PRECIPITESTES (3)

Os tempos do último dia da pré-temporada: Red Bull na frente

SÃO PAULO (façam um print) – Antes de analisar equipe por equipe com a habitual sobriedade, anotem aí as conclusões finais após três dias de testes no Bahrein. “Ah, foi só pré-temporada, você está chutando, isso tudo aí é precipitado, é cedo demais, tem 23 corridas, não dá pra fazer previsões, nunca mais venho aqui ler este blog!”. Tá legal, eu aceito o argumento. Mas não me altere o estilo tanto assim. Acho que a rapaziada está sentindo a falta de um colunista que assuma o que pensa. Sem preconceito ou mania de passado, sem querer ficar do lado de quem não quer arriscar.

Verstappen será tricampeão. Sem muita dificuldade. Não sei se ganha as 15 corridas do ano passado, foi algo um pouco fora da curva, 68% do total. Mas considerando o companheiro que tem na Red Bull, pode ser. A Mercedes, no fim das contas, vai terminar na frente da Ferrari, mas longe da ponta. E a Aston Martin, graças a Alonso, fechará o ano em quarto. Alpine e McLaren vão brigar no mesmo patamar da Alfa Romeo e os papaias ficarão atrás das duas. Williams, Haas e AlphaTauri lutarão para não ficar na lanterna. Mas a ordem será exatamente essa. Se houver uma surpresa aqui, é a Williams na frente da McLaren — o grande fiasco da pré-temporada.

Além dos pilotos das três grandes, o único com chance de beliscar alguns pódios será Alonso. Mas vou apostar numa única zebra: Bottas entre os três primeiros em um GP maluco — sempre tem um. Sargeant será o melhor estreante do ano, melhor que Piastri, que vai se perder no caos da McLaren.

Vamos começar?

RED BULL (133 voltas/Pérez P1) – Hoje só Pérez andou. E a equipe permitiu que ele usasse pneus que viram tempo, diferentemente de ontem. “Vai, anda e não enche!”, disse Christian Horner quando o encontrou o café da manhã chorando diante de um iogurte com granola. “Mas não gasta tudo!” É bom lembrar que a Pirelli calculou em 1s a perda de tempo por volta entre os pneus macios e os médios no pico de performance. O melhor tempo da semana foi registrado hoje pelo mexicano: 1min30s305. Um pouco melhor que a pole do ano passado no Bahrein, de Leclerc, 1min30s558. A Red Bull partiu de uma base excelente, que ganhou 17 das 22 corridas de 2022. Assim, não precisou mudar nada radicalmente em seu carro. Não faria sentido. Uma coisinha aqui, outra ali, e Adrian Newey entregou um projeto vencedor, mais um. Nenhum problema técnico foi registrado nos três dias. É o time a ser batido, como se diz. E ninguém vai bater, ainda que a Red Bull tenha menos tempo de túnel de vento para desenvolver o RB19, punida por ter estourado o teto de gastos de 2021. Sempre faz falta, mas quando o carro é bom, o melhor a fazer é nem mexer. Deixa o túnel de vento lá desligado e arruma apenas alguém para fazer faxina uma vez por semana.

Sainz na pista, Leclerc observa: nada impressionante

FERRARI (142 voltas/Leclerc P4, Sainz P5) – A impressão que a Ferrari passou nesses três dias foi de que andou para trás. Não muito, mas um pouquinho. Porque, no ano passado, começou a temporada batendo de frente com a Red Bull. E, agora, não parece em condições de arranhar o favoritismo rubro-taurino ao menos nas três primeiras provas do ano, a saber: Bahrein (5 de março), Arábia Saudita (19 de março) e Austrália (2 de abril). Eu continuo achando a dupla do time italiano pouco luminosa. Leclerc é muito bom de classificação, mas às vezes fica apagado em algumas corridas. Sainz é OK, mas ser só OK é pouco para uma equipe que sempre briga para ser campeã — ou pelo menos acha que briga. A chegada de Frédéric Vasseur só fará algum efeito daqui a alguns meses. Precisa tempo para treinar, diríamos no futebol. O fato é que a pré-temporada ferrarista foi muito sem graça. Pode até começar o ano na frente da Mercedes. Mas termina atrás. No fim do dia, Leclerc ligou para Mattia Binotto e se queixou que o carro é mais rápido nas retas, mas mais lento nas curvas. “Foda-se”, respondeu o ex-chefe.

MERCEDES (148 voltas/Hamilton P2, Russell P8) – Assisti a uma entrevista de Hamilton à F1TV e olha… Um ânimo igual ao de quem tem de ficar em jejum por 12 horas para fazer um exame de sangue às 6 da manhã do dia seguinte. Piloto percebe logo quando um carro é bom. Lembro que Jenson Button, em 2009, depois de meia dúzia de voltas com a Brawn, não conseguia nem tirar o capacete porque deslocou o maxilar de tanto rir. Por enquanto, a única coisa positiva dos carros pretos-cor-de-fibra-de-carbono é que não pulam mais nas retas, como na primeira metade da temporada passada. Mas isso já tinha sido resolvido, mesmo. “Estamos longe da Red Bull e talvez atrás da Ferrari”, disse Lewis. Ele até que fez um bom resultado hoje, segundo colocado. Mas quando se olha o cronômetro… 0s359 atrás de Pérez. DE PÉREZ. E com pneus C5, os mais macios do lote tirando o inútil (C5) com parênteses, que não dura nada. Não é lá muito animador. A Mercedes tem capacidade de melhorar seu carro, como mostrou em 2022. Começou o ano arrebentando a coluna de seus pilotos de tanto que saltava e terminou com uma vitória em Interlagos. Mas continua, pelo jeito, com um carro imprevisível. Torcedores do time alemão, não se iludam. Vai ser parecido com o ano passado.

ALPINE (132 voltas/Gasly P12, Ocon P14) – Juro que não sei o que dizer da Alpine. “Queremos terminar em quarto, mas mais perto dos três primeiros”, prometeu Otmar Szafnauer no lançamento do carro. A chance é zero. Vai ter crise rapidinho, porque os dois pilotos são reclamões. Onde erraram? Provavelmente, em tudo. A equipe promete atualizações para a primeira corrida do ano. E nem começou o ano.

McLAREN (81 voltas/Norris P11, Piastri P16) – Juntos, Norris e Piastri deram apenas 81 voltas hoje. O carro ficou um tempão parado nos boxes com problemas ainda não explicados — sempre é bom aguardar as informações oficiais. Até agora, é a grande decepção da pré-temporada. O carro não anda nada e aparenta não ser muito confiável.

ALFA ROMEO (131 voltas/Bottas P3) – Ontem só Zhou andou, hoje foi a vez de Bottas. Ontem Zhou ficou em primeiro, hoje Bottas foi o terceiro. É um começo animador para a Alfa Romeo. No ano passado foi mais ou menos assim, com a equipe pontuando com frequência para, a partir da metade do campeonato, despencar na performance e na classificação. Ainda assim, salvou um sexto lugar entre os construtores. Se não entrar em ritmo de fim de feira, porque a marca Alfa Romeo deixa o Mundial no fim do ano, pode fazer uma temporada decente. E tudo indica que a Sauber, que toca a operação, está animadinha com a chegada da Audi.

ASTON MARTIN (157 voltas/Alonso P9, Drugovich P10) – A primeira coisa a dizer é que Drugovich fez muito bem seu trabalho e está pronto para correr no Bahrein caso Stroll não se recupere das fraturas nos dois punhos depois de cair de bicicleta no começo da semana. Teve até de passar por cirurgia. Acho que não corre, e não fará nenhum sentido a Aston Martin recorrer a Vandoorne para ser seu substituto. Felipe teve a chance de andar com o carro, está muito mais preparado. Fez uma boa quilometragem, não cometeu erros, cumpriu suas obrigações, registrou bons tempos e, se for para a corrida, que agarre a chance. Porque terá nas mãos um carro que facilmente chega entre os dez primeiros. Se bobear, entre os cinco. A Aston Martin é, claramente, a equipe que mais melhorou em relação ao ano passado. Foi a sensação da pré-temporada. Alonso está nas nuvens. Temos um novo “player” no grid. E vou dizer: neste momento, é melhor para o time ter Drugovich no carro do que Stroll. O filho do dono, se voltar, estará baleado. E sem nenhuma referência do carro novo.

HAAS (171 voltas/Magnussen P7, Hülkenberg P15) – A Haas foi o time que mais andou no último dia de testes, o que é excelente para começo de temporada, quando os problemas de confiabilidade de equipamento costumam acometer quase todo mundo. Nessas horas, terminar corridas já é um grande passo para pontuar. Lembrem de Magnussen na abertura do campeonato do ano passado… Ficou em quinto, uma façanha inaudita. Hoje, o dinamarquês terminou o dia numa posição bem interessante, o sétimo lugar. A Haas tem de aproveitar as primeiras provas do ano para arrancar pontos em qualquer oportunidade. Acho que vai conseguir, ainda que não se deva esperar por milagres.

ALPHATAURI (166 voltas/Tsunoda P6, De Vries P17) – Incompreensíveis os tempos de De Vries, ainda que ele tenha se dedicado apenas a “long runs” e simulações de corrida. Vejam lá: 87 voltas, a melhor 7s939 pior que o tempo de Pérez com pneus macios e tanque vazio. OK, dá diferença, mas quase oito segundos? Tsunoda foi bem melhor e terminou em sexto. A AlphaTauri vive dias esquisitos e terei de me estender aqui. A imprensa alemã afirma que depois da morte de Dietrich Mateschitz, seu fundador, a Red Bull mudou o rumo de seus negócios. O novo CEO, Oliver Mintzlaff, deixou escapar que a operação da AlphaTauri dá prejuízo e não faz mais sentido. Com o teto de gastos, ao fim da temporada o time é mais caro para a empresa de energéticos do que a equipe principal. Isso porque a Red Bull Racing enche o rabo com dinheiro de premiação/pontuação. A AlphaTauri, não. E ambas gastam, teoricamente, o mesmo — os salários de algumas figuras como Verstappen, Horner e Newey não entram nessa conta. Há um diagnóstico que aponta um problema sério. Parte da operação da AlphaTauri está em Faenza, na Itália — onde fica a fábrica. Outra parte, em Bicester, Inglaterra — setor de aerodinâmica. É caro manter as duas estruturas. Outra: a grife de roupas AlphaTauri não colou e é bem provável que a empresa se concentre em vender energéticos e deixe de lado camisetas e moletons. Agora, das duas uma: ou muda tudo para a Inglaterra, perto da Red Bull principal, ou vende a equipe. Já há fortes candidatos, inclusive. Um deles, a Andretti Global — mais uma chance de entrar na F-1 sem ter de montar nada do zero absoluto. Outro, o bilionário indiano dono da Mumbai Falcons, equipe que corre na F-3 Asiática e tem parceria com a Prema. O terceiro pretendente seria a Hitech, equipe ligada à Red Bull na F-2, que contará neste ano com dois pilotos da academia de jovens rubro-taurinos, o francês Isack Hadjar (dizem que é muito bom) e o americano Jak Crawford. A Hitech tem conexões com dinheiristas de Dubai. Tabela FIPE para a AlphaTauri: US$ 700 milhões. Quem pagar leva.

Albon: bons resultados

WILLIAMS (136 voltas/Albon P13) – Para fechar, a Williams. Tem a dupla considerada a mais fraca do ano, mas fez um trabalho honesto nos três dias. Acho que escapa da lanterna. Mas vamos aguardar.

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Carlos Sato
Carlos Sato
1 ano atrás

Red Bull á frente. Seu carro para a temporada 2023 é uma evolução, ou ainda um refinamento do carro de 2022. Andou muito bem nos testes e Verstappen parece bem à vontade no volante. Naturalmente a franca favorita.
Ferrari sofreu com o desgaste excessivo dos pneus. Alguns dizem que nos testes a equipe optou por sempre rodar com uma carga maior de combustível. Rápida em retas, aparentemente levou a menor asa traseira para os testes. Ao contrário da Red Bull que nos testes utilizou uma asa traséria de médio downforce, enquanto que Mercedes uma asa de alto downforce.
A equipe alemã é a grande incógnita. Andou bastante, mesmo com o problema hidráulico no segundo dia, coletando dados sobre o comportamento do carro, que não é tão arredio como o da temporada passada, mas ainda tem problemas de equilíbrio. E uma novidade, estranho que apareça justo agora ,levou para a prova uma nova asa traseira.
Aston Martin e sua sina ctrl-c ctrl-v. Já foi a pink Mercedes, e agora aparece com esse frankstein, copiando soluções da Red Bull e da Ferrari. Andou bem, é verdade, mas conseguirá manter o nível de desenvolvimento para o carro ao longo da temporada? E mais uma vez, Alonso fez escolha certa? Drugovich foi consistente e rápido, e agora parece ter entrado, de fato, no radar da F1.
O restante é aquilo mesmo. Williams melhorou a olhos vistos. Alfa Romeo consistente. Alpine, Alpha Tauri e Haas não mostratam a que vieram. Já a Mclaren deu dó.
Amanhã, em parte, algumas dúvidas serão resolvidas.

GUs
GUs
1 ano atrás

Bela radiografia Flávio, temo que a maioria dos seus palpites estejam certas (com destaque ao amplo domínio da Red Bull).

Jacob
Jacob
1 ano atrás

A esperança é que o dramalhão mexicano do ano passado na Red Bull siga esse ano!
Uma Red Bull rachada pode dar um pouco de graça no campeonato.

Kl'rt o Super Skrull
1 ano atrás

Red Bull vai sumir na frente e Verstappen vai ser tri faltando 15 corridas, Ferrari não vai conseguir acompanhar, mas não vai ser lá muito ameaçada pela Mercedes, onde Russell vai andar melhor que Hamilton no geral do ano.
Alfa e as surpreendentes Aston Martin e Williams vão começar o ano muito, bem pontuando com frequência, mas com a temporada rolando, só o time verde vai se manter ali e terminará em quarto com certa folga.
Alpine vai ter muito drama, dois excelentes pilotos, mas de gênio forte e guiando um carro fraco, com o passar do ano vai se recuperando e Gasly supera Ocon.
Alpha Tauri vai passar o ano no limbo e as únicas notícias sobre o time virão quando ele for vendido para a Andretti.
Já Haas e McLaren (vergonha das vergonhas) lutarão para não ficar em último, Ricciardo vai rir mais do que nunca.

Marcos Sousa
Marcos Sousa
1 ano atrás

Acho que essa análise é certeira, hein?

Sandro
Sandro
1 ano atrás

Só 3 dias de testes! 😱
As equipes e os pilotos tiveram que fazer “milagres” em apenas 3 dias!
Red Bul favorita!
Méritos para Adrian Newey e cia.
Max tri? 🏆🏆🏆🤔
Ok! Ainda é cedo mas pelos testes…

Pedro Leonardo
Pedro Leonardo
1 ano atrás

Em 2022, o campeonato só teve alguma graça no início porque VER quebrou duas vezes e teve que remar um pouco pra alcançar os ponteiros. Depois, exterminou a concorrência com requintes de crueldade, como na Hungria. Com a Red Bull confiável desde o início, deve repetir o ano mágico.

Que a briga seja boa na meiuca, ao menos.

Junior
Junior
1 ano atrás

Se a AlphaTauri conseguir alguns pontos, prevejo que 90% será por mérito de DeVries. Alias, uma pena que ele entrou pra F1 justo esse ano e em uma equipe em decadência. Espero q consiga um contrato melhor pro ano que vem, o menino tem talento.

Paulo Antônio Rickli
Paulo Antônio Rickli
1 ano atrás

Não sei porque, mas vou torcer pra Williams .

Luciano
Luciano
1 ano atrás

“Faça como o velho blogueiro, que durante a pré-temporada, não é devagar em palpitar”

Adriano Magnani
Adriano Magnani
1 ano atrás

Sinceramente, estou mais ansioso para ver o desempenho das médias e pequenas do que das grandes…

J. CESAR
J. CESAR
1 ano atrás

Creio que vc está muito correto na sua análise, só espero que tenha errado com a Mercedes, esperamos muito que ela seja a quarta força e que Hamimimilton fique la pelo 8° lugar e se aposente logo.

Markonikov
Markonikov
Reply to  J. CESAR
1 ano atrás

Lugar de gente que fala “mimimi” não é aqui …

Allan Guimarães
Allan Guimarães
1 ano atrás

Olha… Que analise perfeita e sóbria! Concordo com tudo!

Clenio Santos
Clenio Santos
1 ano atrás

Acredito que se o campeonato de construtores não deva ter surpresas (mas a esperança não morreu), vai ser interessante acompanhar as disputas dentro das equipes, pelo menos naquelas em que há novatos ou “não-talentos” como Gasly e Ocon.
Vamos torcer para que o pelotão intermediário traga bons momentos.

Last edited 1 ano atrás by Clenio Santos
guest
guest
1 ano atrás

Off topic: o Slim Borgudd morreu e nada saiu na mídia https://racemotor.com.br/2023/02/24/adeus-a-slim-borgudd-o-baterista-voador/

Fabio
Fabio
1 ano atrás

O Albon não e ruim não. Se a Willians tiver um carro honesto como parece, ele pode fazer corridas bem interessantes e conseguir alguns pontos. Talvez ficar na frente da Alpha Tauri iria ser incrível!!

Gustavo
Gustavo
1 ano atrás

Ótimo texto. Parabéns.

Markonikov
Markonikov
1 ano atrás

Como eu te odeio Massi … seguisse o regulamento, meu ídolo ganhava o seu merecido 8o título, aposentava esse ano e vida que segue … qdo a mercedes voltar o topo, comandante hamilton vai estar com uns 45 anos … aí não dá, tipo, marc marques com 20 anos e o Doutor com 40 … e tome ter q aguentar o gado automobilista falando de “mimimi”

J. CESAR
J. CESAR
Reply to  Markonikov
1 ano atrás

Ainda nesse mimimi?

Markonikov
Markonikov
Reply to  J. CESAR
1 ano atrás

aqui não é o motor… não maluco … gado

Fernando
Fernando
1 ano atrás

Gostei das suas conclusões meu caro. Tô contigo. O negócio é se arriscar e mandar ver nas previsões.

Jeferson Araújo Pereira
Jeferson Araújo Pereira
1 ano atrás

Fico na torcida para que o boato de que Vettel correrá no lugar do Stroll, no Bahrein, seja apenas um boato. Seria muita sacanagem deixar o Drugovich de fora da primeira corrida. Acho impossível o Stroll correr. Como alguém que acabou de ser operado poderá pilotar um F1?

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Jeferson Araújo Pereira
1 ano atrás

Então, primeiro isso envolveria grana. Talvez se pagasse pelo fato de terem 6 títulos de piloto. Mas Vettel já tava noutra vibe. Será q encararia com a seriedade exigida? E se tomar um cacete homérico do Alonso? Ele toparia isso?

Fabio Ribeiro
Fabio Ribeiro
1 ano atrás

BBC dizendo que a Aston Martin pode chamar o Vettel pro lugar do Stroll… me parece meio absurdo, mas vai saber.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Fabio Ribeiro
1 ano atrás

Talvez até o Schumaquinho. Esse sim tá na pista, e a Mercedes certamente emprestaria à cliente Aston Martin.

Plinio
Plinio
1 ano atrás

Entreguem logo a taça ao Max e deixem a moçada brigar no meio do grid. Max vai vencer mais umas 15 corridas. Com Perez de companheiro não tem graça a disputa.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Plinio
1 ano atrás

Eu pediria Max 5 primeiras corridas fora. Vai casar, curtir, engordar e emagrecer. Vai gastar dinheiro. Ajudar a África. Ele voltando uns 60pts atrás do líder (pq Perez não ganharia todas mesmo com tudo funcionando à perfeição), aí solta o leão com fome.

Clodoaldo
Clodoaldo
1 ano atrás

Pode ser saudosismo coisa de velho, e dane-se sou mesmo!
Cara triste ver a mclaren agonizando assim, pra mim mclaren sem Ron Denis e como wialliams sem Frank não tem alma, diria que sobrou só o nome

Kl'rt o Super Skrull
Reply to  Clodoaldo
1 ano atrás

Eu sempre me pergunto o que o Ron Dennis acha da pintura atual da McLaren.

Marcos Bassi
Marcos Bassi
1 ano atrás

Infelizmente vai ser isso. Vamos ter que ler os 23 capítulos como contos ou crônicas e aproveita-los assim. Como livro já sabemos o final. Exatamente o que pensei no fim do treino. 0,300 do Perez.
Do Perez. Se fosse Verstappen na pista tinha sido 1 segundo ou mais. E o Hamilton arrancou o segundo lugar a fórceps. Errando, espalhando, saindo de traseira, de frente. Um carro no mínimo nervoso. Só o Schumacher pra guia-lo.