BRASÍLIA, 1964
SÃO PAULO (em obras) – Pequeno trecho de “L’homme de Rio”, filme com Jean-Paul Belmondo rodado no Brasil nos anos 60. Esse trecho foi filmado em Brasília, que estava todinha em obras. A Willys deve ter entrado com algum. Bárbaras, as imagens. A blogaiada de BSB vai adorar. A dica foi do Fernando Linhares.
este filme nos leva de volta ao passado, é um espetáculo!
Já é possível observar os bolsões de misérias em torno de brasília se formando. Incompetência e negligência dos nossos administradores. Adoramos o plano piloto e tentamos ignorar o entorno. Um país vergonhoso. Abraço a todos. E continuemos com nossa indiferença.
Muito bacana!
Aero-Willys era bom na terra!
Ele não tava puro não!!!
Muito legal, ver Brasilia quase sem transito, dá até saudade da poeira.
Mas tem cenas que lembram aqule filme do James Bond que saltava da Cachueira do Iguaçu e pairava no Amazonas, pois tem cena neste filme que ele sai de um lugar e aparece em outro que é bem distante um do outro.
Fantástico! Nunca havia visto nem ouvido falar deste filme. Sempre que vejo cenas rodadas em brasília, não muitas infelizmente, penso nos moradores de Nova Iorque ou Los Angeles que devem se espantar o tempo todo com correrias onde o personagem dobra uma esquina e vai parar do outro lado da cidade. Realmente a cena onde ele entra de bicicleta no lago paranoá, depois de passar pelo STF, é bizarra, para quem mora por estes lados, como eu.
interessante, vou tentar achar o filme inteiro.
Eu vi agora, e eu gostei.
Foi uma perseguição muito emocionante, onde o mocinho usou de uma forma muito inteligente os materiais disponíveis na construção, para retardar seus agressores e fingir-se de morto, para então sair de fininho ( e sujo) numa bicicleta.
Aquele salto por cima do mocinho deitado num terreno irregular e empoeirado (além toda a fuga à pé) vale mais do que duas mil palavras – cheguei a pensar que ele não conseguiria sobreviver.
Os particantes do “Le Parkout” (por me corrigem eu estiver errado quando a expressão) devem ter se inspirado nesta cena.
Além da paisagem de uma Brasília recém criada, temos a bela apreciação dos modelos dos carros participantes, tornando-se um sonho para qualquer colecionador.
que bicicleta veloz…………..
cine arte, longas tomadas, sem close,sem dialogos desnecessários,sem contar que quase ´não à quebra de continuidade.
Interessante é ver tudo novinho. Hoje é tudo um monte de prédios velhos e mal cuidados. Infelizmente. BSB hoje tem tudo o que qualquer grande cidade tem.
Com congestionamentos chegando a números próximos aos que São Paulo registrava há não tanto tempo assim (dá pra acreditar numa coisa dessas?), o governador abrindo novas vias no meio do cerrado, enconstando pistas novas até no zoológico (imagino como vão ficar o elefante e a girafa com uma megavia daquelas na porta deles). Uma lástima necessária.
Vivo em BSB, ganho minha $$ aqui trabalhando honestamente, mas não vejo a hora de sumir dessa cidade de gente mesquinha e que não pensa.
Metam o pau aí embaixo…
Rodolfo, acho que este restaurante não existe mais, bem como, a W3 sul não é mais a mesma, como até o meio da década de 70, quando tudo, em termos de diversão, restaurantes, etc, tinham que ser passados por lá. Hoje, está praticamente deserta e o governo sempre fala em revigorá-la, mas fica só no disse e também a cidade cresceu muito para todos os lados e ela ficou para trás como muitos comerciantes que saíram de lá e se instalaram noutras bandas.
Em relação a este filme que vi várias vezes, o próprio Belmondo foi quem fez as cenas perigosas do filme e dispensou o Double e o grande barato é ver os prédios no início de sua construção, as instalações da cidade livre e da vila planalto e que hoje está tombada pelo patrimônio histórico.
Jovino
Fiquei com saudades da Brasília da minha infância, nos início dos anos 60. Para quem foi criança aqui, nessa época, era ótimo. Na seca, todo mundo vermelho de poeira. Na chuva, todo mundo vermelho de lama. As mães “adoravam” o jeito que chegávamos em casa.. Lembro que dava até prá jogar bola no eixão Sul, de dez em dez minutos alguém gritava “Lá vem um carro”, parávamos para ele passar e seguíamos na pelada. Hoje todos esses lugares estão entupidos de carros e gente, mais aqueles do que estes.
A propósito, na primeiríssima cena ele está correndo na rodoviária exatamente onde eram os boxes do circuito de rua utilizado nos mil quilômetros de Brasília e outras provas da época.
Abraços.
Parece que o diretor de “007 – Cassino Royale” viu esse filme, mas não aprendeu muita coisa.
Hahahahahahahah muito bom os carros cantando pneu na terra… sonoplastia ótima!
Mas o filme parece ser bom… como diseram ai em cima… de colocar inveja em qualquer 007!
Muito bom! Só teve um erro de continuidade com a porta do Aero antigo aberta e quando ele passa de bicicleta já estava fechada.
Cidade amada e abençoada por DEUS…sempre…
Quem nessa época juntou uns trocados e comprou terrenos em BSB hoje teria mais do que uma mega-sena acumulada.
Agora falou de Brasilia, mexeu comigo.
Adorei a cidade, dá a maior vontade de morar lá.
Bem distante dos vampiros que pousam na terça e decolam saciados na sexta, bem entendido.
Mas em meio a um museu a céu aberto, junto dos fantásticos brasilienses e pertinho do playground enorme que tem lá… Maravilha de 5.475 metros e traçado sem igual. O melhor do Brasil, hoje.
Queria um desses para mim.
SENSACIONAL!!! Dá de 10 em muitos dos atuais filmes de ação, e sem precisar de batidas de carro, explosões, armas fantásticas (nenhum tiro é disparado!). A cena inicial, no meio dos moderníssimos prédios desertos ainda hoje causa impacto, imagine-se o impacto que causou há 45 anos! E a perseguição dos Aero-Willys, apesar dos efeitos zero, é emocionante.
Lindo o Aero-Willys ’60 “saia e blusa” no final, há anos que não vejo um!
Eu mandei o link desse vídeo faz um tempo, na época das fotos do Belvedere de Petrópolis, que aparece em um trecho do filme. Agora uma pergunta, onde o maluco tentou ir de bicicleta pelo lago?
Legal identificar os lugares 50 anos depois e ver como realmente era um meio do nada com um punhado de prédios no barro vermelho. Imagina só os franceses chegando lá em 60?
Estes lugares hoje são extremamente movimentados em BSB. Dá pra ver claramente o que é hoje a Rodoviária do Plano Piloto e outros lugares.
a cidade era linda! e o projeto do entorno, foi avacalhado.
Bom, o comentário dos pneus cantando na terra já fizeram. Só me resta um comentário: que falta faz uma trilha sonora decente.
Não sou de BSB, mas fico imaginando um revival, passando correndo pelo palacio de quem estiver de plantão, montado numa bike caquelenta e de Summer todo empoeirado e rasgado.
hahahah, tomava um monte de tecos na orelha…
Vou procurar esse filme pra alugar.
Ver o Aero Willys dar um salto, não tem preço.
O “mocinho” lavar a roupa no Paranoá também não.
Me lembro bem, pois o diretor de iluminação Robert era amigo do meu pai desde quando ele morou na França, e quem é de Brasília vai se lembrar do Restaurante Spagnetta ( acho que era assim que se escrevia) ele ficava na W-3 Sul se não me falha a memória na 504 ou 505, e lá fomos todos nós da familia Costea jantar com o Ator Jean Paul Belmond e toda a equipe da filmagem, a convite claro do velho amigo Robert, e a Willys aproveitou e divulgou o lançamento do Aero 63 neste filme, inclusive eles usavam os Aeros para se deslocarem durante e fora das filmagens……boas lembranças e é bom que aparece vez por outra coisas pioneiras de Brasília.
hmm, não, o diretor não é o mesmo do outro filme q eu disse.
esse no br é de philipe de broca, o outro é de henri clouzot, franceses.
a wyllis tinha forte ligação com a frança (renault?alpine?), e o filme é produção francesa.
Impressionante o quanto cantavam os pneus da época, no mais puro pó de Brasília, tinindo de novo…
E a fuga do mocinho, de bicicleta, no mais puro silêncio, é o extremo oposto do que se vê hoje, infelizmente.
Filme de causar inveja a qualquer 007…rs
sensacional esse resgate.
esse filme passava na TV nos anos 70.
acho q o diretor é o mesmo q fez ‘salário do medo’ com yves montand, rodado na venezuela, dos caminhoneiros q transportam nitroglicerina pra apagar fogo num poço de petróleo – também espetacular.
Em obras vai ficar o castelo do Edmar Moreira………. Agora ganhou alvará.
Bem legal!!! Eu lembro do meu pai falar deste filme e que conhecia o ator.