DESÉRTICAS (3)

Alonso, a lenda: pódio aos 41 anos com a Aston Martin

SÃO PAULO (falta a Lusa, agora…) – Max Verstappen ganhou, Sergio Pérez ficou em segundo, mas a noite de domingo no Bahrein foi de Fernando Alonso. O asturiano quarentão terminou a prova em terceiro, confirmando tudo aquilo que se falou dele e da Aston Martin desde o início da pré-temporada. O carro é muito bom. E o piloto também. O pódio de Alonso veio antes do que se imaginava, talvez — teve uma ajudinha com a quebra de Charles Leclerc, na parte final da prova. Mas não sem esforço. Depois de uma largada ruim, El Fodón (por enquanto) de La Tercera Posición teve de ir atrás do que perdeu, fez duas ultrapassagens difíceis em cima de adversários fortes – Lewis Hamilton e Carlos Sainz – e mostrou que a turma da frente ganhou uma nova integrante neste ano. Falaremos muito de Alonso e da Aston Martin em 2023, o que é muito bom.

Porque o campeão… Bem, se Verstappen não conquistar o tri neste ano, será uma surpresa gigantesca. Paciência. A F-1 tem seus ciclos e não é estranha a hegemonias. Estamos vivendo mais uma, da Red Bull e seu infalível piloto holandês, uma máquina de vencer — desde o GP da França do ano passado, ele ganhou dez dos 12 GPs disputados (as exceções foram Singapura e Brasil). Para os anais: foi a 36ª vitória de sua carreira. Neste ano ele deve superar as 41 de Ayrton Senna para entrar no seletíssimo grupo de cinco maiores vencedores da história.

À corrida, então?

Dos 20 no grid, só um, Magnussen, largou com pneus duros na noite quente e enluarada do deserto do Sakhir — o luar é por minha conta, chutei. Todos os demais, com macios. Os médios não foram escolhidos por ninguém. Como tinha macios novinhos, Leclerc tracionou melhor que Pérez e passou o mexicano na largada. “Ali perdi a corrida”, diria Checo depois.

Da turma da frente, Hamilton foi quem partiu melhor, ganhando duas posições. Hulkenberg despencou cinco. Alonso perdeu duas, caindo de quinto para sétimo, e ainda tomou um totó do companheiro Stroll – um troço totalmente sem sentido, mas que resultará em pouco menos que a suspensão do sucrilhos no café da manhã do menino; não teve consequências.

(Sendo honesto, Stroll não teve culpa. Foi só para não perder a piada. Alonso largou mal, ficou às turras com os dois carros da Mercedes, esqueceu que havia outros na pista na tentativa de retomar o que perdera, não teve a cautela necessária numa largada. Parem de pegar no pé de Lance! Principalmente no que está com o dedo quebrado.)

Toque com Stroll: por pouco Alonso não dança no início

Verstappen saltou na frente assim que as luzes se apagaram e em cinco voltas já tinha mais de 3s de vantagem sobre Leclerc. Pérez, Sainz, Hamilton, Russell, Alonso, Stroll, Bottas e Ocon formavam o grupo dos dez primeiros. Do povo lá do fundo, Albon e Sargeant, da Williams, apareciam bem em 11º e 13º.

O início da prova era um passeio para Max. A certa altura, pela nona volta, ele entrou no rádio e comentou algo sobre redução de marchas e playlist para aquela noite no Spotify. As paradas nos boxes começaram ali, com Gasly fazendo o primeiro pit stop do ano em seu penoso calvário para chegar nos pontos, já que era o último no grid.

Quando Alonso apertou Russell pelo sexto lugar, o inglês avisou a equipe que seus pneus estavam esbagaçados. Mas quem foi chamado primeiro pela Mercedes foi Hamilton, na 13ª volta. Fernandinho, então, começou seu show. Atacou Jorginho, desenhou a ultrapassagem e conseguiu. Na volta 14, a Ferrari parou seus dois pilotos e Russell foi para os boxes, também. Alonso subiu para terceiro. Quase todos estavam colocando pneus duros. Mas Verstappen, na volta 15, optou pelos macios. Veio então o espanhol da Aston Martin para o pit stop e colocou duros. Voltou na frente de Russell. E quem se deu muito bem nas paradas foi Bottas, que ganhou nada menos do que três posições – de Alonso, Russell e Stroll –, subindo para sexto.

Bottas à frente de Stroll: bem nos pit stops

Pérez foi o último a parar do pessoal da ponta, na volta 18. Fez o mesmo que Verstappen, colocando pneus macios. Alonso e Russell se livraram rapidinho de Bottas e retomaram sua batalha, com o asturiano à frente. Hamilton, em quinto, estava mais distante dos dois.

A corrida entrou no modo tédio. Verstappen passeava sozinho na frente, havia enormes intervalos entre todos os carros e pelo menos duas equipes, com atuações melancólicas, se arrastavam lá atrás: McLaren e Haas. Piastri, estreante pelo time papaia, abandonou com problemas supostamente no volante. Na volta 22, Norris era o último. Ocon, outro que largou entre os dez primeiros, igualmente desapareceu, depois de levar um pênalti por alinhar o carro em posição errada no grid. Mais tarde tomaria outras duas punições: por não cumprir a primeira direito e por exceder a velocidade máxima nos boxes. A ver se não estourou os pontos na carteira hoje mesmo.

Na volta 26 algo relevante aconteceu. Pérez, com pneus macios, encostou em Leclerc, que tinha duros, e passou fácil, assumindo o segundo lugar. A dobradinha da Red Bull se desenhava. O mexicano precisava apenas se distanciar, aproveitando a borracha mais aderente, para ter alguma vantagem sobre Charlinho após a segunda parada – o monegasco tinha a possibilidade de usar pneus macios no fim da prova e Checo teria de escolher outros, mais lentos.

Leclerc: quebra no fim e pódio perdido

Na volta 31, Hamilton fez sua segunda parada e colocou outro jogo de pneus duros. Pareceu precipitada. “Meus pneus estavam bons, amigues”, suspirou pelo rádio. Sua corrida era contra Alonso, que assumiu o quinto lugar. A segunda bateria de pit stops começou, com Stroll, Russell e Sainz parando também. Lance conseguiu, na pista, ganhar a posição do #63 da Mercedes.

Na volta 34, Verstappen, Pérez e Alonso eram os três primeiros, todos com apenas uma parada. Os demais já tinham visitado os boxes duas vezes. Leclerc, um deles. Que colocou pneus duros de novo. Pérez, então, foi para os boxes e escolheu o mesmo composto. O que era só um rascunho de dobradinha para a Red Bull recebeu os retoques finais. Sem sobressaltos. Uma moleza, como cortar manteiga com faca quente. Verstappen parou na 37, colocou mais um jogo de pneus duros, tomou um mate, comeu um queijinho de coalho com mel, pediu um pacote de biscoito Globo para levar (“Doce, doce!”, reclamou quando trouxeram salgado, perdendo tempo) e voltou.

Restava Alonso. Em sexto de novo, depois das paradas, o espanhol tinha Hamilton pouco mais de 1s à frente. Pódio, como tanta gente esperava – e torcia –, era algo fora de questão naquele momento. Mas um quinto lugar estava ao alcance de El Fodón Verdón D’Astón. E ele foi para cima. Passou. Lewis devolveu. Tínhamos algo para ver, finalmente! Isso tudo aconteceu na volta 37, a 20 do final. A caça prosseguiu. Hamilton se defendia como um toureiro diante de um miura enfurecido. Na volta 38, Alonso passou. “Aeeeeeeeeeeeee, chupa porra!”, falou. Na verdade, ele disse “yes, let’s go!”, mas recorri ao meu talento literário para fazer a tradução.

Ah, Alonso, Alonso… Só por aquela ultrapassagem, já era o cara da corrida. Queria mais? Sim, queria. Porque Sainz, em quarto, estava meros 2s5 à frente, e ainda faltavam 19 voltas. Então, na 41ª, Leclerc, em terceiro, quebrou. O carro apagou do nada. A Ferrari informou mais tarde que a central eletrônica do automóvel deu pane. Ele conseguiu parar num ponto de fácil resgate e só o safety-car virtual foi acionado. Mas foi rápido, e ninguém arriscou um terceiro pit stop.

Charlinho volta a pé: Ferrari cheia de problemas

Aí o pódio para Alonso voltou a ser uma possibilidade. Era só passar Sainz. E não estava difícil. Seu rendimento era claramente melhor. Na volta 44, ele chegou na Ferrari #55. Encostou, abriu a asa, mostrou o bico para o retrovisor que agora tem 20 cm de largura, armou o bote, teve algum trabalho e, depois de três tentativas, ¡olé! Lindamente, ganhou a terceira posição. “Caralhoooooooo, porraaaaaaaaaa!, gritou pelo rádio. Na verdade, disse “yes!”, mas optei por nova tradução livre.

Sainz tinha pneus em más condições, mas Hamilton, em quinto, não parecia ter o mesmo ímpeto de Alonso. Nem o mesmo carro. “É uma delícia de guiar…”, falou o bicampeão de 41 anos pelo rádio, sem ter mais o que fazer a não ser esperar pela bandeira quadriculada para chegar ao 99º pódio da carreira, o segundo desde 2014, quando defendia a Ferrari – fez um terceiro lugar no Catar em 2021 pela Alpine.

O resultado final: aplausos para a turma dos pontos

E assim foi até o fim. Verstappen venceu com assombrosa facilidade, com Pérez em segundo, 12s atrás. Alonso, Sainz, Hamilton, Stroll, Russell, Bottas, Gasly e Albon fecharam a zona de pontos e os três últimos merecem aplausos efusivos. Gasly, em sua estreia pela Alpine, foi perseverante e terminou em nono depois de largar no fundo do pelotão. Albon fez um pontinho para a Williams, mostrando que a equipe, neste ano, não vai brigar para fugir da lanterna, apenas. Bottas, com a classe habitual, foi galgando posições até se assentar onde podia e onde sua Alfa Romeo permitia. E Stroll merece uma palavrinha, claro. Todo estropiado, encarou uma corrida cheio de dores e dificuldades para chegar em sexto. “Você é meu herói”, disse Alonso ao rapaz num abraço, assim que se encontraram no Parque Fechado.

Depois do que se viu hoje no Bahrein, dá para afirmar sem medo de errar que temos uma nova equipe para brincar na frente, a Aston Martin. E seu principal piloto se chama Fernando Alonso Díaz, o que não é pouca coisa. Foi a boa notícia do primeiro fim de semana de F-1 de 2023. A Red Bull será campeã, Verstappen será tri, Russell disse em tom apocalíptico que a equipe vai ganhar todas as corridas do ano e será impossível chegar perto.

Mas a gente vai se divertir, nesta temporada. Com um jovem de 41 anos que desafia o tempo.

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Chupez Alonso
Chupez Alonso
1 ano atrás

Quando vc vê um cara com os dois punhos e um pé quebrados chegar em 6º, vc vê também como a Red Bull do ano passado continua sendo boa.

Não à toa já querem vender a Alpha Tauri. Ficou desnecessária.

Afinal, foram 3 Red Bulls no pódio, não precisa mais do que isso.

Rumo ao Tri!

Plínio Augusto
Plínio Augusto
1 ano atrás

Alonso e lenda? Quase 400 grandes prémios, 20 anos de F1 e apenas 2 títulos, so se for lenda do fracasso kkklk

Jorge Kawazoe
Jorge Kawazoe
1 ano atrás

Sou nada adepto às teorias da conspiração. Mas, no caso da F1 atual da Liberty Media e da Netflix, estou estranhando demais a súbita “burrice” da Mercedes no aspecto técnico. Dominam a bagaça uma eternidade e de repente repetem e insistem num projeto lixo duas temporadas seguidas??? Estaria combinado que chegou a vez da RB ou outra equipe ganhar uns campeonatos seguidos, para o bem do show?

Fernando
Fernando
1 ano atrás

Ótimo texto. Viva Fernando Alonso.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
1 ano atrás

Alonso = Singapuragate -> “Eu nao sabia…”

Markonikov
Markonikov
1 ano atrás

Estamos sempre lendo … como q a Mercedes vai refazer o carro com uma corrida?

Leonisio Barroso
Leonisio Barroso
1 ano atrás

Feliz demais pelo Alonso.

Jorge Kawazoe
Jorge Kawazoe
Reply to  Leonisio Barroso
1 ano atrás

Pessoalmente não gosto dele. O idiota veloz. Mas é extremamente competente dentro do capacete e é provável de colabore para dar alguma emoção à esta temporada.

Paulo F.
Paulo F.
1 ano atrás

E a volta mais rápida foi do Zhou Guanyu em uma Alfa!
Só não valeu o ponto extra!

Paulo Machado
Paulo Machado
1 ano atrás

Espero que a aston martin consiga continuar evoluindo o carro na temporada. Mas acho que ferrari e mercedes tê maior capacidade de reação, o que faria a Aston estagnar como quarta força.

Kl'rt o Super Skrull
1 ano atrás

Tudo indica que Vertappen e Red Bull vão dançar na cara dos adversários esse ano – com Russell chegando a dizer que a equipe austríaca ganhará todas as 23 corridas do campeonato. Com isso, engataremos a quarta hegemonia em pouca mais de 20 anos e isso não é ruim, é péssimo.
Impressiona como a própria categoria, e muita gente que a orbita, normaliza isso e como nada se fala do total e irrestrito fracasso do atual regulamento, que entrou em cena justamente para equilibrar as coisas.
Querer o público americano – acostumado a esportes sempre muito competitivos – e oferecer isso é acreditar que o carisma dos pilotos, o obaoba promocional e, principalmente, a nerflix vão dar conta do recado, que claramente não vai acontecer no médio prazo.
Ou Liberty e FIA tomam posições sérias e radicais pra acabar com essa imensa chatice, ou daqui uns anos a crise volta a bater forte.

Gabriel Baltazar
Gabriel Baltazar
1 ano atrás

Mercedes mais de meia volta atrás do líder e não teve condições de atacar o sainz que claramente estava cheio de dificuldades. Muito bom ver um piloto no nível do Alonso ter um carro pra disputar com os grandes.

Bruno Laporta
Bruno Laporta
1 ano atrás

A maturidade plena como piloto, seu modo de ultrapassar, a vontade de correr e agora em um novo carro, num ambiente que “casou perfeito” com ele. Tudo isso vai fazer nossa alegria em 2023. Porque é bem provável que o Alonso largue sempre ali no bolo entre Hamilton, Perez, Leclerc. Sainz e Russel. Eventualmente Stroll. E vai levar todo mundo no braço assim que der! Ele gostou do carro. E o carro gostou dele. Verstappen vai ficar lá na frente fazendo número e se bobear, se algo sair do normal, o Alonso chega. Ah, dei muita risada na sua live hoje quando você fez a voz do Toto Wolf falando: – Ninguém vai mexer mais nesse carro. Está uma josta. – Mas vai precisar de mais asa – Ninguém mexe mais. Erramos tudo. Vai assim até o fim do ano. Carro magro do $#!&€%¤. Evitei os palavrões porque sei que só você pode falar!

Leandro Batista
Leandro Batista
1 ano atrás

Quando terminou o Q2, eu pensei: será que fomos enganados pelo testes da pré-temporada? Pode ser. Já vimos isso antes com a Mercedes. Mas ai veio o Q3 e a Red Bull resolveu acabar com a brincadeira. E a primeira corrida veio pra demonstrar que dificilmente alguem conseguirá tirar esse tri do Verstappen. O cara botou 38 segundos no terceiro colocado, que era de equipe diferente. Eh….nao teremos um campeonato.

Wellington
Wellington
1 ano atrás

A F1 é melhor na Netflix do que ao vivo…

Marcus
Marcus
Reply to  Wellington
1 ano atrás

Mesmo com um cretino como aquele Will Buxton falando só platitudes.

Plinio
Plinio
1 ano atrás

Como bom mineiro eu diria “teve bão”. Já se sabia que a RBR é superior. A graça seriam umas briguinhas aqui e acolá. Foi assim, então, teve bão.

Marcio
Marcio
1 ano atrás

Alonso foi o cara do fim de semana. Foi ao pódio pilotando mas, a cena mais marcante foi dele lá no pitlane , tirando foto do seu pupilo, o brasileiro Bertoloto, que venceu a F3.

Celio Ferreira
Celio Ferreira
1 ano atrás

38 segundos em cima do primeiro carro concorrente . Acho que
esse ano não vai ter graça de assistir F1 . Max quase não apareceu
na tela , êle sumiu até das câmeras . Se não fosse o metido
do Alonso a corrida não teria graça . Mas é só o início …..
carreras são carreras….

Francisco Meireles
Francisco Meireles
1 ano atrás

Na primeira corrida o espanhol já fez mais que Vettel por toda sua passagem na Aston, sem dúvidas um gênio, o último dos moicanos.

Gustavo
Gustavo
Reply to  Francisco Meireles
1 ano atrás

Vettel chegou em 2.o no GP do Arerbaijão de 2021. Só para constar.

Vai Vettel!
Vai Vettel!
Reply to  Gustavo
1 ano atrás

E fez outro segundo lugar, que lhe foi tirado por falta de 1 litro de combustível.

Marco Tulio Silva Miele
Marco Tulio Silva Miele
1 ano atrás

Grande texto, parabéns! Particularmente decepcionado com a Mercedes, mas bola pra frente!

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
1 ano atrás

Prezado FG: Max Vertappen sobrou na pista foi soberano absoluto, El Fodón foi simplesmente incrível (Alonso Martin). Gasly foi Show. Destaque para boa estreia de Sargeant. Não gostei o retumbante fracasso da Mclaren e da Mercedes-Benz ( com certeza próximo ano Hamilton na FERRARI), Carlos Sanz é o sortudo e Charlinho é o azarado.

Luiz Gustavo
Luiz Gustavo
1 ano atrás

Parabéns também pela Portuguesa que ganhou e permanece na primeira divisão do Paulista!

Saulo Dorico
Saulo Dorico
1 ano atrás

Texto maravilhoso, Flavinho. Panela velha que faz comida boa, não é mesmo? Alonso neles. E viva a Portuguesa!

Simão
Simão
1 ano atrás

Quem diria este ano a Haas iria duelar com a MacLaren?! Pena que seja apenas para não ficar na lanterna. Pelo jeito Alonso escolheu bem o assento para este ano. Piastri, nem tanto.

Simão
Simão
1 ano atrás

Quem diria que a Haas iria brigar com a MacLaren? Pena que é apenas para escapar da lanterna…Parecem, no momento, as duas maiores decepções da temporada. Alonso escolheu bem o assento de 2023. Piastri, nem tanto.

Marcus
Marcus
1 ano atrás

Se eu fosse o Ricciardo, faria questão de passar no pit da McLaren e falar para o Zak Brown: “toma, trouxa, toma”.

Last edited 1 ano atrás by Marcus
Ravi Pacheco
Ravi Pacheco
1 ano atrás

Ótimos textos 👏🏽

junior
junior
1 ano atrás

O Alonso resurgiu e pode agitar este campeonato, não de ser campeão, mas pode lutar por segundo ou terceiro.

Pedro Leonardo
Pedro Leonardo
1 ano atrás

Se a concorrência for esta até o restante da temporada, VER já está mirando o número de vitórias do Prost, ou quiçá do Vettel. O rapaz nem suou hoje. Dava pra assistir uma série enquanto guiava tamanha diferença ao resto.

Ainda bem que tínhamos Fodón para salvar a corrida.

sul!ivan
sul!ivan
Reply to  Pedro Leonardo
1 ano atrás

exato, Alonso salvou a corrida.

sul!ivan
sul!ivan
1 ano atrás

MAX MAX MAX !!!
Txeko impos respeito pra cima do Percival apelido Leclerc pois mesmo que não quebrasse ficaria em terceiro mesmo. A Aston foi, pelo menos hoje, a segunda força da corrida e Alonso aproveitou a chance. A mercedes foi fraca hoje, Hamilton participou do dois melhores duelos do dia mas perdeu ambos: pra Alonso e Sainz que mesmo mancando segurou a mercedes, Russel nem apareceu, outro destaque é Albon, o resto é o resto mesmo não tem do que se falar muito. Hoje o Charles M P Leclerc tomou o chá amargo que o MAX tomou ano passado, lembram, mas acho que nada vai mudar muito no desenrolar do campeonato mas veremos muitos pegas bacanas, são tantas emoções como diria meu bisavô Roberto Carlos. a corrida foi limpa, só um pequeno VSC….. e continuamos no deserto, só que agora sera nas Arabias……
Dá dó do Lecler começou o ano chorando, uma viuvete que mora na minha rua passou mal, deu chilique, surtou, desmaiou, tiveram que levar pra emergencia da UPA, o médico lhe proibiu de assistir F1, mas duvido que vai seguir a recomendação. Pelo jeito o campeonato termina mais cedo esse ano…..
Valeu FG.

Rothmans
Rothmans
Reply to  sul!ivan
1 ano atrás

Você tem problema cara. Vai se tratar.

Edison
Edison
Reply to  sul!ivan
1 ano atrás

Não sei pq o pessoal pega no pé do rapaz…. deixa o cara comentar

Marcus
Marcus
Reply to  Edison
1 ano atrás

É o inimputável do blog.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Edison
1 ano atrás

Por que voltou? Voltou por quê?

Marcus
Marcus
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

É o nosso Gurdulu.

Augusto Chaves
Augusto Chaves
1 ano atrás

Grande texto, brilhante como sempre Flavio!
Don Fernando mostrando o grande piloto que é, salvando 2023 pra nós.

CHAGAS
CHAGAS
1 ano atrás

Georjão da massa nem começou a corrida e já reclamava que Hamilton não tinha ritmo à frente dele. Legal, depois o Stroll (debilitado) passou o graaande falador que ficou chupando o dedo. As Russelletes piram.
Verstappen nem suou. Poderia ser escalado pro clássico de agora a pouco no Maracanã que correria os 90 minutos com tranquilidade.
Ano passado a Ferrari com Leclerc iniciou o campeonato como um furacão pra cima da RBR hoje é uma brisa.
Não há palavras pra resumir a corrida de Alonso.
Ocon provavelmente está dormindo até agora.
Gasly e Bottas fizeram uma corridaça.
McLaren e Hass decepcionaram.
ALÉM DA IMAGINAÇÃO: De Vries sendo almoçado pelo péssimo Tsunoda e Sargeant acompanhando Albon tanto nos treinos como na corrida.

lagerbeer
lagerbeer
1 ano atrás

Ferrari Marea .. trocou de chefe, mas começou igual .. será que entupiu o giclê ?

Edison
Edison
Reply to  lagerbeer
1 ano atrás

Acho que estão usando o motor 1.5 do Tipo

Márcio Poli
Márcio Poli
1 ano atrás

Não vai ter mais o Fim de Papo com o Fábio Seixas no UOL?

Márcio Poli
Márcio Poli
Reply to  Flavio Gomes
1 ano atrás

Que pena.

Fabio Burian
Fabio Burian
1 ano atrás

Piloto e excelente. Mas e a estrategia da ared Bull? Deram um baile de novo

murilo
murilo
1 ano atrás

Tirando as ultrapassagens do Alonso, a corrida deu sono. Infelizmente já temos o roteiro do ano traçado: Max campeão, vencendo 15 corridas. O que nos resta é ver a briga Ferrari x Mercedes x Aston Martin.

Barreto
Barreto
1 ano atrás

Os sites de apostas trocarão a aposta de quem será o campeão pela de quando vai acontecer.
Red Bull enfiou 40 segundos no resto sem suar.

Jean Carlo Andrioli
Jean Carlo Andrioli
1 ano atrás

Texto brilhante,como sempre, parabéns!!!

Roberto Lima
Roberto Lima
1 ano atrás

Mick Schumacher e Latifi fazendo muita falta. Com tanta vantagem da redbull só os safety car que os dois causavam davam emoção embolando tudo.

Luiz Gustavo
Luiz Gustavo
1 ano atrás

Grande texto! Lembrou-me a Blitz cantando Weekend.