Quando tinha 8 anos meu pai vendeu o nosso Fusca branco e comprou um desses, branco também. Saímos para dar uma volta inaugural e a roda caiu. Ele saiu correndo atrás atrás da roda e eu fiquei sentado no banco de trás. As pessoas se aglomerarm em volta do carro e eu passei a odiá-lo, o carro, não meu pai. Uma ano depois ele vendeu aquela merda e comprou um Voyage. Adivinhem a cor?
Pewee
12 anos atrás
Vejo esse carro todo dia… qqdia eu paro lá pra saber “qual é”…
boa noite sera q o dono não vende poderia me passar o endereço aonde ele se encontra a tempo quero ter um desse belo exemplar.
Nelson
12 anos atrás
Flavio: os iraquianos foram 86 e 87.Tive um 86 azul,infelizmente com interior tambem azul,mas o carro era excelente.O ar condicionado foi o melhor dos carros brasileiros,o ar quente tambem.Tinha todo o sistema eletrico como bateria,alternador,regulador e fiação reforçado,assim como o radiador.O carro era ótimo apesar de só ter 4 marchas.
Ullisses
12 anos atrás
Não sou catedrático em Passats, mas esse deve ser um “Iraque”.
Modelo muito exportado para aquele país no começo dos anos 80 (acho). Me parece que houve uma quebra de contrato do Sadam com a VW Brasil, muitos modelos Iraque acabaram sendo vendidos por aqui mesmo.
Flávio deve conhecer bem essa história. Esse modelo (Iraque) continha uma série de melhorias em relação aos modelos comercializados aqui. Injeção Direta, radiador de cobre, um melhor tratamento ante-ferrigem na “lataria” …..
Um amigo meu de Jaú tinha um (ná época), era um “baita” automóvel!
Prestem atenção quando colocam alguma reportagem de tv nas ruas do Iraque. Você vai ver vários Passat desses na telinha.
“Para 1986, o Passat nacional adotou o motor AP600 de biela longa e 85 cv, baseado no do Santana. O “Passat Iraque” manteve o MD 270 de 72 cv para simplifi car o envio de peças de reposição. O câmbio do modelo de exportação tinha só quatro marchas, uma a menos que o Passat local. Outras alterações eram o radiador de cobre, pneus radiais têxteis (de aço daqui), ventilador de 250 W (contra 180 W), chapa de proteção do motor de série, párabarro, quatro ganchos de reboque (dois a mais) e carpete de 10 mm (ou 4 mm extras). Ele vinha nas cores branca, azul ou vermelha, esta com três opções de tom. Fora o azul, que tinha estofamento cinza, as demais cores traziam bancos vinho, exigência local à qual nem os Mercedes escapavam”.
anthero
12 anos atrás
Tive um 86 vinho, estofamento vinho, rodas de liga leve do Santana CD, lindo! Andava bem, era completo, silencioso e econômico. Passat atravessa o tempo sendo um carro inigualável até hoje!
Christian
12 anos atrás
Flávio, eu encontrei uma Brasília bem legal, como faço para enviar fotos dela pra você? Como se sabe, a Brasília foi o único hatchback compacto que realmente prestou no Brasil, né mesmo? Um abraço!
Théo do Palavrão
12 anos atrás
Lembro de um LS 1978 que meu pai tinha, YS 5214 – RJ! Eu era criança e lembro quando ele trocou a cor de branco (que sujava pacas) pra cinza, e as lanternas, de retangulares para redondas… mas fora o fundo que apodrecia fácil mesmo, e problemas de acabamento… era um puta carrão! Saudade!
Ricardo
12 anos atrás
Já ouvi dizer que o ar-condicionado do Passat Iraque gela tanto, que dá pra fazer picolé dentro dele, em dia frio.
Rodrigo Abreu
12 anos atrás
Um final de semana na minha garagem, polimento, colorgin e bom bril, essa joinha vira capa de revista!
É um LSE 83-84, ainda não o exportado…
Marcelim
12 anos atrás
No dia que eu for presidente, essas bombas irão todas para a prensa hidraulica, compulsoriamente. Quem quiser mantê-los só poderá circular uns 150kms por mês, nos fins de semana apenas.
Bons tempos, esses… os mecânicos passavam bem, os funileiros idem, os agentes funerários também.
Época das ximbicas com defeitos congênitos resultante de erros no projeto, verdadeiras máquinas mortíferas, sem estabilidade, sem confiabilidade mecânica, segurança zero. Os corollas acabaram com a vida boa desse povo todo.
Peraí, será que o Flavio Gomes é sócio de funerárias e oficinas, por isso ele maldiz tanto dos modernos e seguros Corollas?
Perfeito!!! versão Village era muito legal (cores: preto; Branco e …???)
ENIO JR
12 anos atrás
Este da foto não é o modelo exportado. O Passat Iraquiano, como chamávamos, já tinha o para-choque envolvente e havia também o encosto nos bancos traseiros. Tenho 1 branco que foi meu primeiro carro guardado, com 60.000 km originais. Sem dúvida um baita carro…. abs
Marcus
12 anos atrás
É um LSE Paddock, de 1983 ou 1984. É anterior aos que foram exportados, que já tinham o para choque em plástico e o painel remodelado.
Salvo engano este carro tinha encostos de cabeça no banco traseiro (raro na época para carros desse porte) e o único que não tinha bancos vermelhos era o de cor azul que tinha interior cinza e ficava bem mais bonito (para nós) que o gosto dos iraquianos pelo vermelho.
Na verdade, ou esse carro foi muito mudado ou não é um Iraque/LSE (não tem também os parachoque “envolventes”, como se dizia na época para aqueles todos em plástico.
Sei de um prata em Campanha MG em estado de zero. O cara queria uns 15 paus.
Batista Lara
12 anos atrás
Tenho até hoje umas “manias” que trago desde a juventude, que é conversar comigo mesmo através das iniciais das palavras. E quando vejo um carro desses, dependendo do estado, são duas as siglas: DDR e DDT, que significam respectivamente Digno De Restauração e Digno De Trato…. Esse , é DDT, ou seja, um “tratinho” bem dado, como um polimento e pintura dos frisos e rodas, o deixariam perfeito.
Meu pai tem um 1987 azul… por onde passa, é muito assediado.
Só tem um probleminha de carburador que o pai não consegue arrumar. Quando está muito frio, ele engasga um pouco na partida, deve ser a gasolina batizada com álcoo…, quer dizer, etanol.
Já vi esse carro em São Paulo. Adoro Passat (tenho um). Apesar da aparência gasta o carro está muito inteiro e original. Um verdadeiro sobrevivente. Na verdade não é um LSE “Iraque”, mas sim um GLS.
Flávio, comentei ser um GLS porque ele tem esse emblema na tampa traseira, mas por alguns aspectos que me lembrei ao ver a foto, pode ser um LS Village 84, pois há detalhes como o borrachão preto na tampa traseira e caixas de ar na cor do carro, que são características de 84, porém a sigla “GLS” só existiu em 83. Pode estar com o emblema trocado.
Renan Nery
12 anos atrás
Tive um destes em 1987 também vermelho, outras cores eram apenas branca ou azul porém todos com o interior em vermelho, todos óbvio a gasolina e o único defeito era ser produzido apenas com 04 marchas á frente, porém seu acabamento é infinitamente melhor que o produzido para ser vendido no Brasil. Deixou saudades.
Renan.
Danilo Cândido
12 anos atrás
Você e essa história do “único carro decente…”, kkk…
Mas não teria sido este Passat o único carro exportado pelo Brasil para o Iraque ? Lembro-me de que envolvia uma “negociata” entre os governos em troca de petróleo. Trocaram Passats por combustível…acho que alguém saiu perdendo nessa.
Negociatas da ditadura militar… graças aos árabes, o Brasil mantinha arapucas como a Engesa também. Produziam um monte de porcaria e empurravam para os “brimos”, naquela época em que o Saddam Hussein ainda era amigão dos Estados Unidos e os seus puxa-sacos.
A Engesa foi uma firma com ótima tecnologia e que desenvolveu excelentes produtos militares.Era tão boa que estava incomodando as tradicionais,motivo pelo qual não sei quem,mas deram um jeito de acabar com ela.
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Quando tinha 8 anos meu pai vendeu o nosso Fusca branco e comprou um desses, branco também. Saímos para dar uma volta inaugural e a roda caiu. Ele saiu correndo atrás atrás da roda e eu fiquei sentado no banco de trás. As pessoas se aglomerarm em volta do carro e eu passei a odiá-lo, o carro, não meu pai. Uma ano depois ele vendeu aquela merda e comprou um Voyage. Adivinhem a cor?
Vejo esse carro todo dia… qqdia eu paro lá pra saber “qual é”…
boa noite sera q o dono não vende poderia me passar o endereço aonde ele se encontra a tempo quero ter um desse belo exemplar.
Flavio: os iraquianos foram 86 e 87.Tive um 86 azul,infelizmente com interior tambem azul,mas o carro era excelente.O ar condicionado foi o melhor dos carros brasileiros,o ar quente tambem.Tinha todo o sistema eletrico como bateria,alternador,regulador e fiação reforçado,assim como o radiador.O carro era ótimo apesar de só ter 4 marchas.
Não sou catedrático em Passats, mas esse deve ser um “Iraque”.
Modelo muito exportado para aquele país no começo dos anos 80 (acho). Me parece que houve uma quebra de contrato do Sadam com a VW Brasil, muitos modelos Iraque acabaram sendo vendidos por aqui mesmo.
Flávio deve conhecer bem essa história. Esse modelo (Iraque) continha uma série de melhorias em relação aos modelos comercializados aqui. Injeção Direta, radiador de cobre, um melhor tratamento ante-ferrigem na “lataria” …..
Um amigo meu de Jaú tinha um (ná época), era um “baita” automóvel!
Prestem atenção quando colocam alguma reportagem de tv nas ruas do Iraque. Você vai ver vários Passat desses na telinha.
Depois de uma Googada:
Quatro Rodas
“Para 1986, o Passat nacional adotou o motor AP600 de biela longa e 85 cv, baseado no do Santana. O “Passat Iraque” manteve o MD 270 de 72 cv para simplifi car o envio de peças de reposição. O câmbio do modelo de exportação tinha só quatro marchas, uma a menos que o Passat local. Outras alterações eram o radiador de cobre, pneus radiais têxteis (de aço daqui), ventilador de 250 W (contra 180 W), chapa de proteção do motor de série, párabarro, quatro ganchos de reboque (dois a mais) e carpete de 10 mm (ou 4 mm extras). Ele vinha nas cores branca, azul ou vermelha, esta com três opções de tom. Fora o azul, que tinha estofamento cinza, as demais cores traziam bancos vinho, exigência local à qual nem os Mercedes escapavam”.
Tive um 86 vinho, estofamento vinho, rodas de liga leve do Santana CD, lindo! Andava bem, era completo, silencioso e econômico. Passat atravessa o tempo sendo um carro inigualável até hoje!
Flávio, eu encontrei uma Brasília bem legal, como faço para enviar fotos dela pra você? Como se sabe, a Brasília foi o único hatchback compacto que realmente prestou no Brasil, né mesmo? Um abraço!
Lembro de um LS 1978 que meu pai tinha, YS 5214 – RJ! Eu era criança e lembro quando ele trocou a cor de branco (que sujava pacas) pra cinza, e as lanternas, de retangulares para redondas… mas fora o fundo que apodrecia fácil mesmo, e problemas de acabamento… era um puta carrão! Saudade!
Já ouvi dizer que o ar-condicionado do Passat Iraque gela tanto, que dá pra fazer picolé dentro dele, em dia frio.
Um final de semana na minha garagem, polimento, colorgin e bom bril, essa joinha vira capa de revista!
É um LSE 83-84, ainda não o exportado…
No dia que eu for presidente, essas bombas irão todas para a prensa hidraulica, compulsoriamente. Quem quiser mantê-los só poderá circular uns 150kms por mês, nos fins de semana apenas.
Por isso você NUNCA VAI SER PRESIDENTE!!!
DEUS TE OUÇA.
Bons tempos, esses… os mecânicos passavam bem, os funileiros idem, os agentes funerários também.
Época das ximbicas com defeitos congênitos resultante de erros no projeto, verdadeiras máquinas mortíferas, sem estabilidade, sem confiabilidade mecânica, segurança zero. Os corollas acabaram com a vida boa desse povo todo.
Peraí, será que o Flavio Gomes é sócio de funerárias e oficinas, por isso ele maldiz tanto dos modernos e seguros Corollas?
Puta cara chato.
Corola é pra CAROLA!!!
Corola é a abreviação de “caralho enfiado no boiola”…
Neste caso, se o motor for o 1.8 e o modelo o TS, era carro pra ninguém botar defeito.
O melhor VW já produzido.
Ah! Mas é claro, o projeto era AUDI… Só assim mesmo, né?
Flavio, seus leitores falarão melhor, mas acho que este da foto é da leva exportada para países aqui da América do Sul.
O modelo Iraque acho que só foi exportado em 1986, não é? Esse não tem os pára-choques envolventes do Iraque.
Saudades do Village 86 preto que o meu pai tratava a pão-de-ló.
Perfeito!!! versão Village era muito legal (cores: preto; Branco e …???)
Este da foto não é o modelo exportado. O Passat Iraquiano, como chamávamos, já tinha o para-choque envolvente e havia também o encosto nos bancos traseiros. Tenho 1 branco que foi meu primeiro carro guardado, com 60.000 km originais. Sem dúvida um baita carro…. abs
É um LSE Paddock, de 1983 ou 1984. É anterior aos que foram exportados, que já tinham o para choque em plástico e o painel remodelado.
Isso!
Salvo engano este carro tinha encostos de cabeça no banco traseiro (raro na época para carros desse porte) e o único que não tinha bancos vermelhos era o de cor azul que tinha interior cinza e ficava bem mais bonito (para nós) que o gosto dos iraquianos pelo vermelho.
Na verdade, ou esse carro foi muito mudado ou não é um Iraque/LSE (não tem também os parachoque “envolventes”, como se dizia na época para aqueles todos em plástico.
Fica para os experts: é ou não um Iraque ?
Tem um post seu de 2007 (http://flaviogomes.warmup.com.br/2007/10/carros-que-eu-gosto-passat-iraque/) com um azul “legítimo e original” para referência…
Sei de um prata em Campanha MG em estado de zero. O cara queria uns 15 paus.
Tenho até hoje umas “manias” que trago desde a juventude, que é conversar comigo mesmo através das iniciais das palavras. E quando vejo um carro desses, dependendo do estado, são duas as siglas: DDR e DDT, que significam respectivamente Digno De Restauração e Digno De Trato…. Esse , é DDT, ou seja, um “tratinho” bem dado, como um polimento e pintura dos frisos e rodas, o deixariam perfeito.
Meu pai tem um 1987 azul… por onde passa, é muito assediado.
Só tem um probleminha de carburador que o pai não consegue arrumar. Quando está muito frio, ele engasga um pouco na partida, deve ser a gasolina batizada com álcoo…, quer dizer, etanol.
De resto, uma beleza!
Faço das suas palavras, as minhas! Huahuahua!
Já vi esse carro em São Paulo. Adoro Passat (tenho um). Apesar da aparência gasta o carro está muito inteiro e original. Um verdadeiro sobrevivente. Na verdade não é um LSE “Iraque”, mas sim um GLS.
Flávio, comentei ser um GLS porque ele tem esse emblema na tampa traseira, mas por alguns aspectos que me lembrei ao ver a foto, pode ser um LS Village 84, pois há detalhes como o borrachão preto na tampa traseira e caixas de ar na cor do carro, que são características de 84, porém a sigla “GLS” só existiu em 83. Pode estar com o emblema trocado.
Tive um destes em 1987 também vermelho, outras cores eram apenas branca ou azul porém todos com o interior em vermelho, todos óbvio a gasolina e o único defeito era ser produzido apenas com 04 marchas á frente, porém seu acabamento é infinitamente melhor que o produzido para ser vendido no Brasil. Deixou saudades.
Renan.
Você e essa história do “único carro decente…”, kkk…
Mas não teria sido este Passat o único carro exportado pelo Brasil para o Iraque ? Lembro-me de que envolvia uma “negociata” entre os governos em troca de petróleo. Trocaram Passats por combustível…acho que alguém saiu perdendo nessa.
Negociatas da ditadura militar… graças aos árabes, o Brasil mantinha arapucas como a Engesa também. Produziam um monte de porcaria e empurravam para os “brimos”, naquela época em que o Saddam Hussein ainda era amigão dos Estados Unidos e os seus puxa-sacos.
Negociata não seria TROCA COMERCIAL?Foi bom para os 2 lados.
A Engesa foi uma firma com ótima tecnologia e que desenvolveu excelentes produtos militares.Era tão boa que estava incomodando as tradicionais,motivo pelo qual não sei quem,mas deram um jeito de acabar com ela.