ESSE SABIA VIVER…
SÃO PAULO (e morrer, também…) – Carnaval, dias em que todo mundo acha que está se divertindo. Alguns se divertem, também, admita-se. Eu me divertia muito lá nos anos 80, quando pulava Carnaval no interior, em salão. Mas são outros tempos. Hoje, por exemplo, passarei o dia num estúdio de rádio. Triste fim de Policarpo Quaresma…
Quem sabia se divertir mesmo, de verdade, era Porfirio Rubirosa, que acabou seus dias com uma Ferrari no meio de uma árvore em Paris.
Ídolo de Mestre Mahar, que pede que o apresente aos distintos blogueiros, Rubirosa viveu intensamente os elétricos anos 40 e 50 como se cada dia fosse o último. Talvez tenha sido o grande playboy do século passado. E por que falamos dele aqui? Porque além de ter namorado e casado com as mais cobiçadas mulheres do planeta, o cabra ainda corria de carro, ora.
Assim é fácil….. apadrinhado e apaniguado de uma ditadura sanguinária com dinheiro de um povo analfabeto e miserável.. esse é o retrato acabado da nossa decadente sociedade, um vagabundo desses era para frequentar as paginas policiais, começou como “dipromata” e depois enveredou pelo cafetinismo, explorando mal amadas milionárias que de maravilhosas só tinham as contas bancárias, todas viciadas e alcolatras, quem tirava onda eram os rubirosas e os guiles da época mas quem se dava bem mesmo eram os anonimos funcionários dos hotéis que na calada da noite eram “terceirizados” para dar conta do recado no anonimato. se não tivessem grana a rodo nunca teriam comido ninguém!!!!! se é que comiam…….eram os “gastosos” da época.
É, não devemos esquecer que essa vida boa foi proporcionada pelo dinheiro público do povo oprimido da Nicarágua, que vivia debaixo de uma ditadura sanguinária. Espero que o bom Rubirosa arda no inferno com suas putas e seu sogro.
O Homem era memso uma lenda. Provavelmente nosso Érico Veríssimo pensou nele quando escreveu o livro o Senhor Embaixador, inclusive na descrição do tamanho do bráulio (11 polegadas? cacete… cacete mesmo!). Era um canalha. Mas um canalha que se divertiu a ponto de nos fazer inveja.
errei o nome do ditador: era Trujillo, o Somoza era da Nicarágua, mas essas republiquetas são todas iguais mesmo.
Porfirio foi genro do ditador Somoza e arrumou um posto diplomático no circuito Elisabeth Arden.
Era tão esperto que mesmo tendo chutado a filha do Somoza continuou amigo do sogrão e do cunhado que depois foi ditador também.
Sua última mulher foi Odile Rubirosa, depois Odile Marinho, ex-socialite do Rio de Janeiro.
Pensei que a Odile (Rubirosa, Marinho e depois outro sobrenome-última viúva) ainda vivia com os cavalos no interior do Rio de Janeiro vivendo com um fotográfo. Essa mulher era bonita demais e declarou-se enojada com a p.utaria do jet set.
Estou longe de ser puritano, mas considero uma tremenda vida inútil a desses caras e de suas mulheres.
A diferença para um bordel é apenas o local, geralmente um 5 estrelas. O resto é td igual. Se o talento de piloto, fosse parecido do de comedor, deveria ter sido campeão do mundo e não mais um cretino se esborrachando numa árvore a 20/km/h.
e grande amigo e companheiro de balada do jorginho guinle,no livro do jorginho ´´´um seculo de boa vida´´ ele como como eles deram uma volta em monaco na contra mao e foram ´´ presos´´ por algumas horas, coisas de miionários, eles tinham um vagao de trem exclusivo da turma para as baladas americanas. vale a leitura
Também sabia escolher mulheres:essa
ao lado ,era Zazá Gabor,considerada a f Ferrari da fêas na época;casou com Flor Trujillo,filha do ditador da República Dominicana,como genro,conquistou cargo de diplomata e “bon vivant”.Uma vida “holiwoudiana”,com certeza.
Mas dizem que ele teve mesmo foi um enfarte e porrou..na velocidade em que viveu.
Porfirio Rubirosa Ariza (n. 22 de enero de 1909 – 5 de junio de 1965). Diplomático dominicano. Piloto de Fórmula 1 para Ferrari, buscador de tesoros en el Mar Caribe, piloto de bombardero B-25, jugador profesional de polo, boxeador y ; reconocido como el primer y más grande playboy de la historia.
O Romeu está certo. (As usual)
250 GT Cabriolet PF.
Obrigado
Agora que vi a reportagem e a foto da Ferrari. Não é 275 GTB não. Parece ser uma California-Vivendo-a-vida-adoidado.
Goataria de cofirmar o modelo de Ferrai, era mesmo um 275 GTB ??? Alguém tem a foto ???
Bonani, era uma Ferrari 250 GT Cabriolet PF.
Esse sabia viver…e soube morrer.
Ate que o estrago na Ferrari nao foi tao grande assim… se fosse hoje, o cinto de seguranca teria dado conta de protege-lo… eh uma pena.
E, se não me engano, a Ferrari era uma 275 GTB. Assim dá gosto de morrer.
E, de Stratocruiser, que era o A 380
daquela época…..
E ainda voava pela Pan American…