Flavio Gomes quinta-feira, 6 de setembro de 2012 13:00 36 comentários
SÃO PAULO(documentos, senhor!) – Da série de fotos que o Márcio Valente me mandou algum tempo atrás, essa é uma das melhores. Um triciclo Lambretta com duas Lambrettas na garupa. Dá para acreditar que existia isso no Brasil?
FG,vendo esta foto,voltou a lembrança olfativa,que te relatei em Interlagos,quando foi-me “apresentado o Waltinho”.Quando lhe pedi que ligasse o motor,o cheiro da fumaça do two stroke,fez-me reviver os anos 60,quando o português entregava o pão pela manhã com um triciclo Lambretta com um baú de madeira na cor verde.Lembro do cheiro do pão misturado com o cheiro da fumacinha do dois tempos.Viajei…..
Junior
11 anos atrás
TEM ainda um desses rodando em Porto Alegre. Está caindo aos pedaços, mas andando nas mãos de um pipoqueiro. Isso mesmo, o cara fez o carrinho para vender pipoca, tipo estas vans de cachorro quente que vemos por ai.
Julio Cesar Gaudioso
11 anos atrás
Esses motocarros foram produzidos, sob licença da Lambretta, pela Companhia Industrial Pasco; no começo dos anos 70 eles desenvolveram uma versão simplificada, toda aberta (similar mas não igual a uma da Lambretta italiana). Também eram conhecidos como “Lambretta Car”, em contraposição à “Vespa Car”, produzida pela Panauto por licença da Piaggio, também italiana.
existia nao, existe ainda, oh pah !!! a diferenca eh que agora nao soltam fumaca e sao chinesas ou japonesas…abracos lusitanos http://www.agarmotos.com.br/
Estes da Agar são uma adaptação de Honda Titan, com caixa sobre um subchassis com diferencial. Na foto o que aparece é algo muito diferente. Só parte do motor e suspensão eram das motonetas vespa ou Lambretta; nem a carcaça do motor era exatamente a mesma.
Carlos Antonio Reis
11 anos atrás
No Rio de Janeiro, lá pelos anos 60 existia a Geneal, que usava esses triciclos para vender cachorro quente com um refresco de laranja. Me lembro deles até o início dos anos 60. A Geneal também explorava pequenos quiosques na orla de Copacabana. Hoje em alguns Shoppings se encontra um quiosque dessa marca que não sei se tem alguma coisa a ver com a antiga. Devem existir fotos por aí. Viva o Google. http://www.geneal.com.br/site/a-empresa-geneal
O Nilton Cesar, de grande sucesso nos anos 60, com músicas que hoje seriam proibidas, como “Professor Apaixonado” etc, nunca usou cabelo tão volumoso mas, de fato a distância dá para lembrar um pouco.
Rubens Caruso Jr.
11 anos atrás
Coitado do padre…
Fernando Carvalho
11 anos atrás
E vejam as cores combinando da ” carroceria em madeira ” do triciclo e com as lambretas !!!!
Foto com certeza nos idos de 1970, pois o para-choque do ” fusqueta da PRF” é uma só lamina , lançado em 1971 como 1972 , se não me engano
Adorava ir passar férias no interior. Os Correios tinham uma dessas, mas com lona na traseira. Com 10 anos o “motorneiro” como ele se intitulava deixava brincar no páteo da agência.
Luiz ag
11 anos atrás
Existia e existiu até pouco tempo atrás. A kasinski estava montando os tuk-tuk no Brasil. Inclusive o pão de açucar usava para entregas.
Paulo
11 anos atrás
O local da foto está parecendo aquela estrada que liga São Vicente à Pedro Taques, passava pelos fundões da Praia Grande, mas que hoje está duplicada e com muitos viadutos que eliminaram um monte de cruzamentos.
Existia. Na rua de cima da minha casa, quando eu morava em Passo Fundo tinha um mecânico só de lambretas. Eu era pequeno e não entendia muito bem o fascinio daquele sr. e de seus clientes por aquelas motinhos fumacentas…
Jason Vôngoli
11 anos atrás
Não é Vespacar não cara: é triciclo Lambretta mesmo! Tutto in famiglia…
Fantástica foto!
E por falar em famiglia, pelas vestimentas do cara, ele devia ser “il capo di tutii capi”. Um cara de terno preto, tudo preto, dirigindo um triciclo, muito provavelmente no litoral (calor)… aí tinha!
Naquela época, só padre ou pessoas de luto prá usar preto. Era um tempo em que a vida tinha cor. E não era apenas o preto, cinza, branco e prata dos carros ( e pessoas) atuais. Tudo tinha na vibração das cores o calor de um povo que mesmo com ditadura ou talvez por causa dela, sabia ter o prazer de viver. Que saudade !!
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
E o fusquinha da polícia rodoviária?! Bela foto em todos os sentidos possíveis…
Logo que vi a foto , pensei a mesma coisa : O cidadão parece ter saído de um filme italiano da década de 70 . Belo flagrante .
Exato, incrível mesmo o flagrante…
FG,vendo esta foto,voltou a lembrança olfativa,que te relatei em Interlagos,quando foi-me “apresentado o Waltinho”.Quando lhe pedi que ligasse o motor,o cheiro da fumaça do two stroke,fez-me reviver os anos 60,quando o português entregava o pão pela manhã com um triciclo Lambretta com um baú de madeira na cor verde.Lembro do cheiro do pão misturado com o cheiro da fumacinha do dois tempos.Viajei…..
TEM ainda um desses rodando em Porto Alegre. Está caindo aos pedaços, mas andando nas mãos de um pipoqueiro. Isso mesmo, o cara fez o carrinho para vender pipoca, tipo estas vans de cachorro quente que vemos por ai.
Esses motocarros foram produzidos, sob licença da Lambretta, pela Companhia Industrial Pasco; no começo dos anos 70 eles desenvolveram uma versão simplificada, toda aberta (similar mas não igual a uma da Lambretta italiana). Também eram conhecidos como “Lambretta Car”, em contraposição à “Vespa Car”, produzida pela Panauto por licença da Piaggio, também italiana.
Gostei do Fusca 70.
Flavio, o veículo de três rodas trata-se de uma Piaggio Ape.
Abs.
Achei essa criatura à venda: http://carro.mercadolivre.com.br/MLB-245921988-replica-romiseta-triciclo-carga-lambreta-picape-_JM
Um barato!!!
Sobre o fusca, poxa! É justo do modelo que eu gosto, ainda com as rodas cinco furos mas com os pára-choques lâmina única!
Tinha sim, meu tio possuía uma dessa no começo dos anos oitenta.
Fusca 1300 L , andava muito.kkkkkkkkkkk
Falando em prende eu, acho que vai apreciar bastante essas duas notícias:
http://t-hunted.blogspot.com.br/2012/07/bomba-o-fusca-brasileiro-da-greenlight.html
http://t-hunted.blogspot.com.br/2012/09/bomba-nova-linha-da-greenlight-e.html?spref=fb
existia nao, existe ainda, oh pah !!! a diferenca eh que agora nao soltam fumaca e sao chinesas ou japonesas…abracos lusitanos
http://www.agarmotos.com.br/
Estes da Agar são uma adaptação de Honda Titan, com caixa sobre um subchassis com diferencial. Na foto o que aparece é algo muito diferente. Só parte do motor e suspensão eram das motonetas vespa ou Lambretta; nem a carcaça do motor era exatamente a mesma.
No Rio de Janeiro, lá pelos anos 60 existia a Geneal, que usava esses triciclos para vender cachorro quente com um refresco de laranja. Me lembro deles até o início dos anos 60. A Geneal também explorava pequenos quiosques na orla de Copacabana. Hoje em alguns Shoppings se encontra um quiosque dessa marca que não sei se tem alguma coisa a ver com a antiga. Devem existir fotos por aí. Viva o Google.
http://www.geneal.com.br/site/a-empresa-geneal
Essa foto foi extraída de algum filme? O homem de preto parece o Nilton Cesar, cantor de “Férias na Índia”…
O Nilton Cesar, de grande sucesso nos anos 60, com músicas que hoje seriam proibidas, como “Professor Apaixonado” etc, nunca usou cabelo tão volumoso mas, de fato a distância dá para lembrar um pouco.
Coitado do padre…
E vejam as cores combinando da ” carroceria em madeira ” do triciclo e com as lambretas !!!!
Foto com certeza nos idos de 1970, pois o para-choque do ” fusqueta da PRF” é uma só lamina , lançado em 1971 como 1972 , se não me engano
Foi lançado no final de 1970, Fernando
O Fusca é da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo, e não da PRF, veja na porta o símbolo dos dois revólveres cruzados.
Dá sim! Topei com uma dessa lá perto da Faria Lima, indo pro Jalopnik. E não era versão moderninha, não. Ainda chamei de “tuk-tuk”.
Anche io!!!!
Lembro que quando era garoto, no final dos anos 70, a polícia usava essas lambretas, ou triciclo que tinha lugar para uma pessoa sentada do lado.
Só assim para conseguir prender alguém com um fusca 1300 hehehe!
Adorava ir passar férias no interior. Os Correios tinham uma dessas, mas com lona na traseira. Com 10 anos o “motorneiro” como ele se intitulava deixava brincar no páteo da agência.
Existia e existiu até pouco tempo atrás. A kasinski estava montando os tuk-tuk no Brasil. Inclusive o pão de açucar usava para entregas.
O local da foto está parecendo aquela estrada que liga São Vicente à Pedro Taques, passava pelos fundões da Praia Grande, mas que hoje está duplicada e com muitos viadutos que eliminaram um monte de cruzamentos.
Poxa, parece outro mundo essa foto dos anos 70. Que demais
Aqui no Rio, lá pelos 70, a GENEAL(cachorro quente) tinha uma frota deles, que serviam como de pontos de venda.
Existia. Na rua de cima da minha casa, quando eu morava em Passo Fundo tinha um mecânico só de lambretas. Eu era pequeno e não entendia muito bem o fascinio daquele sr. e de seus clientes por aquelas motinhos fumacentas…
Não é Vespacar não cara: é triciclo Lambretta mesmo! Tutto in famiglia…
Fantástica foto!
E por falar em famiglia, pelas vestimentas do cara, ele devia ser “il capo di tutii capi”. Um cara de terno preto, tudo preto, dirigindo um triciclo, muito provavelmente no litoral (calor)… aí tinha!
Devia ser o padre da paróquia local.
Naquela época, só padre ou pessoas de luto prá usar preto. Era um tempo em que a vida tinha cor. E não era apenas o preto, cinza, branco e prata dos carros ( e pessoas) atuais. Tudo tinha na vibração das cores o calor de um povo que mesmo com ditadura ou talvez por causa dela, sabia ter o prazer de viver. Que saudade !!