END 2022/START 2023

Últimos tempos da F-1 em 2022: agora, só em março do ano que vem

SÃO PAULO (e chega!) – Nada menos do que 24 pilotos foram à pista hoje a partir das 9h locais em Abu Dhabi para o último dia de atividades da F-1 em 2022. Destes, 13 disputaram o GP de encerramento da temporada, domingo, no mesmo circuito. Outros quatro estarão no grid da primeira corrida de 2023 como titulares — dois estreantes, Piastri (McLaren) e Sargeant (Williams), um veterano, Hülkenberg (Haas), e um mezzo novato e mezzo veterano que já disputou um GP, De Vries (AlphaTauri). Os outros sete são vinculados aos seus times como reservas ou pilotos de desenvolvimento — entre eles os brasileiros Felipe Drugovich, da Aston Martin, e Pietro Fittipaldi, da Haas.

No total, 2.458 voltas foram completadas para testar os pneus Pirelli do ano que vem. E também para que pilotos que mudaram de equipe comecem a se adaptar às novas casas — casos de Alonso na Aston Martin, Gasly na Alpine e De Vries na filial da Red Bull.

Aí em cima, a tabela de tempos. A Ferrari fez 1-2-3 com Sainz, Leclerc e Shwartzman. Os tempos não importam muito. O mais relevante era, mesmo, dar quilometragem aos garotos que sonham com um futuro na F-1 e àqueles que mudarão de endereço. A programação da pós-temporada em Abu Dhabi previa dois dias de testes, hoje e amanhã, mas a categoria, exausta, decidiu concentrar tudo hoje, com horário de pista estendido. Amanhã vão treinar os meninos da F-2.

Alonso foi o mais assediado pelo que restou de imprensa em Abu Dhabi e disse que o carro da Aston Martin tem desempenho muito parecido com o da Alpine, mas é bem diferente de guiar. “De qualquer jeito, será outro carro no ano que vem. Esse tempo de pista hoje foi como ouro para mim, para conhecer melhor as pessoas e o time”, disse o espanhol, que completou 97 voltas.

A AlphaTauri foi a equipe que mais andou, com 286 voltas entre De Vries e Tsunoda. Na Red Bull, Verstappen, Pérez e Lawson completaram 275. Na sequência vieram Aston Martin (273 com Alonso, Stroll e Drugovich), Mercedes (264 com Hamilton, Russell e Vesti), Alpine (241 com Gasly e Doohan), McLaren (238 com Norris e Piastri), Ferrari (237 com Sainz, Leclerc e Shwartzman), Alfa Romeo (235 com Bottas e Pourchaire), Haas (209 com Fittipaldi e Hülkenberg) e Williams (200 com Albon e Sargeant).

E para fechar o dia, notícia que deverá ser oficializada nos próximos dias, ou horas: a China terá seu GP cancelado mais uma vez, por causa da nova onda de Covid e dos protocolos que o país tem adotado desde o início da pandemia. A corrida de Xangai seria a quarta da temporada, em 16 de abril. O GP da China foi disputado pela última vez em 2019 e o país tem contrato de longo prazo com a F-1. A Liberty e a FIA não irão substituir a prova por nenhuma outra e, assim, a temporada de 2023 terá 23 etapas, e não mais 24.

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Megas Alexandros
Megas Alexandros
1 ano atrás

Legal pra dar rodagem pra gurizada. Claro, não dá pra prever o comportamento dos carros pro ano que vem, já que até os testes em Barcelona feitos a menos de 1 mês do início da temporada costumam “enganar”.

De qualquer forma, alguns parecem motivados a provar algo, como o aspirante russo Shwartzman e o até então desmotivado Gasly.

Mike Schumi
Mike Schumi
1 ano atrás

A Alpine perdeu de gabaritar a francesada. Pegou o Doohan pra ser seu piloto de testes, mas podia ter pegado o Porchaire, nao? Ou quem sabe ate o irmao mais novo do Leclerc, se isso é possivel…

Marcus
Marcus
1 ano atrás

Não seria mau um grid com 24 carros.