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SÃO PAULO (que frio!) – A Andretti e a GM, através da marca Cadillac, anunciaram uma parceria visando à F-1 que torna, eu diria, irreversível a entrada da equipe na categoria. São dois gigantes. A marca Cadillac está muito ligada a carros de luxo, mas tem um tempo que se diverte ganhando corridas no IMSA com belos e competitivos protótipos. A ideia inicial é ter uma fornecedora de motores que pode ser a Audi, a Honda, a Porsche, a Renault… Provavelmente a Renault, com quem Andretti já conversou e acertou um contratinho de gaveta. A chegada da Cadillac reforça os boatos de que a Ford também quer participar da festa. Um acordo com a Red Bull, válido para 2026 (quando estreia o novo regulamento de motores), tem sido muito comentado nos corredores de Detroit.

O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, apoia a claramente a iniciativa e abriu um processo de seleção de interessados em ingressar na F-1. As equipes existentes, dez, são reticentes porque o bolo terá de ser dividido em mais fatias. Mas está na hora de deixar picuinhas de lado. Sinceramente, não entendo esse medo de ver a categoria crescer.

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Ricardo Murilhas
Ricardo Murilhas
1 ano atrás

Historicamente, a F1 já teve 26 carros no grid. Houve uma época, inclusive, em que se fazia pré-classificação, pois o número de carros era superior ao permitido no grid. Isso aumenta a competitividade, especialmente se vc levar em consideração que hoje, alguma empresas possuem mais de uma equipe.
Além disso, a NBA, por exemplo veio aumentando o número de times até chegar a 30 e isso certamente não diminui o faturamento de cada time.
Finalmente, entrar de vez no mercado dos EUA é salutar para todo mundo.

Luiz
Luiz
1 ano atrás

Saudade de quando Cadillac era Cadillac e não Porsche, Audi, ou outro concorrente fornecedor de motor. Os caras colocam no casco Cadillac por fora e o motor dentro não tem nada a ver com a marca. Já imaginou isso na DTM? Equipe Mercedes com motor Subaru? Não faz sentido.

Luiz
Luiz
1 ano atrás

” A ideia inicial é ter uma fornecedora de motores que pode ser a Audi, Porsche…” não entendo essa da GM entrar na F1 com outros motores. O que ganha com isso?

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
1 ano atrás

Prezado FG : A entrada da equipe Andretti na F-1 é salutar e assim teríamos, em termos uma eventual segunda equipe Americana na F-1, além da Haas. O ponto positivo e que o grid de largada com apenas 20 carros é muito pouco o número de 24 ou 26 carros, ou nos bons tempos dos garagistas quando existia quase trinta equipes postulando uma vaga no grid de 24 vagas.

Evandro
Evandro
1 ano atrás

Eles querem o dinheiro dos estadunidenses mas não querem o dinheiro dos estadunidenses.
Difícil entender.

Celio Ferreira
Celio Ferreira
1 ano atrás

E tinha uma época que tinha pre-qualificação , mas acho 26 carros
no grid seria o limite .

Jose Carlos
Jose Carlos
1 ano atrás

em tese sou a favor de 11 ou 12 equipes, mas acredito que, de um ponto de vista esportivo, a Andretti nao iria agregar la muito valor ou lutar por titulos a medio prazo na F1. A GM (ou Cadillac) menos ainda, um marketing saudosista e mequetrefe igual Alfa Romeo, Toyota ou Aston Martin. Seculo XXI ja vai adiantado e ficar babando ovo pra nomes de companhias que eram relevantes num mundo pos-segunda guerra mundial nao faz mais sentido algum.

Marcus
Marcus
Reply to  Flavio Gomes
1 ano atrás

Você escreveu isso e eu imaginei o Elon Musk no Drive to Survive, sendo ele mesmo no meio de Toto Wolff, Christian Horner etc. Ri muito alto.

Robertom
Robertom
1 ano atrás

Acho sensacional, O Mohamed Ben Sulayem depois de “pisar na bola” quanto a liberdade de manifestação dos pilotos finalmente faz uma coisa certa. Vai enfrentar a forte resistência das equipes atuais, que não querem dividir o “Bolo” com novas, mas para ficar mais atraente a F1 precisa de mais carros. Ter apenas 20 carros é um dos principais problemas da F1 atual, para a categoria que quer se tornar o maior espetáculo do esporte motor o Grid precisa crescer.

MATEUS STURMER DAITX
MATEUS STURMER DAITX
1 ano atrás

Acho que as equipes e a organização ficaram meio reticentes depois que tivemos uma leva de novos participantes que mal conseguiram colocar carro na pista, mas com uma divisão melhor do bolo é possível tanto premiar as melhores como garantir a sustentabilidade/mínima competitividade das menores. Além disso, o grid mais cheio ajudaria no espetáculo, acho 20 carros muito pouco para a F1, só não sei dizer qual o ponto de equilíbrio exato, talvez 12 equipes/24 carros.

Pedro Lopes
Pedro Lopes
1 ano atrás

Porque significa que quem lá está vai ter que repartir os ganhos financeiros com mais gente mas 22 carros e muito pouco.
Andretti e sua equipa ha muito que justificam merecer entrar na F1, e uma estrutura muito credível.

Wbj
Wbj
1 ano atrás

Acho otima a ideia mas me questiono como o grid possa comportar mais carros dado o comprimento imenso dos carros atuais. Penso que deveriam colocar um limitante nesse comprimento ate mesmo pra se facilitar as ultrapassagens. Como ? Diminui-se uns 50 cm do comprimento total e que aumentem as medidas dos sidepods dos carros pra compensar essa perda.

Kl'rt o Super Skrull
1 ano atrás

Impressionante e surpreendente, a cartada da Andretti. Tentaram na base do interesse e simpatia, fizeram beicinho, beleza, os americanos voltam pra casa e simplesmente tiram a GM da manga! Sim, a General Motors, essa mesma, a mastodôntica gigante global que nunca investiu um centavo furado na categoria, se não me engano.

Agora não tem jeito, ou a F1 aceita, ou aceita, é a GM.

Marcus
Marcus
Reply to  Kl'rt o Super Skrull
1 ano atrás

GM é cachorro maior que os outros na F1, até que a Honda.

Peixe
Peixe
1 ano atrás

Seria a hora certa para essa equipe entrar na F1!
Duvido que ficasse muito atrás da Williams ou própria Haas.
Acho que 12, ou 13 equipes na F1 seria o ideal!

Nada a ver com o post, mas olha só que interessante esse vídeo, que mostra quantos pontos teriam todos os pilotos se a pontuação tivesse sempre sido igual é hoje:
https://youtu.be/6Xgl7kM55sw

Da pra perceber que os grandes são grandes mesmo.
E que alguns medianos com carreiras longevas acumulam vários pontos no decorrer dos anos, ainda mais nessas temporadas de 20 e poucas corridas.

Marcus
Marcus
1 ano atrás

Existe um ranço muito grande – exceto pelo Zak Brown, que é americano e se dá bem com ele – com a figura do Michael Andretti, o porquê exatamente é incerto. Talvez pelo que fez como piloto em 1993, mas não justifica.

Israel
Israel
Reply to  Marcus
1 ano atrás

Andretti chegou no pior momento possivel na Mclaren… O chassi demorou a ficar pronto, a Honda tinha saido, Senna tentava ir pra Williams, restrições de testes… O ambiente interno era ruim