2, 21, 81, 27
SÃO PAULO (irrelevâncias) – Eis a lista de inscritos para o Mundial de F-1 do ano que vem com os respectivos números. Os estreantes Logan Sargeant e Oscar Piastri escolheram, respectivamente, 2 e 81. Nyck de Vries, outra novidade, vai de 21. Nico Hülkenberg, de 27. Não me perguntem por que Alonso aparece inscrito como Fernando Alonso Diaz (o que me faz pensar que poderíamos tê-lo chamado de Diaz a vida inteira), nem por que Sergio Pérez Mendoza não foi Sergio Mendoza ao longo dos tempos. Na Espanha, o sobrenome materno vem, em geral, depois do paterno. Ambos optaram em suas carreiras pelos sobrenomes dos pais, não das mães. Quase todo mundo faz isso. Eu, inclusive. Patriarcado de merda.
Importante, mesmo, é a inclusão da marca Honda nos motores da Red Bull e da AlphaTauri, acrescidos da sigla RBPT, de Red Bull Power Trains. A marca japonesa volta sem nunca ter saído, mas numa condição, aparentemente, de sócia da Red Bull na produção dos motores.
Bobagem….
Cada um usa o nome que lhe convier.
O “senna” que todos conhecem, vem da Dona Neide.
O ” Piquet” vem de Dona Clotilde…
E por aí vai…
Chororô que não acaba mais.
Desde o início da minha vida profissional e até mesmo pouco antes, na escola técnica e depois na universidade, adotei o sobrenome da minha mãe. Nos quase 20 anos que trabalhei no Terra, jamais me chamaram pelo sobrenome do pai. Achei justo e me orgulho da minha decisão.
Flavinho, acho q vc sabe, mas apenas para relembrar, tradicionalmente os sobrenomes mais importantes são os dos nossos pais, q geralmente são o último (ou o único) sobrenome q carregamos. Mas no países de língua espanhola se carrega a tradição castelhana, onde o sobrenome mais importante (do pai) vem logo após o nome da pessoa. O Diaz do Alonso e o Mendoza do Pérez são da mãe deles.
A questão é: por que o sobrenome do pai é mais importante que o da mãe? Como está no texto, patriarcado de merda!
Tomara que seja melhor que 2022… Esse ano foi barbada para MAX.
Fiquei vendo os números e imaginando o que fez os pilotos escolherem os seus. Eu correria com o 8, que foi do De Cesaris na Brabham, uma das minhas primeiras memórias de F1.
8 Foi o do Pace na Brabham também.
É verdade. Como pude ignorar?
E o Zhou do chinês afinal é nome ou sobrenome para vir antes do Guanyu? Porque na F2 era grafado como Guanyu Zhou, e na F1 a ordem é inversa.
É pq na tradição asiática se fala 1o o sobrenome, e dps o nome. E como a F1 tem mais corridas na Ásia, devem ter feito isso.
Bom dia Flávio.
Sargeant vai usar o 2, e não o 02. Dá para ver na tabela que você postou e no site da Formula 1.
https://www.formula1.com/en/latest/article.f1-entry-list-confirms-piastri-sargeant-and-de-vriess-race-numbers-as-fia.3Ona2HtbM9EF6zjgoZvBRh.html
A primeira versão estava com o zero na frente. Arrumei.
E por falar em Alonso, me lembrei de “Nojinho” Piquet Jr. , que por sua vez me fez lembrar do motorista de app Sr. Nelson Piquet e que por fim, me fez lembrar de um vídeo onde o pai afirma que vai embora do Brasil, se o partido de esquerda ganhasse. Podem acompanhar no vídeo abaixo:
https://youtu.be/VtuHfKYAw_M
Entrevista super desinteressante, porém, entre 22:06 e 22:20 segundos fica super legal e depois volta a ficar fraco. Alguém poderia cobrar a promessa dele !
Grande abraço Flávio !
Na cultura hispânica, a ordem dos sobrenomes é invertida em relação ao que usamos no Brasil. Alonso e Pérez são sobrenomes paternos, e Diaz e Mendoza são sobrenomes maternos. E como os primeiros são os geralmente utilizados no dia-a-dia, é por isso que não chamamos o asturiano de Fernando Diaz, nem o Checo de Sergio Mendoza.
Em espanhol o primeiro sobrenome é do pai e o segundo (o último) o da mãe, o contrário do que usamos aqui. Outros países sequer colocam o sobrenome da mãe. Como (ainda) o que prevalece é o sobrenome do pai, então está certo ser Fernando Alonso e Sérgio Perez e não Fernando Diaz e Sérgio Mendoza.
Pra mim o grid não ficou mais forte que o ano passado.
Vettel é melhor que De Vries, Piastri é melhor que o Ricciardo atual.
Hulk se equivale a Mick e Sargeant por incrível que pareça é do nível do Latifi.
Na língua espanhola o nome mais importante é o primeiro sobrenome. Os seguintes são abreviados, ao contrário do português onde os sobrenomes do meio são abreviados. O primeiro sobrenome que vem do pai, o que imagino seja outro motivo (machista), para não abreviar o sobrenome.
Trabalhei com chilenos, argentinos e colombianos. Nos nomes em países de língua espanhola, eles preferem usar o penúltimo nome (que é o sobrenome do pai) do que o último (que é o sobrenome da mãe).