MOTOLAND
SÃO PAULO (eu sempre gosto) – O grupo Alanmotors, do Rio, que eu não conhecia, está lançando uma scooter própria, cinquentina, com estilo retrô. Chama-se Bee (ótimo nome) e segundo o site da empresa, nem precisa de habilitação. Bonitinha. Se bem que esta aqui, à venda em Portugal e que também se chama Bee, é bem mais legal. Se alguém resolver trazer, vende que nem água.
Sinto saudades das cinquentinhas. Aliás, se alguém souber de uma dos anos 70, me avise.
Saudade das cinquentinhas? Se tá falando das RD50 da Yamaha, sinceramente acho que a Dafra Super 50 e a Shineray Eagle não ficam devendo em nada à velha cinquentinha da Yamaha.
A Bee portuguesinha, para quem gosta de antigos, ficou linda. Pena que a do Brasil foi atualizada no design. Aliás, este negócio de atualizar design é a coisa mais horrorosa que inventaram.
Idêntica a Vespa!!!Saudades da minha LX 150…
A frase: “nem precisa de habilitação”, sinceramente, me dá calafrios.
Epa,há um erro aí… O site da empresa diz que não precisa de habilitação de moto, ou seja categoria A… Isso é verdade, relamente não precisa… Basta a ACC (autorização para condução de ciclomotor)…
O problema dessa chinezadinha ainda é a qualidade. Desenho é fácil imitar.
Gostaria mesmo de ver a Piaggio entrar oficialmente aqui para baixar os preços
Para obter a Autorização para Conduzir Ciclomotor, o candidato deverá preencher os mesmos requisitos exigidos para as categorias A, B e AB:
• ser penalmente imputável (ter mais de 18 anos)
• saber ler e escrever
• possuir documento de identidade
• possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF)
Também da mesma forma que acontece para a obtenção da Permissão, os candidatos à ACC devem passar por exame de aptidão física e mental, avaliação psicológica, exame escrito sobre o conteúdo programático integral de um Curso para Formação de Condutor e exame de direção veicular, realizado em área especialmente destinada para tal fim, no veículo para o qual está se licenciando.
O candidato à ACC também terá de passar por 45 horas/aula do curso téorico-técnico, ministrado por um Centro de Formação de Condutores, e em seguida submeter-se exame teórico no órgão de trânsito. Se aprovado na prova teórica, vai receber a Licença de Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), indispensável para que inicie o mínimo de 20 horas/aulas do curso prático de direção veicular, ministrado pelo CFC.
Depois, será submetido a teste de direção e, se aprovado, receberá a Autorização para Conduzir Ciclomotor, com validade de um ano – da mesma forma que ocorre com a Permissão. A ACC que substituir esta primeira terá, como a CNH, cinco anos de validade.
As taxas e a documentação requerida para a ACC são as mesmas da Permissão.
A única diferença entre um candidato a habilitação para a categoria A e um candidato à ACC é o veículo no qual eles realizarão a prova de direção veicular. Com uma vantagem para o habilitado na categoria A: ele poderá conduzir um ciclomotor, mas o portador da ACC não poderá conduzir moto ou triciclo.
http://www.detran.sc.gov.br/habilitacao/acc.htm
É justamente esse o principal problema: “…nem precisa de habilitação”.
Não precisa de habilitação? Começaram bem nas infos.
“Art. 141. O processo de habilitação, as normas relativas à
aprendizagem para conduzir veículos automotores e elétricos e à autorização
para conduzir ciclomotores serão regulamentados pelo CONTRAN.”
“Art.10 – A habilitação para conduzir veículo automotor e a AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR CICLOMOTORES, serão apurados por meio de realização de cursos e exames previstos nesta Resolução, requeridos pelo candidato que saiba ler e escrever, QUE SEJA PENALMENTE IMPUTÁVEL e mediante apresentação de prova de identidade reconhecida pela legislação federal.”
Ou seja, 18 anos. Incluindo veículos elétricos. Haviam passado a bola de autorização para os municípios, mas o Denatran as derruba. Se estivesse liberado a Honda já teria inundado o mercado.
Isto pois outro dia, em um comando da PM aqui em São Paulo, presenciei a apreensão desta bike http://www.bicimoto.com.br , e o guarda explicando para o pai do moleque a lei.
Esse scooter é fabricado na China, pelo grupo TaoTao. O nome original do modelo é Roman 50.
Trata-se de uma Vespa LX 50 falsificada, e engana bem no visual.
Para completar, o clone chinês foi rebatizado no Brasil de Bee (abelha, quanta imaginação!) e é vendido no Rio por um antigo importador de Vespa…
Custa seis contos. Passo todos os dias na porta da loja, e qualquer hora vou lá fazer um test drive.
Flavio, você tem alguma notícia da Velosolex? Parece que o negócio não desempaca nunca. O site continua do mesmo jeito.
Não vai sair nunca. É como o Obvio !. Que, diga-se, é da mesma turma.
A muito tempo que eu estou de olho nessa aqui torcendo para que chegue ao Brasil
http://www.efw-suhl.de/
Uma schwalbe eletrica.