RÁDIO BLOG
SÃO PAULO (brilliant) – Antes de ouvir, o e-mail que o Marcelo Masili mandou: “O cara não toca a música há 50 anos. Pedem no show (que está mais do que lotado), e ele resolve improvisar no palco: afina a voz, encontra o tom, orienta os metais e a coisa vira o que vira. Não por acaso chamam o sujeito de The Boss. O registro já tem três anos, mas vale mesmo assim”. Pô, se vale! Aliás, acho que vem bem a calhar este vídeo, neste dia de embate de gerações com os malucos dos videogames num post aí embaixo. Uns me chamaram de velho atrasado, que não se conforma com os novos tempos e que não entende que “o mundo mudou”. Bruce tem 67 anos, é um cara que escuto. Paul McCartney, que canta com ele aqui, tem 74. É outro que toca na minha vitrola. Vocês ouvem um pivete de cabelo descolorido cantando “meu pau te ama”. Isso diz bastante sobre as diferenças entre nossas gerações.
Sensacional…
Flávio, segue nova sugestão para esta coluna… (20 anos passados deste show e digo muito mais afinados e um palco interativo que com toda tecnologia de hoje não se vê mais!
https://youtu.be/Z-Qj80oyZto
Sensacional!!!
Diferenças básicas que acho muito importantes na vida da pessoa, oque ela ouve, faz e enxerga demosntra claramente quem ela é ou vai ser
Automobilismo é automobilismo e ponto; ficar tecendo comparações entre automobilismo virtual e gosto musical é bizarro…se não posso correr na pista também não posso gostar de simuladores pois automaticamente estarei no rol dos apreciadores de funk. Bizarro, bizarro!
http://www.autoentusiastas.com.br/2017/01/sonho-realizado-duras-custas-por-conrado-pimenta/
Fazia horas que não passava um maldito ninja descascador de cebolas na minha frente quando eu escuto uma música nova. Obrigado, Flávio.
Acredito que tenha se referido ao funk carioca, longe do funk dos anos 60 e 70, tipo Chic, Earth Wind & Fire, Kool & the Gang…
Essa música original é do Chuck Berry e toca no filme Pulp Fiction, naquela famosa dança do Vincent Vega (John Travolta) e Mia Wallace (Uma Thurman).
Eu jogo videogame, faço tudo pelo celular, gosto da F1 dos anos 1980 e ouço Bruce Springsteen. Isso deve fazer de mim uma aberração da natureza.
Igualmente. Jogo desde que nasci, mas escuto música cantada por gente que já morreu.
O cara sempre foi fodão, e eu que não conhecia essa apresentação dele. Sensacional, como sempre.
Como o Saramago disse:
Estamos caminhado para o período em que as pessoas vão se comunicar por grunhidos.
Essa coisa chamada “meu pau te ama” faz o Tchan parecer Camões…
Sabe o que acontece quando quebra uma corda da guitarra do B.B. King?
Ele continua solando e na hora de cantar troca a corda da guitarra no meio da música.
A partir dos 3:00, mas vale ver o vídeo todo pq ele é divino!
https://www.youtube.com/watch?v=P27tTNP7SFc
FG e amigos, muito bom o vídeo!
Sou de 80 e cresci ouvindo as músicas que minha família ouvia, uma ou duas gerações atrás, ou seja, ouvia músicas dos anos 70, 60 e 50, basicamente. Era comum tocar Glenn Miller, Orlando Silva, Elizete Cardoso etc.
Acho que a geração de hoje, e as próximas terão isso pior ainda, padecem da falta da “cultura musical”, à época necessariamente por meio da manutenção de discos, fitas e quetais. Minha irmã, por exemplo, já nasceu perto da década de 90, quando LPs passaram a ser raros e CDs eram caros, além da influência maciça da TV via MTV na música.
Dos anos 90 e, nos 2000, em diante, música de massa passou a ser uma experiência heterodoxa, ou única e exclusivamente como “fundo”. Resvalava ainda em um Elton John aqui e ali, um Clapton, mas, no geral, o que poderia catapultar a música a um padrão de qualidade tratou de “baratear” o produto, reduzindo discos feitos por dias a fio em meros tocadores de MP3 com menos de 100 MB. (Outro dia, li uma matéria ensinando a “economizar” não comprando música, e sim assinando o Spotify…)
Vi Chuck Berry ao vivo no BB King Blues Club em NYC, em 2010, e ver a história no palco, apesar da idade (ou graças a ela), foi das melhores coisas da minha vida. Mas a molecada não tem a dimensão, também, porque ninguém contou a ela. Minha missão, com meu filhote de 1 ano, é essa: filho, a história nunca começa quando a gente nasce. Como li, certa vez, “um homem sem discos e sem livros é um homem sem história”.
Bruce Springsteen é o cara, vem fazer shjow no Brasil, os caras dao aquela velha trollada “Toca Raul” e nao é que o cara toca? a verso dele pra “sociedade alternativa” ficou irada. :D
Sou de 84, e acho que fui da última geração que teve música nova boa de verdade na TV e no rádio. Tinha 10 anos quando Oasis apareceu e eles foram realmente a banda da minha adolescência — que ironicamente terminou quando fiz 25 anos, que é mais ou menos quando a gente vira adulto de verdade.
Hoje poucas coisas merecem ser tratadas como boas de verdade. Fiquei velho antes da hora, acho.
Que final de post esquisito. Quer dizer que quem joga video game ouve esse estilo de música que você citou?
Menos generalização.
Mais ou menos isso.
Flávio, não sei em que escola vce estudou..mas vce é phodaaaaaa nas letras.. du karaiu.. cada linha sua é uma puta real… Parabéns,
Manja pouco de música, esta banda? Lembro do show do Rock in Rio e parecia que o Bruce ia passar a noite tocando… não acabava nunca! Gosto desta música na versão de Chuck Berry (que ficou clássica no filme “Pulp Fiction”).
Flavio Gomes, minhas sinceras desculpas.
Sou fã de automobilismo (o de verdade) e muito fã da sua escrita. Acho que você tem um dom incrível para transformar sensações e impressões em palavras.
Sou leitor do BLOG desde bastante tempo mas nunca me aprofundei muito na seção de comentários. Tendo uma conta no Twitter e sido merecedor de um block (por uma piada com a Portuguesa) sempre te achei meio babaca. Não entendia as respostas atravessadas em muitos leitores.
Hoje tirei um tempo para ler a seção de comentários do post sobre o video-game (video game?). Sem palavras.
Você é na verdade muito legal com esse bando de panaca desocupado. Eu com certeza reagiria muito pior.
Então, desculpe me pelo pré julgamento.
Continue mandando bala no blog. Enquanto você tiver o que escrever, com certeza terá alguém pra ler.
Abraço.
Assino embaixo!
Tenho 32 anos, relativamente novo para gostar de uma cultura mais “antiga” da musica, mas por sorte fui criado numa família que sempre apresentou gosto por artistas dos anos 50 à início dos anos 90, e sei o que é musica de qualidade, e não essas porcarias dos últimos 15/20 anos. Sertanojo universitário, funk. pagode retrógrado e não de raiz….enfim, uma nova geração de péssimo gosto musical.
Verdade. Esse mundo está se tornando um lugar sem respeito.
Obrigado por compartilhar esse vídeo. Sensacional!!!
Sensacional!!! A grande diferença talvez seja o entrosamento da equipe, que aliás, sabe muito bem o que é um instrumento musical – seja ele qual for que estejam usando – e sabem que existe algo além de 3 acordes. Afinal, as “músicas” de hoje, se souber fazer algo parecido com “tá, ti e tum”, tá valendo. Quer dizer, valendo mesmo não vale, mas….
Só pra constar, esta música tem 2 acordes. O número de acordes não determina se uma música é boa ou não. Basta olhar para o Blues que geralmente tem 3 e pode ser magnífico nas mãos de um Clapton ou BBKing, por exemplo.
Mas que a banda dele é entrosada, isso é!
Tenho 32 anos, ouço Bruce Springsteen, Peral Jam, Nirvana e jogo joguinhos de corrida.
O que uma coisa tem a ver coma outro, jamais saberei.
São garotos velhos, sem palavras!!!
“Vocês ouvem um pivete de cabelo descolorido cantando ‘meu pau te ama’. Isso diz bastante sobre as diferenças entre nossas gerações”.
Perfeito, Flávio!
Existe uma musica chamada “meu pau te ama” ? vocês só podem estar de brincadeira, isso não existe não.
da um google aí… tem isso e coisa pior…
E que fique registrado: pra que não nos encham o saco sobre conflito de gerações e afins, o Max Weiberg (baterista da E-Street Band) aparece tocando nesse vídeo com o filho dele, Jay – que hoje em dia é o baterista do Slipknot. Não é minha banda dos sonhos, mas que dentro daquilo que faz exerce muito bem o seu papel. Talento no DNA, como dá pra notar… mas eu prefiro a classe e o estilo do pai.
https://www.youtube.com/watch?v=KW86Vr9Engg
É só procurar boas fontes. A gente descobre coisas boas, mesmo hoje em dia. Ou pelo menos, coisas bem melhores do que esse hit do verão (que eu nunca escutei, e pretendo continuar assim)…
“Vocês ouvem um pivete de cabelo descolorido cantando “meu pau te ama”. Isso diz bastante sobre as diferenças entre nossas gerações.” Chupem, teenagers!
O Bruce Springsteen ganhou mais do que meu respeito depois que assisti uma passagem no Programa Ingles “The Graham Norton Show” em que um telespectador conta a sua passagem no ‘Red Chair” (quadro do Programa”.
O telespectador conta que estava num restaurante a jantar com sua esposa na Inglaterra quando vê o Bono a jantar com um amigo. Quando Bono levanta para ir ao banheiro o sujeito vai até a mesa e questiona o “amigo” se a pessoa era mesmo o Bono e se ele se incomodaria de ser importunado pois desejava um autografo. O “Amigo” diz que era melhor deixar o Bono sossegado e que tentaria pegar o autografo para ele.
O jantar continua e o casal percebe a saída do Bono e de seu amigo. O casal ao pedir par fechar a conta é informado que a mesma já foi paga. Incrédulos eles perguntam ao garçom se foi o Bono que pagou a conta… ai o garçom diz: “Não, a conta foi paga pelo amigo dele, o Bruce Springsteen”.
Achei sensacional!
Sem comentários…
Não! Espera. Um comentário: De fato, o cara é o chefe!
É mais ou menos o sentimento que tenho quando escuto algo como esse vídeo aqui. A paixão que a música e as pistas proporcionam estão indo para o caminho de quase tudo no mundo atual, se tornando plástico, insípido, sem graça.
Jack Bruce & Robin Trower – Seven Moons
https://www.youtube.com/watch?v=gd3c01T_GRc
Convém definir “vitrola”.
Up ⤴ Streets of Philadelphia! Boss Bruce!
É o tipo de vídeo que muitos da molecada de hoje deveriam assistir para aprender a fazer um show ao vivo.
Claro que não digo que hoje não tenha coisa boa e que anteriormente tudo era bom, mas é que alguns tipos de números atualmente dão uma certa “dor” ao ver ou escutar. :)
E vale destacar também que no auge dos 67 anos, “The Boss” ainda manda fácil, fácil shows de 3 horas seguidas. Não fosse só pelo tempo, a qualidade de suas músicas e a performance da sua banda de apoio, já fazem valer cada centavo investido em vê-lo tocar.
Falar o quê? Quando veio ao Brasil cantou uma música do Raul Seixas.
Essa eu vi ao vivo. Espetacular.
Em tempo: minha filha, que hoje tem 18 anos e estava comigo no Rock in Rio, ficou amarradona no show. Mandei o link pra ela.
Que performance !!! Bem lembrado…o tal “hit” do verão é de extremo mau gosto, na rua nada posso fazer, mas se eu estiver em qualquer ambiente fechado que toque essa “musica” me retiro de imediato.
Coincidentemente estou lendo a autobiografia dele, Born to Run.
Alguns trechos fizeram meus olhos transpirarem.
Pena que caminhamos firmes e fortes rumo a indigência cultural.
“Alguns trechos fazem meus olhos transpirar”, ri muito alto ao ler esse trecho.
Ri tanto que meus olhos héteros quase transpiraram, rsrs
Uma curiosidade. O guitarrista de bandana é o Steve Van Zandt, que também é conhecido pelo seu trabalho de ator na famosa série Sopranos.
falando de musica que gosto muito, deixo um pouquinho de Goiás que não é comercial.
Grato o espaço Flávio G. https://www.youtube.com/watch?v=T06buKYVBwU
Genésio Tocantins, toca muito, escreve muito, também valorizo demais o regional, se cada um pudesse indicar uma musica da sua região eu indicaria essa.
The Boss, the legend e pra mim The Real King !
Realmente não tem comparação com nada musical dos últimos 10, 20 anos… Competência, humildade e coragem de todos, Bruce e banda !!!
P… exemplo em época de funk, pagode, sertanejo colegial universitário ou pós graduado…
Em tempo : o cara ainda é anti Trump !
The Boss…simplesmente é único! !!!
Depois que passarem Paul, Bruce e outros que não há como repor, pode acabar logo com este Mundo. Que já não tem muita razão de ser.
Outra coisa: ver o desempenho destes dois setentões no palco é uma ótima inspiração para quem, como eu, não terá aposentadoria tão cedo…
Desculpem o termo, mas Pu taqueo pariu!!! Faltou só o John Travolta e a Uma Thurman entrar dançando igual no Pulp Fiction
Bora pegar as cifras,para tocar.Menos, menos mas vamos lá.
S E N S A S I O N A L !!!
E pensar no fiasco da Mariah Carey e outros que usam playback, kkk…
Sensacional!!! Infelizmente corrida e rock de qualidade estão cada vez mais raros.
Até o U2, que na minha opinião andou muito perdido nos últimos trabalhos, anunciou uma turnê The Joshua Tree. Infelizmente só EUA e Europa.
Fala sério!
Essa eu iria se viesse pra cá. Grande disco!
Eu também iria com certeza! Mas no site só está EUA e Europa… :-(
http://www.u2.com/tour
Musicalmente é até covardia comparar o que surgiu de novo nos últimos 20 anos com o que veio antes. Nenhum desses caras atuais, nenhum, vai chegar a 20 anos de carreira e muito menos ser lembrado aos 60 anos.
Vc consegue prever o futuro? Procure por uma banda chamada Far From Alaska, por exemplo, banda brasileira do nordeste do país. Procura por uma música, em específico, chamado Dino vs Dino, ouça a batida pesada deles e me diga se não é um rock da melhor qualidade.
Agora, se vc não sabe porra nenhuma do assunto e fica tentando ouvir esse tipo de música na Jovem Pan, o problema não é meu.
Não serão lembrados no próximo verão!
errado, já são famosos a bastante tempo e sempre são convidados pra festivais de rock no exterior. é bom pesquisar antes de sair falando qualquer besteira na internet.
Haver, este verbo tão violentado…