os farnéis
SÃO PAULO (pingando) – Fazia tempo que não pingava uma coluna “Retrovisor” no Grande Prêmio, por absoluta inépcia deste que vos fala. Pois vamos tirar o atraso. No texto publicado hoje, Roberto Brandão conta os bastidores do primeiro “Farnel de Interlagos”, a reunião de blogueiros que saíram do mundo virtual para se encontrarem no mundo real e assistir a uma prova da Superclassic em 2006.
Muito legal para matar as saudades e já pensar nos próximos!
ETa, faltou passar por aqui antes, estou trabalhando demais, abraço amigos Farneleiros!!
O primeiro Farnél a gente nunca esquece….
Creio que esta seja a expressão que existe na boca de cada um dos blogueiros que estiveram no Templo chamado Interlagos, apelido dado por todos nós que de alguma forma conhecia o autodromo e não voltava ao mesmo após muitos, mas muitos anos.
No meu caso, apesar de ir nas corridas de F1 desde 2000 (setor G, claro), pude relembrar minhas “viagens” de Santo André (no ABC) até Interlagos para ver nada mais, nada menos que Nelson Piquet correndo de Super Vê, ao lado de Guaraná, Troncon, Lameirão e cia, sempre de arquibancada.
Mas naquele sabado, entre pelo kartodromo, contornei o S do Senna pela parte superior, passei pelo tunel sob a pista com meu carro e posso dizer sem medo, me emocionei até as lágrimas.
O resto das histórias, cada um tem uma diferente, e só estando lá, como disse o Brands, Matuza Mor, para saber o que tudo isso representa.
Estou em divida comigo mesmo, mas prometo que voltarei.
Anselmo / SBC
Não há muito a adicionar ao (como sempre) muito bem escrito texto do Mestre Brands.
Eu acredito que a magia (se a palavra é essa) de nossos encontros reside totalmente no à vontade com que as pessoas chegam, ficam (ou não ficam), papeiam, andam, falam, ouvem, riem… Não tem dono nem patrono.
E concordo com o Mestre Joa que os grandes responsáveis pela maravilha que são esses eventos são Mestre Brands e IL Comendatore, que sempre se esforçaram e usaram do seu tempo e conhecimento para que esses eventos acontecessem (já que a bem da verdade, o Patrão até gosta, mas não dá muita bola para nossos farnéis. tanto que em alguns ele nem aparece, como no penúltimo…).
Isto posto, as Pessoas e papos inesquecíveis e momentos extremamente agradáveis fazem com a gente verdadeiros tratamentos de desopilação do dia a dia.
Onde mais eu poderia ter ouvido o magnífico Beatles4Ever tocando com o ronco da Força Livre descendo o retão de Interlagos? Ou conversado na mesma mesa com Mestre Brands e Zé Rodrix (eu quero uma casa no campo…) sobre a percepção que as pessoas tem de Deus? Ou ouvir ao vivo as maravilhosas histórias (estórias?) de Mestre Joa? Ou discutir ao vivo e a cores com o Sydnei Cardoso – quanta pretensão a minha – se foi ou não erro de determinado piloto na saída do Laranjinha? Só nos nossos farnéismesmo! Quem não vai não sabe o que perde… Vale e muito o esforço…
Foi o início da confirmação de várias amizades.
Grande abraço a todos.
fui a todos os farneis. agradeco ter conhecido toda essa gente que gosta tanto de corridas quanto eu.nunca me diverti tanto como uma noite com o comendatori vendo uma prova de arrancada apos o farnel aonde tinha ate kombi participando!!!!! abracos a todos . nos vemos nos proximos!
Grande Brandão… Mais um excelente texto.
É legal ver a extensão que algo tão despretensioso tomou.
Daqui uns anos vou mostrar essas fotos e textos pros meus netos e dizer… tá vendo ali na foto? é o vô….
abraços para os Matuzas, Matuzinhas e afins…
O mérito dos farnéis foi mais do Brandão, Ceregatti e Máximo, fui apenas um “animador de auditório”, se me permitem a expressão.
O grande lance foi os amigos que fiz neste período e que perduram até hoje.
Ano passado, por conta da paralisação de Interlagos, a coisa ficou meio parada mas neste ano retornou com muito mais força.
O Brandão retrata muito bem em sua coluna o espírito dos farnéis.
Que venham outros e outros…
Muito bom relembrar esse primeiro farnel no Templo.
Conhecer de verdade, ao vivo e a cores aqueles “velhos” amigos virtuais.
Descobrir ali, um bando de gente com quem com certeza já tinhamos cruzado em Interlagos anos atras, pulando muros, se arranhando em arames farpados, fugindo de cavalos da Força Publica, tomando cacetadas, despencando barrancos, tomando chuva, sol forte, banho de mangueira, falta de banheiros, fila para a cerveja quente, falta de comida, pelo simples prazer de ver o colorido espetaculo proporcionado por maquinas voadoras (nem sempre) e seus intrépidos pilotos.
Nosso heróis, Barbéris, Ciro, Camilão, Bird, Luizinho, Lameirão, Balder, Marinho e tantos outros.
De quebra, ficar sabendo que existiam de verdade figuras que mais pareciam ficção, como o Mestre Joaquim que tem aventuras nos autódromos dos quatro cantos do Brasil e o inesquecível “joalheiro” Veloz HP.
Valeu Brandão, e obrigado Flavio por ter “causado” esses maravilhosos encontros, agrupado esse bando, e “formado essa quadrilha”.
Barranco lembra morro abaixo. Os Farnéis evocam a mídia e a memória da coisa. Anos sem pisar em Interlagos, fui com o arrastador de PM, digo Reginaldo a Londrina. Barrancos cheio de torcida, os Pilotos acenando, público cativo. Neguinho com som a mil e o tuning correndo solto, na orelha do FG, e todos de boa. Este ambiente de interação é o que o Sr. Barranco e Cia. Ltda. evitam, pois irá expôr ao mercado, um produto que se consideram donos. É nós na fita! FG, cadê a wind? Como dizem aqui, seu fanfarrão. TWO STROKE FOREVER!
Legal lembrar, FG e Brandão.
A propósito, Vitão: É mesmo sua a primeira ssinatura na lista de presença do primeiro farnel. A lista está comigo, muito bem guardada.
A coisa começou meio tímida e tornou-se um evento “para os amigos e quem mais aparecer”.
Já estivemos no salão Shell (o primeiro), depois sala de Imprensa (aquele da Joalheria do Veloz, inesquecível), Tribuna de Honra (os 500 Km de Interlagos e a prova de regularidade que barbarizei), depois o Salão Williams tornou-se nossa propriedade.
Com a gentileza da Federação melando a SuperClassic, a coisa meio que amainou, mas a penúltima etapa foi muito legal, com um monte de gente nova.
Com farnel ou sem farnel, aquele grupo de sempre está por lá.
Semana passada, por exemplo, tivemos até a presença ilustre da Marilis, irmã do Veloz HP.
De minha parte, estive em todas as provas do Paulista, sem perder nenhuma.
Ou melhor, perdi o de Londrina… Uma pena. Minha única falta.
Estarei lá sempre.
Opa, pessoal, por um acaso, esse “Sr. Barranco” é um gordinho que fica na sala de imprensa? Esse final de semana, passei uns apuros e, no final, não consegui acesso a pista, algo que, quando tinha pedido, consegui.
Mais engraçado é que não tinham mais do que 7 caras no S do Senna, na hora da Força Livre. hahahaha
FG, depois eu te mando um e-mail com umas coisas legais que consegui em Interlagos, e um singelo pedido pras próximas corridas.
Abraço à todos
ihhh Saloma, não esquece um instrumento de medição de tempo muito preciso. Como a folhinha da Ultragas, por exemplo.
Ainda não fui em nenhum. Prometi que ia no último, não deu. Mas para os próximos pretendo marcar presença e transformar os virtuais em reais.
Ô saudades dos Farnéis!
Esqueci de comentar, no texto, as celebridades que passaram pelos Farnéis, como Bird, Bob Sharp, Lameirão, Jan Balder, Roberto Dal Pont, Crispim, Beatles 4 Ever, Zé Rodrix etc etc etc.
Todos com muita vontade de participar de um encontro desses, simples, falando de carros e entre amigos.
Sem vaidades, sem donos, nada que envolva dinheiro, apenas bons papos e boas companhias.
Parabéns ao Flávio que nos provocou e nos levou a reviver os tempos em que acampávamos em qualquer canto do autódromo.
Obrigado pelo empurrão, FG!
Hááááá…no proximo vai ter pega hein….quem foi na pizzaria sabe….
É, quando comecei a passar por aqui, no final de 2006, os farnéis já rolavam, esse primeiro bem retratado pelo Brandão (e quase vítima das velhas mazelas da cartolagem), aquele da joalheria do Veloz-HP e outros mais… fui no primeiro farnel de 2007, na primeira etapa do Paulista, instigado depois de ter visitado o Clássicos de Competição… veio um segundo, um terceiro farnel, viagem para Londrina e muitos outros farnéis no ano com essa trupe de amigos e apaixonados por tudo que corre… e como bem lembrou o Regi, ainda tem uns “warm ups” de farnel perdidos pela semana, hehehehe… pensar que foi em um farnel que tive o prazer até de ganhar uma volta pela pista de Interlagos, presente do Comendattore (ou seria encarnação de Tazio Nuvolari, hehehehe)…
Muitos bons amigos conheci e muitos mais certamente virão… todos comendo, bebendo, confraternizando, conversando, lembrando e conhecendo histórias do automobilismo e curtindo as “secretas” corridas em Interlagos… e claro, torcendo pelo #96…
No aguardo dos próximos farnéis… e quem puder, aproveite e apareça. É bacana, posso garantir…
posso estar enganado (Brands, favor confirmar) mas acho que fui o primeiro a assinar a lista de presença. Obrigado FG, por me permitir conhecer esta turma incrível.
Esse primeiro farnel tb foi um começo pra mim, foi onde conheci todo mundo, comecei a fotografar de fato. Pra mim valeu muito ter conhecido e participado desse mundo. São pessoas maravilhosas, com muita bagagem e história.
Mas infelizmente a federação resolveu complicar as coisas primeiro com a história de federar torcida (eca), depois em mudar o nome da categoria… mas tudo bem, apesar de não ter o mesmo número de pessoas dos farnéis de 2006, nós estamos lá…..
Show de bola as fotos!!!!!
Pena que não conhecia esse blog antes.
Agora,sou arroz de festa!!!!!!!Só perdi o ultimo por causa do trabalho.
Que venham os próximos!!!!
E poder reencontar esse bando de malucos fanaticos como eu.
Eu estive nesse primeiro (e em vários outros) farnel. Minha primeira vez em Interlagos. Estava andando com ajuda de muletas ainda. Muito bom ler o texto do Brandão e lembrar deste dia fantástico. Ainda voltei pra casa com o livro O Boto do Reno autografado.
Eu estou em grande dívida com os malucos. Por obra do azar e pelo velho Murphy, sempre que há uma etapa do Paulista, me aparece algum compromisso inadiável. Têm sido assim nas últimas três ou quatro etapas. Não vejo a hora de retornar aos farnéis e bater papo com esse monte de gente nota dez que conheci aqui e que considero amigos de infância. Mesmo.
Eu recordo muito bem.
Meu lado “arisco” me segurou durante um bom tempo, antes de me jogar de cabeça no farnel.
Meu primeiro foi na praia.
Depois que conheci o pessoal, aí virei arroz de festa.
Só não compareço se um evento pessoal impostergável for mais importante,
O incrível é constatar que, dentre os mais “rodados”, todos tinhamos histórias parecidas, brilhantemente retratadas pela pena do Brandão, outro incrível contador de ‘causos’..
Realmente vale a pena comparecer, a recarga nas baterias faz um bem danado.
Que venham outros.
Porque não parou não viu seu Lincoln CWB.
Tanto é verdade que não parou que, vez em quando a turma se reúne para uma pizza e bate papo e planejando o que fazer no próximo lá no Templo.
Por quê parou?
Parou por quê?
Por quê parou?
Parou por quê?