GRANDE KLEVER
GUARUJÁ (agora, livro de cama) – Em tempos de Dacar, muito oportuna a Grande Entrevista de hoje no Grande Prêmio. Evelyn Guimarães conversou longamente com Klever Kolberg, um dos pioneiros, ao lado de André Azevedo, das participações brasileiras no maior rali do mundo. Ficou muito legal, leitura recomendada.
Caro Flavio,
Mistério desvendado:
Mico parcial meu. A prova com VW Brasilia foi como disse o Renato Pastro em seu comentário (8/1/10-17:30), evento do World Cup Rally 1974 (Londres-Munique,com passagem pelo deserto do Saara).
Os pilotos eram: Claudio Ricardo Muller e Carlos Guido Weck.
(A foto da Brasilia está no teu e-mail).
PS: Lembro que na época foi um fato jornalistico e tanto,nos
jornais Correio do Povo e Zero Hora.
Algum jornalista amigo destes veiculos poderão colaborar com os arquivos da época, e gerar uma bela reportagem.
Caro Flavio,
Li sua resposta (8/1/2010-13:23). Talvez seja falha minha em relação ao ano. Que tal,então,anos 80? O que lembro (à época tinha 18 anos) era:
1) O carro: VW Brasília
2) Foi necessário a intervenção do Itamaraty para liberar o carro na Europa.
3) O carro capotou na prova (mesmo semidestruido chegou ao final) .
4) Foram recebidos como heróis.
Tentei de tudo na internet para registrar o fato,sem sucesso. Não é maluquice minha. Na época foi algo inimaginável uma VW Brasília participar do rali.
Abraço,
Carlo Germani
Ao Eduardo Brito: Esses “carrões, caminhões e motões” que você se refere e diz ser contra é que desenvolvem a tecnologia embarcada no seu Palio Economy, se não fosse através das competições estaríamos andando de charrete ainda.
Putz! Li agora o comentário desse tal de Eduardo Britto. O que ele faz nesse blog se só sabe o que é uma corrida porque não tem nada melhor prá fazer no domingo e fica na frente da tv vendo o que a Globo transmite? “Lugar de carro é em asfalto” kkkkk Caguei.
Eu poderia ler 300 laudas de entrevista com Kelever e não iria cansar. Parabéns Gomes, pela entrevista. Vc tem o depoimento de um dos maiores desportistas do Brasil. Pena que o Brasil (leia-se a mídia que é quem forma público de massa) está se lixando par o rali e seus heróis. Klever se pergunta por que a imprensa não publicava os releases de sua equipe. Simples – falta de cultura, desconhecimento do que é um rali, falta de cobertura da mídia que não cobre as provas e,quando cobre a nível nacional, só com horário pago por algum patrocinador e ainda botam reporteres ruins, aí tudo descamba. Sempre acompanhei a trajetoria de Klever e André,mas só pelas revistas especializadas. A imprensa comum, com sua tradicional ignorância para tudo o que não seja futebol, não vale a pena acompanhar. Dá raiva ver as asneiras que falam e escrevem nas sofríveis coberturas do Dacar, do Sertões, do WRC. A históra de Kelever e de André é uma história de determinação e paixão. Sempre torci por eles e por resultados. Depois, vi que os resultados seriam difíceis com a estrutura que eles tem e tiveram. Eles não lutavam apenas contra o deserto. Rivalizavam com campeões mundais e suas equipes de mecanicos, nutricionistas, chefe de equipe, engenheiros, cozinheiros, fisioterapeutas…. é brincadeira? Sei que tiveram o importante apoio da Mitsubushi por um bom tempo e chegaram até a ter carros preparados pela Ralliart, da Alemanha. Mas nada se compara a correr com uma estrutura de equipe de fábrica. vejam o Maurício Neves correndo hoje pela VW no Dakar e no Sertões. Se Klever ou o André tivessem um dia uma estrutura dessas…
Gostaria de saber mais do Kleber. Gostaria de saber por que ele parou de correr ? O acidente no Sertões de 2004 teve algo a ver? Por que ele deixou a parceria com o André Azevedo? Enfim, 20 anos de Dacar não é pouca coisa. Saiba que vcs também abriram trilhas no coração e mente de toda uma geração de brasileiros.
Edilson,a Ralli Art é na França.
E se foi….agora é a equipe JMB Stradale,particular.
A Ralli Art era a Mitsubishi oficial.
Conheci esse cidadão em alguns desses enduros de velocidade que ele diz ter participado. O apelido dele era gangorra, pois quando ele sentava, todos levantavam. É um sujeito mal educado, que tratava mal as pessoas que estavam assistindo a corrida. Depois que começou a participar do Paris-Dacar (tem hífem?), piorou. Exatamente o oposto do Andre Azevedo, que era extremamente simpatico e educado. Não sei como ele consegui suportar esse estrupicio tanto tempo.
Abs.
Gente finissima,sempre correu com Mitsubishi.
Inclusive esse ano,foi de Pajero Sport Flex….o primeiro do mundo se não me engano a correr de etanol no Dakar.
É verdade, um dos pioneiros no rali, mas que também nunca ganhou nada. O que eu fico admirado é que existem diversas empresas que patrocinam esse “Rubinho” das areias.
Grande Flávio,
ontem vc postou às 19:54 de São Paulo e às 20:46 do Guarujá.
Em 52 minutos, vc saiu de casa, chegou lá, ligou o micro e já estava postando de novo.
Ou terá comprado um aerolada?
abc
Em dias diferentes, nem é tão difícil…
Como pioneiro ele foi senssacioaal por abrir a porta , mas como piloto da licença, veja o Spinelli com carro sem ser oficial andando uma barbaridade e ninguém comenta nd , ele já está em 9 (nono) no rali
Olho nele minha gente , esse é o cara
Estava viajando, voltei hoje e logo acesso esse blog muito legal. Última postagem: Rallies. Pois é. Sou contra rallies. Sou contra off roads. Lugar de carro é em asfalto (ou cimento, ou paralelepípedo, onde ainda existirem). Estrada de terra não é lugar para carro passar a milhão. Muito menos em trilhas fechadas no meio da mata. Verdade que não sou “apaixonado por carros”, nem sei o nome de nenhum dos modelos de carros dos últimos 5 anos. Mas era fã de Emerson, Piquet e Senna, choro nunca ter ido a Interlagos ver F1. Mesmo assim, cada coisa em seu lugar (ou mais ou menos isso). Acho uma tremenda arrogância humana jetski zumbindo encima dos peixes, e carrões-caminhões-motões barulhando rincões tranquilos do nosso interior. Sem mais, abraços.
Caro Flavio,
Nos anos 70 uma equipe gaúcha participou do rali Paris-Dacar com um VW Brasília. É possível uma reportagem sobre o
fato?
No Paris-Dacar, que começou em 1979? Acho difícil. Não teria sido outro rali?
Maio de 1974: Primeira participação de gaúchos em uma prova no continente europeu e africano através dos sócios do Clube Porto Alegre de Rallye-CPR, Cláudio Ricardo Muller / Carlos Güido Weck que competiram no U.D.T WORLD CUP RALLY competição de 17.377 km que partiu de Londres passou pela França, Espanha, Marrocos, Tunísia (Deserto do Saara), Itália, Grécia chegando a Munique.
Utilizaram um Volkswagen Brasilia 1.700 da Equipe APLUB.
Grande história. Onde encontramos detalhes? Mas não era Paris-Dacar, evidentemente.