NAS ASAS
SÃO PAULO (vixe) – O Estevão Busato, colega da Fox, me mandou. Viralizou no fim de semana, milhões de visualizações — mas tem bastante coisa parecida no YouTube. É um 777 fazendo diabruras para pousar em Schiphol. Eu que não queria estar aí dentro. Mas o piloto mandou bem.
Dica.: O canal da KLM no youtube é pura pornografia aeronautica. Abs
e que tal este pouso heim Flavio Gomes.
https://fbcdn-video-c-a.akamaihd.net/hvideo-ak-xpt1/v/t42.1790-2/11033731_955850551105235_491084925_n.mp4?efg=eyJybHIiOjQ1NSwicmxhIjo2ODB9&rl=455&vabr=253&oh=21978d95f752ea423d4321a952aeec57&oe=55B85FCC&__gda__=1438146697_b01aab4e4b3b4b6b89b4df62e8f6b5ca
E na URSS, e uma comedia mas acredito que você vá curtir pelos carros e pelo passaro em questão.
Abraços.
Aviação comercial é planejada para ser uma atividade segura.
Toda aeronave tem uma componente de vento lateral máximo.
Acima disso é por conta e risco do comandante.
Prefiro pousar inteiro na alternativa do quebrar!
Já escrevi antes e quando vejo essas coisas, não me cansarei jamais de escrever que é a mais linda profissão deste planeta…
A senhora do vôo que o André Micheloto mandou é fera demais… Vai ter sangue frio assim lá longe…
Mas dizem que ela não se dá muito bem com seu Smart Fortwo…. (brincadeirinha meninas…)…rs
Isso daí é consequencia de uma mudança climática forte ali na região, que causou ventos de través de até 93km/h
E esse pouso aí é fruto de anos e anos de mt estudo e mt prática. Parabens para a tripulação da KLM e da Transavia (q inclusive operava uma aeronave da Gol que esta “emprestada a eles” o PR-GUA/PH-GUA)
Metar no momento do pouso do Transavia:
EHAM 251025Z 27031G47KT 5000 RA BKN008 OVC012 15/14 Q0995 BECMG 30032G45KT
Aquela última balançada de asa com o avião já quase tocando na pista…
Como passageiro, essa situação é aterrorizante. Para o Comandante, ok, dureza, responsa e tal, mas ele pode fazer algo, os passageiros não.
Alguns passageiros botaram pra fora a barrinha de cereal.
Parece um replay dos meus pousos no Flight Simulator X.
Esse é o tempo típico na região… vento forte, chuva vindos do Mar do Norte. Para complicar a Holanda é uma mesa de bilhar, plana e sem obstáculos – quando bate o temporal, vem forte. Uns anos atrás, passei por uma experiência quase igual à do vôo da Transavia, mas nun 737-800 da finada SkyEurope (uma low cost tão low cost que a passagem Amsterdam-Praga custo ZERO euros, só paguei as taxas aeroportuárias). Para complicar um pouco mais, era neve misturada com chuva e o pilotinho segurou o avião na unha. Para se ter idéia, durante o pouso uma das comissárias no jump seat que ficava próximo ao nosso assento tinha alguma coisa na mão, que felizmente eu só percebi o que era depois que pousou – um rosário…
Pelo tanto que balançava, até que tocou o chão suave.
É treinamento com pilotos da Lotus…. Maldonado o Piloto e Grosejan o co-Pioloto..
Boa kkkkkkkkkkkk
Aqui em Portugal há uma região chamada Ilha da Madeira. Lá, venta MUITO! Tanto que é preciso um brevê especial para os pilotos poderem aterrisar por lá. Para se ter uma ideia, apenas 20 pilotos da British tem essa permissão.
Segue um vídeo para se ter uma ideia:
https://www.youtube.com/watch?v=3AoGronDT4w
O.o
Já pousei em Schiphol em 2013 com uma ventania mais ou menos igual a essa.
Com o avião balançando dum lado pro outro e só escutando o piloto acelerando e desacelerando as turbinas para compensar e todo mundo quietinho sem dar um pio.
Posso afirmar que dentro é muito pior do o filmado por fora.
Mandou super bem, embora não tenha sido um pouso taaaaão complicado assim. De fato, no você tudo (apud FG), tem coisa muito mais escabrosa.
Parece ser um forte vento cruzado, uma vez que já estava compensando por toda perna final da aproximação. O toque na pista do B77 é de cerca de 290km/h. Imagina!
Seo Flavio, o piloto mandou bem, mas a evolução dos processos de controle dessa ave e da aproximação do aeroporto ajudaram um monte. Há alguns anos essa pista estaria fechada e esse voo alternaria para outro destino.
O vento determina para qual lado da pista o avião pousa/decola, se ele é cruzado, “vira bagunça”. Como essas inversões de pista costumam ser evitadas porque podem atrasar significativamente as estimativas do aeroporto, a confiança na correção da aproximação por instrumentos e na autonomia de sistemas de navegação e controle dos aviões “alargam” os limites do bom senso.
Creio seja como aqueles sistemas de baliza de carros caros que conseguem estacionar numa vaga na qual o pacato cidadão não consegue.
Mas há exceções. O fenômeno de tesouras de vento, por exemplo, ainda não pode ser contornado pela parafernália eletrônica e, quando é detectado, ainda se fecha sumariamente a pista, como em antanho.
Quem já voou pela TAP, sabe que os seus pilotos têm como ponto de honra poroporcionar aterrissagens suaves. É uma tradição.
Mas nem sempre é possível, como no caso a seguir.
Em Portugal o vento cruzado é uma constante em Lisboa, Faro, Madeira e Açores.
https://www.youtube.com/watch?v=J0HynFr4LrA
Mas não foi nada perto do que aconteceu com esse 737-800, também em Schiphol nessa semana. Já depois de uma arremetida bem tensa (veja o vídeo da conversa com a torre), a pilota (sim, uma lady) precisou fazer a aproximação em alta velocidade e pouca sustentação pra minimizar os efeitos de um possível windshear. Pra piorar, não tinha combustível pra mais nada. Não podia errar.
Deitou o cabelo no oitocentão como se não houvesse amanhã e tocou a pista a 370 por hora (TREZENTOS E SETENTA!!!).
Mandou muito, a tia.
http://newsavia.com/boeing-da-gol-ao-servico-da-transavia-viveu-momentos-dramaticos-com-video/
Bem demais, puta que pariu.
Maravilha! Imagino que uma aterrissagem destas não seja para muitos pilotos.
Caraka…
Essa mulher tem bolas!!
Pra piorar, não tinha combustível pra mais nada.
Ue ? A primeira e a segunda alternativas estavam fechadas?
Falta de combustível é falta de planejamento.
Paulo F,
Esse aeroporto já foi a alternativa, segundo a matéria. O destino original era Roterdã, onde o pouso foi cancelado. Nisso houve o deslocamento para Amsterdã, as arremetidas ali, e o fim do combustível.
Esse pouso do B737 teve como grande dificuldade, ser efetuado SEM FLAPS, o que altera a distância de pouso para mais de 2x, numa fatoração que tem de ser feita, haja visto que a sustentação da aeronave não é a mesma quando se pousa com flap na posição de máxima extensão.
Ainda por cima, a pista está molhada. Joga mais um bocado de distância pra parar aí. As fatorações não computam o efeito do empuxo reverso, são conservativas.
E um detalhe: quem está voando NÃO é a mulher na fonia. A divisão de tarefas num cockpit é: Quem é o Pilot Flying, ou seja, quem opera os comandos, não fala no rádio. Quem é o Pilot-not-Flying opera os sistemas solicitados pelo “PF”, e fala no rádio.
Nada disso tira o brilho da operação. Coisa linda de se ver…profissional, e de quem ainda sabe voar…
E o comercial que o youtube colocou antes de eu assistir ao video é da TAM. Estranho senso de oportunidade mercadologica!