 50 anos atrás o máximo resultado foi aquele, cinquenta anos depois o máximo obtido é o que vivemos e cinquenta anos adiante o que se obterá também será o máximo.
Por isso, respeito aos que foram, aos que são e aos que certamente serão.
Essa foto parece ser da reta principal de Nurburgring. Lá atrás está o final da reta oposta as dos boxes e a curva a esquerda na qual os pilotos em seguida viravam à direita numa variante curta, de aproximadamente 2 Km, retornando a reta principal. Isso servia para aquecimento. Mas se no caso o piloto desejasse iniciar a volta, seguia então para uma segunda curva a esquerda e iniciava a parte da floresta. Alguns poucos Kms depois vinha o Flugplatz… Sem contar o castelo lá encima.
Flávio, eu sou saudosista sim, mas você…
O meu tio, que viu todos guiando, diz que o melhor é o escoces voador Clark
O belo post do Veloz me lembrou que nosso Megalo Comendatore, o Cabeça Branca mais querido de Interlagos, acredita ser o Nuvolari redivivo… Modesto o nosso Comendatore, não?
O belo post do Veloz me lembrou que nosso Megalo Comendatore, o Cabeça Branca mais querido de Interlagos, acredita ser o Nuvolari redivivo… Modesto o nosso Comendatore, não?
A verdade é que eram tempos em que a coragem e a destreza ao volante eram requisitos sine qua non para os pilotos… e os caras não tinham medo de nada, encaravam qualquer coisa… por isso se tornaram lenda, mitos e tal… e andar a 450 km/h em 1938, com um carro verdadeiramente uma cadeira elétrica, em pistas que não deviam ser assim uma mesa de sinuca, não era para qualquer um… só por isso já merecem todas as homenagens… eram os craques de seu tempo, que marcaram a história… como os outros que vieram depois em suas respectivas épocas…
Eu acho que deu piça porque o carro do Rosemeyer tinha o emblema das 4 argolas na frente.
O rival com a estrela de tres pontas….confiabilidade pura!!!!!
Só Ronnie Peterson seria páreo para Bernd numa corrida.
Abraços!
1) Acho que esta discussão sobre quem foi o melhor não existe.
Se pudermos qualificar a diferença entre este ou aquele piloto eu diria apenas que o ponto que separa o melhor dos bons é a capacidade de concentração
2) no meu último comentário cometi um engano.
A Autobahn ligava Frankfurt a Darmstad, e não Berlim a Darmstad.
Mas acho que ninguém teria reparado nisto…
:-)))))
Ele e Nuvolari. Simplesmente os melhores.
Depois outra legião de monstros sagrados, Fangio, Clark e mais uns poucos, depois o “resto ” que se destacou. E como se destacaram…, Piquet, senna, Prost, Schumaker Hill (o pai), Lauda, Emerson, Brabham e por ai vai…..por aí.
Esse Thiago Azevedo decretou o fim da polêmica. Um piloto deve ser avaliado por sua habilidade, pelos feitos que conquistou em sua era. E é óbvio que levando esses critérios em consideração não dá para negar o valor de heróis como Rosemeyer, Caracciola, Nuvolari, Fangio, Bandini, Clark e muitos outros. Ao levarmos em conta apenas os aspectos de segurança, decretamos o fim do automobilismo, pois por mais gênios que venham a ser os futuros pilotos, ficaremos presos no dogma da segurança ao volante. Vamos cultivar a memória dos pioneiros, mas não vamos ficar presos ao passado numa armadilha nostálgica. Enquanto existirem malucos por velocidade, a vida continua
A “veiarada” corria na mais inocente ignorância…Era pé na tábua e fé em Deus. Mesmo nossos pilotos de carreteras, como Landi, Christófaro e muitos outros que não lembro o nome, nem cinto de segurança usavam. Era o risco pelo risco, adrenalina pura.
E perto de Vatanen, Toivonen, Markku Alen … Rosemeyer era um condutor de táxi.
Cassius Clay Regazzo
Não sei… Então quer dizer que para um piloto ser o melhor de todos ele tem que necessariamente correr risco de vida? O Shumy e o Senna são piores que os mais antigos, por pilotarem em carros mais seguros, e não por serem menos hábeis?
Seguindo essa sua lógica, se o Fangio estivesse vivo, hoje, e fisicamente igual à época em que correu (com os mesmos reflexos, visão, força, etc) e se porventura voltasse a correr no campeonato de F1 atual, ele seria um piloto pior do que antes devido à segurança dos carros?
Então, daqui para frente, os pilotos serão cada vez piores!
Sinceramente, para mim, isso não faz sentido nenhum!
Podemos até dizer que não há pilotos melhores do que Fangio, Nuvolari…, mas isso, na minha opinião, deveria ser em função da grande habilidade destes!
Sou mais o Nuvolari.
Melhor de todos os tempos? vejam essa enquete do Corriere della Serra: http://www.corriere.it/appsSondaggi/pages/corriere/d_96.jsp
Sobre este espírito de levar o ser humano até seu limite extremo, indico aos blogueiros o filme “Imensidão Azul’ (THE BIG BLUE). Nele está perfeitamente retratado essa busca pela superação. Quanto aos citados pilotos (Nuvolari, Rosemeyer, etc.), acrescentando Fangio, eu diria que os mesmos são incomparáveis. Corriam sabendo que o erro era, bem provavelmente, fatal. Piquet e Prost ainda chegaram a correr em uma F1 sangrenta, já Senna e Schumacher pegaram o início e a consolidação da segurança quase total ( tanto que o acidente de Senna foi uma grande fatalidade: barra de direção quebrada perfurou a viseira do capacete). É lógico que ainda podem morrer pilotos nas competições, porém, eles não correm com a sensação de que um acidente é morte na certa. Realmente, não se fazem mais pilotos como antigamente (vide Massa e Coulthard chorando pela falta do TC).
Sem dúvida, um dos genios da raça.
E agradeço as gratas lembranças a Tazio Nuvolari, contemporâneo piloto de uma época maravilhosa, onde os limites subiam rapidamente e dependiam apenas de homens.
Jim Clark tb?????
De autorama??
Bebeu muita caipirinha……
A causa do acidente nunca foi esclarecida.
A historia dos recordes era um desejo da Alemanha de Hitler, que queria ser o maior em tudo. O governo alemão instituiu as Semanas de Velocidade e para isto a Autobahn Berlim-Darmstad era fechada. Isto, o fechamento da estrada, tinha um custo que era bancado pelas fabricas – MB e AA..
Como em outubro de 37 a AA tinha dado um banho nos carros da MB, com o Rosemeyer quebrando diversos, a MB convenceu o governo a fazer uma nova Semana da Velocidade em janeiro de 38, exatamente antes do Salão de Berlim.
A AA aceitou o desafio, pagou parte dos custos para o fechamento da estrada e começou a preparar seu carro.
Ocorre que o F.Porsche tinha acabado seu contrato com a AA em outubro de 37, e tinha sido contratado pela MB a partir de novembro de 37.
A AA então se viu numa situação muito ruim, sem um carro novo e sem seu principal projetista/engenheiro.
Eles então decidiram, face ao pouquissimo tempo diponivel, fazer umas alterações no carro que havia quebrado o recorde um outubro de 37. Estas alterações incluiam diversos adendos aerodinamicos no carro que tinham o objetivo de melhorar a velocidade máxima, mas também provocavam alguma instabilidade em sua dirigibilidade. A frente ficava leve e seu novo desenho o tornava mais sensivel aos ventos laterais. Apesar das criticas quando a instabilidade do carro, a alta direção da AA só se interessava pelos relatorios que diziam que a velocidade máxima aumentava e fechavam os alhos para o resto.
Os tais adendos aerodinamicos eram presos por parafusos na carroceria do carro, dando assim um novo contorno aerodinamico ao carro.
Existe uma teoria, que eu particularmente acredito, que diz que um destes adendos aerodinamicos estufou durante a terceira passagem (eram 4 passagens do carro, 2 de ida e 2 de volta) fazendo com que um destes parafusos se soltasse e a peça se levantasse…e dai prá frente danou-se tudo! Com sua aerodinamica estragada a mais de 400 km/h dá para imaginar o que acontece.
e onde foi tirada essa foto?!
don Gomes, amanha é meu aniversário. favor me dar os parabéns, hehe! afinal serao 70 anos e 1 dia da morte de Bernd “Dreihoden” Rosemeyer.
da próxima vez que passar por essa autobahn farei questao de prestar minhas homenagens a ele.
Estes caras eram mesmo os melhores: suspensão de feixe de molas, eixo rígido, freios a tambor, amortecedores de fricção, pneuzinho diagonais, touca de couro …
Bem, amigos da Rede Gomes, boa tarde.
Rosemeyer morreu tentando bater o recorde mundial de velocidade. Seu carro recebeu uma rajada de vento lateral, decolou e se espatifou nas árvores à margem da estrada.
Coragem ele tinha, sem dúvida, mas não era o único. Ele estava disputando com Caracciola da Mercedes esse mesmo recorde no mesmo lugar e na mesma época. Quando um deles batia o recorde, o outro ia lá e o superava. Na semana seguinte o outro ia lá e batia o recorde de novo. Foram assim por umas 3 vezes até que aconteceu a tragédia. Rosemeyer e Caracciola eram forjados daquele aço que Deus usou pouquíssimas vezes na raça humana.
Curiosamente, os dois eram ex-motociclistas, sendo o Rosemeyer muito mais vitorioso que o Caracciola nessas competições. Maior que ele nas motos nessa época só o Tazio Nuvolari, mas aí é covardia pois, o Nuvulari foi o maior de todos em 2, 4, 6, quantas rodas quiserem.
Salve esses heróis, não existem mais pilotos assim.
Boa Gomes!
Pelo menos vc não disse nem Senna ou Schumacher.
Aguentar a T.A.S(Globo, Galvão) aqui na net ninguém merece!
Logo vão começar a “tocar” a corneta aqui…
Nuvollari teve uma carreira completa ,inicio ,meio e fim ,um monstro sagrado ,assim como Fangio ,Caracciola e Schumacher .
Pilotos como Rosemeyer ,Clark e Senna deixarão para sempre um vacuo na lembrança , até onde poderiam ir ?
Hoje fazem 70 anos de sua morte.
Rosemeyer era um excelente piloto de motocicletas no início dos anos 30 e por isso mesmo foi contratado pela Auto Union, em 1935, para dirigir seus bólidos de 16 cilindros.
Apesar de nunca ter pilotado automóveis antes, suas habilidades foram rapidamente se adequando às 4 rodas e em 1936 seu sucesso nas pistas foi tanto que o ano ficou conhecido como “The Rosemeyer Year”.
Rosemeyer era mais jovem e mais inexperiente que seus principais rivais, que eram “monstros sagrados” feito Nuvollari, Caracciola, Varzi e outros, mas nas pistas nunca se assustou com isto, muito pelo contrário, eles é que levaram um susto com seus tempos e sua atuação ao conduzir os Auto Unions.
Em novembro de 1937 ele quebrou todos os recordes de velocidade em estradas na Autobahn Frankfurt-Darmstadt, alcançando 408 km/h (254 mph) com o Auto Union Type C Stromlinien.
Morreu em 28 de janeiro de 1938 ao tentar superar o novo recorde que havia sido quebrado pela Mercedes na manhã daquele mesmo dia.
(Na hora do acidente fatal seu carro estava próximo aos 450 km/h)
Seu enterro em Berlim mereceu as honras de um herói nacional.
Ih Flávio mexeste num vespeiro heim??
Espere que daqui a pouco os fanáticos por Senna e Schumacher irão te detonar por essa “blasfêmia”.
Sobre o Rosemeyer o cara era sensacional no volante.
Assim como a grande maioria dos pilotos da época pré F1.
No Youtube certamente deve ter dezenas de vídeos sobre esse grande piloto alemão.
Na disputa , insana, pela quebra do recorde de velocidade que levou Rosemeyer a morte, a Mercedes foi a vencedora mas o automobilísmo foi o grande perdedor ….
Em uma das edições da 4 R Clássicos ( Quando a 4R vai se “tocar ” e voltar com a publicação ????) conta-se tambem os passos desta tragégia…
Aliás,que belíssimo totem da Auto Union…A plaquinha da Mercedes ali ao lado nem aparece….
Apenas discutiria contigo, Gomezz, sobre Nuvolari. Mas estaria ali, pau-a-pau, sendo Nivoli uma espécie de Gilles que sobreviveu a tudo, enquanto Ros estaria mais pra mistura de Prost com Senna… Só que com doses cavalares a mais de coragem pra guiar a 400 km/h carros com pneumáticos nada melhores dos que equipam os atuais Fiat Uno’s da vida…
Já dá até calafrio de pensar nos pneus fininhos,somado com 560 hp com a tecnologia de 1938…..
Pode não ser o melhor Gomes,mas o Rosemeyer pode se dizer que tinha 3 bolas no saco.
Ainda acho o Jim Clark o melhor de todos. Pronto, começou. Daqui a pouco falarão os fãs de Senna e Schumacher, como sempre, e, por se tratar de avaliação subjetiva, não se chegará a lugar algum, também como sempre….
Ainda bem, pensei que voce fosse se esquecer.
:-))))