AUSSIES (4)

Leclerc festeja com Sainz, o vencedor: dobradinha da Ferrari

SÃO PAULO (shit happens) – “Max Verstappen não ganha o GP da Austrália”. Essa seria a manchete que eu usaria na edição de segunda-feira do meu jornal, se jornais ainda existissem.

É verdade que no nosso ofício, aprendemos que títulos de reportagens não devem ter formulações com negativas — se algo não aconteceu, é porque outro algo ocorreu, e sendo assim por que não dizer logo o que foi? Porque, no caso em questão, Verstappen não ganhar uma corrida é mais notícia do que qualquer outro vencer. Pois me desculpe o vencedor da corrida de Melbourne, Carlos Sainz. Seu nome nas páginas do meu jornal iria para o que a gente chamava de “linha fina”, o subtítulo que complementa a informação mais relevante para o leitor. Então, abaixo da manchete “Max Verstappen não ganha o GP da Austrália”, eu, como bom editor, acrescentaria: “Holandês tem problema no freio e Ferrari faz dobradinha com Sainz e Leclerc; Norris completa pódio”.

Essas duas frases resumem bem o que foi a terceira etapa do Mundial de F-1 no circuito de Albert Park. O piloto da Red Bull só não levou mais uma porque teve um raro problema técnico em seu carro logo nas primeiras voltas, deixando o caminho aberto para o grande destaque do fim de semana. Sainz, ainda convalescendo da cirurgia de apêndice de duas semanas atrás que o tirou do GP da Arábia Saudita, treinou e correu com dores, conseguiu um belo segundo lugar no grid e acabou vencendo.

De qualquer forma, Sainz merece aplausos, sim. Não só pelas condições físicas precárias que enfrentou para correr na Austrália, como também por ser o único piloto a vencer nas últimas 26 corridas da F-1 sem vestir o macacão da Red Bull. Desde o GP de Abu Dhabi de 2022 o time austríaco só perdeu duas provas, ambas para o espanhol. Aquela corrida aconteceu num 20 de novembro. O que significa que em 855 dias contados a partir daquela data o único piloto capaz de bater a equipe dos energéticos foi ele. Com o detalhe adicional de que Sainz é, hoje, um piloto sem carro para 2025, já que será substituído por Lewis Hamilton na Ferrari no ano que vem.

Mas não faltará lugar para o intérprete de “Smooth Operator”, canção cujo refrão costuma cantarolar pelo rádio quando consegue um resultado digno de ser comemorado. Como foi a vitória de Melbourne na madrugada de hoje, com uma atuação segura e sem erros, ainda que não se deva ignorar, claro, que tenha sido facilitada pelo abandono de Verstappen.

Largada em Melbourne: Max sustenta a ponta, mas por pouco tempo

O GP da Austrália foi disputado com sol, céu azul e 20°C de temperatura, sob comemoração dos organizadores da prova que contabilizaram a presença de 452.055 torcedores nos quatro dias do evento, recorde de público para corridas no país.

Verstappen largou muito bem, mas já na segunda volta, com muito apetite, Sainz passou o holandês e assumiu a liderança. “Está esquisito…”, falou Max pelo rádio, sem entender direito o que se passava com seu carro. E estava mesmo. Aí começou a sair fumaça da roda traseira direita e, para espanto geral de todos no autódromo, a clara constatação: o RB20 quebrou!

Max parou no box na quinta volta e os mecânicos da equipe cercaram seu carro com extintores de incêndio. O freio chegou em chamas no pit lane. E o abandono, quase inacreditável, estava consumado. O primeiro de Verstappen desde o GP da Austrália de 2022. Foram 43 corridas seguidas vendo a bandeira quadriculada, 35 delas em primeiro lugar, 39 no pódio, todas nos pontos. Dentro da garagem, a TV mostrou o piloto irritadíssimo. E ele explicou o motivo depois. “Quando parei com o freio pegando fogo, vieram no carro como se eu fosse fazer um pit stop. Que sentido fazia um pit stop com o carro daquele jeito?”

Depois, mais calmo, explicou que o problema foi notado assim que a corrida começou. “Desde a largada percebemos que tinha algo errado. Foi como andar com o freio de mão puxado, por isso logo no início percebi que o carro estava muito estranho em algumas curvas. São coisas que acontecem, a gente fica triste, mas este ainda é um esporte mecânico. É uma pena, porque tínhamos a chance de ganhar. O importante agora é descobrir o que aconteceu para não acontecer de novo.”

No panic, como dizem na Inglaterra.

Sainz na liderança: controle da corrida

Na oitava volta, Hamilton, que largara com pneus macios, foi para os boxes e colocou os compostos mais duros da Pirelli. Na nona, Russell fez o mesmo, mas tinha largado de médios — como quase todo mundo. Na décima vieram Leclerc e Piastri. Sainz, na liderança, já tinha quase 5s de vantagem para Norris. Pérez era o terceiro graças às paradas dos que estavam à sua frente, com Alonso em quarto e Hülkenberg em quinto – esses dois largaram com pneus duros e deixaram para trocar mais tarde.

Pelo rádio, a Ferrari orientava Sainz com boa parte do alfabeto, citando planos A e B em uma dúzia de voltas. O espanhol, talvez confuso com a sopa de letrinhas, decidiu acelerar, apenas. Leclerc e Piastri, com pneus novos, deixaram o alemão da Haas para trás sem muita dificuldade e foram em busca de seus sonhados troféus, estimulados pela ausência de Verstappen da corrida.

Na volta 15, Norris e Pérez, segundo e terceiro, fizeram seus pit stops. Alonso subiu para segundo. Àquela altura, apenas Sainz e Gasly, este em sétimo, tinham pneus médios. Os dois, mais Alonso e Hülkenberg, eram os únicos que ainda não tinham parado para trocar pneus.

Alonso: estratégia de parar mais tarde para tentar alguma coisa

O líder trocou os seus na volta 17. No mesmo momento, Hamilton quebrou de repente: motor. Alonso passou à ponta, com Sainz em segundo. Um safety-car virtual foi acionado para que a Mercedes #44 fosse retirada da pista. O espanhol da Aston Martin, então, aproveitou para ir aos boxes e colocou pneus médios. Voltou em quinto, atrás das duplas de Ferrari e McLaren – a ordem era Sainz, Leclerc, Piastri e Norris; o australiano, em sua parada, ganhou a posição do companheiro papaia.

À Red Bull, restou depositar suas esperanças em Pérez, que depois das paradas se colocou em sétimo. E à Ferrari, rezar para que Leclerc e Sainz não se pegassem de tapa. Isso porque o monegasco começou a se aproximar do espanhol perigosamente. Naquele momento, Carlos tentava lembrar quais seriam os planos C, D e E, que certamente seu engenheiro indicaria em algum momento. Na dúvida, mais uma vez, apenas acelerou. Foi o plano que deu certo.

Pérez ganhou a sexta posição na volta 21, passando por Russell com facilidade. E saiu à caça de Alonso. Fechando a zona de pontos, de oitavo a décimo, apareciam Stroll, Tsunoda e Albon – com o carro de Sargeant, que não largou porque teve de ceder a viatura ao companheiro depois do acidente do tailandês na sexta-feira. Pelo menos até ali a aposta da Williams em Alex se mostrava certeira.

Sorriso no pódio: terceira vitória na carreira

Pérez assumiu a quinta posição na volta 28, passando por Alonso também sem dificuldade. Mas não conseguiu escapar e teve de aguentar, por um tempo, o asturiano em seus retrovisores. Lá na frente, Leclerc acabou mesmo não conseguindo atacar Sainz. Na metade da prova, 29ª volta, o espanhol já tinha mais de 5s sobre o companheiro. E foi nesse momento que a McLaren mandou Piastri deixar Norris passar, porque o inglês vinha mais rápido e teria como atacar a Ferrari #16. A torcida australiana não gostou. Mas pelo ritmo de Lando, a ordem fazia algum sentido, por mais antipática que fosse. Nem Piastri reclamou. “Era o certo a fazer”, disse.

Norris assumiu a segunda colocação sem ter de passar Charlinho, que foi para os boxes na volta 35. Voltou em quarto, exatamente na frente de Pérez e Alonso, que continuavam brigando separados por menos de 1s. O mexicano, então, parou pela segunda vez. Voltou em nono. Tanto ele quanto Leclerc seguiram com pneus duros.

Norris: ritmo mais forte que Piastri o levou ao pódio

Piastri, então terceiro, foi para seu segundo pit stop na volta 40. Norris, segundo, na 41ª. Sainz seguia tranquilo na ponta, mas a Ferrari demorava para chamá-lo para trocar pneus. Leclerc, que já tinha trocado, recuperou o segundo lugar quando o #4 da McLaren parou. E, finalmente, Sainz foi para os boxes na 42ª. A parada foi tranquila e o espanhol voltou ainda na liderança, agora 6s à frente do companheiro. Alonso também foi para os boxes e voltou em sétimo, longe de Pérez.

Faltavam 15 voltas e todos os pilotos na pista já tinham feito dois pit stops. A exceção era Russell, quinto colocado, com uma troca apenas. Sainz, Leclerc, Norris e Piastri eram os quatro primeiros. George parou na volta 46 e voltou em sétimo, atrás de Alonso.

E foi essa a última boa briga da corrida, com Russell alcançando El Fodón do Carro Verdón na volta 55, a três do final. Que terminou com uma batida forte do piloto da Mercedes na última volta, levando a corrida a ser encerrada com o safety-car virtual acionado. Ele perdeu a traseira na curva 6 e bateu forte no muro, destroçando seu carro, que ficou tombado sobre os próprios pneus no meio da pista.

Russell tombado: batida na última volta

Alonso foi chamado pelos comissários por suspeita de “brake test” com Russell. Teria tirado o pé de propósito para assustar o piloto da Mercedes. Este evitou culpar o veterano bicampeão, mas falou que o rival, sim, freou uns 100 metros antes do normal no ponto em que bateu, algo que não estava esperando. “Por isso é bom esclarecer as coisas”, completou. O espanhol alegou que tinha problemas para recarregar a bateria nas últimas voltas e que não estava olhando para trás no momento, e sim para a frente.

Sainz venceu, com Leclerc em segundo e Norris fechando o pódio. Piastri, Pérez, Alonso, Stroll, Tsunoda, Hülkenberg e Magnussen completaram a zona de pontos (veja a atualização abaixo, na caixinha verde). Charlinho fez a melhor volta da corrida e levou o ponto extra. Destaques na turma do fundão para o japonês da Tem de Digitar a Senha, em oitavo, e a dupla da Haas em nono e décimo. Albon acabou em 11º. Foi uma linda vitória do espanhol, a terceira de sua carreira – antes vencera na Inglaterra em 2022 e em Singapura no ano passado.

ATUALIZAÇÃO – Os detalhes virão na próxima postagem, mas horas depois da corrida Alonso levou 20s de punição por “pilotar de forma potencialmente perigosa”, na opinião dos comissários em Melbourne. Caiu do sexto para o oitavo lugar. Stroll subiu para sexto e Tsunoda, para sétimo. Mas já antecipo que, na minha visão, a punição é injusta. Um piloto tem o direito de defender sua posição, ainda que desacelerando um pouco antes como fez Alonso — que se justificou dizendo que tinha problemas no acelerador e precisava carregar a bateria para sair mais forte da curva; tem cara de cascata, porque foi a única vez que isso aconteceu naquele ponto, de acordo com a investigação dos comissários. Mas ele não enfiou o pé no freio no meio de uma reta, o que caracterizaria um “brake test” — como fez Verstappen com Hamilton em 2021 na Arábia Saudita. Poderia se defender também, sei lá, freando mais dentro das curvas. Como diz o Tadeu Schmidt, “a estratégia é de vocês”. Fernandinho usou de malícia, experiência. Russell se atrapalhou atrás dele, reagiu tarde. Poderia tentar a ultrapassagem ao perceber que o espanhol tinha diminuído a velocidade. Pilotos fazem isso o tempo todo, faz parte do jogo, em qualquer categoria. Cabe a quem está atrás prestar atenção, evitar uma batida, aproveitar uma eventual chance de passar se o rival diminuir sua velocidade deliberadamente. O que fez Senna em Mônaco/1992 contra Mansell? Estava na frente, brecava onde queria, acelerava onde achava que devia. Nigel que se virasse atrás dele. Ninguém reclamou. Muito menos o inglês. O cara da frente não é obrigado a acelerar 100% sempre, pode usar tais recursos para induzir o adversário ao erro, desde que isso não gere nenhuma situação de risco. “Ah, mas Russell bateu!” Bateu porque, como ele mesmo disse, “fui pego de surpresa, não estava esperando”. Pois que espere, da próxima vez. Corrida de carro não é videogame. Não cabe a comissários esportivos determinarem como um piloto tem de pilotar, onde deve frear, onde acelerar. Não há nada no regulamento que obrigue alguém a fazer todas as voltas de um GP freando e acelerando sempre no mesmo ponto. Isso é ridículo.

E as entrevistas pós-corrida foram conduzidas, vejam só, por Günther Steiner, ex-chefe da Haas e agora comentarista da RTL alemã. Começou perguntando a Sainz como ele se sentia vencendo uma prova duas semanas depois de ser operado. “A vida é uma montanha-russa”, filosofou o ferrarista. “Estou muito feliz e orgulhoso. Recomendo a todos os outros pilotos que tirem o apêndice, a gente fica mais rápido”, brincou. Leclerc disse que seu companheiro mereceu a vitória: “Carlos teve um fim de semana incrível. Estou muito feliz por ele e pela equipe”.

Sainz levou a bandeira espanhola para o pódio e festejou com algum comedimento, já que ainda sente dores e se recupera da cirurgia de Jedá. Na plateia, seu pai Carlos, um dos grandes pilotos de rali da história, não escondia o orgulho no olhar. Os mecânicos da Ferrari cantaram o hino italiano a plenos pulmões, tirando enorme peso dos ombros. Foi a 86ª dobradinha da equipe na história. A última fora registrada no Bahrein em 2022, com Leclerc em primeiro e Sainz em segundo.

Resultado final: abandonos de dois campeões mundiais

Depois de três corridas, Verstappen segue na liderança do Mundial com 51 pontos, seguido por Leclerc (47), Pérez (46), Sainz (40) e Piastri (28) nas cinco primeiras posições. Entre as equipes, a Red Bull tem 97, contra 93 da Ferrari e 55 da McLaren.

A próxima etapa do campeonato acontece no Japão, daqui a duas semanas.

Subscribe
Notify of
guest

38 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
danir
danir
1 mês atrás

Saudades do tempo em que as corridas eram corridas sem frescura, sem asas moveis, sem choradeiras e sem comissários dizendo como o piloto deveria pilotar.

Danilo
Danilo
1 mês atrás

Sainz conquistou uma baita vitória, q começou pelo resultado da classificação – quem aproveita a quebra do favorito é quem esta mais bem colocado – pelas circunstâncias de não estar 100%, por não deixar margem para a tentação da Ferrari de inverter as posições. Ele não é um fora de série mas está acima do mediano. Leclerc é rápido, arrojado, porém sempre tenho a sensação de q falta algo para se tornar o q os outros esperam dele (e vai levar pau do Sainz esse ano). Norris (idem Leclerc). Perez é ok e 1 degrau abaixo do Rubinho (a RB consegue alguém melhor). Alonso, malandro e inexplicável a punição. Hamilton deveria agradecer aos céus o motor ir para o beleléu. Riccardo é um caso a ser estudado, venceu um tetra e se perdeu… Verstappen – apesar do problema real – freio travado desde a largada é arrogancia dos campeões e jogar p a torcida.

Sony Dias
Sony Dias
Reply to  Danilo
1 mês atrás

Ricardo venceu um tetra???? Sério??? Então ele tem 5 títulos???!!!
Tenha paciência não nos importune!!!

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Pois é Prof. Gomes, A Ansa noticiou assim:

Com dobradinha da Ferrari, Sainz vence GP da Austrália”.

Notícia. Como me ensinaram na Cásper!

Sds Paulo

Celio Ferreira
Celio Ferreira
1 mês atrás

Eu vejo corrida de F1 a 50 anos , o que Alonso fez e normal em corridas ,
de qualquer tipo , na velocidade que andam , 50 , 100 metros antes,
depende do momento, e da tomada da proxima curva , portanto acho
que foi um exagero o que o que imputaram ao Alonso.

Agnaldo
Agnaldo
1 mês atrás

Flávio. Aqui vai uma foto da operação de apêndice de minha filha. Só que ela não é tão rápida quanto o Sainz.

Screenshot_20240324_202629_WhatsApp.jpg
Hilario
Hilario
1 mês atrás

Flávio, nesse caso do Alonso contou o histórico e o conjunto da obra. Tantas ele já fez, sempre na malandragem e na esperteza que deu no que deu.

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
1 mês atrás

GP MELBOURNE 2024: Quatro equipes, com seus quadros de pilotos andaram juntos e bem parelhos FERRARI, Mclaren, Aston Martin e Haas, Sérgio Perez da Red Bull, ficou no meio da Mclaren e Aston Martin, depois da punição que recebeu para largar três posições no grid, o seu resultado foi dentro do esperado. Mérito fica por conta da Haas que somou pontinhos que valem milhões , Tsunoda colocou água na sopa de Daniel Ricciardio, surpresa para Mclaren que esta no mesmo patamar da Ferrari em novas disputas, ao passo que a Mercedes- Benz com o projeto W-15 mais um fracasso( que justifica sim a saída de Lewis Hamilton para a Ferrari), poderá ser superada pela Aston Martin. Carlos Sainz Jr. , fez uma pilotagem de excelência, e sim poderá ser muito cobiçado pela Red Bull e pela combalida Mercedes- Benz. O DESTAQUE : A dobradinha da FERRARI, sim é um clássico, hoje vai ter macarronada ao sugo para celebrar. O PIOR DO GP: A punição dos comissários e seus fundamentos ” Pilotar de forma potencialmente perigosa “, foi um grande erro punir El Fodón . Esperem 15(quinze dias) e Super Max vai atropelar todos no GP do Japão.

Adriano
Adriano
1 mês atrás

Perez, com sua corrida medíocre, me dá a certeza de que o carro da Red Bull é ótimo, mas não é necessariamente excepcional. Excepcional é o Verstappen. Já disse aqui e repito, Sainz merece um carro competitivo no ano que vem. Está pilotando muito!

Luis Cláudio M Oliveira
Luis Cláudio M Oliveira
1 mês atrás

Sainz é um piloto muito bom e merece estar numa das grandes ano que vem, tem visão da corrida como poucos.

Rafael Bilibio
Rafael Bilibio
1 mês atrás

Anota aí Gomes: dupla da RedBull ano que vem será Verstappen e Sainz, novamente!
E essa punição do Alonso, faça-me o favor!!! Que ridículo!!! A F1 virou uma competição para bebês recém saído das fraldas. Tem que prezar pela segurança, mas isso aí foi ridículo!!!

Vai Vettel!
Vai Vettel!
1 mês atrás

Alonso sendo Alonso. O famoso Mister Singapura não perde o jeito! Ele é igual ao escorpião da historinha, que se desculpa após o mal feito: “É a minha natureza.”

Last edited 1 mês atrás by Vai Vettel!
Valmir lopes
Valmir lopes
1 mês atrás

Não tem nada a ver com o espaço aqui. Adianto que gostei da corrida, mas se max vence, teria sido chatinha. Mas, endrik é a cara do Toni tornado

Afonso
Afonso
1 mês atrás

Consegui ficar acordado até a quebra de Hamilton. Talvez seja a melhor corrida até aqui !(?)

PowerGuido
PowerGuido
1 mês atrás

Sainz aproveitando as oportunidades…. mandou bem.
Quem mandou bem também foi a Haas, pontuando com os dois pilotos.
Perez conseguiu chegar atrás das MacLarens, pelo visto a Red Bull não estava no seu melhor fim de semana.
Riccardo sendo massacrado pelo razoável Tsunoda, tá fazendo hora extra na pista.
Punição esdrúxula para o Alonso…. que coisa triste virou a F1, Nutella total. Acho que nem o Russell concorda com a punição (se concorda é um bebê chorão)

Alexandre Hoelz
Alexandre Hoelz
1 mês atrás

Muito bom ver uma corrida sem um favorito absoluto. A Red Bull podia quebrar mais vezes…

Vai Vettel!
Vai Vettel!
Reply to  Alexandre Hoelz
1 mês atrás

E a Mercedes idem.

Paulo Teixeira
Paulo Teixeira
1 mês atrás

isso não é preconceito mas concordo totalmente com seu comentário a respeito da reação do Russell na traseira do Alonso.just a videogamer!

complemento ,Russel ainda é o clássico papai-mamãe(comentário de boteco para dar um toque mais atemporal)

Fernando
Fernando
1 mês atrás

Mais um excelente texto. Obrigado Flávio.

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás

Cada vez mais penso que Hamilton acertou em cheio ao mudar pra Ferrari, principalmente pensando em 2026. A Mercedes ainda não se entendeu com o efeito solo e parece ter um longo caminho pela frente ainda, a Red Bull vai ter a incógnita do motor Ford (não me lembro de um fornecedor de motor já chegar acertando na F1), mas a Ferrari está melhorando cada vez mais, segue com uma evolução bastante sólida. Creio até que em 2026 a Ferrari sai da fila, só resta saber se vai ser com Leclerc ou Hamilton.

Markonikov
Markonikov
1 mês atrás

Texto brilhante, como sempre, uma aula de escrita jornalística!

Last edited 1 mês atrás by Markonikov
Rogerio R Silva
Rogerio R Silva
1 mês atrás

Bom dia senhores!
Flávio,essa desculpa do Alonso cola?
Acho que estão passando pano pra ele.

Rogerio R Silva
Rogerio R Silva
Reply to  Rogerio R Silva
1 mês atrás

Li agora sua atualização e concordo com você.
Obrigado!

Eliza
Eliza
1 mês atrás

Excelente texto! Sainz não desperdiça as chances de vitória quando elas aparecem..

lagebeer
lagebeer
1 mês atrás

Esquenta não Max.. aconteceu igual no meu Chevette L uma vez indo pra Caraguá

Marcio
Marcio
1 mês atrás

Pérez quase 1minuto atrás do Lider.

Se tivesse o Max, iria tomar volta.

Wilbirá
Wilbirá
1 mês atrás

Flávio, já teve na história da F1 o piloto se ausentar em uma prova e em seu retorno, vencer a corrida, como foi no caso do Sainz?

Fabio Ribeiro
Fabio Ribeiro
Reply to  Wilbirá
1 mês atrás

Falaram na transmissão inglesa, mas o Gerhard Berger fez isso no GP da Alemanha de 1997.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
1 mês atrás

Fato do fim de semana:

Versttapen é líder mesmo com 1 corrida a menos.

Rumo ao 8cta…

IMG_2805.jpeg
Chupez Alonso
Chupez Alonso
1 mês atrás

Atualizando:

Não deu para mais uma picaretagem do Picaretonso.

Até quando?

IMG_2808.jpeg
Tom
Tom
Reply to  Chupez Alonso
1 mês atrás

Até quando escreverá merda? você é a besta do presépio…como diria Gregório de Mattos

O crítico
O crítico
Reply to  Tom
1 mês atrás

Gostei, mais um aqui que entende perfeitamente a qualidade do que o fase oral escreve. Parabéns! E conte as negativações junto comigo, que o rapazinho virou queridinho do rebanho.

fernando
fernando
1 mês atrás

Acho que a Ferrari comeca a se perguntar se dispensou o piloto correto, para receber Hamilton….

Chupez Alonso
Chupez Alonso
1 mês atrás

E no episódio de hoje aprendemos que:

1) A Red Bull depende do Versttapen para ganhar corridas e campeonatos;

Sem ele, acontece o que se viu mais cedo: um pobre Pérez incapaz de assumir o protagonismo.

3) Que a culpa das corridas sem graça na F1 não é do Versttapen;

Sem ele, a corrida continuou igual as outras: com Sainz sumindo na frente e ganhando de (quase) ponta a ponta.

4) Que o Sainz convalescente é melhor que o Leclerc sadio;

Fica a dica: que todos os outros pilotos retirem o apêndice também.

5) E que a Ferrari não soube contratar pilotos para 2025;

Perderá o ganhador de suas duas últimas vitórias, pois: investiu no jovem errado e num ex-piloto em atividade.

Rumo ao 8ctracismo.

IMG_2804.jpeg
Marcos Bassi
Marcos Bassi
1 mês atrás

De certo mesmo…a Mercedes tá melancólica…da dó. Brake test a parte, Russell merece ser observado. Não é a primeira batida dele em voltas finais. Sempre achei ele futuro campeão mas no começo também pensei isso de Leclerc. Parece que falta a última bolacha do pacote, aquela que diz respeito a controle emocional pra disputar um titulo. Verstappen, Hamilton e Alonso (brake test à parte) tem de sobra pra vencer campeonato. Norris parece ter. Russell está em quarentena.
Perez já deu. Ricciardo também. Sainz cabe bem na Mercedes ou Red Bull, embora não o ache essa cocada toda…apesar das duas últimas vitórias mostrarem estratégias significativas.

Last edited 1 mês atrás by Marcos Bassi
Igor
Igor
Reply to  Marcos Bassi
1 mês atrás

Ricciardo não consegue andar melhor que o Tsunoda. Sem chance na RedBull, fim de carreira… Outro que acho (achismo mesmo) que tem controle pra ser um futuro campeão é o Piastri. Não reclama, não é muito exaltado, comete poucos erros. Inclusive, por ser bem mais novo de F1, acho que tem mais estabilidade que o Norris…

Marcos Bassi
Marcos Bassi
Reply to  Igor
1 mês atrás

Sim…realmente parece ter esse que a mais pra ser campeão. Essa molecada só tinha que dar sorte de ter o melhor carro um dia.

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
Reply to  Marcos Bassi
1 mês atrás

Concordo, mas efetivamente Carlos Sainz Jr. será cobiçado pela combalida Mercedes- Benz e pela Red Bull. Até o presente momento é sim o melhor segundo piloto do grid da temporada de 2024.