BAKU NA MÃO (3)

Verstappen: quinta vitória no ano, uma das mais fáceis

SÃO PAULO (sorry, guys) – Não aconteceu nada do que eu previ ontem nesse GP do Baku. Verstappen não partiu para cima de Pérez na largada porque Pérez, sim, partiu para cima de Leclerc e almoçou o monegasco na primeira curva para liderar a primeira parte da corrida. Depois, Charlinho quebrou. E quando Max chegou no companheiro, tinha um carro mais rápido, pneus melhores, e o rádio avisou o mexicano: sem briga, senão vai de castigo!

E foi sem briga nenhuma que Verstappen passou o parceiro e venceu o GP do Azerbaijão, oitava etapa do campeonato. Foi sua quinta vitória no ano e 25ª na carreira. Para não esquecer de mencionar esses números básicos e resolver logo a parada das estatísticas, caixinha colorida para alegria do leitor:

Verstappen, com 25 vitórias, entrou na lista dos 11 maiores vencedores de todos os tempos. Está empatado com Niki Lauda e Jim Clark. Deixou Juan Manuel Fangio para trás nas estatísticas. Precisa de mais duas para alcançar o próximo, Jackie Stewart. A Red Bull chegou a cinco vitórias seguidas em 2022. Fez sua terceira dobradinha no ano. Desde o GP da Bélgica de 2011 a equipe não ocupava primeira e segunda posições no Mundial de Pilotos — 11 anos atrás, com Vettel e Webber. Agora, Max é o líder com 150 e Pérez vem em segundo com 129. Baku viu um sexto vencedor diferente em seis corridas disputadas em seu circuito urbano. Pronto.

Como não precisaram brigar em momento algum, Verstappen e Pérez continuam se seguindo no Instagram e não saíram de grupo nenhum no WhatsApp. Ainda que o singelo e conciso “no fighting” pelo rádio a Pérez possa ter parecido uma ordem de equipe — daquelas que poderiam deixar o mexicano aborrecido e lastimoso –, foi mais uma recomendação polida “just in case”.

De fato, Max tinha pneus melhores que os de seu parceiro naquela altura da corrida, a 15ª volta, quando assumiu a liderança para não mais perdê-la. “A degradação dos meus pneus traseiros foi maior. Ele tinha um ritmo mais forte que eu e mereceu a vitória”, disse um conformadíssimo Checo ao final do GP. Os dois se abraçaram assim que estacionaram os carros, distribuíram sorrisos e foram buscar seus troféus no pódio. Zero sinal de crise. Errei feio. Escrevi ontem que iam se bater na primeira volta e nunca mais se falariam. Teria sido mais divertido.

Contribuiu muito para a “pax redbúllica”, sem dúvida, o fiasco da Ferrari em Baku. Foram duas quebras num intervalo de 11 voltas. Sainz estacionou o carro na área de escape na nona passagem e avisou que tinha parado de funcionar tudo. Diagnóstico oferecido pela equipe: hidráulica. É problema hidráulico ou motor que aquece, como dizia aquela canção. No caso de Sainz, foi hidráulico.

Leclerc, que largou na pole nas últimas quatro corridas e não ganhou nenhuma, estava em segundo sofrendo um certo aperto de Verstappen e vendo Pérez se distanciar quando o companheiro quebrou. Aproveitou o safety-car virtual e correu para os boxes para trocar pneus. Foi esperto. Os dois carros da Red Bull ficaram na pista e perderam a chance de fazer um pit stop com todos lentos na pista. Teriam de parar depois com a corrida em ritmo normal.

Quando a prova foi retomada, Max estava cerca de 2s5 atrás de Pérez. Isso na volta 10. Charlinho voltou em terceiro, a 12s do holandês. Verstappen se aproximou rápido e tomou a liderança do parceiro cinco voltas depois como se tirasse uma fajita da boca de uma criança. Pérez parou na volta 17, um pit stop meio demorado, e voltou em terceiro. Max veio para os boxes na volta 19 e Leclerc assumiu a ponta. Mas…

Falando à imprensa após a quebra: vice-liderança perdida

…mas não deu nem tempo de comemorar a liderança — promissora, até, com 13s de vantagem para o Red Bull #1 e ambos com um pit stop cada já cumprido. Na volta 20, puf! As entranhas da Ferrari #16 expeliram uma nuvem de fumaça branca e o monegasco abandonou com o motor moído. Foi sua segunda quebra nas últimas três corridas. Em Barcelona, um problema no turbo o tirou da prova. Verstappen passou à liderança com Pérez, distante, em segundo. E a corrida, na prática, acabou.

Dois carros vermelhos fora de combate com duas dezenas de voltas. Clamoroso!, gritariam os jornais italianos amanhã, se jornais ainda houvesse no mundo. Até há, mas não são mais estrepitosos como em outros tempos. As crises da Ferrari nunca mais foram as mesmas depois do advento da internet. Agora, tem até videozinho oficial da tristeza em rede social.

Mattia Binotto, o chefe, procurou manter a calma. “Nossos carros não são completamente confiáveis”, falou, e a declaração entrou imediatamente na briga pelo título de Frase Mais Óbvia do Ano. Sainz saiu falando que essas coisas são boas para “crescimento interno” da equipe. “Machuca. Mas não vamos desistir”, escreveu Leclerc no Twitter.

Caixinha pra explicar o que significou esse abandono duplo do time de Maranello, cujos muros, amanhã, deveriam amanhecer pichados com frases como “La pace è finita!” e “Se non vinci per amore, sarà nel terrore!”:

Além de perder a vice-liderança do campeonato para Pérez, Leclerc, com 116 pontos, vê uma aproximação perigosa de Russell, que ficou em terceiro hoje e foi a 99 na tabela. Charles, na terceira etapa do campeonato, era o primeiro com 46 pontos de vantagem para Verstappen. Agora está 34 atrás do holandês. No Mundial de Construtores, a Red Bull disparou e abriu 80 da Ferrari: 279 x 199. A Mercedes, que fez também um quarto lugar em Baku com Hamilton, subiu para 161 e já começa a ameaçar os italianos. Nas últimas três provas, o time alemão fez 66 pontos, contra 42 da Ferrari.

Russell: terceiro pódio no ano

As menções a Russell na caixinha acima impõem a necessidade de se falar do piloto e da Mercedes. Terceiro e quarto para a equipe não chega a ser um mau resultado, mas esqueçam qualquer tentação de sair pelas ruas de Stuttgart gritando “ô-ô, a Mercedes voltô!”. George chegou 45s995 atrás de Verstappen. Hamilton recebeu a bandeirada 1min11s679 atrás do holandês. E levou outro minuto e alguma coisa para sair do carro assim que estacionou no Parque Fechado.

Hamilton saindo do carro: dores horríveis

“Eu estava rezando para acabar logo”, falou Lewis. Suas costas estavam em frangalhos. O efeito “porpoising”, com o carro batendo no solo enlouquecidamente, fez com que o heptacampeão descrevesse o GP do Azerbaijão como “o mais doloroso” de sua vida. Não dá para pilotar assim, resumiram, em coro, os dois pilotos da Mercedes. “É brutal ficar uma hora e meia chacoalhando dentro do carro”, disse Russell. “Vamos ter de fazer algo em relação a isso”, concordou um terceiro, Daniel Ricciardo, da McLaren. Ele também sofreu horrores na corrida.

Mercedes em terceiro (Russell, acima) e quarto: sem grandes ilusões

Russell segue sendo o único piloto a pontuar em todas as corridas do ano e continua com um ótimo retrospecto: terminou todas entre os cinco primeiros. Foi seu terceiro pódio no ano. Hamilton fez uma boa corrida com algumas ultrapassagens e muito esforço. Mas ouviu novamente, por parte da equipe, um pedido de desculpas. Desta vez, pelas dores nas costas e “pela merda de carro que fizemos”, nas palavras de Toto Wolff. “Todos os pilotos concordam que esse negócio de quicar nas retas é um problema. Menos o Alonso”, falou o chefe da Mercedes.

O espanhol da Alpine chegou em sétimo, atrás ainda de Gasly e Vettel, que vieram depois de Hamilton. Todos eles merecem aplausos pela boa participação nas ruas de Baku, especialmente o francês da AlphaTauri — que perdeu o quarto lugar no fim para Lewis depois de uma das raras batalhas do GP. Sebastian também teve seus momentos, chegou a escapar numa curva, deu cavalo-de-pau, voltou, se recuperou e fez pontos importantes para a Aston Martin. Ricciardo, Norris e Ocon fecharam a lista dos dez primeiros colocados na prova.

Vettel, sexto: combativo, bons pontos para a Aston Martin

Para Alonso, o domingo foi satisfatório e histórico. Foi sua terceira corrida seguida nos pontos, com dois sétimos lugares consecutivos. Um acerto da Alpine para seu carro andar bem nas retas, comprometendo os trechos de baixa velocidade, acabou se pagando. O asturiano registrou a maior velocidade no “speed trap” com 332 km/h e a segunda maior na reta dos boxes, 347,4 km/h.

No quesito “fazer história”, Fernandinho tornou-se o piloto mais longevo da categoria ao estabelecer o maior intervalo entre primeiro e último GPs disputados, superando marca que pertencia a Michael Schumacher: 21 anos, três meses e oito dias desde a estreia pela Minardi no dia 4 de março de 2001, na Austrália.

Lista das melhores voltas: Red Bull milhas à frente

Sergio Pérez ficou com o ponto extra da melhor volta da prova com um tempo apenas 0s004 mais rápido que o de Verstappen, que tentou amealhar a honraria no final da corrida, mas não conseguiu. Pela lista acima, nota-se que a Mercedes fez terceira e quarta melhores voltas, mas percebe-se também que não há motivos para se animar: Hamilton foi quase 1s pior que Checo e Russell, 1s131. Há um abismo de performance ainda a ser superado pelo time prateado.

A próxima etapa do campeonato acontece domingo que vem no Canadá. É uma pista que guarda algumas semelhanças com Baku — montada num parque, mezzo rua-mezzo de verdade. Tem uma reta enorme, também, onde os carros que seguem sofrendo de “quiques cronicus” — moléstia que acometeu a F-1 no início do ano e contra a qual nem todo mundo se vacinou — submeterão seus motoristas a mais uma dura prova de resistência.

Os Red Bulls já estão imunizados. Não percam dinheiro. Se tiverem de apostar em alguém para Montreal, escolham entre o #1 e o #11.

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Wilbirá
Wilbirá
1 ano atrás

Meu comentário nada tem a ver com o tema, mas se o Flávio quiser lembrar dessa data no blog, pois hoje (13/06) faz 40 anos da morte do italiano Riccardo Paletti, na largada do GP do Canadá.

Marcus
Marcus
Reply to  Wilbirá
1 ano atrás

Uma das cenas mais tristes da história da F1.

Edson
Edson
1 ano atrás

As imagens das câmeras on board das Mercedes são angustiantes, fora o barulho do assoalho raspando no asfalto. Bizarro.

Carlos Sato
Carlos Sato
1 ano atrás

Foi uma corrida bem mais ou menos. Como em Mônaco, Verstappen não foi lá essas coisas. Corrida burocrática, Só acompanhando Leclerc no início. Perez atacou logo na primeira curva e levou a primeira posição de Leclerc.
O piloto monegasco não esboçou qualquer reação. Não se defendeu tampouco atacou Perez após a ultrapassgem.
A primeira baixa da Ferrari com Sainz, que tentou uma estratégia diferente colocando pneus duros para Leclerc. Era claro que uma única parada não era a melhor escolha nesse momento da corrida.
Logo depois a marmelada energética, “No fighting” e a quebra de Leclerc sacramentaram o resultado da prova.
Nas entrevistas antes do pódium, se viu mais um pouco da marmelada. Verstappen não muito animado, Perez tentando justificar que teve problemas com os pneus traseiros e blablabla.
O que se viu nas imagens claramente é que o ‘porposing’ tem afetado todos os carros. Já era um efeito conhecido da F1 nos tempos de efeito solo na década de 1980.
Seja na frequência em que ocorre, seja na amplitude do movimento vertical do carro, todos tem sofrido com isso. Uns menos, como parece ser o caso da Red Bull outros mais como no caso da Mercedes. Mas todos experimental tal problema, que foi agravado nos circuitos de Mônaco e de Baku,m por serem circuitos de rua. As ondulações da “pista” potencializam esse efeito de oscilação do carro.
Mas um outro fator que gostaria de chamar atenção é sobre a prometida “revolução” que esse campeonato propiciaria, favorecendo as ultrapassagens durante as corridas.
Pífio o resultado. Existe uma dependência enorme do DRS para concretizar uma ultrapassagem. E uma crescente reclamação dos pilotos sobre o “porpoising”.
Nesse sentido, para mim, esse regulamento é um total fracasso.
E a F1 continua esnobando Michael Andretti. Por que?
Alguns chegaram a comemorar a entrada do grupo vw na F1. Mas isso não significará mais equipes no campeonato. porsche entrará apenas como fornecedora de motores, enquanto a bmw pretende comprar uma equipe.

Igor
Igor
Reply to  Carlos Sato
1 ano atrás

Textão desse tamanho e não se aproveita quase nada. Marmelada? O cara não consegue administrar os pneus e a culpa é da equipe. Esse povo que odeia o Max é cego.

Adriano Reis
Adriano Reis
1 ano atrás

A dificuldade de Hamilton para sair do carro no final da prova me pareceu um tanto teatral, para pressionar mudança nos carros e melhorar sua situação diante de George Russell.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Adriano Reis
1 ano atrás

Uma coisa não se pode negar sobre haters: qualquer coisa, por mais estapafúrdia que seja, vira motivo para achincalhar sua fonte de ódio. Impressionante!

Marcus
Marcus
Reply to  Adriano Reis
1 ano atrás

Pior que não. Drama tipo Mansell não tem mais lugar na F1.

CHAGAS
CHAGAS
1 ano atrás

Alguém ainda acha que Pérez é ameaça para Max? Não, nenhuma.
Mas devemos aplaudir o “novo” Pérez. Agora sim um piloto que faz jus ao cargo que tem. Confiável, muitos pontos, alguns troféus, dobradinhas e o principal corrigiu seu ponto fraco, as classificações.
Está cedo pra dizer que o título é de Max. Leclerc é um rival formidável. A quebra do motor nos impossibilitou de ver uma luta no fim.
Preciso dar a mão a palmatória. “Jeorjão da Massa” que no início da carreira dava os seus showzinhos contra pilotos fracos, é um realidade. Um puta piloto. Janta Hamilton como se fosse um Latifi. Impressionante. Hamilton tá velho? O carro é ruim? O patrão tá desmotivado? Brigar pra ser 4º ou 5º não vale à pena? Negativo. Se esse carro fosse o melhor do grid, Lewis estaria em apuros.
Perceberam que os compostos duros usados eram melhores que os médios novos? Como assim? Já viram isso? Eu nunca vi.
Vou além Tsunoda coloca macios no fim (ênfase no macios) e não consegue chegar em Albon de Williams (leia o pior carro do grid) com duros de “trocentas” voltas. Como isso é possível?
Algum mago da estratégia poderia prever isso? Bizarro.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
1 ano atrás

Tudo dito… seria o Russell para o Hamilton o que o Hamilton foi para o Alonso??? Fica a duvida, o menino vem mantendo a tradição de chegar na frente do segundo piloto da equipe… (podem atirar as pedras…. hahahah).

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  Ricardo Bigliazzi
1 ano atrás

Cedo para dizer. Russel saiu de uma carroça pra um carro de meio de pelotão. Hamilton saiu de carros que brigam pelo título de forma consecutiva desde 2014, para um carro que não luta nem por vitórias. É obvio que isso pesa na briga entre os 2, pois o Russel tem muito mais motivação em mostrar serviço que o Hamilton.

Campos
Campos
1 ano atrás

Na minha humilde ignorância, acredito que a Ferrari, vendo que tem uma grande deficiência em retas frente aos Taurinos, resolveu liberar mais potência nos motores vermelhos, e lá se foi o campeonato.

Clayton Araujo
Clayton Araujo
1 ano atrás

Corrida meio fria, mas segue o baile. E quando o pneu não estoura ou não tema Mercedes para abalroar o Max Verstappen, ele atropela a concorrência. E ainda tem quem ache que o Red Bull está forçando a barra como Sérgio Perez, mas como? Se quando tudo corre normalmente ele chega sempre bem atrás? Interessante. Interessante mesmo foi ver o Hamilton como piloto do dia, mesmo chegando uma semana arás, loucura! O “melhor de todos os tempos” pros mais entendidos, segue levando uma bela surra do Russel, e é o que lhe resta, pois ele nem consegue enxergar as traseiras de Red Bull e Ferrari.

Alfredo
Alfredo
1 ano atrás

Tá na hora da cabeça do Mattia Biruta rolar?Na temporada passado não lutaram pelo campeonato e tiveram todo o ano pra desenvolver soluções para esse ano. Com a classificação chula de 2021 tiveram mais tempo de túnel de vento e menos limites de gastos, mesmo assim estão fazendo vergonha na pista e fizeram outra carroça. Nem vou comentar a brilhante ideia de trocar Vettel por Sainz. Me perdoa a ilação, mas um patrocínio do Santander deve pagar uma gorda comissão ao chefe de equipe.

No mais, as equipes já saíram de Baku e estão a caminho do Canadá. Passam agora aqui por Orlando numa noite linda de estrelas.
Iluminados pelo fulgor da lua cheia, belos Zeppelins carregam os bólidos até seu destino final. Num deles dá ver Gení acenar pela janela ao lado de um homem nobre, cheirando a brilho cobre. Vou dormir pra acordar cedo. Não quero perder o 14-BIS.

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
1 ano atrás

Prezado F&G: Foi um passeio da equipe Red Bull, além da boa sorte saiu como foi planejado. A equipe Mercedes- Benz , não tem mais coelho para tirar da cartola, o carro é um grande fracasso, mérito de pódio aos pilotos , que após a corrida estavam literalmente moídos em razão do efeito solo e a suspensão não conseguir dar a efetiva capacidade de uma condução segura aos pilotos visando extrair o máximo de rendimento .O melhor da corrida :dobradinha da equipe Red Bull. O destaque da corrida fica por conta de Pierre Gasly, foi excepcional de bom. O pior da corrida : O absoluto fracasso da equipe FERRARI, precisa começar do zero , primeiro terminar corridas, depois fazer pontos, em seguida conquistar pódio . O registro positivo para dois Pilotos incríveis : El Fodon ( Fernando Alonso) e Vettel, muita experiência e competência, ao passo que bom patrocínio , influência e nome não consegue ter resultado mediano na F-1 são eles : Stroll, Latife e Mick Schumacher , esses precisam guiar atrás de El fodon e de Vettel para apreender algumas lições.

J. CESAR
J. CESAR
1 ano atrás

O que não dá pra engolir é está história da Mercedes de mudar o regulamento, pra eles só é bom quando tem um foguete 2 segundos mais rápido que os outros carros.

Tales Bonato
Tales Bonato
1 ano atrás

Russel está repetindo com a sofrível Mercedes os milagres que fazia com a Williams. Hamilton não tem mais idade para suportar levar a carroça nas costas.

SulIvan
SulIvan
1 ano atrás

Como tu dissestes no UOL: a Turma da REDBULL está rindo à toa !!!, 200% de lucro ganhou 100% e os inimigos perderam 100%, melhor impossível. Pelo meu diagnóstico o Holandês Voador iria alcançar e ultrapassar o Lecler impreterivelmente mas haveria pelo menos um duelo porém com o martírio de Charles cuja Maquina se fundiu todinha tudo se transformou num calmo sereno passeio e tranquilo dominical para a dupla(claro que eles fizeram o papel deles sem bobear mas foi sem pressao nenhuma depois da dupla falencia ferrarista) chefiada por Cristiano e Helmute uma vez que a Ferrari de Carlos Sainz também se fundiu todinha. Binottão tá loco da vida já não sabe mais o que fazer. No início da corrida achei até que a Ferrari ia dar bastante trabalho pois tinha se dado bem no primeiro Pit Stop apesar de que SERGIO PEREZ humilhou CHARLES LECLERC já na primeira curva mas a esperteza da turma de Maranello recuperou a liderança ferrarista. MAX tava aguardando a hora de dar o bote mas nem foi preciso…E o resto foi o resto, não tô menosprezando ninguém, todos se esforçaram bastante, a corrida foi intensa embora nada excepcional, mas a realidade é que o resto disputa uma segunda divisão ou outra classe digamos assim, Valeu Flavio e colegas deste Blog, agora é Canadá onde muitas surpresas acontecem….

Pedro Leonardo
Pedro Leonardo
1 ano atrás

Motores Ferrari virando abóbora na matriz e “filiais”.

Carlos Henrique
Carlos Henrique
1 ano atrás

Mercedes W13 Rodeo… novo modelo da AMG

Manuel Gamallo
Manuel Gamallo
1 ano atrás

O Sr. Toto Wolf quando ganhava tudo quando se inaugurou a a era hibrida nunca disse que tinha que mudar os motores, a Renault até hoje sofre com os motores, a Honda apanhou muito ate virar campeã e a Ferrari também sofreu e ainda sofre, agora o Sr Toto Wolf faz uma porcaria de um carro canguru e ai pede pra mudar as regras, muito conveniente.

Marcus
Marcus
1 ano atrás

Perez é mesmo igual à seleção mexicana: corre como nunca, faz bonito, dá esperança, sai ganhando. E perde no final.

Edson
Edson
1 ano atrás

Me arrependi de acordar cedo hoje nesse frio pra assistir a corrida. Bem sem graça.
Ah… mas teve bastante ultrapassagem….
Que eu percebi a maioria das ultrapassagens foram de pilotos com pneus novos em cima de quem ainda não tinha parado.
A Ferrari precisa jogar sal grosso nos boxes, vai ter azar assim na pqp.

Tales Bonato
Tales Bonato
Reply to  Edson
1 ano atrás

É deficiência técnica mesmo. Com Ross Brawn, Todt e cia a coisa funcionava. Antes e depois deles é esta SF fogo de palha.

Torcedor Tedesco
Torcedor Tedesco
1 ano atrás

Aconteceu o que eu previ. Pérez atacou Leclerc após a largada e depois Verstappen passou Pérez. E o Multi21 continua na ativa (nada como um contrato bem explicadinho).

Fabio Burian
Fabio Burian
1 ano atrás

Gostem a maioria dos brasileiros ou nao tem que se admitir que o Max e um senhor piloto.

Como apreciador de F1 e muito bom ter um piloto tao jovem com os predicados que ele tem conduzindo um carro de corrida.

Ele nao tem que fazer media ser engracado, simpatico ou popular na netflix. Ele tem que fazer o trampo. E isso ele faz com maestria.

Tem um fa brasileiro por aqui. Ate pq de esportista que joga pra torcida mas e uma mala tem um monte. Ele e mala mas e autentico nisso.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Fabio Burian
1 ano atrás

Mala é pouco pro garoto enxaqueca, está mais pra closet, e ainda cheio de roupa suja. Ganhou um título na mão grande do masi e da fia, algo que o mundo inteiro reconhece exceto seus fãs minions. Pode ser um grande piloto, mas nunca vai ter minha simpatia.

Igor
Igor
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Certeza que o Max nem dorme pela ausência de sua simpatia, Edu.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Igor
1 ano atrás

Ah, com certeza. E também deve ficar bastante feliz com sua baba ovice, Igor.

Igor
Igor
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Sentiu? Chorou?

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Igor
1 ano atrás

Putz, estou interagindo com um garotinho de 11 anos. Já deveria ter imaginado…

Alfredo Ramos
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Esse Edu Zeiro só pode ser o Segafredo (eterna viúva de Senna), que vivia chamando Verstappen de “merdinha holandês” e dizia que ele jamais seria campeão.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Alfredo Ramos
1 ano atrás

Meu filho, você está se repetindo. Não sou segafredo, não sou (e nunca fui) fã do Airton, não chorei a morte dele, não penso que ele seja melhor do que Michael ou mesmo do que o imbecil do chofer do bozo e nunca chamei, até agora, o merdinha holandês de merdinha holandês. Mas gostei do apelido, cai bem pra ele e pros merdinhas dos fãs doentios dele.

Alfredo Ramos
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Você carrega a mesma raiva amargurada do Segafredo nos seus ataques debochados. E tendo Verstappen como alvo preferencial. Daí a confusão.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Alfredo Ramos
1 ano atrás

Olhe, você tem razão em relação à amargura. Ver uma pessoa como o merdinha holandês tendo sucesso e ainda arregimentando uma legião de babas ovos descerebrados me lembra muito a situação atual do Brasil e do mundo. A única diferença, sou obrigado a reconhecer, é que o garoto enxaqueca é bom no que faz. Mas, como diria Maxwell Smart, ele usa seu talento para o mal e não para o bem. Joga sujo e ainda contou com a conivência alheia, ano passado, para ser campeão(?).

Alfredo Ramos
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Quem jogou sujo no ano passado foi o teu ídolo em Silverstone. E os comissários foram coniventes aplicando uma “penalidade” de apenas 10 segundos, que ele tirou molinho no acelerador.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Alfredo Ramos
1 ano atrás

Sabia que iriam aparecer com essa de Silverstone aqui, estava demorando. Mais um papagaio na área…

Alfredo Ramos
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

E a vigarice não surtiu efeito! Os pontos somados diante da torcida (e com o adversário fora de combate) foram insuficientes para levar o caneco.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Alfredo Ramos
1 ano atrás

Sim, sem dúvidas, a vigarice premiada foi outra, a verdadeira. Parodiando o poeta, tinha um masi no meio (final) do caminho; no meio (final) do caminho tinha um masi.

Alfredo Ramos
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Para o bem do esporte, os Deuses da Velocidade fizeram justiça! Apenas isso.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Alfredo Ramos
1 ano atrás

Me desculpe, mas opinião nesse nível eu vou me abster de rebater. Seria me rebaixar demais. Parei por aqui.

SulIvan
SulIvan
Reply to  Fabio Burian
1 ano atrás

Concordo Fabio, Max Verstappen é um senhor piloto o melhor da atualidade sem duvida ninguém consegue nem fazer cócegas nele. E ele é muito autêntico não fica fazendo média nem mimi nem reclamando a toa se fazendo de vitima e coisas do tipo, pelo contrário: é educado, sincero, honesto, gentil, simples e respeitoso, um Gentelman bem acima da média da fauna da F1. Gostar dele ou não é opcional, certamente nem todo holandês é fan de Max imagine então nós aqui no Brasil (pelo menos a familia Piquete é fanzaça dele….), eu mesmo virei fã dele da carteirinha, Dá-lhe MAX !!!

Markonikov
Markonikov
Reply to  SulIvan
1 ano atrás

Vota no bozo neh?

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  SulIvan
1 ano atrás

Educado, sincero, honesto, gentil, simples e respeitoso? Você está sendo irônico, certo? Ou então está falando de outra pessoa.

Vai Vettel!
Vai Vettel!
1 ano atrás

Eu disse ontem que era uma prova para Vettel fazer bonito e fez, apesar do erro cometido e das limitações do carro.

Irio alex
Irio alex
1 ano atrás

* Costas

Irio alex
Irio alex
1 ano atrás

Correr em Baku é bom, que pena que dá dor nas costa… a Band se superando!

Marcos Bassi
Marcos Bassi
1 ano atrás

Acho que agora já se pode cravar. A marmita da Ferrari azedou definitivamente…a menos que Perez resolva fazer tudo o que você previu ontem, Flávio Dinah, o bi do chato é contagem regressiva já…

Marcus
Marcus
1 ano atrás

FG, se você puder, rola comentar sobre a Toyota e o Daniel Serra em Le Mans?

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Flavio Gomes
1 ano atrás

Foi segundo lugar na classe GT Pro.

Marcus
Marcus
Reply to  Flavio Gomes
1 ano atrás

Ficou em segundo lugar na classe dele, GTE Pro, de Ferrari. Ele já tinha vencido na mesma classe em 2017 e 2019 e ficado em segundo em 2020.