DESEMBUCHA, MEU FILHO

SÃO PAULO (mas…) – Barrichello deu entrevista à “Playboy”. Claro que falou sobre a corrida da Áustria de 2002, a mais célebre presepada da história da F-1. Que completa dez anos agora, sábado, dia 12. Este post será longo, preparem-se. Porque tenho na parede do meu escritório, casualmente, uma página do “Diário do Povo” de Campinas, um dos jornais para os quais escrevia na época, com a cobertura da prova. Vou reproduzir trechos do que escrevi e, principalmente, do que Rubens e Schumacher disseram imediatamente após a prova. No caso do brasileiro, declarações que nem sempre combinam com o que ele passou a falar depois sempre que chamado a comentar o episódio. Schumacher também odiou tudo aquilo. Tanto que colocou Rubens no degrau mais alto do pódio e fez com que o troféu do vencedor fosse entregue a ele.

Comecemos com trechos da entrevista à “Playboy”, grifos meus.

Foram oito voltas de guerra. É muito raro eu perder a calma, mas, naquele rádio, saiu gritaria. Fui até o final, até a última curva, falando que não ia deixar ele passarAté que eles falaram algo relacionado a alguma coisa mais ampla. Não era contrato. Era uma situação que deixou no ar. Eu não posso contar o que eles falaram, mas foi uma forma de ameaça que me fez refletir se eu teria de repensar a minha vida, porque o grande barato para mim era guiar.”

Bem, eu estava em Zelweg naquele fim de semana. Não vou dizer que “lembro com detalhes, como se fosse hoje, o olhar perdido de Rubens no horizonte”. Não lembro de porra nenhuma. De Zeltweg, eu lembro mesmo é de tomar leite na máquina de Frisch-Milch da fazendinha onde a gente alugava quartos.

Mas nada como ler o que foi escrito no frescor dos acontecimentos. A saber, da minha lavra:

Enquanto o título mundial de pilotos não estiver matematicamente definido em favor de Michael Schumacher, Rubens Barrichello está proibido de ganhar corridas na Fórmula 1 se o alemão estiver na pista. “Acho que é isso mesmo”, disse o brasileiro ontem em Zeltweg, depois da maior demonstração de subserviência de um piloto, e de soberba de uma equipe, da história da categoria.

Este trecho é parte do “lead”, o primeiro parágrafo do texto enviado aos meus jornais, que em seguida descrevia factualmente o que aconteceu: Barrichello foi melhor o fim de semana todo, liderou de ponta a ponta e a poucos metros da linha de chegada tirou o pé para o alemão vencer. Foi a quinta vitória de Schumacher em seis corridas naquele ano. O título era a maior barbada da história.

Depois, coloquei algumas aspas dos dois pilotos, mencionei as vaias do público e segui com algumas frases de personagens no paddock.

A ordem do time, indefensável do ponto de vista moral, foi condenada por todos que se dispuseram a falar sobre o assunto no paddock de Zeltweg após a corrida, exceção feita a um ou outro integrante da Ferrari. “Vergonhosa”, disse Flavio Briatore, diretor da Renault. “Ninguém deveria se surpreender, é assim que a Ferrari trabalha”, falou Ron Dennis, da McLaren. “A FIA, que organiza isso aqui, deveria fazer alguma coisa”, acrescentou Gerhard Berger, da BMW. “Se fosse meu marido, jamais deixaria passar”, comentou Connie, a namorada de Montoya. “Ainda bem que não corro na Ferrari”, completou o colombiano.

A seguir, descrevo o ambiente na sala de imprensa, com Barrichello posicionado entre os outros dois pilotos que foram ao pódio, Montoya e Schumacher, no lugar normalmente destinado ao vencedor. Uma papagaiada que ele não deveria aceitar, claro, mas naquela hora é compreensível que não tivesse muita cabeça para pensar nisso. Conto que Jean Todt fez questão de acompanhar a coletiva pessoalmente, algo inédito. E relato que foram todos vaiados pelos jornalistas quando chegaram à sala, até que a entrevista fosse bruscamente interrompida depois que um sueco (provavelmente meu amigo Fredrik Petersens) perguntou por que, afinal, existia um campeonato de pilotos, se todos eles justificavam as ordens de box com o argumento de que o Mundial é disputado por equipes. Como ninguém soube responder, se levantaram e foram embora. E termino assim:

O domingo da vergonha em Zeltweg ficará marcado como a maior presepada da história da F-1. Como o dia em que um atleta abdicou da vitória em nome de cláusulas contratuais e achou tudo normal. Como o dia em que outro atleta aceitou ganhar sem merecer. Como o dia em que uma corrida de F-1 não teve vencedores.

Esses trechos são legais para se entender como a decisão da Ferrari foi execrada por todos, e como os pilotos tentaram, apesar de suas caras de tacho, passar uma certa sensação de normalidade. Tentativa evidente nas declarações literais de ambos, a parte mais importante do catatau a que estou submetendo meus pobres blogueiros.

Primeiro, o “ping-pong” com Barrichello. Editado, mas não muito. Em negrito, as perguntas. Em vermelho, frases que julgo importantes para que sejam comparadas ao que Rubens passou a declarar em todas as entrevistas posteriores para falar sobre Áustria/2002.

O contrato vale esse preço?
Eu tenho duas opções: ter um carro que não me dá condições nunca, ou um carro que me dá condições de vencer. (…) Hoje lutei com todas as minhas forças para ganhar a corrida. No final eles me pediram para deixar passar. Eu tentei conversar, dizendo que seria um gesto que causaria muita polêmica. E eles falaram que era uma decisão do time e ponto final. Nem discuti mais. Eu me sinto acima disso tudo. Saio daqui como vencedor.

Você passaria, no lugar de Michael?
É difícil. No passado, tive situações assim em outras equipes, como a Stewart. Eu classifiquei atrás do Magnussen e o Jackie Stewart ofereceu o motor melhor para mim na corrida mesmo assim. Não aceitei, porque não era o combinado. Mas não estou revoltado. (…) Acho que vou ganhar uma hora ou outra, ponto final.

Por que não desobedeceu?
Eu acho que ia fazer mais mal do que bem. Acabei de assinar um contrato. O ambiente ia ficar muito pesado. Entre eu e Michael, não. Mas na equipe, sim. (…) Hoje eu larguei para vencer sem nunca pensar que na última volta eles iriam me pedir o que pediram.

Está proibido de vencer, até se definir o título?
É o que parece, com certeza. (…) Mas já aconteceu, não vou ficar chorando as pitangas agora. (…) Estou contente com o que aconteceu? Não, eu queria ter ganhado esta prova. (…) Mas foi uma decisão da equipe, ponto.

O que significou Michael tê-lo chamado para o degrau mais alto do pódio?
Eu me dou muito bem com ele. É um superpiloto, tenho muito orgulho de ser companheiro dele, é um cara acima da média. Se eu ganho uma corrida em cima dele, é porque estou indo muito bem, obrigado.

Quando veio a ordem?
Veio a três voltas do final. E veio tarde, né? Eu pensava, “não está vindo nada, vindo nada”, aí veio. No ano passado foi diferente, a gente passou muito tempo falando pelo rádio. Desta vez eles disseram que era para fazer, eu fiz e acabou.

A entrevista de Schumacher também é interessantíssima. Depois comentamos tudo. Alguns trechos:

A primeira vitória na Áustria, dá para comemorar?
É óbvio que não (…). No ano passado eu até me envolvi naquela situação, porque o campeonato estava mais apertado. Hoje, antes da corrida, me perguntaram se algo parecido iria acontecer e eu disse que nem estávamos pensando em estratégia. Aí eles me avisaram para passar e eu não fiquei satisfeito, como Rubens. Mas temos de olhar para as ambições e objetivos do time, que são os títulos.

Qual o papel de Rubens?
(…) Seu gesto mostra como trabalhamos juntos, a confiança que temos um no outro. (…) O que ele fez por mim não é normal. Eu gostaria de não ter recebido a ordem pelo rádio. Para mim, seria melhor terminar do jeito que estava.

Há justificativa para a ordem?
Não sei quem deu a ordem, provavelmente Montezemolo, passando por Todt, e por aí vai. É preciso entender que a Ferrari investe muito dinheiro para ser campeã. Imagine se a gente perde o campeonato por causa desses pontos (…). Não sou totalmente a favor disso, mas ninguém sabe o que vai acontecer no futuro. (…) Disse a ele no pódio que espero que este campeonato se defina logo para que a gente possa disputar corridas de verdade.

A credibilidade da F-1 está afetada?
(…) Esse tipo de coisa aconteceu muitas vezes antes. Se fosse na última corrida do ano, ninguém iria estar discutindo. Que diferença faz acontecer agora ou no fim? (…) Infelizmente para ele a situação nos pontos é favorável a mim. Não fosse isso, acho que não pediriam para ele me deixar passar.

Por que não desobedeceu?
Eu pensei muito sobre essa possibilidade, e por isso estava torcendo muito para que não me dessem ordem nenhuma. Se você olhar a telemetria, vai ver que na reta Rubens tirou o pé, e eu tirei também para não passar. Mas aí ele quase parou o carro. Lá dentro, não dá tempo para pensar muito nessas horas. Eles me avisaram nos últimos metros que Rubens iria me deixar passar. Na hora eu achei que era a decisão errada. Se tivesse a chance de voltar atrás, não passaria. Mas agora não posso fazer mais nada.

Legal. O que depreendo disso tudo é que ou o tempo afetou a memória de Rubens, ou ele mentiu depois da corrida. Por suas declarações, não houve muito papo. Pediram, aceitou, tchau. No ano anterior, falou-se mais. Foi a prova em que ele entregou o segundo lugar a Schumacher, também na Áustria. Será que confundiu as duas?

Dez anos depois, à “Playboy”, ele fala em “ameaças”, situações que não tinham a ver com contrato, “alguma coisa mais ampla” que ele não pode contar.

É inevitável lembrarmos da história maluca publicada em 2008 num livro do jornalista Lemyr Martins, que reproduziu um e-mail apócrifo que muita gente recebeu, ainda em 2002. O texto falava em sequestro da mãe e até no cachorrinho da família latindo no rádio. Daquelas piadinhas de internet, como a venda da Copa de 1998 pelo Brasil à França, ou a ONG bancada pelo governo brasileiro para defender que Plutão fosse reconhecido novamente como planeta.

O problema todo é que Rubens não fala. Joga as coisas no ar e não conta a verdade. Se é que há alguma verdade além daquilo que ele e Schumacher falaram logo depois da corrida. Há contradições entre o que foi dito no dia 12 de maio de 2002 e o que ele diz agora à revista. Teriam sido oito voltas de discussão ou três? Houve mesmo uma discussão, ou “eles disseram para fazer, eu fiz e acabou”? E como é que depois disso tudo ele ainda ficou mais três anos numa equipe que o ameaçava pelo rádio? Que espécie de relação patrão-empregado é essa, e como aceitá-la tanto tempo calado? Em nome do quê?

Desconfio que, nestes dez anos, o tempo embaçou a memória de Barrichello, as lembranças foram-se tornando cada vez mais turvas e confusas e ele não lembra mesmo de porra nenhuma.

Eu, pelo menos, lembro do leite fresco.

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Paulo Pinto
11 anos atrás

Os dois pilotos erraram. Assumam a culpa e sigam em frente. Pelo menos, a vitória foi “devolvida” em Indianápolis no mesmo ano.
Rubinho não deveria mais tocar no assunto. Junto com Schumacher, ele foi cúmplice, culpado e vítima.

Mr Ferr
Mr Ferr
11 anos atrás

Flávio, adoro ler suas matérias e parabéns or ser honesto e falar o que pensa, doa a quem doer.

José Roberto
José Roberto
Reply to  Mr Ferr
11 anos atrás

Tb gosto de ler os comentários sobre automobilismo do Flavio, é bom quando quem escreve sobre determinado assunto não liga para o que os outros dirão.
O único foda é que quando a sua opinião não é a mesma que a do Flávio, ele não aceita e não tem a capacidade de discutir.

Mr Ferr
Mr Ferr
11 anos atrás

Barrichelo é mentiroso, invejoso e maldoso, não estava ele e Massa cantando “Oh schumacher, cu… etc, (desculpem as palavras), coisa feia, eu não tenho respeito algum aos 2, o Massa só está na Ferrari por causa do Schumacher, assim como o Barrichelo só andou lá por causa do mesmo e no final cuspem no prato que comeram.

Leandro de Hollanda
Leandro de Hollanda
11 anos atrás

Flávio,

Vale lembrar que o Barrichello disse há poucas semanas que voltaria a Ferrari, caso fosse chamado…
Definitivamente, que relação patrão-empregado é essa???
Parabéns por mais um excelente texto…

Um abraço

Zé Taubaté
Zé Taubaté
11 anos atrás

Rubens, o Eterno Perdedor

Antonio M
Antonio M
11 anos atrás

Infelizmente pelo fato ter sido amplamente divulgado e mesmo que sem um “desfecho” Barrichello foi o único “condenado” por causa de jogo de equipe: Shumacker levou o campeonato, Barrichello a esperança que um dia o seria mas, ao menos expôs a situação e uma regra foi criada pela FIA mas, para não ser utilizada por ninguém. Berger também era escudeiro de Senna e nunca vi ninguém reclamar pois como era a “nosso favor” tudo bem. E recentemente Sérgio Perez fez parte desse jogo e ajudou Alonso mas, como fez tudo direitinho vai ficar por isso mesmo, a polêmica só durou até a segunda-feira e ainda, tem chance de estar na Ferrari ano que vem. Mas a vida é assim mesmo …

Marluws Costa
Marluws Costa
11 anos atrás

Por que não falar? Obrigação de não fazer, ora bolas.

R.CASAGRANDE
R.CASAGRANDE
11 anos atrás

O Montoya, claro, não deixaria passar. O Hamilton, não, de jeito nenhum. Eles são pilotos de corrida, por isso não deixariam passar. Mas aquele outro…

Marcio Dias
Marcio Dias
11 anos atrás

“Bem, eu estava em Zelweg naquele fim de semana. Não vou dizer que “lembro com detalhes, como se fosse hoje, o olhar perdido de Rubens no horizonte”. Não lembro de porra nenhuma. De Zeltweg, eu lembro mesmo é de tomar leite na máquina de Frisch-Milch da fazendinha onde a gente alugava quartos.”

Você que é jornalista, não lembra do que fez num dia de trabalho…Porque ele haveria de lembrar…

Acho que vc bebeu um leite batizado…ahahahaha

Abs

Ferrarista
Ferrarista
11 anos atrás

Hoje não!! Hoje não!! Hoje sim… Hoje simmm…

Fabiano Lacerda
Fabiano Lacerda
11 anos atrás

A única coisa interessante em relação ao Rubinho pra mim, é essa história do GP da Austria. Cago pro resto da carreira dele e acho que deveria investir nessa presepada. Fazer do limão,uma limonada.

morpetz
morpetz
11 anos atrás

Gosto do Rubens, mas esse episódio foi lamentável.
Para mim, ou deixa passar e engole, ou fecha a porta e aguenta o tranco depois. Eu teria escolhido a segunda alternativa.
Ele não perde a chance de ficar calado. Mas prefere passar a vida se lamentando ou dando desculpas. Vira a página, pô!

Alex
Alex
Reply to  morpetz
11 anos atrás

Assino embaixo !

Luiz G
Luiz G
11 anos atrás

Que diferença faz se ele contar a verdade do que aconteceu?

Nenhuma.

Se ele contar algo que coloque a equipe como vilã, algumas pessoas dirão que ele foi bundão por não ter peitado a equipe e outras dirão que ele sofria mesmo na equipe.

Se ele contar algo que não pareça tão dramático, algumas pessoas dirão que ele foi bundão por não ter peitado a equipe e outras dirão que ele não soube lidar com a pressão.

O ponto de vista que as pessoas terão do Barrichello estará de acordo com a forma que cada uma delas lida com as dificuldades da vida.

Não existem heróis e vilões no esporte…apenas a forma como lidamos com as situações.
Algun vão se identificar mais com a situação do Barrichello e outros, menos.

Flavio, faça uma enquete perguntando o que cada pessoa quer descobrir sobre esta história para que possam admirar o Barrichello.

Só assim para que este assunto seja resolvido de forma produtiva.

Se eu fosse o Barrichello, também não falaria nada.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Luiz G
11 anos atrás

Barriquete detected…

Luiz G
Luiz G
11 anos atrás

É engraçado.

As pessoas comentam que o Barrichello não superou esse episódio e ele mentiu, é um babaca, etc…

Mas a verdade é que esse episódio mexeu, no mínimo, com o Brasil inteiro. Ninguém esquece esse episódio!!!

Jornalistas, coimentaristas, torcedores, todo mundo tem uma opinião sobre esse episódio!! Ninguém deixa de comentar!! Nem o Flavio…nem eu!

Eu acho que o Barrichello lida melhor com essa situação do que o resto do mundo. Se ele falou palavras mal colocadas, pode ter sido por várias rzões:
-No dia estava puto
-Até hoje tá puto
-De repente, ele quer esquecer e todo mundo lembra…
-De repente, a equipe não fez a ameaça, mas o pedido o desmoralizou..
-De repente, ele já se arrependeu de ter feito ou falado, ou reclamado…
-etc…

Ninguém sabe ao certo o que o Rubens sente quanto a isso, mas todo mundo fala disso de um jeito, que eu acho que adesmoralização foi nacional!!

Meu Deus!…Foi só uma corrida….Não seria tão importante se não dessem tanta importância.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Luiz G
11 anos atrás

Barriquete fervorosa!!!

Gustavo
Gustavo
11 anos atrás

hahahahahahahaha…………………”Schumacher também odiou tudo aquilo”………………..fala sério neh …..essa nem você acreditou vai Flávio………

Andre
Andre
11 anos atrás

“Schumacher também odiou tudo aquilo. Tanto que colocou Rubens no degrau mais alto do pódio e fez com que o troféu do vencedor fosse entregue a ele.”

Voce so pode estar brincando. Desafia a inteligencia nao perceber que Shoemaker so coloca Barrichello no alto do podio apos perceber as vaias porque enquanto no carro acenou como se a vitoria lhe coubesse. Tentar justificar o Alemao por ser fa do cara e inadimissivel. Shomaker nao odiou p nenhuma ate que percebeu a reacao do publico. Era um mal caracter (talves ainda seja).

Rubens por sua vez um idiota completo, nunca, nunca deveria ter subido no lugar mais alto do podia, sinal de submissao dupla, vide que foi empurrado pelo Alemao um degrau, deveria ter feito o inverso e colocado o Alemao no podio, assim as vaias ficariam ainda mais direcionadas.

Ver isso so me da mais prazer de ver Shoemaker tomando pau, atras de pau do Kekinho. A volta do Alemao foi Gloriosa pro esporte.

José Roberto
José Roberto
Reply to  Andre
11 anos atrás

Quem é Shoemaker? Vc deve ser um cara mto “evoluído”, julgar o caráter de uma pessoa por um corrida de F-1?
Vc sabe o que é caráter?! Sabe como Michael leva a sua vida? Bom caráter para vc deve ser apenas o “herói’ criado pela globo e pelo galvão, que teve atitudes tão “anti-esportivas” quanto o alemão.
Alonso, Michael, Prost, todos são tidos para meia dúzia de brasileiro alienado como sendo “mal caráter”. Pq será né?!

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
11 anos atrás

Acho que o Barrica deveria escrever um livro de contos e pedir para o Massa distribuir de Fiorino…

hugo
hugo
11 anos atrás

A única coisa que imagino que possa ter acontecido por parte da Ferrari, seria uma ameaça de cancelar o contrato do Barrica e agir nos bastidores pra acabar com a carreira dele na F-1 como o Ron Dennis fez (só ameaça?) com o Bernoldi depois que ele “segurou” o Couthard em Mônaco.

Aqui vai umas das locuções mais engraçadas de F-1 com o episódio Bernoldi x Coulthard. Pelos comentários do you tube, o locutor é holandês. A partir dos 2:00.

http://www.youtube.com/watch?v=UZWPBNVZKdc&feature=player_embedded

Marco A.
Marco A.
11 anos atrás

O alemão tanto odiou que depois acenou pra torcida mas dentro do capacete ele pensou que era aplausos, o irmão dele olhou com censura. Schumacher não odiou não.

João Luís
João Luís
11 anos atrás

Bom, pra mim a resposta é simples: ele mentiu na época, ué.

E sinceramente não entendo o seu espanto e indignação com isso. Se ele acabou de se submeter àquela situação ridícula para tentar manter o clima na equipe na qual ele queria continuar correndo, pra que diabos ele jogaria toda a caca no ventilador, minutos depois, na coletiva à imprensa?

É óbvio que há uma contradição, mas na minha opinião esta muito claro qual das duas declarações foi feita com mais sinceridade.

Augusto
Augusto
11 anos atrás

O Massa também vai escrever um livro.

Rafael Martins
Rafael Martins
Reply to  Augusto
11 anos atrás

Esse comentário concorre para estar entre os melhores dos já 223. Cara, que incrível o número de respostas que este post está gerando. Estou acompanhando como quem acompanha o resultado de uma eleição para presidente! Estou impressionado, mas não surpreso, com a repercussão negativa que essa merd# que o Barrichello falou na “Playboy” gerou pra ele. Um mané mesmo…

Daniela_Rio
Daniela_Rio
11 anos atrás

Flávio eu realmente acho que o Rubens precisa de ajuda psicológica. Não faz muito tempo ele deu uma entrevista dizendo que sentia falta de ser amigo do Schumacher pq fora das pistas ele era um cara legal e divertido. Alguém lembra disso ?? Esse rapaz tem sérios problemas de auto estima. Ele sempre me pareceu uma boa pessoa. Mas nunca se conformou com a realidade dos fatos.Coitado dele, apesar de rico e famoso , eu duvido que ele seja um homem completamente feliz e em paz. Tenho pena dele, pq o dinheiro que ele ganhou não compra sua tranquilidade. Tanto é que cada hora ele fala uma coisa diferente.

Cleiton
Cleiton
Reply to  Daniela_Rio
11 anos atrás

Errado Daniela, toda hora vc lê uma história diferente.
Tudo aqui no Brasil é editado da pior maneira possível, tanto que a imprensa lá de fora não fala muita coisa a respeito.
É esse papo de Galvão Bueno, de ídolo brasileiro, essa merda toda criada pela globo.
Eu sinceramente não sei em quem acreditar, e em qual máteria acreditar. Cada um posta os diálogos de uma maneira. Vi o RB no top gear e ele me pareceu uma pessoa muito boa para conversar e segura de si.

Alex
Alex
11 anos atrás

É inacreditável. Esse rapaz precisa procurar um psicólogo

Flavio Bragatto
Flavio Bragatto
11 anos atrás

Estranho ou não, “o fato” é que foi mesmo uma filhadaputagem!

Não interessa! Atitude anti-desportiva é sacanagem!

Enfim… como há gente que odeia o Barrichello (devem ser os mesmos que odeiam o Corinthians), não vou ficar comentando mais.

Foi sacanagem mesmo! Fosse com qual piloto fosse.

Burrinho Batiquebra
Burrinho Batiquebra
Reply to  Flavio Bragatto
11 anos atrás

Meu deus do céu, o que o Corinthians tem a ver com isso?

Fabio
Fabio
Reply to  Flavio Bragatto
11 anos atrás

Sacanagem é até hoje colocar o Rubinho como vítima dessa história. Ser fanático por qualquer coisa,pessoa,ícone,já é uma baita babaquice. Ser fanático pelo Rubinho é uma escrotice além da compreensão. rs

Iron
Iron
11 anos atrás

Nossa, que bagunça, ganhei 10 minutos no vídeo da Nascar em 52 e perdi 20 lendo isto.
E assim se dividem as opiniões.

Silvio
Silvio
11 anos atrás

Felipe, everybody is faster than you, even Barrichello.

gilles
gilles
11 anos atrás

Flavio, tanta frescura por nada, respeito muito o Rubens como piloto, mas essa choradeira e demais, O Cevert um senhor piloto seguia Stewart sem reclamar, Peterson seguia Andretti sem reclamar, Depailler seguia Scheckter sem reclamar , Villeneuve idem, porque confiavam que um dia chegaria a sua vez, Abraços.

hugo
hugo
Reply to  gilles
11 anos atrás

Pois é. O Webber também deve estar esperando a vez dele, mesmo assim deu uma banana pra Red Bull quando pediram pra ele fazer a mesma coisa. Ele não vai ser campeão como o Barrica não foi, mas pelo menos não vai ser lembrado por essa reincidência em presepada…

O “Hoje sim…” desolado do Cleber Machado é histórico.

Alvaro Megamix
11 anos atrás

Bom, falar o que? Então pelo menos fale tudo o que tem que falar não jogue no ar.Ou ainda tem algum contrato com a Ferrari que não pode falar ? Um quase parou e o outro quase não passou. Então deveriam ter ficado no segundo degrau no Pódio, não houve vencedor.

Juarez
Juarez
11 anos atrás

o problema de Rubinho (gente que aceita ser tratada na profissão com o nome no diminutivo deveria pagar mais imposto) é que ele fala muito, é sem nenhuma noção e se leva muito a sério. Sempre parece estar se desculpando, inventando desculpa. Verdade ou não. Conseguiu piorar algo que já andava adormecido.

Rafael Martins
Rafael Martins
11 anos atrás

Apenas escrevo para reforçar o coro de que o Barrichello é uma figura patética. Talvez nem tanto por ter aceitado a ordem, mas mais por ser um chorão, falastrão. Fala demais, enche a paciência da gente com esse papinho insuportável de que está nisso por prazer.
Patético talvez nem tanto por ter sido um eterno vice na F1. Mas mais por acusar e reclamar indevidamente aos nossos olhos e ser um mau perdedor. Acho que ele perdeu a empatia das pessoas mais por ter sido esse mané do que por não ter vencido na F1, como ele ou nós gostaríamos. Em suma, me parece que não foi o fato de não ter vencido, mas o fato de ter sido “moleque” como se diz em linguagem de boteco que nos fez nutrir sentimentos negativos que já contabilizam mais de 200 comentários neste post e contando.

Jairo Fernando
Jairo Fernando
11 anos atrás

Rubens perdeu e perdeu muito com esta presepada. As crianças que torciam para ele NÃO aceitaram o que ele fez. Meu filho tinha 11 anos à época e acompanhava as corridas comigo. Torcia para o Barrichello. Quando ocorreu esta presepada meu filho ficou muito decepcionado. Nunca mais ele acompanhou corridas de F1.

Burrinho Batiquebra
Burrinho Batiquebra
11 anos atrás

Não precisa reinventar a roda… Em uma das duas situações, o Barrichello MENTIU. Simples assim.

Cláudio Souza
11 anos atrás

Flávio, depois dessa entrevista na Playboy, o Barrichello demonstrou que é um piloto frustrado. Só isso. Ele tinha um sonho de ser campeão mundial , de ser um “novo Senna” e não conseguiu. Então abre a boca para expressar sua desilusão… O que me choca é um homem, de quase 40 anos, profissional do ramo há mais de 20 anos, casado, pai de dois filhos, dizer que foi ”ameaçado” pelo “patrão” e aceitar continuar no mesmo trabalho por mais 3 anos… ele saiu da Ferrari em 2005 se é que ele se recorda disso. Enfim, falar do Barrichello é a maior perca de tempo…

Gustavo Leite
Gustavo Leite
11 anos atrás

Um baita adolescente o tal do Rubens, como ficar mais 3 anos na equipe se a relação com eles era de ameaças? Sem falar que em 2004 (salvo engano) a ferrari trabalhou pra ele vencer umas provas, Indianapolis por exemplo. O cara é um fanfarrão, pelo menos nas palavras.

Rodrigo Felix
Rodrigo Felix
Reply to  Gustavo Leite
11 anos atrás

Monza e Shanghai também

Valmir Passos
Valmir Passos
11 anos atrás

Mais uma vez, um idiota chorão, que não tem coragem de falar, porque não tem o que falar. Ridículo, medíocre. Deveria ficar quieto. A Ferrari foi a melhor coisa que aconteceu na carreira dele. Schumy sempre foi melhor. Ponto. O resto é viagem desse tonto.

Márcio Santos
Márcio Santos
11 anos atrás

Mas te falo que na Hungria em 2010 ele deve ter soltado um “segura essa seu veadinho, vsf” por dentro do capacete…

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
11 anos atrás

Como diz o ditado popular:

“Quem fala muito dá bom dia a cavalo”.

Que o Rubens seja feliz na F-Indy e consiga se divertir a valer lá pelas terras do Tio Sam

Abraços

Imperador

Do Contra
Do Contra
11 anos atrás

Sr. Flávio,

Um post longo por que: “Há contradições entre o que foi dito no dia 12 de maio de 2002 e o que ele diz agora à revista”.

Isto não é notícia. A notícia seria se não houvesse contradições!
O que o senhor esperava? Que um piloto com um contrato milionário recém renovado com a principal escuderia de F1 falasse toda a verdade à epoca do incidente?

O Barrichello não é bobo, ele está guardando essa “grande revelação” para sua biografia!
E aí, “desembucha” Seu Flavio: já foi sondado para escrevê-la?

wilchaia
wilchaia
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

fala a verdade FG, voce foi sondado sim, so nao quer revelar porque tem uma “coisa mais ampla” nao?

Fábio
Fábio
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Pois é… o buraco é (muito) mais embaixo. O Rubinho tá deitando e rolando com esse episódio. E ainda vai ganhar muito com isso, mesmo tanto tempo depois. Ele podia aproveitar esse pensamento estratégico pra resolver as “zonguices” da KV.

Guto Andrade
Guto Andrade
11 anos atrás

Deterioração natural do cérebro por conta da idade, afetando a memória? Rabo preso com alguém de lá até hoje? Simples vontade de se manter sob os holofotes contando coisas contraditórias àquelas que tinha contado antes? Mentirinhas? É um molequinho mesmo!

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Schumacher abaixo entrega a liderança a Irvine logo no início da prova, e ainda teve que ficar atrás até a bandeirada.

Fórmula 1 1999 – GP da Malásia
http://www.youtube.com/watch?v=gpKIhBfeg-8&feature=fvwrel

Schumacher entregou mais vitórias que Rubens na F1(uma a Irvine e outra ao Rubens), ainda o alemão entregou uma posição a Rosberg no GP do Brasil 2010.

Rubinho que me lembre, só entregou essa vitória na AUT 02, em “compensação”…PQP fica nessa puta choradeira! Lembrando que Schumacher entregou a vitória a Rubens no GP USA 02. Oras, ele devia sair da equipe ao final de 2002, o problema era abandonar o GORDO salário…

Schumacher tem que ser canonizado, haja saco pra aguentar tanto mimimi do Rubinho! Pior que isso é saber que o alemão nunca precisou de ajuda na tabela, basta olhar as temporadas do alemão entre 2000/05. Schumacher formou duas vezes um time em torno de sí, em nenhum momento ele “tomou” equipe de outro piloto. Se chegou aos títulos foi tudo na base do trabalho começando lá de trás, hoje tenta a mesma coisa na Mercedes, hilário que Rosberg não reclama de Schumacher ser favorecido na equipe.

Rubinho nunca formou um time na vida, e quando chegou na Ferrari queria que Schumacher “dividisse” a equipe com ele, mas o que Rubens fez na Ferrari pra merecer isso? Rubens mal conseguia dominar o carro da Ferrari, em 00/01/03/05 só deu vexame, foi vice campeão em 02/04, mas com aquele fantástico carro até minha mãe seria.

Se ele conseguiu 9 vitórias na Ferrari foi porque já pegou carro vencedor EMPRESTADO do Schumacher. Aquele carro que Rubens venceu em 2000 era evolução dos carros anteriores, graças ao trio Schumacher-Brawn-Byrne, ao lado de Todt todos se completaram. Rubinho foi contratado para o lugar de Irvine, nem isso ele percebeu…aff

Esportivamente Rubinho é uma piada pronta! Hakkinen começando lá de trás em 1994, formou um time pra ele na Mclaren foi bicampeão. Antes Schumacher fez o mesmo na Benetton e depois na Ferrari. Alonso fez o mesmo começando na Renault em 03, Vettel fez o mesmo na RBR a partir de 08…e o Rubinho?

Rubinho achou que ia ter atenção na Ferrari por ser um cara LEGAL!!!

Ahhhhhhhh, me ajuda aí Gomes…

Cláudio Souza
Reply to  Marcelo
11 anos atrás

HAHAHAHAHAHA, ótimo Marcelo, um dos melhores comentários que eu vi aqui.

A única coisa que discordo é que o Rosberg já chegou a “mimimizar” sobre a preferência da Mercedes pelo Schumacher, mas foi bem superficial. Até porque ele tem andado sempre na frente então não tem o porquê de reclamar se está ganhando…

O Barrichello é um esportista frustrado, só isso.

Ele não tem o currículo que o Tony Kanaan tem, o Helio Castroneves tem, e o Gil de Ferran teve…

Paulo Heidenreich Jr
Paulo Heidenreich Jr
Reply to  Marcelo
11 anos atrás

O que me frustra é exatamente esse choramingo do Rubinho, se ele tivesse postura e tivesse assumido que deixou passar pensando no contrato seria mais bonito. Se o Jason Button precisasse do mesmo “favor” ele iria fazer e ponto. O Rubinho sempre foi subimisso, por isso durou tanto na F1. A situação se explica naquele GP Brasil, quando perguntado pelos reporteres, o Schumacher disse que choraria se acordasse e olhasse no espelho e visse o Barrichello. Como diz um apresentador de TV aqui de Floripa, ” Para ser campeão do mundo de F1 tem que ser um mal caráter dentro das pistas”.

Antonio
Antonio
Reply to  Marcelo
11 anos atrás

É isso.

Daniel
Daniel
Reply to  Marcelo
11 anos atrás

Rubens foi melhor que o Massa, por exemplo, ao dividirem a equipe com dois multicampeões centralizadores… Fora que o Massa tem mais apoio da Ferrari do que Rubens tinha!

Sandro
Sandro
11 anos atrás

Flavio, pelamordedeus, é obvio que fez isso pra continuar numa “Ferrari”, prefere aceitar isso ou correr na Toleman, HRT, HTH ou RTU? O cara aceita e pronto, esporte? que esporte? eu quero é andar de Ferrari e ver se um dia me dão a chance de ganhar. Nos Hoteis luxuosos do mundo inteiro dizem: Aquele cara corre na Escuderia Ferrari e não dizem: Quem é aquele cara? é um cara que corre de F1.É fácil de entender.

Antonio
Antonio
Reply to  Sandro
11 anos atrás

Beleza, só não pode dar uma de vítima e ficar choramingando depois.

Ferrarista
Ferrarista
11 anos atrás

Quem garante que o massa não esteja passando por uma situação idêntica a de Barrichello ou talvez ainda pior? Alonso não é flor que se cheire, diria até mesmo que é muito pior do que o Schumacher dos tempos de Ferrari… Provavelmente o Massa está fazendo papel de Test Driver da Ferrari nos treinos e na corrida, por isso existe essa diferença tão abismal estre os dois… É evidente que o Alonso recebe um equipamento muito superior ao que dão pro Massa disputar as corridas.

Burrinho Batiquebra
Burrinho Batiquebra
Reply to  Ferrarista
11 anos atrás

Ferrarista… sei.

Coqueiro
Coqueiro
11 anos atrás

Flavio,
Quem ganhou aquela corrida?

CARLOS
CARLOS
11 anos atrás

SENHORES LEITORES E SENHOR FLAVIO GOMES:
ESTE ASSUNTO SÓ ” ROLA ” PORQUE NÃO TEM OUTRO ASSUNTO ( PILOTO BRASILEIRO ) BOM NA FORMULA1.
E ENTÃO TEMOS QUE LER ESTE MONTE DE BESTEIRAS TANTO DE LEITORES COMO JORNALISTAS E FAZ BEM MESMO O RUBINHO TOCAR NESTES ASSUNTOS, COM ISSO A MIDIA PARA ELE SEMPRE VAI TER E UM MONTE DE PATROCINADOR VAI INVESTIR NELE
E ELE VAI GANHAR MUITO DINHEIRO SEM FAZER ( CORRER ) NADA,,,,,,,,,,,,

antonio
antonio
11 anos atrás

Gomes:

Fórmula 1 não é futebol.
Não há lugar para “resenhas”.

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Amigo Flavio,
Como conhecemos bem o Barrica (e há muito tempo), esta nova “entrevista factóide” dele não surpreende mais ninguém…
Barrica apenas mostra o quanto é frustado, rancoroso e mentiroso.
Só que o cara não fala o que ele realmente ganhou (falando em $$$) com isso… E as jogadas de marketing que fez com seu Geraldo Rodrigues (só pensavam em grana)…
Acho que, se o Karthikeyan não conseguir o $ 1 milhão e a HRT convidar o Barrica, o cara vai, porque não tira a F1 da cabeça…
Assim ele vai se queimar com o Tony, pois se ele está correndo hoje, é graças ao Kanaan.
Flavio, uma curiosidade – quando você encontra o Barrica o cara te cumprimenta normalmente ou não? Ele tentou novamente bloqueá-lo/cerciar seu trabalho junto às empresas que você trabalhou como ele “tentou” fez contigo e com o Fabio Seixas nos tempos da Bandeirantes?
Abraços,

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Rubinho quando assinou com a Williams veio com aquele papo-furado que era sonho de infância correr pela equipe(nunca vi uma entrevista sobre isso entre 1993 até 2009), no primeiro ano pela equipe Rubens já chamou o carro de porcaria. Não me lembro de Schumacher fazer isso quando pilotava carro ruins…

Queria ver a opinião do Rubinho sobre o que aconteceu na mesma Williams em 93. Abaixo Galvão e R.Leme questionam o jogo de equipe.

Líder D.Hill entrega posição a Prost GP Canada 93
http://www.youtube.com/watch?v=uFuAOe9bdnI

Líder D Hill entrega posição a Prost GP França 93(em inglês)
http://www.youtube.com/watch?v=sAP9Smmix3U&feature=youtu.be

Assista a partir de 9:54 os comentários de Galvão e R.Leme.
gp da italia 1993 (Italy Grand Prix 1993)
http://www.youtube.com/watch?v=4PsIAE2NfVA

Reginaldo Leme: “Williams admitiu ordem para Prost ser campeão em 93”
http://www.youtube.com/watch?v=64nMDgrzkMo&feature=youtu.be

Muito curioso, uma equipe inglesa, com um piloto inglês, favorecendo um piloto francês…

Abaixo, outros pilotos que entregaram a vitória ao companheiro(ou não ultrapassaram para vencer a corrida). Não me lembro nenhum deles ficar choramingando por isso. Olha que, Coulthard entregou pelo menos 3 vitórias na carreira.

Líder Coulthard entrega posição a D.Hill-GP Portugal 1994
http://www.youtube.com/watch?v=yqY9_JSa5BU&feature=youtu.be
O escocês foi até na parte suja da pista para facilitar para Hill.

F1 1997 European GP: Hakkinen pass Coulthard and Villeneuve
http://www.youtube.com/watch?v=3RMX9NiBZd0
Notem que era para David vencer, ele estava a frente de Mikka.

David Coulthard allows Mika Hakkinen
http://www.youtube.com/watch?v=aHd8n1D4wkM
Era a primeira corrida do ano, que papelão Mclaren…

Gilles Villeneuve teve que aceitar um “pedido” de Enzo Ferrari no grid no GP de Monza 79. Gilles não podia disputar posição muito menos a vitória com o companheiro Scheckter. Curioso o comentário de R.Leme aos 3:22 do vídeo abaixo, fala sobre a situação de Gilles no campeonato, com certeza ele não sabia da “armação”.

Fórmula 1 1979 – GP da Itália(Rede Globo)
http://www.youtube.com/watch?v=t9z9dKV9uKo

Um ano antes, Peterson foi impedido por contrato de disputar o título com Andretti, e olha que Ronnie levou patrocinador para a equipe em 78. Gilles e Peterson tinham boas chances de serem campeões, nem Ferrari e Lotus permitiu.

No vídeo abaixo outro momento que a Ferrari favoreceu o primeiro piloto, novamente a placa “slow” era mostrada na F1, era apenas a quinta prova na temporada, a Ferrari não permitiu que Johansson vencesse a primeira corrida na carreira.

F1 1985 FIA Review 05 Canada
http://www.youtube.com/watch?v=sH6cNwEF5fY

Nos anos 80 houve casos em que o piloto não aceitou ordens de equipe, caso de Reutemann, Pironi e Arnoux. Nenhum deles se arrependeu do que fez, Arnoux deu um chute no traseiro da Renault em 82 e foi correr pela Ferrari em 83, foi seu melhor ano na F1. Piloto quando tem personalidade FORTE passa por cima de tudo, Arnoux evita falar dos tempos de Renault ao lado de Prost, não vale a pena…

http://autoracing.virgula.uol.com.br/reportagens-autoracing/f1-os-pilotos-que-desafiaram-as-ordens-de-equipe

Rubinho fica choramingando como se fosse o único injustiçado na F1, simplesmente ridículo! Se teve jogo de equipe na AUT 01/02, Rubens fez parte da “armação”, também leva sua parcela de culpa…

Tom SemFreio
Tom SemFreio
11 anos atrás

Coitadinho…Schumacher é mau, tio Todt é mau, tio Luca também é mau e fizeram Rubinho chorar…Que coisa, hein? 19 anos de F1 e as grandes lembranças da sua passagem na categoria são a presepada em Zeltweg, a musiquinha do “sempre atrás do alemão” e a piada de que foi o Rubão que atravessou pelado lá em Hockenhein, pro filho ganhar. Além, é claro, do “êêêê Rubinho…”. Dá uma de bom moço para tentar ser lembrado como Emerson, Pace, Piquet e Senna são. Mas a verdade é que ele foi apenas mais um que passou por lá. Só isso.

Mello
Mello
11 anos atrás

O mais engraçado, ou patético, disso tudo foi a narração de Cléber Machado (que narrou a fantástica vitória de Senna sobre Mansell em Mônaco 1992): “Agora não! Agora não! Agora sim!?”. Foi sensacional a decepção do narrador. Ele, que é o Barrichello da Globo, não merecia isso.

iGOR BdA
iGOR BdA
11 anos atrás

Faltou citar o episódio “SCHUMAAACHER VIAAADO, SCHUMAAACHER VIAAADO” criado por Rubens na festa da Ferrari em São Paulo após o GP do Brasil de 2008.

Se isso não prova o nível de recalque desse cidadão nada mais prova.