Proposta que a Mercedes teria feito à FIA para proteção da cabeça dos pilotos, em traço de Giorgio Piola. Confesso que ainda não sei o que pensar. Lincon Sousa mandou pelo Twitter.
Proposta que a Mercedes teria feito à FIA para proteção da cabeça dos pilotos, em traço de Giorgio Piola. Confesso que ainda não sei o que pensar. Lincon Sousa mandou pelo Twitter.
Flavio Gomes é jornalista, mas gosta mesmo é de dirigir (e pilotar) carros antigos.
SÃO PAULO (torcendo) – A Renault fez um evento hoje em Paris para lançar suas bases para o futuro, que incluem a nova denominação da equipe de F-1: Alpine. É uma das marcas esportivas associadas à montadora francesa, com intensa participação no automobilismo mundial nos anos 60 e 70, principalmente. Aqui no Brasil, a Willys, que era parceira da Renault, produziu o esportivo Interlagos baseado no clássico Alpine A108, hoje uma figurinha rara no mercado de carros antigos. O nome Interlagos foi dado pelo publicitário Mauro Salles.
Na apresentação, os franceses mostraram essa pintura aí no alto. Carro preto, com o detalhe das cores da França atrás. Mas calma, o carro não será assim. Esse layout será usado na pré-temporada, pelo que foi informado. É muito provável que a Renault adote o azul para a equipe Alpine, já que essa era a cor prevalente nos carros da marca — como esse aí embaixo.
O carro, isso já foi definido, vai se chamar A521. O “A” é óbvio, o “21” também, e o “5” vem de uma linhagem que remete ao início da aventura da Renault na F-1. Em fevereiro de 1975, a montadora encomendou à sua turma das pistas — Alpine e Gordini, que deram origem à Renault Sport em Viry-Châtillon — o projeto de um motor turbo V6 de 1,5 litro para usar na principal categoria do mundo. Nove meses depois, dois motores, batizados de 33T, estavam prontos e foram testados em Paul Ricard num protótipo feito pela Alpine batizado de A500.
Jean-Pierre Jabouille foi o piloto que iniciou os testes. Em março de 1976, o carro andou bastante em Clermont-Ferrand, e os engenheiros tiveram muito trabalho para fazer a bagaça funcionar direito. Esse carro nunca correu de verdade, mas é considerado o primeiro F-1 da Renault, no fim das contas. E era preto. Hoje está num museu.
Como o A500 era preto, preto foi a cor escolhida para a apresentação de hoje da Renault. Está explicado.
A Renault acabaria estreando no Mundial com seu motor turbo em 1977, mas o bicho só quebrava e a imprensa inglesa apelidou os carros de “chaleiras amarelas”, porque viviam soltando fumaça quando o motor explodia. A montadora insistiu na tecnologia e os primeiros grandes resultados vieram já em 1979, com seis poles, quatro pódios e a primeira vitória em casa, em Dijon-Prenois com Jabouille — e só não foi uma dobradinha porque na épica batalha pelo segundo lugar Arnoux acabou sendo superado por Gilles Villeneuve.
O resto, como se diz, é história. A Renault acabou sendo muito bem-sucedida tanto como fornecedora de motores quanto com sua equipe própria. Ganhou nada menos do que 12 títulos de construtores (1992/93/94/96/97 com a Williams, 1995 com a Benetton, 2005/06 com seu time oficial e 2010/11/12/13 com a Red Bull) e 11 de pilotos (Mansell/1992, Prost/1993, Schumacher/1995, Hill/1996, Villeneuve/1997, Alonso/2005/06 e Vettel/2010/11/12/13). É um currículo de respeito. Só a Ferrari, com 16 títulos entre as equipes, ganhou mais.
A equipe de fábrica soma 35 vitória na F-1, a última delas em 2008 com Alonso no Japão. Nesta semana, o chefe do time, Cyril Abiteboul deixou o cargo que ocupou por cinco temporadas. Deverá ser substituído por Davide Brivio, ex-chefe da Suzuki na MotoGP. Mas a grande atração da Alpine será mesmo o piloto espanhol, que volta à F-1 depois de dois anos saracoteando por outras categorias. Terá como parceiro o jovem Esteban Ocon, que no ano passado subiu ao pódio pela primeira vez no GP de Sakhir, com uma segunda colocação.
O fato é que o amarelo tradicional da Renault ficou para trás e o negócio agora é o azulão da Alpine. Allez le bleus, pois.
SÃO PAULO (não pode demorar…) – Bom, vamos lá. Notícia de ontem, mas sem problema. Para começar, devem mudar a pré-temporada, transferindo os trabalhos de Barcelona, no começo de março, para 12 a 14 do mesmo mês no Bahrein. Aí todo mundo aproveita e fica por lá mesmo para a abertura do Mundial, que não será mais na Austrália. Melbourne ficou para o fim do ano.
Há algo a comemorar nesse calendário, e algo a descobrir, ainda. A comemoração fica pela inclusão de Imola, não sei ainda com qual nome — ano passado, foi GP da Emilia-Romagna. O mistério é o desaparecimento, sem maiores explicações, da corrida no Vietnã. Sabe-se que o país é um dos mais bem-sucedidos no combate à Covid-19. O país de quase 100 milhões de habitantes teve apenas 1.520 casos registrados e 35 mortes. Um espanto. Não há nenhuma morte registrada desde 3 de setembro. São 16 casos para cada milhão de habitantes. No Brasil, quase 39 mil. Comunistas desgraçados. Desconfio que não é a F-1 que não quer mais o Vietnã, mas o contrário.
O GP de São Paulo — parece que esse será mesmo o nome oficial, outro mistério — foi antecipado para 7 de novembro em Interlagos. Há uma data aberta, 2 de maio, entre os GPs de Imola e de Barcelona. Certamente estão negociando com algum país europeu. Alemanha? Portugal? Mugello de novo, uma terceira corrida na Itália? Acho pouco provável.
Mas que ninguém tome esse calendário como definitivo. A pandemia está descontrolada em boa parte do planeta, embora muitos países já tenham começado a vacinação. Isso leva um tempo, porém. Duvido, mas duvido mesmo, que teremos 23 etapas em 2021. Aliás, não só eu. Jean Todt, presidente da FIA, também acha que muitas mudanças, em calendários de vários esportes, serão necessárias em função da evolução da situação da doença em cada país.
Aqui no Brasil ainda não temos vacina, mas soube por fontes seguras que o presidente da República está trabalhando duro para enfiar cloroquina no rabo de seus seguidores. Já o ministro da Saúde se esforça para iniciar a vacinação no dia D na hora H, e desse dia e dessa hora não passa. Assim, estamos salvos.
SÃO PAULO (gostamos) – Os carros da Aston Martin, que será chamada de Aston Martin neste blog agora que tem um nome definido e reconhecível, serão verdes neste ano. Pintados no famoso “British Green”, cuja história está divinamente contada pelo Pedro Henrique Marum aqui.
Eu não tinha nada contra os carros cor-de-rosa da Racing Etc., achava ótima sua presença na TV, mas não faria sentido não usar a cor que caracteriza os carros ingleses nas pistas desde sempre. Ainda mais tratando-se de uma marca tradicional como a Aston Martin. Nesta semana, inclusive, o time já anunciou seu patrocinador máster, uma certa Cognizant, que parece ser uma gigantesca companhia americana de TI — TI é um conceito que ainda me escapa, mas é um troço moderno.
Digo “parece” porque, como faço sempre, vou atrás de informações sobre essas empresas que de repente aparecem na F-1 para saber quem são esses caras. E como tenho sérias limitações para compreender o mundo corporativo de hoje, entrei no site da dita cuja e nada entendi. É daquelas empresas que fazem tipo tudo, sabem como é? “Nós estamos preparados para ajudar você a se antecipar às mudanças no mundo do trabalho, a implementar tecnologias que você precisa para navegá-las e a empoderar seus funcionários para prosperarem nessa economia digital em expansão”, diz a versão em português do site numa página de apresentação. “Agilizamos produtos e soluções desenhadas para solucionar os desafios que você enfrenta para aproveitar ao máximo as oportunidades das tecnologias de hoje”, acrescenta outro texto. “Hoje, é essencial incorporar estratégias de digital para acompanhar as novas demandas do mercado ou para alcançar mais competitividade. Porém, uma organização de escala e de alto alcance necessita de uma abordagem tática inteligente que realmente é capaz de se transformar considerando inúmeros sistemas sem impactar os clientes finais. Juntos podemos repensar como gerar mais valor em sua organização”, promete a Cognizant.
Não tenho a mais remota ideia do que isso significa, mas deve ser coisa boa. Sei lá. Se a firma tem grana para investir na F-1, é lícito acreditar que seus negócios rendem um bom dinheiro. Na parte que me toca, fico mesmo é curioso para ver o layout do carro, dos macacões, dos uniformes dos mecânicos, essas coisas pouco relevantes.
E, mais ainda, para ver Vettel de volta, porque no ano passado ele tirou férias.
SÃO PAULO (last days) – O Alexandre Neves mandou este vídeo (acho que já tinha visto, mas tudo bem) do tipo que antigamente a gente dizia ter sido feito por um “cinegrafista amador”. Foi em Spa, 1991, quando todo mundo vestiu a camiseta em homenagem a Bertrand Gachot, preso em Londres — a história todos sabem, foi o que permitiu a estreia de Michael Schumacher na F-1. Entre 0min40s e 0min42s aparece um rapaz atrás da notícia.
Acho que conheço esse rapaz.
Tenho um, aliás dois nos meus pés, nas minhas Havaianas.
Os protótipos estão ai né? Pra quê acidente mais ferrado que o do Loic Duval em 2014? Uma pancada menos forte matou o Simonsen num Astom Martin em Le Mans. Portanto, não é só uma questão de cobertura do cockpit.
Mas se o conselho de notáveis da FIA insiste em ignorar os protótipos, é só colocar uma bolha, ao estilo do batmóvel dos anos 60. Em todo o caso, faz tempo que a F-1 não refaz uma roda.
Está estranho esse Cockpit Coberto, ainda é preciso ver Outras Versões!
Estava no banheiro passando um zapzap, e eis que uma lâmpada acendeu sobre minha cabeça: Por que não fabricar as viseiras com um um vidro brindado de 5 cm de espessura. Pronto não tem mais problema de levar um teco do nada.
Outra luz brilhou e mais uma: Capacete tipo escafandro, aguenta alta pressão.
E tem mais, mas por enquanto é só.
Aí a cobertura fere o piloto e discutiremos a volta às origens…
Não vale à pena especular estas soluções malucas enquanto o choque do acidente do Wilson não abaixar
Já que é pra piloto correr sem preocupação em correr riscos, então é melhor ficar em casa “pilotando ” o carro com controle remoto.
Por isso que gosto da MotoGP, pois pode evoluir tecnologia e o que for, mas o grande nome ainda continua sendo o piloto, que encosta o joelho no chão em cada curva, cai
se levanta e não tem mimimi.
Comentário meio atrasado, mas só hj que pude ver. Porque não fazer um parte interiça partindo da carroceria para a cabeça do piloto, que ficaria embaixo dessa estrutura, sem fechar todo o cockpit. Seria como se fosse um segundo “capacete”. Sei que vou passar vergonha, mas essa é a idéia… http://s13.postimg.org/askxqaamv/prote_of1.jpg
O Jack Brabham testou um canopy lá por 1968 em Monza, a finalidade era aerodinâmica. O Mike Costin (especialista em aerodinâmica da Lotus, Marcos e outras) fez um F2 no final dos anos 60 chamado Protos que foi destruído em Etna na Italia pelo Pedro Rodriguez. Também usava um canopy semelhante aos jatos de combate.
Os dois projetos foram abandonados, a idéia de usar canopy como em avião não deu certo por dar muita distorção na visão do piloto. Em jatos de combate a visão não precisa ser detalhada e é para longe. Em um carro de corrida o piloto precisa ver de perto e tem que ver detalhes, principalmente dimensionais de onde as partes da pista estão. Os WECs são maiores e há mais espaço para fazer o parabrisas, mas também não são lá essas coisas, distorcem um pouco para uma pessoa normal e não treinada.
Esporte a motor é perigoso e sempre vai ser, o Wilson corria de Indy que foi a categoria que enfiou um monte de badulaques nos carros a ponto dos mesmos decolarem.
Quem fez essa porcaria?
Não protege 30% e ainda compromete a visão e a saída do carro em casos de emergência.
É melhor a Mercedes continuar fazendo motores que tá indo bem!
Compromete a visão em todos os sentidos. E a sensação de parabrisas partidos, abandonado pela indústria automobilística na década de 70 do século passado? É uma piada. Quem está por cima costuma contar piadas sem graça, já que podem tudo. Mas como não somos seus súditos… O REI ESTÁ NU!
Abs.
Prezado F&G : Uma tentativa,para mostrar um eventual projeto com o objetivo de proteger a cabeça do piloto,mesmo assim tira o campo de visão e as características do fórmula,não vai dar certo.
Troço esquisito, foi algum adolescente que fez a animanção? (como exercício da ferramenta digital que ficou até legalzinha). Não tem vantagem sobre fechar de uma vez, e é muito menos eficiente. Não foi um engenheiro que desenhou essa coisa. Se veio do site da mercedes deve ter sido algum concurso cultural que os caras fizeram rsrsrs
Kkkkkkk… Ficou uma m.rda.
PS. Engenheiros fazem cada m.rda de doer.
Abs.
Péssimo. A mola pegaria no massa do mesmo jeito. E Justin teria morrido também do mesmo modo. Ou fecha como nos protótipos ou não resolve. Minha opinião
Tem que ser alguma coisa como o cannopy de um avião de caça, “singelo e aerodinamico” como o de um F-16. Só isso
Poderia fazer um tipo de bolha retrátil saindo atrás da cabeça do piloto, da entrada de ar. Desceria até um pouco acima dos ombros. Com um botão no volante(mais um) o piloto poderia abaixar/levantar. O piloto continuaria usando o capacete, seria uma proteção a mais. Teria que ser um material resistente e transparente.
Escrevendo o post, pensei também que poderia ser um para brisa mesmo, mais alto e retrátil, vindo da parte de baixo, mas aí tem o painel, e as pernas do piloto, não sei se haveria espaço e a parte de cima ficaria sem proteção…no caso da bolha, teria proteção quase 360º.
Vejo comentários ´reocupados com a “limpeza” do vidro da cobertura que poderia atrapalhar a visão do piloto, que dificultaria para a saída do piloto em caso de acidente, Que “não salvaria Senna, Massa, Surtees, Bianchi”….
E se fosse uma “bolha com um material blindado”?
Será que não existe uma cera ou produto qualquer que proteja a absorção de sujeira, óleo ou água para passar na cobertura antes do carro ir para a pista?
Não projetariam com um botão ejetor para a cobertura e uma opção externa, como uma alavanca para um fiscal levantar a cobertura, pelo lado externo?
Nem Massa (atingido por um parafuso), nem Senna (que foi atingido na por uma barra da suspensão, vinda de FORA do carro) seriam atingidos se tivessem uma proteção blindada e mesmo debaixo da proteção do cockpit, estivessem de capacete.
As pessoas precisam entender que não vão colocar na cobertura um material tão fraco/frágil como plástico ou um vidro qualquer na proteção!
Por favor, pensem.
Ninguém se atentou a um detalhe que acho importante: E a temperatura interna do cockpit?
Projetistas e engenheiros terão de pensar numa forma de refrigeração tipo “ar condicionado” porque durante a corrida, o piloto vai se sentir num microondas!
Isso ficou feio mesmo, mas se fechar com o canopy, vai ter limpador de parabrisa(é junto?) nos dias de chuva?
Pensa no spray de agua do carro da frente…. o cara nao vai ver nada.
Na boa, deixa como tá e pare de mimimi. Esse esporte é de risco. Parece pais super protetores que não querem que o filho rale o joelho ao tentar subir em árvore!
O mundo tá muito chato mesmo! PQP!
Quer segurança total para o piloto de F1?
Faz os carros controle remoto e o piloto pilota do box.
Simples assim.
Porque não colocar um simples para brisa? Proteje de objetos e não impede a rápida saída do piloto e em relação a sujeira, no WEC eles usam “sobreviseiras” nos pára-brisas.
cara… que merd*!
Se fechar o cockpit , como vão fazer para limpar sujeira ? Nos monopostos não tem pára-lamas para evitar que a sujeira fique no para-brisa . Ou será que os pilotos vão ter que tirar manualmente como fazem nas viseiras dos capacetes ? Aí fica muito complicado ter que ir pros boxes somente pra limpar sujeira .
É só usa o spray “never-wet” na canopla.
usar,,, animal
Verdade – E se fechar como fica em dias de chuva…. Não corre?
Amigo, a decadas que se usa pelicula nos carros tipo stock e prototipos.
Veja os exemplos do WEC, Tudor e Nascar.
Horrível!
A melhor opção é um canopy de F-16. E a viadagem de falar que dificulta no resgate é besteira. Todo caça tem um lugar onde a capota pode ser removida em casos de emergência
http://i1116.photobucket.com/albums/k578/VPSandman/F16CanopyEmergencyReleaseHandle_zps3d5ba0a4.jpg
A ideia é boa, mas o material desses canopies é indecentemente caro, sem chance.
um belo exemplo de design adaptado em detrimento de um design adequado.
Um leitor do blog já postou um link de uma solução parecida com essa, de sua própria autoria! Na versão desse leitor, não havia essa divisória central, mas sim duas barras paralelas, que ficam a uns 30° da visão central do piloto, para esquerda e direita. Enfim, só vendo!haha
Desculpem-me mas alguem pode desenhar, eu nao entendi nada para que essa coisa serve. Vejamos, protegeria o Senna, nao, o Massa, nao, o Henry Surtess, talvez, o Justin Wilson, provavelmente nao, o Tom Pryce ano sei porque nao sei o angulo da batida do extintor, o jeff Krosnoff nao e o Dan Weldon, nao. OK isso nao serve para nada e aind apor cima eh feio e parace carro cabriolet… tem coisa mais feia que esse tipo de carro, F1 cabriolet…um abraco
O Henry Surtees também não protegeria, já que o pneu veio de cima, bem na parte em que as alças dessa coisa abaixam.
Concordo 100%. Sergio iria fazer este mesmo comentário.
Parece um cabresto
Parece a correia de um chinelo Havaianas
HAHAHAHAHA. Tem razão!!
Pqp, essa foi a melhor! O engenheiro olhou pro pé e teve a ideia kkkkk
Vai dar Frieira esta mrd!!! hahahah
Otima !!! Tiras que nao deformam….mas rompem. Quem nunca teve uma correia destas estouradas?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK boa
Ótima! Ganhou como o melhor comentário!
Concordo com o Daniel Pereira. Parece pouco eficiente e reduz ainda mais o campo de visão do piloto, que já não é lá grande coisa.
A respeito daquelas “bolhas” pra fechar o cockpit, como no vídeo que você, Flavio, postou esses dias, eu fico com uma preocupação (que pode ser só bobeira minha mesmo): imagina se o carro pega fogo e aquele troço não abre, por alguma razão.
Tbm acho Cenzi, se pegar fogo, como faz?
Mesmo temor de quando inventaram o cinto de segurança ( pegar fogo, cair na água).
Acho que deveriam redesenhar o carro inteiro, e não apenar acrescentar algo !
Protegeria em casos com do Justin Wilson e do Henry Surtees, mas não do Massa.
Da pra tirar o piloto sem levantar esse negócio? Se não der, não tem vantagem em relação ao canopy.
Felipe Massa não curtiu. Aliás, por que essa resistência em fechar os cockpits? Quantos mais pagarão com vida até isso ser implantado?
Ficou interessante, principalmente se houvesse uma proteção transparente com o material da viseira do piloto.
Melhora, mas não resolve…
A mola que acertou o Massa ainda passaria (põe exemplo). Outras peças menores também. E ainda tem os casos dos carros em chamas, ou acidentes onde os carros viram de cabeça para baixo, pra mim o risco seria maior. Além de que deixaria de ser um fórmula!
No caso do Bianchi, nenhuma proteção o salvaria…
Enfim, não gosto da idéia.
Corrigindo: por exemplo
Minha ideia é melhor, usar os carros do WEC!
Não gostei. Não protege 100%. Se for para fazer, fecha logo o cockpit.
Sendo bem sincero, achei uma merda, sobretudo, por causa desta quilha que vai ficar bem no meio do campo de visão do piloto, esse troço tem mais cara de apêndice aerodinâmico que de proteção para a cabeça do piloto.
Ficou muito estranho heim… essa divisória no campo de visão do piloto e sem nenhuma proteção lateral, parece muito frágil e pouco eficiente.
Será que não atrapalha a visão do piloto? Achei estranho
Isso é sério?!?!?
Com esse pilar na frente do piloto, obstruindo a visão?
Sei lá, acho que Mercedes pode arrumar melhores soluções para esse problema…
Tem vidro ali dos lados?
Acho difícil o cara enxergar com isso na frente.
Só poderia ter alguma funcionalidade em caso de pneus.
Restos de carenagem ou peças de carros poderiam ricochetear na estrutura e bater no peito do piloto.
No caso do acidente do Senna não teria nenhuma funcionalidade, no caso do Massa, a mola poderia bater na proteção e desviar para para o peito ou pescoço do piloto. Aí seria fatal.
Ridículo !
Da minha parte (sou a favor da cobertura do cockpit), esse projeto da Mercedes está REPROVADO.
Na “vida real” acho que vai atrapalhar a visão do piloto.
Prefiro um projeto que já foi apresentado antes, com a cobertura totalmente transparente e sem obstáculos físicos para qualquer angulo de visão. Sem nenhuma “coluna”, por mais fina que seja, principalmente bem na frente da cabeça do piloto.
Não gostei desse projeto da Mercedes.
Reprovado.
Henry Surtees teria falecido do mesmo jeito e, se não me engano, Justin Wilson também. No caso do Massa, acho que teria resolvido, no do Bianchi teria sido um pouco menos trágico, mas, ainda assim, muito grave.
Se os monopostos devem ter cobertura, não sei, mas que esse negócio é, além de horrendo, ineficiente, tenho certeza.
sei lá, imagina o carro de ponta cabeça, como o piloto vai sair?
Idéia de jerico. Além de manter desprotegidos o topo e as laterais da cabeça ainda enfia uma coluna no campo de visão do piloto. Espero que não inventem de aplicar.
Bizarro…
Flavio,
acredito que isso não seja novidade pra vc, mas não custa comentar, mas o Engenheiro brasileiro Ubiratan Bizarro tem um projeto antigo, chamado PCP, que foi inclusive apresentado para Charlie Whiting, mas não decolou. Esse modelo da Mercedes é somente uma variação do PCP e questões técnicas podem ser pior do que o do Engenheiro brasileiro. Todavia, segue o link do material do cara, no qual não conheço, nunca o vi, ou troquei qualquer palavra, mas se mostra alguém bastante sério.
PCP http://designerbira.blogspot.com.br/2009/07/palavras-de-emerson-fittipaldi-logo.html
O PCP (protetor de cockpit), criado pelo designer Bira em 2009, após o acidente que causou a morte de Henry Surtees na F2 e o gravíssimo acidente de Felipe Massa na F1, modelo inclusive já apresentado à FIA em 2012, parece muito mais eficiente, tanto em termos de design estético, quanto de visibilidade do piloto, e principalmente de segurança. Fato é que algo já devia ter sido feito há muito tempo para se evitar acidentes como o que causou, infelizmente, a morte de Justin Wilson…
http://designerbira.blogspot.com.br/2009/07/palavras-de-emerson-fittipaldi-logo.html
Não acredito muito nessas soluções, mas acho que o modelo da Mercedes me parece proteger um pouco melhor. Embora dificulte a saída do piloto um pouco mais.