RODRIGUES RESPONDE A ZONTA

SÃO PAULO (estou atrasado, de novo!) – Sumiço, não? Compromissos, compromissos… Seguinte, macacada: o Geraldo Rodrigues, empresário de marketing esportivo com forte atuação no automobilismo e sócio da agência Reunion, mandou ao Grande Prêmio a carta abaixo, contestando algumas declarações de Ricardo Zonta na Grande Entrevista publicada no último dia 21. Como ele foi citado, acho justo conceder o mesmo espaço para que dê sua versão dos fatos mencionados na entrevista, em particular o episódio envolvendo a Sauber, quando Zonta acabou assinando como piloto de testes da Jordan.

Será publicado no Grande Prêmio, também. Mas já adianto aqui, na íntegra, para quem quiser ler.

**********

Primeiramente, gostaria de afirmar que fiquei surpreso com a quantidade de imprecisões contidas na entrevista do Zonta. Como muitas têm a ver com o meu trabalho, decidi escrever os fatos corretos. Como empresário, tenho aqui diversos documentos (contratos, e-mails, minutas) que comprovam o que relato a seguir. Os profissionais citados também podem ser consultados.

Apesar de nossas diferenças atuais, gostaria de deixar aqui minha admiração pelo Ricardo Zonta-piloto. Ele é provavelmente o piloto mais impressionante que já representei. Fiz uma opção difícil na época. Deixei de trabalhar com o Rubinho Barrichello para me dedicar ao Ricardo. Eu, sinceramente, achava que Zonta seria campeão do mundo. Mas para isso não basta ser um piloto sensacional. Há outros fatores que influenciam, pessoais, inclusive. Ricardo fez o que pôde. Eu também. Juntos, conseguimos coisas bem incríveis. E que foram reconhecidas dentro da Fórmula 1, como eu mostro a seguir.

Ricardo só conseguiu a oportunidade na McLaren em 1998 como resultado de um teste na Jordan. Na época, convenci o Gary Anderson (diretor técnico da equipe) e o Trevor Forster (diretor esportivo) a lhe darem uma chance de mostrar seu talento com um Jordan. A disputa da vaga era com o Ricardo Rosset.

Na época do teste da Jordan, o Zonta ainda tinha alguma dificuldade com o idioma inglês na parte técnica, e então consegui que o José Avallone Neto (um grande amigo que era engenheiro na Jordan) ficasse ao seu lado para ajudar. Zonta foi muito bem no teste, e felizmente naquele mesmo dia a McLaren também estava testando e notou a velocidade dele. Então, para aproveitar o momento, eu telefonei ao Ron Dennis e pedi uma oportunidade para conversar. Foi assim que conseguimos o contrato de teste com a McLaren que, como se vê, não surgiu do nada. Foi, sim, resultado do talento do Ricardo. Mas a oportunidade veio com o trabalho da minha agência, a Reunion, que abriu as portas na Jordan, onde já tínhamos bom conhecimento devido ao trabalho que eu fiz anteriormente com o Rubens Barrichello.

Da mesma forma, Ricardo erra ao dizer a McLaren sugeriu espontaneamente que ele competisse no FIA GT. Eu na época fiquei preocupado pelo fato de Zonta estar escalado apenas para fazer testes – uma questão que hoje continua bastante atual entre os pilotos de teste de F-1. Sem competir, eles perdem um pouco dos reflexos e do raciocínio de corrida. É preciso se manter em atividade. Além disso, estar no FIA GT deixaria o Ricardo em evidência. Então procurei um amigo, o português Domingos Piedade, que era diretor geral da AMG, que corresponde ao departamento de competições da Mercedes. Eu o convenci da minha tese, e negociei com ele uma vaga para o Ricardo, que competiria como piloto oficial da marca. Juntos, nós costuramos um acordo com a McLaren. O Ron Dennis entendeu na hora que isso só trazia benefícios para o Zonta, e ele teve a oportunidade de fazer uma das temporadas mais belas de sua carreira.

Já a oportunidade na BAR foi também conseguida através de contatos e da apresentação do Ricardo como o melhor piloto que eu já havia tido – ou seja, simplesmente não foram bater à nossa porta. Eu conhecia o Sr. Antonio Monteiro de Castro, que na época era diretor-geral da British American Tobacco (BAT) para a América Latina. Então, houve duas coincidências: o Affonso Serra, irmão do Chico Serra, me disse que a BAT queria lançar no Brasil a marca de cigarros Lucky Strike (que viria a ser o patrocinador da BAR). Depois, soube que a equipe BAR tentava identificar um piloto brasileiro que tivesse bom nível para ajudar o time durante o ano, ao lado do Jacques Villeneuve. Era uma grande oportunidade. Na época, eles estavam falando com o Gil de Ferran que, então, não era cliente da minha agência. Assim que tive chance, coloquei o Ricardo como opção. Zonta era mais jovem e comprovadamente veloz. Então, nós tínhamos boas possibilidades. Com muito trabalho, conseguimos a vaga. Lembro de uma foto na sala do Ron Dennis na qual aparecíamos nós dois e uma enorme pilha de papel, que era formada por uma série de versões de rascunhos que, desde a primeira proposta, fomos modificando e apresentando um para o outro até chegarmos à redação final do documento. Foi uma negociação repleta de exigências.

Lembro que para convencer o Craig Pollock peguei na McLaren uma página da telemetria que mostrava o Zonta dando um coro, em condições iguais, no Mika Hakkinen e no David Coulthard, durante um teste. Tenho essa folha até hoje. De outro lado, o Ron Dennis não queria saber do assunto, e não ia liberar o Zonta para a BAR. Demorei muitos dias insistindo com ele, tentando estabelecer um diálogo, pois ele sequer falava com o Pollock, e eles eram uma espécie de desafetos declarados no paddock. Mas devo admitir, sem falsa modéstia, que me saí muito bem. O Zonta não apenas pôde ir para a BAR, mas também foi para lá recebendo um salário anual de US$ 1 milhão. Isso era inédito na época. Assim, ao contrário do que disse o Ricardo, a BAR não “veio e ofereceu um contrato”. Nós construímos essa oportunidade. Tenho até hoje aqui o contrato final de 69 páginas – além de muitos outros documentos que provam tudo o que exponho aqui.

Esse episódio foi marcante para mim. Não é à toa que, justamente naquele ano, fui apontado pelo Who Works (anuário que divulga os profissionais que trabalham na F-1) como o terceiro melhor empresário daquela temporada, atrás apenas do Willy Weber (que cuidava dos irmãos Schumacher) e do Keke Rosberg (Mika Salo e Mika Hakkinen). E eu só cuidava do Zonta. Ou seja, a própria F-1 via a nossa escolha e os resultados que obtivemos com ela como algo muito bem trabalhado. Ninguém jamais apostaria em uma parceria entre Dennis e Pollock àquela altura. Mas nós fizemos acontecer.

Para o segundo ano de BAR, ao contrário do que Zonta diz, não era possível haver “outra escolha” de equipe. Simplesmente por que tínhamos contrato tanto com a McLaren quanto com a BAR, com preferência para a primeira, o que era ótimo, pois o time era melhor. Simplesmente, a situação que tínhamos era muito boa, e é injusto reclamar agora, pois Ricardo ficaria na F-1 de um jeito ou de outro, bastando McLaren ou BAR fazer a opção. E foi a BAR quem o escolheu novamente.

O trecho do acidente em Hockenheim tem outra incorreção. E ela foi uma prova muito mais importante do que parece para a carreira de Zonta. Antes da corrida, tínhamos já pronta e aprovada uma minuta de contrato para renovação de mais dois anos com a BAR. A renovação poderia ter sido tranqüila. Rápido, o Ricardo sempre era. Mas naquela altura estava adquirindo fama de batedor. Tinha tido uma série de acidentes, e isso era preocupante, por que uma batida na F-1 não apenas tira as chances de pontuar, mas também custa muito caro. As equipes não querem pilotos assim. E a BAR estava em uma situação difícil. Precisava pontuar para ganhar os subsídios de transporte da organização, que valem muito dinheiro. Antes da prova, eu o procurei e disse: “Dessa vez, tenta só terminar a corrida. Não arrisca hoje, precisamos apenas terminar. Com o contrato assinado, aí você manda brasa de novo”. Mas Zonta bateu. E não foi uma batida qualquer: ele bateu justamente com o Villeneuve. Tirou Jacques da prova. Voltas depois, ao contrário do que ele afirma no texto (ele diz na entrevista que o carro quebrou), Zonta bateu sozinho. A chuva apertou e ele passou direto no hairpin do Estádio. A equipe inteira ficou revoltada. Dos mecânicos aos engenheiros. Quando eu saía do autódromo, o Pollock me chamou e disse: “Esquece, Geraldo. Aqui, ele não corre mais”. Ficamos sem moral para tentar negociar qualquer coisa. E eu fiquei 15 dias sem falar com o Ricardo.

Depois, o Villeneuve, muito irritado, e passou a acusar o Zonta de pilotagem irresponsável. Era ruim um campeão do mundo falando mal de um companheiro praticamente novato. Tentei então abrir uma porta na Sauber. Claro, eu já tinha contatos lá. Sempre tive um plano B. Ricardo erra ao dizer que o contrato proposto por eles era de piloto titular. Era, sim, de piloto de testes, sem garantia alguma de se tornar titular. E, sim, sem ganhar nada, como ele afirma. Entre outros, um dos candidatos à vaga de titular na época era o Kimi Raikkonen. Mesmo que tivéssemos optado pela Sauber, não seria fácil ganhar a posição.

Para 2001, na Jordan, contei com a vantagem de ter uma grande amizade com os diretores Eddie Jordan (dono) e Ian Phillips (marketing). Éramos amigos da época do Rubinho. Pedi a eles uma chance para o Ricardo, claro, acenando com a qualidade dele como piloto. Conseguimos a proposta de piloto de testes, com opção de competir no ano seguinte. Como o Ricardo já tinha alguma experiência, e como o Ian não queria mais ter na equipe o Heinz-Harald Frentzen, ele nos segurou oferecendo um salário e me garantiu que Zonta substituiria o alemão em pelo menos uma corrida. Eu, claro, fiquei feliz. E o Zonta também. Conseguimos US$ 600 mil anuais – soma até então inédita na Jordan para um piloto de testes.

Ian Phillips cumpriu a promessa. Zonta substituiu muito bem Frentzen no GP do Canadá. Mas já na próxima corrida, em Nurburgring, Ricardo bateu forte com o Arrows do Jos Versttapen, jogando fora a chance de se tornar titular no ano seguinte.

Na época, Sauber e Jordan eram equipes equivalentes, então a proposta da Jordan era realmente técnica e financeiramente superior. Fiquei surpreso ao ler que Zonta considera esse o maior erro de sua carreira. Pois, como empresário, eu nunca tive a palavra final. Essa era sempre ele quem decidia na hora H. E ele sempre foi muito apegado ao dinheiro, mas muitos profissionais são assim. Até hoje, todos os pilotos com os quais eu trabalho têm a decisão final a respeito de seus futuros. Eu não tenho nem quero ter esse poder. Minha função é abrir portas e mostrar e melhorar as opções. Mas sempre exponho o que acho. E eu achava que a proposta da Jordan era melhor. Como ainda acho hoje em dia.

Outra incorreção se deve à questão da World Series. A Reunion, minha agência de marketing esportivo, negociava para trazer uma etapa da categoria para o Brasil. Isso também não apareceu ao acaso, como dá a entender a entrevista. Quem iria fazer os testes para entrar na categoria era o Tarso Marques. Mas ele se desinteressou pela vaga, e eu prontamente ofereci o Zonta para o Jaime Alguersuari, dono daquele campeonato. Imediatamente fui para Curitiba, na casa do Zonta, e passei duas horas tentando convencê-lo a aceitar a proposta. Eu disse: “Vamos dar um passo atrás, para depois darmos dois à frente”. Eu achava que se tivesse sucesso na World Series, Zonta voltaria à F-1. E foi exatamente o que aconteceu, com a oportunidade na Toyota.

Quando à Fórmula Indy, gostaria de lembrar que consegui um teste para o Ricardo na Newman-Haas. Houve, ao contrário do que ele disse, uma oferta concreta da equipe para que competisse lá. Mas, no dia dos testes, Zonta estava com problemas pessoais e não rendeu bem. Todo mundo tem uma fase assim, e eu acredito que em condições normais ele massacraria o Sébastien Bourdais. Mas Ricardo ficou atrás na folha de tempos. E, infelizmente, perdeu a vaga.

Subscribe
Notify of
guest

98 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
rodrigo lombardi
15 anos atrás

cada comentário novo gera 14 euros para os novos pilotos.

faço aqui a minha contribuição, que visa enaltecer as categorias de base do automobilismo nacional, já tão desenvolvidas e frutíferas.

se vc precisa de um empresário pra ajudar na carreira, vc merece apanhar da vida.
se vc precisa de um piloto pra empresariar a carreira, vc merece apanhar da vida.

Muller
Muller
15 anos atrás

Como alguém aí em cima bem escreveu, fui rever na minha garavção do GP da Alemanha, o que houve entre Jacques e Ricardo. Não dá pra ver o canadense entrando “mais lento”, não dá pra ver o canadense “jogando o carro pra cima”. Simplesmente estava esparramando para poder fazer a droga da curva decentemente, ora essa. Talvez nem tivesse olhado no espelho o companheiro de equipe tentando fazer algo, ao meu ver (e ao ver do vídeo). E outra coisa bem lembrada foi o abandono dele voltas depois. O contexto é totalmente diferente, com todos parando para trocar pneus e ele tentando se manter na pista com slick. Ok, nada de errado arriscar; mas não deu certo, como ia acontecendo com o próprio Coulthard pouco antes.

Daí dizer que “poucas depois voltas o carro quebrou” não é somente “esquecimento” de piloto. Que coisa feia…

Mesmo assim, era e sou fã do Zonta. O que ele fez na FIA-GT, com ou sem o multi-campeão do DTM Klaus Ludwig junto, não é pra qualquer um. Na época achei que uma vaga na McLaren era questão de tempo.

Rodrigo Duarte
Rodrigo Duarte
15 anos atrás

Só um pequeno comentário, em cima do que o Cerega falou, a grana é o problema do mundo inteiro e dela deriva o egoísmo, todas as lutas. Pensem, na História da Humanidade, TODAS as guerras envolveram dinheiro, qualquer uma. E por mais que venham falar das guerras religiosas, sempre teve a questão das terras que naquela época tinham um significado em torno de dinheiro.

Não se esqueçam, “É o econômico que determina o social e o político”. Sempre foi assim e sempre será.

Vicente
Vicente
15 anos atrás

Simples , assim como Barrichello , Zonta foi mais mercenário do que piloto , tinham que terminar assim .
PS – Rubens , aposenta pelo amor de deus !!!!!

Walter S.
Walter S.
15 anos atrás

Claro que o Zonta conta o seu lado com os olhos de piloto; o Geraldo com olhos de empresário. Claro que cada um vê um carro de corrida por uma ótica diferente.

A verdade verdadeira está em algum lugar no meio dos dois…

Se por um lado as decisões finais são sempre do piloto, as opções que ele tem para escolher são sempre aquelas trazidas pelo manager.

O que faltou ao Zonta foi alguém que o orientasse técnicamente, como Alonso e Hamilton tiveram.
Como ele mesmo disse, chegou até a F-3000 por farra, sem nunca ter pensado em virar profissional.
Só ali, na ante-porta da F-1, é que ele decidiu que iria viver disso.
Então, muitas situações em que outros caras aproveitaram para aprender e aumentar suas bagagens, nas categorias de base, ele não deu atenção porque não fazia parte das suas preocupações.
Quando aquelas situações se apresentaram a ele na F-1, ele não sabia as respostas…e afundou onde outros triunfaram.

Glauco Lombardi
Glauco Lombardi
15 anos atrás

SRs, vamos pela verddade absoluta.
O mundo da F1 é feito de resultados e vamos e venhamos, piloto que não anda e muito bate, fica para trás.
Sei que é muito difícil aceitar, mas Christian Fittipaldi, Roberto Puppo Moreno, Maurício Gugelmin, Tarso Marques, Luciano Burtti,etc… entre outros, não mostraram potencial.

Thiago
Thiago
15 anos atrás

o Zonta recebe 600 mil reais pra ser piloto de testes.. e ainda reclama q fez besteira!!
lamentável, tivesse pensado como o Kaka ta pensando agora…. em construir uma carreira e consequentemente gerar riquezas, afinal de contas se ele fosse pra Sauber e fosse titular, quem garante que não faria as besteiras que já havia feito??
No final… aceitou ser piloto de testes porque não confia no próprio taco, aquela velha frase “melhor um pássaro na mão do que dois voando”, vai que fracassa na Sauber, fica sem dinheiro e sem carro, né!?

Felipe
Felipe
15 anos atrás

Agora eu queria ver essa telemetria dele dando couro no Hakkinen e no Coulthard….. [2]

Daniel Indrusiak
Daniel Indrusiak
15 anos atrás

Por acaso o Geraldo Rodrigues trabalhava de graça pro Zonta???
Evidentemente não. Por isso, acho que ele não tem a prerrogativa de vir espinafrar o “ex-patrão” dele em público.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
15 anos atrás

Não acho que tenha sido algum problema de gerenciamento ou de velocidade do Zonta, se ele não estourou na F1 foi por que não tinha uma preparação mais adequada. Eu lembro que sempre que ele ia bem, quando a TV mostrava ele indo bem, ele errava.
Totalmente normal, algo que deveria ter sido melhor trabalçhado para as ambições que ele teve.
Eu vi uma das corridas na Super Series aqui em Curitiba, vi a pilotagem dele, passando os outros pela grama. Quem acompanha automobilismo sabe que esse comportamento não tem futuro. Foi fantástico ver, o Zonta pilota lindamente, mas é louco, chega ao ponto de considerar ele meio desequilibrado até. Na F1, como piloto de corridas, não tinha futuro não.
Se testou pela Renault, pela Toyota, foi uma ótima carreira, e talvez o máximo que ele poderia fazer. Qualquer coisa além precisaria de mudanças, que não somos capazes de julgar se seriam possíveis.
Portanto, penso qualquer coisa do Zonta, menos que ele seja um injustiçado como tentou parecer nas entrevistas.

Paul
Paul
15 anos atrás

Sem dúvida como muitos já falaram o melhor cometário é o do Comendattore Ceregatti, extremamente experiente. dizendo que o problema da F1 há anos é a grana….Acompanho o blog faz muito tempo e tenho muita vontade de participar de algum dos farnéis só p/ “aprender” como pessoas como ele, mestre Joaquim, Brandão o inesquecível VELOZ-HP e outras feras….pena que atualmente moro no Rio e fica dificíl, apesar de ter crescido em SBC onde tinha amigos da ETI Lauro Gomes que o comendattore frequentou como disse em outro post.
Um grande abraço a vc. Ceregatti e a todos os amigos e professores…

Ivo
Ivo
15 anos atrás

EVERYBODY LIES.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
15 anos atrás

Acho que não foi legal o Geraldo revelar valores, embora seja difícil falar que está com a verdade, se é que ela está com algum dos dois…

Valmir Passos
Valmir Passos
15 anos atrás

Com relação às negociações não dá pra saber, é a palavra de um contra a do outro. Sempre achei Zonta um grande babaca, e muito fraco como piloto.
Agora, com relação aos erros do piloto, são fatos. Ele batia demais mesmo. E sobre a corrida da Alemanha, mais uma verdade, Zonta errou sozinho. Não adianta colocar a culpa em ninguém.

Cristiano, o ruivo
15 anos atrás

Como disse o comendador, grana. E como eu tinha dito no outro post, ninguém assina contrato com arma na cabeça, e mamãe e totó sequestrados.

ANDRE LEANDRO SCHEFFEL
ANDRE LEANDRO SCHEFFEL
15 anos atrás

Quando as pessoas fracassam no que querem, é mais fácil colocar a culpa nos outros, do que admitir o seu próprio fracasso.
Também achava ele um piloto muito bom, assim como o Pizzonia, só que quando tiveram a oportunidade de correr, só fizeram cagada. O que ele fez até hoje na Stock! É chefe de equipe, e cadê o piloto?

alceu
alceu
15 anos atrás

A verdade é que se o cara for bom (o piloto), nao tem erro ou não de empresario. O Zonta apesar de ser rapido mostrou-se um moleque na F1 e ponto final. Desculpa esfarrapada. Porque ele não fez uma podium em 2 anos na Stock? Qual será a desculpa da vez do Zonta?

Marcelo Costa
Marcelo Costa
15 anos atrás

Estava procurando o “enrosco” entre J. Villeneuve e R. Zonta no GP da Alemanha de 2000 e achei no link abaixo! Acho que vcs gostariam de ver como foi…”O bicho pegou para o Zonta nesse dia na B.A.R, a equipe precisava muito dos pontos! Essa ficou tudo na conta do Zonta Galvão!”

2000 German Grand Prix – part 7
http://br.youtube.com/watch?v=8p_vYzMmFDA

Relembrando o que o Zonda disse:

“Nós estávamos em quinto e sexto na corrida, quando começou a chover um pouquinho. Porém, o Villeneuve estava muito lento na chuva. Todo mundo estava com pneu slick,ele cometeu um erro na entrada da reta, e eu tentei passá-lo, porque se eu não tentasse, o que vinha atrás(Mikka Salo) iria me ultrapassar. E aí, quando nós estávamos lado a lado na primeira curva, ele jogou o carro para cima de mim, e como eu já estava do lado, não deu para evitar a batida. Ele, então, pegou e falou no rádio que eu tinha de ter pedido permissão para ultrapassá-lo. E aí nós brigamos depois da corrida, e ele veio falar para mim dessa história de que tinha de ter pedido permissão. Nunca na minha carreira vi algo assim. O cara erra, e eu tenho de ficar esperando, tenho de ser escudo dele?”

Olha não deu para ver o Jacques errando na entrada da grande reta bem antes do “enrosco”, mas pelo que deu para perceber é que no final da reta, na entrada da curva Zonta coloca do lado, mas o canadense esta com mais “ação” para fazer a curva, tanto que Zonta ate recua, nesse momento o carro de Zonda perde um pouco a aderência e da um toque na roda de Jacques, em momento algum o Jacques joga o carro pra cima do Zonta, o problema é que Zonta tira Jacques do 5º lugar caindo para o 12º! Mikka Salo que vinha atrás passa os dois ao mesmo tempo! Ok, pode se dizer que foi um toque de corrida, sem culpa, mas o problema é que eles são da mesma equipe, e em um momento crucial precisando que a equipe marque pontos! Se já estava ruim com Jacques fora da zona de pontos, ficou muito pior depois. Zonta herda algumas posições com alguns pilotos indo para o box colocar pneus de chuva, sem parar nos boxes com pneus de pista seca Zonta sobe para o 4º lugar, só que no final do vídeo a chuva “aperta” e Zonta não segura o carro no “hairpin do estádio”(notem que segundos antes Coultard escorrega na mesma curva com Frentzen na cola), Zonta que vinha atrás, também escorrega, sai da pista batendo de leve abandonando, bem ao contrário do que ele disse na entrevista que o carro quebrou!

Relembrando:

“Por exemplo, uma vez em Hockenheim, quando o Rubens (Barrichello) ganhou. Eu estava em terceiro, com pneu slick, e ele estava em primeiro. Restavam duas voltas para o final da corrida, eu chegaria no pódio, quando quebrou o carro. Quer dizer, é uma coisa que ninguém lembra, mas se eu tivesse conquistado aquele pódio, talvez, as coisas teriam sido diferentes. As equipes estavam ali”

Só que deu tudo errado , o que todas equipes viram foi que Zonta tirou Jacques da zona de pontuação, depois errou sozinho com a equipe FURIOSA sem marcar nenhum ponto! Sobre a tal permissão, acho que Jacques quis dizer que ele deveria ter avisado a equipe que estava mais rápido e ia fazer a ultrapassagem porque tinha um piloto atrás(Mikka Salo) “forçando” em cima dele! A equipe avisando Jacques, se ele realmente estivesse lento deixaria Zonta passar! Mas um detalhe interessante, nessa altura do campeonato Jacques vinha fazendo um campeonato muito melhor que Zonta, eram 14 pontos de Jacques contra apenas 1 do brasileiro ate o GP da Alemanha. Jacques acabou em 7º lugar no mundial e Zonta em 14º. Acho que o objetivo de Zonta era passar Jacques a qualquer custo, só que acabou dando tudo errado e levando a culpa pelo ocorrido! Nessa altura o Galvão já “marcou” o Jacques, depois quando o canadense se “estranhou” com Massa na Sauber foi rapidinho para o mala fazer a “caveira” do canadense!!!

Eduardo - Blumenau
Eduardo - Blumenau
15 anos atrás

Na minha opinião este empresário é que comprometeu a carreira do Rubinho, qdo após a morte do Senna o seu ¨passe¨ ficou super valorizado e acabou ficando em equipes menores, qdo deveria ter feito como o Piquet que foi correr de graça na Braham (é assim que se escreve?) p/ depois de ser campeão ganhar a dinheirama toda. Abraço

Jeferson
Jeferson
15 anos atrás

Para mim ,este cidadão além de enterrar a carreira do Barrichello, também fez o mesmo com a do Zonta.

Dú
15 anos atrás

Tadinha da cabrita.

marcelo domingos
15 anos atrás

… dando coro no Mika Hakkinen …
… massacraria o Bourdais …

Outro ” NOVO SENNA ” que não deu certo…rs

revelador
revelador
15 anos atrás

É Ceregatti, a mesma grana e ambição que cegou e hoje está destruindo a vida e carreira do Castroneves…… mas que o Zonta está meio que se esquivando de tudo na entrevista, isso está….. joagador de futebol faz melhor…..

Hyder
Hyder
15 anos atrás

Certa vez estava vendo a corrida da Australia em 91 pela Globo e o gavião Bueno metendo a bulha no Montoya pelo fato de ter vindo da CART. Pois bem, o Juan fez uma super temporada e o mesmo Gavião pergunatava com certo sarcasmo a este tal de Zona (ops ZONTA) que ele tinha ganhado do colombiano na F3000… pera aí,… se este anta paralitica fosse bom mesmo, teria ficado e não virado reserva de luxo.

Outra coisa, ele ganhou este capeonato da FIA em 98 pois tinha o Klaus Ludwing como parceiro. Aí é facil…

O Villeneuve pode ter seus ataques de estrelismo mas o cara ganhou mto… e este tal “empresario”… grande Geraldo, escareceu como tiro curto e o carinha nem teve culhão para aparecer !!! Gomes, parabéns pelo trabalho.

Allan Guimaraes
Allan Guimaraes
15 anos atrás

Ricardo, apenas um observção: acredito que a equipe do Grandepremio tenha informado ao Zonta que seria uma entrevista publicada. Logo, por mais relaxado que estivesse, informações e fatos devem ser passados com cuidado, especialmente quando envolve nomes de terceiro.
Não há complemento de informações. Até haveria se o Geraldo não viesse a público desmentir e explicar o que foi mal dito pelo Zonta. Especialmente sobre Alemanha 2000… Quem esquece o que aconteceu numa prova assim? Foi a melhor corrida do Zonta até por o Jacques pra fora e – aí sim a bobage total – errar no estádio e mandar sua prova pro lixo. A partir desse fato e da mentira (ou ausência de verdade) dita pelo Zonta, qualquer outro apontamento seu cai em descrédito. O que é uma pena. Li muitas coisas boas sobre ele, especialmente enquanto guiava os Mercedes do Mundial de GT. Talento desperdiçado (donde me encontro com o testo do Cerega: por causa de GRANA!)

Guilas
Guilas
15 anos atrás

O Claudio Ceregatti e de uma pertinencia cirurgica. Nao e a primeira vez que leio a opiniao dele com a sensacao de estar aprendendo mais sobre o mundo real, apesar de jamais termos conversado. Abracos! (Perdoem a ausencia dos acentos e demais sinais ortograficos).

Wilson Gomes
Wilson Gomes
15 anos atrás

Ola Flavio
Coloque esse comentario no site grandepremio.com.br, que eh o mais justo. gratro wilson

RESPOSTA DO FG:

Colocar quantas vezes, exatamente?

Ricardo Barbosa
Ricardo Barbosa
15 anos atrás

Pessoal, li todos os comentarios, alguns muito inteligentes, outros divertidos e o melhor – todos de uma forma ou outra tomando partido na polemica…

conheco um pouco os dois personagens e posso dizer que sao excelentes profissionais, mas devemos reparar nas condicoes da entrevista tambem…….por estar enganado mas a equipe do FG entrevistou o Zonta em SC durante o evento de kart e claro que relaxado e dando entrevistas voce pode falar a vontade, sem se valer de documentos, sem pesquisar entao nesse ponto, que responde (GR) fica muito mais a vontade para dar detalhes. Quanto ao acidente apos o toque no Villeneuve acho que nunca saberemos realmente o que aconteceu…claro que as imagens mostram ele saindo da pista do nada (acabei de rever a corrida, que alias e’ emocionante) mas nao sabemos em que condicoes ficou o carro….quebrou ? saiu por erro ? apenas o piloto esta sentindo o carro naquelas condicoes e nao empresario, engenheiro…portanto acho que nao deveriamos julgar….

O direito de resposta e’ valido, achei interessante mas nao tomo tambem como verdade pura. Acho que nesse episodio o mais sensato é esquecer…..pois no relacionamento humano sempre haverá situações que um ofende ao outro e que nem sempre sabemos que ofendemos……..

Zonta foi sim um tremendo piloto e claro que tanto pilotos como empresários não comentam os detalhes como aconteceram mas podem saber de uma coisa, existe muito mais coisa em jogo do simplesmente dinheiro…………….e essa teia formada pelo poder, politica, dinheiro, status, ego e competição deixam qualquer jovem aspirante a piloto de F1 completamente perdido.

Abraços aos que tiveram paciencia para ler tudo !!!!

Marcelim
Marcelim
15 anos atrás

Tái, FG, o porquê dos pilotos não servirem para políticos e muito menos para presidente.

Falta a articulação, a diplomacia, só enxergam a ponta do próprio nariz e o lado financeiro, não se interessam em conhecer os detalhes da própria carreira a fundo…

Não que eu esteja criticando o Zonta ou defendendo o Geraldo Rodrigues, mas assim como um político que não presta atenção no que os assessores fazem, um piloto que não discute mais a sério os detalhes da carreira, só faz afundar a si mesmo.

Infelizmente o resultado é esse aí, um dos pilotos mais promissores da década de 90 não chegou a lugar algum pelos próprios erros.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
15 anos atrás

O Ceregatti disse tudo.

B. Soler
B. Soler
15 anos atrás

Naquele acidente na Alemanha a culpa me pareceu ser mais do Villenueve. Ele tinha perdido o embalo claramente na curva anterior. Qualquer piloto do mundo (O Zonta também) tentaria aquela ultrapassagem.

O Villeneuve na época tinha um prestígio e tanto. Os dois entraram juntos na curva. Zonta subiu com a roda na zebra. No toque Villeneuve saiu rodando como um pião enquanto que Zonta continuou na pista incólume.

Jaques não gostou nenhum um pouco e partiu para assassinato verbal depois da corrida, Foi uma pena. Nada disso teria acontecido se Zonta tivesse terminado a corrida, Ele ia terminar bem, pena que saiu da pista. De fato ali foi que a coisa degringolou….

Zico
Zico
15 anos atrás

Faltou a sua opinião Sr. Gomes.
Vai fugir da raia?

RESPOSTA DO FG:

Reservo minhas poucas opiniões para temas mais importantes, questões mais universais, como a morte da cabrita.

Mário Salustiano
Mário Salustiano
15 anos atrás

pessoal,

a opinião do Claudio Ceregatti é a única que vem talhada com lucidez, estou contigo, a grana escureceu os olhos de todos inclusive de alguns que aqui opinam, e para uma platéia ridicula temos hoje espetaculos e pilotos ridiculos, hoje tive a oportunidade de ouvir Striling Moss ridicularizando a geração atual e ele está certo, hoje só se pensa em grana e nada mais
abs
Mário

Tito Neto
Tito Neto
15 anos atrás

Eu sempre achei esse Ricardo Zonta um comédia destruidor de carros!!!
A entrevista toda ficou só puxando a brasa pra sardinha dele, mas se ele fosse tão bom, estava lá até hoje!!!

Mais um dos nomes que chegaram na F1, passaram pela F1 e não deixaram saudades.

mohamed
mohamed
15 anos atrás

Quantos pilotos o Geraldo Rodrigues e sua turma enterraram?

Eu acredito 100% no Ricardo Zonta.

Danilo Dirani,Tuka Rocha,Atila Abreu.. Esses todos poderiam ter chegado a F1 mas no meio do caminho encontraram o Sr Geraldo.

Jobson
Jobson
15 anos atrás

Claro que muitos fazem escolhas erradas, mas se você é bom, tem talento não importa suas escolhas, sua nacionalidade, falta de pessoas influentes um dia o cara vence e tem sucesso na F-1.
Concordo plenamente com LEONARDO FELIX parabéns pelo seu comentário.

Fica claro a frustração do Geraldo Rodrigues pelo Zonta. Mas massacrar o Bourdais? menos Geraldo, menos…..

Zonta e Pizzonia são só alguns exemplos.

Max
Max
15 anos atrás

o Cara ficou bravssimo

Pé de Chumbo
Pé de Chumbo
15 anos atrás

Acho que o comentário do Ceregatti resumiu tudo.
Grana, sempre a grana.
Antigamente, quando se comia em marmitas no fundo do box, se competia com o coração.
Hoje, só com a conta bancária…

João Kohl
João Kohl
15 anos atrás

A mim não interessa quem tem ou não razão, mas sim o fato mais marcante desta história: O Zonta não corre mais de F-1, não será mais um brasileiro campeão mundial. Os prejudicados são a prova cabal de que cometeram muitos erros. Quem? Não importa mais.
Na vida, nos negócios e no esporte sempre temos que ter atitudes de vencedor antes de nos tornar um.

Velhão
Velhão
15 anos atrás

Torci muito pelo Zonta, também acreditei que seria campeão. Mas é verdade que errou muito e a F1 não costuma perdoar esses erros.
Alonso correu de Minardi, mostrou competência e virou campeão.
Se Zonta fosse realmente bem em qualquer das equipes que passou, teria sucesso. Não importa qual dos lados tem razão.

Leonardo Felix
Leonardo Felix
15 anos atrás

Pelo menos uma das afirmações de Zonta rebatidas por Geraldo Rodrigues podem ser analisadas de imediato.

Entrei no sítio http://www.statsf1.com e pesquisei o resultado do Grande Prêmio da Alemanha de 2000. Zonta afirmou que prosseguiu na prova e abandonou por problemas mecânicos. Rodrigues o desmentiu, dizendo que ele errou novamente, batendo e anulando qualquer chance de renovação de contrato para 2001.

E no resultado final está lá registrado:

ab 23 Ricardo ZONTA BAR Honda 37 Accident

Ou seja: Zonta abandonou por acidente.

Sem querer fazer julgamentos, mas já fazendo, o que eu percebi em todas as entrevistas até aqui é que os pilotos tentam justificar seu fracasso na Fórmula 1 culpando os outros. E todos, sem qualquer exceção, distorcem os fatos para “puxar a sardinha” para o seu lado.

Claro que não sou ninguém para julgar, afinal, eu não estava lá, não convivi com nenhum deles, e respeito todos que conseguiram chegar até lá, após muita luta e perseverança. Mas chega a ser repetitivo ver todos eles dizendo: “eu fiz isso, eu fiz aquilo, e SE não fosse aquilo mais, eu teria feito mais isso”.

Um exemplo claro dessa distorção foi o Alessandro Zanardi: um cara que eu admiro muito, pela determinação, pela alegria de viver e de encarar as coisas mesmo depois do golpe duro de perder as pernas. Mas o Zanardi afirmou na entrevista dele que “era mais rápido que o Herbert” na Lotus, quando é fácil de ser notado por qualquer um que assista às corridas de 93 e 94 (anos em que eles correram juntos pela equipe) que o Herbert era MUITO superior ao Zanardi na comparação de desempenhos…

alceu
alceu
15 anos atrás

show!!! Pelo texto, o Geraldo esclareceu muito mais que o Zonta. Piloto na grande maioria é aquele playboy mimado que acredita no que quer. Lembro da batida dele no Jaques. Coisa de jegue. É só olhar ano passado quando ele foi andar na Grandam e emprestou o stockao pro Julinho campos umas corridas. O Julinho fez 3 ou 4 corridas e terminou o campeonato na frente do piloto/patrão. Patetico. O Zonta devia ir vender salsicha no supermercado do velho dele. hahahahahah. Pra quem não entrou ainda, veja o site da reunion. O geraldo pelo jeito é um cara competente. A firma dele é show!!!

Rodrigo Borges
15 anos atrás

Um dia montarei a Fiasco Racing e contratarei Zonta e Pizzonia.

Samuel
Samuel
15 anos atrás

O Zonta é o exemplo mais bem acabado de que determinados pilotos não deveriam nunca entrar na Fórmula 1. Me parece inquestionável que ele é um grande piloto, mas aquela bobagem de dizer que no meio “só tem politicagem” é um exagero. Não há politicagem que resista a um grande piloto, nem marketing suficiente para manter um medíocre no circo.

Do jeito que ele fala, parece que as equipes que defendeu viram um futuro campeão debaixo de seus narizes e o dispensaram por conta da nacionalidade, do dinheiro ou algo assim… Balela. Ele teve muito mais chances do que a grande maioria dos pilotos que aspiraram à F-1, mais até do que alguns que fizeram e fazem sucesso. Basta ver a entrevista do Roberto Moreno, ou a trajetória do Felipe Massa

Conde
Conde
15 anos atrás

Pena que um empresário como o Geraldo Rodrigues não pode falar muito enquanto estiver no mercado . Senão nenhum esportista assina nada com ele . Mas que deve saber de muita coisa , ah isso deve .

Paulo
Paulo
15 anos atrás

Rolos e rolos e rolos..emto $ $ $…..por isso q na F1 eu só curto os carros, pq os pilotos…….. :-(

Dú
15 anos atrás

1+1=0
Como diz a Corpélia, prefiro não comentar…………
Contar coisas do Sr. rubens? Quem é rubinho?

Tulio Joaquim
Tulio Joaquim
15 anos atrás

Memória de piloto também “falha”. Por isso o depoimento do Geraldo esclarece bastante coisa.

Zonta sempre foi rápido. Foi muito bem na FIA GT, na 3000 e na World Series. Na F1 mermão, a coisa é bem mais embaixo

1- Alguém sabe que o Zonta às vezes corre em uma pista chinfrim de velocidade na terra em S. José dos Pinhais??? (RM de Curitiba). De Voyage, Dojão, Opala. Traquitanas daquelas que para freiar às vezes é só botar o pezão na pista pelos buracos do assoalho. Já corri (quer dizer, capotei) algumas vezes lá, algumas vezes em provas em que o Bate Bate participou. Provas padrão Fia (“Fia: o papai vai corrê mais num sabe se vorta vivo”)

2- A família do Zonta tem origem provinciana, do ramo de pequeno comércio. Italiano dono de mercearia é certamente um dos tipos mais dinheiristas que pode existir. A ponto de ter montado uma rede de supermercados “imperial”, alavancada com a grana que o Geraldinho ajudou a ganhar…

Ricardo Leite Lopes
Ricardo Leite Lopes
15 anos atrás

Podiam fazer uma entrevista com o Geraldo para contar sobre os bastidores do Rubinho também.

Johnny
Johnny
15 anos atrás

Piloto tem memória curta né hehehehe
A culpa nunca é dele, não lembra das coisas….
Sou mais um que confio na versão do Geraldo….
E outra coisa, por mais errada que tenha sido a carreira dele, o Zonta não soube aproveitar as oportunidades que teve. Ele e o Pizzonia, outro “injustiçado”, não fez uma corrida boa na Fórmula 1… E eles tiveram oportunidade hein…..
Um detalhe sobre a entrevista… Nenhuma palavra sobre a experiência dele com a Peugeot em Le Mans no ano passado. Estranho…. Se o assunto não foi abordado na entrevista, falha do reporter… Se foi, vai ver que o Zonta esqueceu, pq bateu nos treinos hehehehe