SOBRE DOMINGO DE MANHÃ
SÃO PAULO (sorry, guys) – Normalmente eu tento surpreender minha meia-dúzia de leitores quando escolho a foto mais importante de um fim de semana de GP, mas hoje não vai dar. Tem outra? O clique de Andrej Isakovic, da agência “France Presse”, é impressionante e quero aqui dar um “viva!” ao jornalismo profissional. Mesmo em tempos de celulares fotografando todas as irrelevâncias possíveis ao redor do mundo — e tudo devidamente postado, curtido, compartilhado e esquecido um segundo depois –, é o trabalho de um repórter fotográfico de verdade que entra para a história. Porque essa imagem é histórica.
Poderia ter sido uma tragédia horrorosa. Tão impactante quanto a relatada pelo nosso colunista e amigo Américo Teixeira Jr. em seu mais recente livro, “Monza ’61”, que está em pré-venda no site da editora Gulliver, com autógrafo e pôster da corrida. Corram, porque está quase esgotado!
Sim, aquela de 1961 teve consequências gigantescas, com a morte de muita gente nas arquibancadas. Mas imaginem o tamanho de uma tragédia como a morte de Hamilton amassado por um carro em cima dele… Não gosto nem de pensar. Por isso, viva o Halo, que escrevo em maiúscula — nem eu mesmo sei por quê. Depois dessa, e da do Grosjean, virou gente, o Halo. Nosso herói.
Domingo comecei com o acidente, hoje vamos priorizar os vencedores. De cara, uma galeria cheia de abraços e sorrisos, com algumas fotos repetidas de anteontem. Mas não tem problema. São imagens gostosas de ver e que vão permanecer para sempre no coração daqueles que torcem para a McLaren — e os há, que ninguém ache que só a Ferrari tem torcida no mundo.
Todos os números relativos à vitória da equipe papaia já foram destrinchados, mas não custa lembrar: sua primeira vitória desde 2012 (Button, Brasil; 3.213 dias de jejum), primeira dobradinha desde 2010 (Hamilton & Button, Canadá), 183ª vitória na história (só perde nas estatísticas para as 238 da Ferrari), oitava de Ricciardo (primeira desde Mônaco/2018) e primeira dobradinha de uma equipe nesta temporada (nem Red Bull e Mercedes conseguiram).
E é das dobradinhas que vem…
O NÚMERO DA ITÁLIA
5ª
…dobradinha “não-Mercedes” na F-1 desde o início da “era híbrida”, em 2014, de total domínio da equipe alemã.
É isso mesmo. Desde 2014, incluindo o GP da Itália de domingo, foram registradas 58 dobradinhas na F-1. De todas elas, 53 (91,4%) foram da Mercedes. Hamilton & Rosberg, não necessariamente nessa ordem, foram responsáveis por 31 (11 em 2014, 12 em 2015 e oito em 2016). Bottas & Hamilton, também não nessa ordem, fizeram 22 (quatro em 2017, quatro em 2018, nove em 2019 e cinco no ano passado).
A McLaren, portanto, fez a quinta desse período, juntando suas migalhas às três da Ferrari (Mônaco e Hungria/2017, com Vettel & Raikkonen, e Singapura/2019, com Vettel & Leclerc) e à única da Red Bull (Malásia/2016 com Ricciardo & Verstappen). Essa dificuldade de bater a Mercedes com dois carros nos últimos oito anos dá bem a medida do tamanho do feito de Ricciardo e Norris.
Só para registrar, as cinco equipes que mais fizeram dobradinhas na história são Ferrari (84), Mercedes (58), McLaren (48), Williams (33) e Red Bull (17).
ITÁLIA BY MASILI
Marcelo Masili, nosso cartunista oficial e genial (e que não recebe dos meus amigos leitores os devidos elogios!), foi buscar referências na nossa memória afetiva (ou quase isso; torcedores de Barrichello nunca tiveram muito afeto pelo episódio) para, com pouquíssimas palavras e um traço brilhante, desenhar sua corrida de Monza. Lembrando que no ano passado a equipe laranja quase venceu, com Carlos Sainz recebendo a bandeirada 0s415 atrás de Pierre Gasly, um “hoje não” que o espanhol sente até hoje por aquele GP não ter tido mais uma voltinha…
Antes do rescaldão do acidente, deixa eu registrar algumas coisinhas aqui que passaram batidas no textão de domingo, começando com a AlphaTauri. Afinal, a equipe venceu o GP da Itália do ano passado e simplesmente não apareceu para a corrida deste ano.
Gasly, vencedor de Monza/2020, começou bem o fim de semana, foi sexto na classificação na sexta-feira, mas as coisas começaram a ruir na Sprint. Bateu em Ricciardo na primeira volta, perdeu a asa dianteira, foi parar nos pneus. Seu sexto no grid evaporou com o abandono. Teria de largar da última fila. Domingo, quando levava o carro para o grid, reportou um problema no acelerador. Voltou aos boxes. Largou. Mas deu só três voltas porque o piripaque eletrônico era insolúvel.
Já Tsunoda nem largou. Também quando se encaminhava para o grid teve uma pane no sistema de freios. A equipe puxou o carro para os boxes, mas não deu para consertar. Lá ficou.
Foi isso, da AlphaTauri.
Faltou também uma palavrinha para a Alpine, que voltou a pontuar com seus dois pilotos — Alonso em oitavo, Ocon em décimo. Como a AlphaTauri zerou, na briga pelo honroso quinto lugar entre as equipes os franceses ampliaram sua diferença sobre os italianos para 11 pontos: 95 x 84. Não é nada, não é nada, pode parecer nada mesmo. Mas vocês não têm ideia, porque isso TV nenhuma mostra, como é ferrenha essa briga dos construtores, especialmente entre os integrantes que põem a mão na massa. Estou falando de mecânicos, técnicos, engenheiros, assessores, cozinheiros. Os caras se pegam o ano todo por pontinhos.
Por fim, a Williams. Ao alcançar a marca de 22 pontos, a equipe já tem, disparado, seu melhor desempenho desde 2017, quando anotou 83. Em 2018 foram 7, em 2019 apenas 1 e no ano passado, nadica de nada: zero. O time renasceu. E por mais que a gente torça o nariz para a chegada de investidores americanos para o lugar da família garagista, é fato que a Williams, se não fosse isso, talvez nem existisse mais.
A FRASE DE MONZA
“Se Christian e Helmut não o acusaram, é porque sabem que Max estava errado, já que tentam culpar Lewis por qualquer coisa em qualquer oportunidade.”
Andrew Shovlin, diretor da Mercedes
Errado não está, como se diz. Aliás, escrevi isso domingo. Quando Horner mandou um “fifty-fifty” ao falar do acidente, é porque sabia que seu piloto tinha exagerado. Foi essa a interpretação dos comissários. Que, insisto, não seria a minha. Eu tendo mais para o “incidente de corrida”, embora reconhecendo que não tomar nenhuma atitude nessas horas pode trazer uma sensação indesejada de impunidade. Hamilton também foi punido em Silverstone num acidente bem diferente na dinâmica e na origem, mas semelhante na, digamos, necessidade de atribuir culpa a alguém. Empatados, pois.
Quanto à gritaria de muita gente no mundo inteiro em redes sociais de que “Verstappen quase matou Lewis, como pode receber uma punição tão branda?”, é preciso dizer que Max não teve nenhuma intenção de decolar para aterrissar sobre Hamilton. O acidente aconteceu em baixa velocidade e batidas assim não geram imagens muito impactantes, embora costumem tirar seus protagonistas da corrida. Foi absolutamente casual o fato de a Red Bull dar um salto e cair com a roda justamente sobre o Halo. Aliás, vejam este vídeo das câmeras de 360° postado pelo site da F-1. Dá até medo.
Por isso, mais uma vez, e todas que forem necessárias: viva o Halo!
Hamilton disse que ficou “surpreso” com a atitude de Verstappen de não ter procurado saber como ele estava dentro do cockpit, depois do pouso sobre sua cabeça. “Normalmente, a primeira coisa que um piloto vai ver, independentemente de como foi o acidente, é como está o outro cara envolvido.” Mas Max, a TV mostrou, nem tchuns. Pegou o caminho dos boxes a pé e sequer olhou para trás. Depois, explicou: “Ele engatou a ré para tentar voltar à corrida. Quem engata a ré nessa hora é porque está bem”.
Errado não está, como se diz. Mas um pouquinho de empatia não faria mal a ninguém.
Sem esticar muito o assunto, Lewis voou para Nova York, onde ontem à noite mesmo participou do MetGala, o maior evento de moda do mundo (acho que é isso; se não for, fica sendo). E comprou uma mesa exclusiva para levar seus amigos designers, inserindo a turma num espaço que, segundo ele, sempre opôs obstáculos aos profissionais pretos nessa área. Mais um gesto para aplaudir de pé e dizer, em alto e bom som: o cara é foda, mesmo.
GOSTAMOS & NÃO GOSTAMOS
GOSTAMOS de ver Nicholas Latifi largando pela primeira vez na vida na frente de George Russell, já que terminou a Sprint na frente do inglês. O canadense terminou a corrida em 11º e Russell foi o nono colocado, mas recebeu elogios de todo mundo no time. “A diferença dele para George não é tão grande quanto as pessoas pensam”, falou. “Ele tem feito um grande trabalho e merece continuar aqui, era para ter pontuado hoje”, emendou Russell, de saída para a Mercedes. Veremos no ano que vem, na comparação com Albon, quem é, afinal, o simpático e milionário Latifi.
NÃO GOSTAMOS do pit stop que tirou Verstappen da luta pela vitória, numa rara trapalhada da Red Bull definida como “erro humano” por Christian Horner. O que aconteceu? A FIA proibiu, desde o GP da Bélgica, o uso de sensores nas pistolas pneumáticas que indicam que o pneu está colocado — eram eles que comandavam a luz verde que orienta o piloto, liberando o carro da parada. Esse sensores eram automáticos. Com a porca apertada, eles já enviavam a “informação” ao pequeno semáforo. Quando os sinais das quatro rodas tinham sido enviados automaticamente, a luz verde acendia e o piloto acelerava sem olhar para os lados. Aquela luz é seu único guia em pit stops. Ele fixa a vista ali e quando acende o verde vai embora mesmo se sua avó estiver parada de bengala na frente do carro. Agora, o envio desse sinal para o semáforo é manual. O mecânico tem de fixar a roda e “liberar” seu pneu apertando um botão na pistola. Aparentemente, o rapaz da roda direita dianteira não apertou e teve de colocar a pistola na roda de novo para poder fazê-lo. Resultado: mesmo com a roda colocada, a luz verde não acendeu e Max ficou 11s parado nos boxes. O vídeo deste momento pode ser visto aqui.
Se a McLaren conseguiu em Monza 45 pontos dentro de uma corrida, então supera a equipe Fittipaldi do Emerson que conseguiu 44 pontos em oito anos, para se ver que a pontuação do passado ficou bem pequena hoje. O vovô Emerson estava lá em Monza prestigiando a McLaren.
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Hamilton ainda tentou voltar a todo custo, mas não ia conseguir mais nada se voltasse.
Com o quê o Max precisava se preocupar mesmo? Se o Hamilton estava tentando dá marcha a ré e seguir na corrida? O Hamilton que é chorão e não está suportando ter um cara rápido e consistente em busca do título que, se for limpo na pista, parece que tá no papo. O Max se inspirou no Rosberg e está indo pra cima com a faca nos dentes.
Empatia? Depois da panca em Silverstone o Hamilton parou o carro e foi ao Hospital ver como o Max estava?
Muito mimimi para uma disputa de pista.
O comportamento do Hamilton começa a fazer lembrar de como ele se comportou com o Rosberg quando perdeu o campeonato. Um grande desportista… um péssimo perdedor (nada diferente do Max).
Que o Halo é importante, não resta dúvidas. Mas não acho que foi isso que “Salvou a vida do Hamilton.” É preciso lembrar que nos carros existem o Santo Antônio, bem como o próprio capacete que é muito resistente a perfurações de qualquer tipo (ele resiste até mesmo a tiro de pistola/revolver, mesmo não tendo sido feito para isso).
Tá, mas o Hamilton dar marcha à ré pra sair, sem saber se poderia derrubar o Verstappen é ok então?
Olha, não tenho como concordar ou discordar da sua afirmação de que tens meia dúzia de leitores, mas eu sou um feliz leitor que lhe acompanha desde muito, mas muito tempo atrás em todas as suas postagens no blog. Humildemente lhe considero o melhor jornalista/comentarista de F1 no Brasil. Enquanto escreveres, acompanharei muito contente. Prefiro mil vezes informação a opinião, mas a sua eu faço questão de saber qual é sempre, além do mais aprendo sempre alguma coisa. Abraço.
Flávio, teve um número interessante nessa corrida: a dobradinha da McLaren, somada ao ponto da volta mais rápida e os pontos da Sprint Race, fizeram eles marcarem 45 pontos no fim de semana, o máximo que um time já marcou na história!
Olha só! Verdade!
Halo, o feio salvador.
Focando em apenas dois exemplos: sem o Halo, teríamos um piloto barbaramente decapitado pelo guard-rail (Grojã); lembrando aquele acidente horrendo do Cevert, e outro com a coluna/pescoço arruinada (Hamilton) para sempre. Nunca acertaram tanto em relação à segurança nos últimos anos.
Halo. Quatro letras que definem um treco feio à beça. Feio, mas eficaz. No futebol, existe gol feio. E vale o mesmo que um gol bonito. Só que a gente admira o gol bonito.
O halo é feio. Mas (lembrando de cabeça), Alonso, Grosjean e Hamilton devem a vida a ele. Acostumei a vê-lo (realmente parece uma tira de chinelo), não é agradável aos olhos, mas funciona e muito bem. Então, continua.
Lembro-me de que alguma equipe disse que o halo é pesado para um carro de Fórmula 1 e a estrutura para o mesmo dava para suportar o impacto de um ônibus inglês (aqueles vermelhos, de dois andares). Sobre o impacto do ônibus eu não sei, mas que aguenta o impacto de um trator austríaco que pensa que ganha asas só porque toma uma bebida horrorosa, aguenta. Parabéns a quem desenvolveu o halo. Talvez, o halo pudesse ter salvo o Bianchi, já que o impacto não seria diretamente na cabeça dele.
Foi nada, Hamilton esperou o contato e o contato veio, seguiu a corrida acertou o diretor de prova.
Nesse GP da Itália 2021 a McLaren volta a ter seu dia de glória com sua dobradinha da dupla Ricciardo e Norris, mas o assunto principal do dia foi a batida entre Hamilton e Verstappen em que o Halo salvou a cabeça do Hamilton de ser esmagada pela roda traseira esquerda de Verstappen, engraçado ver o Verstappen saindo e nem olhando na cara do Hamilton com o carro dele pendurado na parte dianteira da Mercedes.
Hamilton por sua vez deveria ir a uma igreja se benzer e agradecer a Deus por ter ficado com sua cabeça no lugar sem nenhum arranhão, mesmo tendo o Halo como proteção.
Verstappen foi considerado culpado e perde três posições no grid da corrida seguinte, nesse emocional da batida onde ele não aceitou ficar atrás do Hamilton na saída do Boxe tem que ser analisado pela Red Bull para não comprometer esse Campeonato de 2021.
Gostamos: Latifi e Russell correram bem pela Williams conseguindo um nono lugar de lambuja com Russell que valeu dois pontos, mas o destaque principal nessa coluna que vale é o Halo que salvou a cabeça do Hamilton de ser esmagada pela roda traseira esquerda do Verstappen, foi um milagre da Tecnologia e de Deus.
Não Gostamos: Realmente foi um Pit Stop desastroso da Red Bull que jogou Verstappen num Vale Tudo com Hamilton onde o resultado final não foi benéfico para ninguém de ambos os lados, destaque também para AlphaTauri que basicamente nem saiu do lugar ficando com as duas últimas posições nessa corrida comendo até poeira da zerada Haas.
Flávio, ninguém comentou sobre a nova especificação do motor Ferrari que desistiram de usar na Bélgica e disseram que usariam em Monza. Tem alguma informação, por favor? Obg
Prezado F&G : Mais uma vez devemos mencionar a importância do equipamento halo. A Imagem do pneu traseiro passando pelo capacete de L. Hamilton é chocante , alta ou baixa velocidade o incidente por si não se justifica , pois F-1 de Lewis Hamilton na gincane já estava à frente do adversário Max ( Vig. Vigarista). O equipamento evitou uma tragédia, à cagada de elefante de Max vai apresentar um efeito colateral tanto na reunião da GPA, quanto da FIA. A história já esta escrita e MAX será perpetuado como vilão. Segundo as palavras do maior caga regras da F-1 ” Sir Jack Suart “, Max foi inconsequente é um Gênio sim, mas jamais chegará ao patamar de qualidade de pilotagem MCS e Lewis Hamilton e de outros campeões Niki Lauda , Alan Prost , Sebastian Vettel, Mário Andretti, Emerson Fittipaldi. Max vai ter que disputar títulos com novos gênios ( Charles L, L.Norris e George Russel ). Por fim ainda mantenho minhas fichas como campeão da temporada de 2021, no melhor de todos Lewis Hamilton .
Acho que nós, leitores, esquecemos de elogiar o belíssimo trabalho do cartunista Marcelo Masili, porque ele é sempre genial, ele sempre capta o principal momento de cada corrida. Se ele fosse um Zé Ruela, nós já o teríamos criticado há muito tempo.
Foto de Andrej Isakovic, da France Presse: no meu juízo estético, entra fácil fácil em um TOP 10 das melhores fotos da história da F-1.
Assisti o Super Motor (Band Sports) logo depois da corrida, quando o Verstappen ainda não havia sido punido. Admiro muito o trabalho do Celso Miranda, mas nesse domingo ele esqueceu de uma regra básica do jornalismo: quando está trabalhando, jornalista não pode ser fã (em casa, longe do microfone, aí é outra coisa). Celso Miranda teve a coragem de dizer que “se houver alguma punição, o Hamilton precisa ser punido”!!! Nessa quarta tem Super Motor : quero ver se ele vai continuar defendendo o Verstappen, que, claro, recebeu uma punição EXTREMAMENTE branda. Ele teria que perder, no mínimo, 15 posições. Esqueci de dizer: ANTES de começar o campeonato, Celso Miranda cravou que Verstappen será campeão esse ano.
Muito bom o texto, como sempre! Sobre os pits, acho que deveria ser igual na Indy: um mecânico só em cada roda, seria mais demorado e possibilitaria mais trocas de posições, possibilitando mais brigas na pista.
Com relação à imagem da corrida, assisti a câmera 360° da FIA aqui no GP e, no final, a galera da geral não tava muito contente com o garoto que desfilava à pé pela brita.
Será que escutei “bastard!”???
O acidente de Monza è consequencia do acidente de Silverstone. A mesmo situação que se criou entre Senna e Prost em 89 e 90. Lewis foi desleal entrando daquele jeito na Copse. A reação de Max aconteceu em Monza. A mesma reação que Senna teve com Prost na largada em Suzuka de 1990, filha da deslealdade de Prost, sempre em Suzuka, em 89.
Acho que atualmente ninguém mais está disposto a correr riscos desnecessários no automobilismo. Halo e Aeroscreen, esteticamente, podem não ser agradáveis, mas os pilotos agradecem – e muito – a existência deles, pois salvam vidas. Uma nova tragédia como a de Monza em 1961 é inaceitável… Por sinal, comprei o livro do Américo ontem após seu comentário na “live”. Ah, o desconto do frete com o nome do programa ainda continua! Abs.
Obrigado pela dica do livro Flavio! Vou levar ele para o mar, como fiz com “Imola 1994”. Abraços!
A Red Bull arrumou uma solução pior do que era antigamente, no pit stop. Se não pode usar o sensor automático, melhor voltar com a velha mão levantada do mecânico quando termina de apertar a porca. Até porque não é instintivo ter que pensar em apertar um botão quando termina.
O Masili é demais. A cara enfezada do Max Verstappen está muito engraçada.
É sempre bom poder rever as imagens e poder ver as coisas sobre outro ponto de vista.
Por que a ultrapassagem do Latifi sobre o Ocon, no mesmo ponto da batida do Hamilton com o Verstappen, deu certo?
O Latifi estava por fora, apertado, nunca teve a roda do carro dele à frente do Ocon.
Foi na volta 32.
Texto sensato e brilhante, como sempre……
Uma corrida que tinha tudo para ser um porre de assistir e que foi sensacional……..
Quanto ao Masili, bravo, bravíssimo…… O seu “SOBRE DOMINGO DE MANHÔ não é completo sem as grandes sacadas do Masili.
Não sou torcedor da Ferrari nem da Mclaren, apesar que desta eu tenho uma camisa.
Gostava mesmo era da Jordan.
Depois Minardi e Super Aguri….
Da Jordan e Super Aguri eu tinha camisas.
Apesar de torcer muito para nenhuma equipe atual, encomendei uma camisa da Alfa Romeo. Vamo ver no que dá…..
Sem dúvida, essa é a imagem da corrida. Assustadora, de fato. Mil Vivas ao Halo, mas apesar dele, as consequências poderiam ser trágicas.
E Viva a volta da Mclaren. Não sei se tem muitos fãs no mundo, mas eu sou um deles.