SAIU DO FORNO
SÃO PAULO (buena suerte) – Não lembro bem quando foi, mas faz tempo que vi esse jipinho catarinense num Salão do Automóvel aqui em SP. Acho até que falei dele aqui. Na época, a turma da TAC, a empresa de Joinville que o projetou, queria usar motor AP. Depois, os planos mudaram. A linha de montagem foi inaugurada, finalmente, no último sábado. Seguem trechos do release, que publico porque gosto de ver nascerem empresas brasileiras que fazem carros.
O mais novo jipe desenvolvido em solo brasileiro, nos domínios da TAC – Tecnologia Automotiva Catarinense, localizada em Joinville (SC), foi apresentado ao mercado em sua versão comercial no dia 12 de dezembro de 2009.
O lote exclusivo inicial dos Stark, comercializados durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2008, começa a ser entregue aos primeiros compradores em dezembro.
A utilização de soluções digitais é um diferencial competitivo da TAC, montadora de pequeno porte voltada para a produção em mercado de nicho com baixa escala. Ao investir em tecnologia de ponta com softwares 3D e em uma equipe de engenharia própria, a empresa conquistou independência tecnológica, além de maior agilidade, economia e segurança nas primeiras etapas do ciclo de vida do produto. Do projeto à linha de montagem em série foram mais de 38.000 horas de pesquisa e desenvolvimento do Stark a partir de modelos matemáticos, análise virtual de protótipos e elementos finitos para o dimensionamento dos componentes estruturais.
A versão final do fora de estrada traz um motor 4 cilindros, 2,3 litros, 16V Intercooler Common Rail, fornecido pela FPT – Power Train Tecnologies e projetado para equipar outros veículos do grupo Fiat, como o Ducato.
O chassi tubular é outro importante diferencial neste legítimo 4×4. Reforçado e de elevada resistência mecânica, sendo ainda recoberto por uma carroceria de painéis de plástico de engenharia, ele oferece mais segurança em trilhas, minimizando riscos ao condutor e passageiros.
Destaque também para a suspensão independente de alto curso nas quatro rodas com desenho próprio. Este sistema permite que as rodas permaneçam em contato direto com o solo, mesmo em terrenos com irregularidade severa.
Preço do Stark – R$ 98.780,00. Sistema de vendas: direto da fábrica e a partir de janeiro de 2010 também em uma revenda multimarcas em São Paulo, na Avenida dos Bandeirantes.
Tenho um Idea Locker( a 4 meses), nos últimos 15 dias tive 3 problemas com o câmbio (automátizado), onde duas dela o painel alarmou sobre o problema e numa outra simplesmente parou de funcionar e tive uma queda violenta da velocidade ocasionando uma colisão na traseiro do veículo. Estou tentando negociar com a FIAT, mas só consigo falar com atendente que lê o manual de respostas ao consumidor. Será que o jornalista ou alguem sabe informar sobre a ocorrência de problemas com esse câmbo?? Isso pode me ajudar, pois viajo muito e não tenho mais segurança de pegar estrada, se isso ocorrer nela pode ser que eu não escreva mais nada…. Obrigado a que puder ajudar e ao jornalista se conseguir alguma informação também ficarei muito agradecido.
Prá quem conheceu a Troller no início de sua produção (um galpão que mais parecia uma oficina de fundo de quintal) eu jamais acreditaria que aquele jipinho cerarense fosse tão longe. E foi. Ao mesmo tempo, vejo iniciativas como a da gaúcha Agrale (fabricante tradicional de chassis para ônibus, tratores e montadora oficial dos caminhões International para o Mercosul) em relançar o valente Engesa (rebatizado de Marruá) ir por água abaixo. Parece que o erro da Agrale foi acreditar que o exército brasileiro seria um grande copmprador de seu produto. Não foi, preferiram comprar da Land Rover… Realmente esse nosso mercado é muito doido, não dá para fazer previsões. Mas dá para ser otimista.
Culpar as multinacionais e o governo pelo alto preço do carro é indevido, mas, de praxe. Primeiro que é um nicho de mercado que vai ser explorado. Depois, se der certo, sempre há a possibilidade de se produzir carro com preço mais em conta. Essa mania, muito de faculdade, de distorcer a realidade com um pretenso marxismo, ainda hoje, atrapalha a visão da grande importância que uma indústria como essa tem, pro nosso desenvolvimento automobilístico, embora que tardio.
A iniciativa é louvável, mas o projeto deste carro se estendeu muito além do cronograma e do budget também. Por 100K não vão chegar a lugar algum. A tendência, em curto prazo, é cessar a produção.
Gente a troller nasceu sob desconfiança e depois arrebentou. Se não fosse a fatídica morte do seu fundador acredito que estaria entre as mais vendidas no segimento. Esse é um bom oroduto nacional, e para quem não sabe nenhum veiculo da KIA figura entre os 20 primeiros da JB POWER, é propaganda enganosa, são veiculos que não oferecem aquilo que propõem.
Garanto que esse jipe deixa qualquer L200 na primeira curva.. quem vai de L200 em TRILHA nunca foi em trilha de verdade.. tenho certeza que tem mercado pra isso… pessoas que tem dinheiro, BOA SORTE para o pessoal da TAC, ótima iniciativa.. se não fosse o saudoso governo garanto que o preço estaria ótimo
PQP 100 mil por um carro desses!
Dá para comprar um pajero e colocar para correr mo Mit outdor.
O carro pode até ser bom, mas com esse preço vai ser difícil a fábrica ir para a frente, a pesar de torcer para que eles dêen certo.
Vi esse carro e conheci o projeto tb no salão do automóvel, por isso não achei nada de extraordinário. Fabricantes com JPX e Troller foram mais felizes em seus projetos, mesmo os veículos saindo caro,
Não sei se se pode chamar JPX e Troller de veículos projetados. O primeiro é um jipe francês (Auverland) produzido no Brasil sob licença pelo Eike Batista, “resolveram” o problema do motor fraco com um turbo e esqueceram da refrigeração. Resultado: TODO JPX tem o motor fundido com baixa km. Já o Troller é uma cópia do Wrangler que foi sendo desenvolvida na base da reclamação dos seus compradores. Levou anos até ficar confiável.
o Troller é cópia do Wrangler em termos, e apenas na aparência externa. isso não influi no projeto.
Ainda uma última informação. Todos os engenheiros da FIAT são associados da SAE. Trata-se da única empresa nacional preocupada em amnter um corpo de engenharia ligado a uma associação de classe. Tal ligação produz frutos tecnológicos notáveis. Ainda mais, parece-me que a FIAT (e consequentemente a FTP) estão contratando DOUTORES engenheiros. Somente Doutores em engenharia poderão produzir uma massa crítica de pesquisa. A fórmula de utilização de doutores para a pesquisa foi utilizada pela EMBRAER e deu sucesso. Acredito que não existe outro caminho. Ao que tudo indica a FTP esta nesse caminho.
Trata-se de um veículo nacional de produção limitada e para um nicho específico de mercado. Vamos por parte. O Brasil tem bons engenheiros (os aviões da EMBRAER estão como prova) e pode ser que o carro tenha um bom desempenho, nesse caso, se ele realmente for bom, o preço fica BARATO em funçao de sua qualidade. O tempo pode nos dizer se a qualidade é compatível com o custo.
As vendas dependem ainda de muitos outros fatores. Se o custo é baixo, com certeza, as vendas são altas (vide produtos ching ling), mas, acredito, que não é o caso, e a preocupação com a qualidade deve ser muito grande como estratégia de sucesso. A FTP começa produzindo motores no Brasil com a promessa de alta tecnologia, veremos, se o emprego da engenharia nacional é somente para produção ou se, dessa vez, uma única empresa nacional do ramo automobilístico investe em pesquisa e produza alguma coisa decente por aqui. Competência de nossos engenheiros não falta ! ! !
Fora o fato de ser produzido no Brasil, a cara é de jipe japonês. O preço também é de um japonês.
100 pau!!!
eles tão de brincadeira!!
coitado do jipinho, por esse preço ele nasceu morto.
Tem que ter coragem.
São quase R$ 100.000,00 pra financiar as experiência de alguém.
Por esse preço dá pra comprar um TR4 e sobra uns R$ 30.000,00. Coloca mais R$ 10.000,00 e compra um Wrangler 0km.
Enquanto as empresas brasileira colocarem seus produtos no mercado pelo preço que acham que vale (tudo bem que tem a ridiculamente imbecil carga tributária do país), empreitadas como essa estão fadadas ao fracasso a curto-médio prazo.
Concordo.
Só custa tudo isto porque este nosso país não dá incentivo fiscal algum para as empresas nacionais.
Assim o fizeram com gente mais corajosa (Gurgel, Puma, Envemo, Brasinca, etc).
Quem se atreveu à produzir um carro nacional, teve que enfrentar as multinacionais com o governo os apoiando, inclusive.
Concordo. Vejam o caso do EMME Lotus 422t, o carro não era de todo ruim, só não dava pra competir com o mercado externo. Talvez com incentivo fiscal viesse a ser uma grande marca empregando muita gente. De qualquer forma é contagiante ver uma empresa brasileira fabricando produtos de ponta.
PS: o próximo lançamento será um TRABANT, inclusive um conhecido reporter já mandou trazer um para que se conheça os detalhes tecnicos. HEHEHEHEHE>!
Alguém poderia lançar um carrinho de 3 rodas com consumo maior que 20 km/l. O Brasil é pobre e as pessoas se individam muito só pra bancar a aparência, seria bom uma trapizonga zero de 8 – 10 000.
100 Mangos da pra comprar uma BMW esses caras estão loco esse carro é pra 30 paus no maximo depois não sabe pq empresa de automovel no Brasil não vai pra frente não consegue nem concorrer com os Chineses
Vi o carro no salão de 2008. É bem simpático, mas à época o preço já espantava. Com esse preço dá para comprar um TR4 0km e, se bobear, algum outro à diesel. Deve receber encomenda de alguns abastados e de algum governo.
Se bobear, vai cair na mesma do Marruá, da Agrale, que custava o mais que uma L200 e chegava ao preço de um Land Rover.
Stark…suspensão independente nas 4, nada de usar dana 44 como diferencial,…freios a disco, motor turbo diesel…e ainda tem cara reclamando…o preço tá mais que adequado pro mercado dele…
Pra pagar 100 milhão, tem que ser o bacana.
O bacana vai sair de SP pra fazer a revisão em SC?
Vai sair da BA pra comprar uma lanterna que quebrou na trilha?
Sem suporte de uma rede eficiente, vai dar trabalho.
Boa sorte aos fabricantes do Stark. Pessoal aqui está querendo comparar jipe com SUV, com picape 4×4… É outro mercado, gente. Jipe assim, puro e duro, é ele, o Troller, o Agrale Marruá, o Defender. É por volta de 100 paus mesmo.
Basicamente vou repetir o que muita gente já disse: esse jipe é pra competir com máquina do calibre do Troller e do Land Rover Defender, sendo assim seu preço está bem situado. Barato? Não, mas tá dentro do esperado pro que oferece. Não dá pra comparar ele com SUVs travestidas de jipe.
Também sou saudosista da Gurgel e do Niva, e acho que nos falta jipes de verdade mais despojados e decentes, que com tração 4 x 4 e motor 1.6/2.0 flex poderiam ficar na casa dos R$ 40-50mil, onde hoje só encontramos veículos usados ou o Ecosport (haha). Entretanto, usar desta vontade de ver um carro assim chegar ao mercado pra desqualificar o Spark é uma leviandade tremenda. Há espaço no Brasil para termos iniciativas “premium” como essa, mas também para alguém que queira ocupar a lacuna deixada por Gurgel e Lada.
Jipe horrível…que coisa mais horrenda! e com esse preço ainda!!!é só mais um infelizmente que está indo para o caminho do esquecimento,quanto á mecânica nada a discutir,muito boa mas não é só isso que mantém um produto no mercado por um bom tempo,o suficiente para ser conhecido do grande público pelo menos,não dou cinco anos para esse carro estar fora do mercado.
Vi este jipe nos salões de 2006 e 2008, e pela demora já estava duvidando que realmente “saísse do forno”. Que bom que foi pra frente, aliás, poderíamos ter uma bela indústria automotiva nacional. Know-how tem faz tempo, cadeia de fornecedores, mercado interno forte, etc. Não tem é vontade política em incentivar a criação de montadoras nacionais, creio. Lobby pesado das que já estão aqui.
Agora, embora esteja meio por fora, achei o preço bem salgado. Concorrer com os já estabelecidos e tradicionais jipes, inclusive importados, vai ser duro. Abraço.
2 novos projetos brasileiros no mesmo dia no blog (sendo o Seven um “remake”). Acho que isto ainda não tinha acontecido antes.
Só que a matemática é cruel: os dois são brinquedos para nicho de mercado e – sem querer comparar a tecnologia e o propósito, seria como comparar banana com abacaxi – e olhando só para os números: 1 Starck=2 Seven.
Coisa horrível e mal desenhada, mais feio que encoxar a mãe no tanque.
Por esta grana, sou mais um LADA Niva 0 Km por um terco do preco… impostos de importacao inclusos (7.500 Euros – FOB), alem do que o Niva tem pedigree e historia…. e na hora da trilha brava, mete qualquer 4×4 de mauricinho no bolso…
o nome é bom…mas mecanica Fiat…larguei mão…nem pela metade do preço…
esse motor não tem nada a ver com os dos carros Fiat de passeio.
que aliás evoluiram muito. o motor Fire 1.0 é um exemplo de suavidade de funcionamento, bom torque em toda a faixa de rotações, e perfeito casamento com o escalonamento de marchas adotado pela Fiat.
é só ter um pouquinho de atenção à correia do comando de válcvulas.
Parabens pela iniciativa, mas o preço realmente é muito salgado.
Adoro um off-road, e acho pelas características que deve ser um 4×4 bastante valente (altura do solo, distância entre eixos, tipo de suspensão, etc..), porém pelo preço, está fadado ao fracasso, infelizmente
Rapaz, estava pensando nesse jipinho ontem. Tinha um tempinho que ele estava sumido da mídia. Já sabia que teria motor Fiat à diesel e alguns outros detalhes porque saiu uma reportagem dele na 4 Rodas quando ele ainda estava na fase de pré série. O carro ainda não havia sido lançado.
Preço de carro pra lama é esse aí mesmo. vai ver quanto custa um Troller, um Defender… É jipe pra meter na lama e o preço esta compatível com a proposta.
Valeu Flávio
Por R$ 106 mil se anda de Pajero Sport diesel.
Aí….ficou caro o jipinho….
Por esse preço, só se pintar de verde oliva e vender pro Exercito. Se forem amigos do rei, tá resolvido o problema pois quem irá pagar a conta, seremos nós.
Uma pena pois a idéia é excelente.
Apanha feio de qualquer jipinho Mitsbushi com muito mais tecnologia embarcada (que eu também detesto)
Pode até aguentar o tranco melhor; mas o preço , ah… o preço…
Regi…garanto que nao guenta 1/4 do que guenta uma L200….
Aposto o que quiser…nego acha que terra eh so montar com altura livre do solo e curso de suspensao que funciona…
To falando com propriedade…vendo a engenharia trabalhando em carros de rally…
QUE TAL PENSAR EM COMPETIR NO NÍVEL DOS POPULARES? 100 MANGÃO JÁ PODEMOS COMPRAR MUITA COISA BOA E DE MONTADORES TOP….
TÁ CARO, NÉ!!!!
Muito bom… e os Troller??? continuam a ser produzidos.
Abraços
Imperador
Normal…eh outra montadora…
Excelente iniciativa porém o desenho é muito feio! Poderiam caprichar mais e baixar o preço porque nesta faixa, tem outros modelos bem melhores.
Tenho o orgulho de informar que os semi eixos e ponteiras homocinéticas utilizados pelos Starks são fabricados aqui em São Paulo, na fábrica em que trabalho.
Stark(aro), alguém dirá, contudo devemos lebrar que o também caro T4, hoje pertence a Ford.
Vida longa!
O que não consigo aceitar (entender é fácil) é o preço que cobram pelo Stark assim como pelo Troller.
A produção mesmo pequena não justifica tais preços que chegam as alturas única e exclusivamente por concorrerem apenas com modelos importados que custam entre 30 e 40% mais embora tragam itens de segurança, conforto, conveniência e acabamento bem mais sofisticados.
Em muitos casos é comprar ou comprar ou seja, não existe escolha!
Mas…
Que são excelentes opções para trabalho e lazer não se discute!
ADOLFO CESAR DOS SANTOS É O NOME DELE. O ENGENHEIRO QUE COORDENOU E É O PRESIDENTE DA TAC. ELE ERA DONA DE UMA CONSTRUTORA, VENDEU E FOI ATRA´S DO SONHO DELE, JÁ QUE É UM JIPEIRO. EU TIVE O PRAZER DE CONHECE-LO E TER TIDO NEGÓCIOS COM ELE AQUI EM FLORIANÓPOLIS. DE EXTREMA LIZURA.
QUANTO AO VALOR DO STARK, É UMA PRODUÇÃO INICIAL E TENHO A CERTEZA QUE COM A PRODUÇÃO AUMENTANDO, O PREÇO VAI CAIR A NÍVEIS DE MERCADO.
PARABÉNS POR ESTA INICIATIVA.
Resta saber quantos bons samaritanos pagarão 100 paus pelo brinquedo de forma a colaborar com o “aumento da produção”.
Legalzinho… mas que 100 conto é caro, isso é.
Fico impressionado como essa turma pede alto pra carros feitos no brasil. (vide lobini)
Ora, quem paga quase 100 mil, em um carro de marca sem tradição, onde nao existe concessionarias em lugar nenhum, e por ai vai…
por 100 mil pego quqler carro que tenha tudo que falte nesse!
pessoal ruim de jogo hein…
Comparar um carro como esse, de baxa produção e quase que artesanal, é uma baita sacanagem.
A fabrica fica aqui no meu bairro.
Mas o preço realmente saiu salgado, na época do projeto se falava em cerca de 30 mil lulas.
Já estive perto do “molde que faria o molde” da estrutura de fibra de vidro desse carro, sendo este em madeira, confeccionado numa empresa de usinagem. Muito interessante. A lateral é uma peça só.
Vi esse carro com motor AP e eletrônica VW. Estava em testes e rodava com placa de cor diferente, não me lembro a cor, pois isso já faz três anos. E era mais bonito, uma vez que a estrutura tubular ficava aparente.
Parabéns a todos. Acompanhei a distancia todo esse processo e sei quanto foi dificil. Uma grande equipe de lutadores. Longa vida ao Stark.
Bem, nome ele tem, rs.
Coisa horrível e por 100 Mil ?
Eita Brasil…
Comentar projetos dos outros é fácil. Difícil é ser justo. Anos de estudos, pesquisas e testes. Como diz FG, iniciativa louvável a dos caras aí.
O único item que achei estranho foi o retrovisor. Entrei no site oficial e lá é diferente. Ainda bem. Nessa foto do blog parece retrovisor de carro pequeno.
o projeto pode até ser excelente, e a iniciativa, louvável, bem como todos podem estar de parabéns. mas existem outros projetos que podem ser avaliados como tendo melhor custo/benefício.
esse é o cerne da questão.
Também gosto da idéia de iniciativas locais como Gurgel, Troller e TAC. Mas, com todo respeito aos meus colegas de Eng. Mecânica da UFSC que participam do projeto: por este preço só quem não tem idéia do que é, por exemplo, uma Mits Outlander com toda sua tecnologia e conforto, para comprar um jipinho espartano recém saído do forno.
Compartilhando da mesma origem na formação acadêmica, aproveito para dar minha opinião também. Como uma das poucas iniciativas nacionais acho interessante incentivarmos. Não dá para falar mal até pelo menos ter um bom “review” do carro.
O preço certamente chama atenção, mas segundo eles, foi feito um trabalho de prospecção de mercado, e é ali que eles acham que devem se encaixar.
O nicho em que pretendem entrar é com certeza muito longe do mercado do Outlander e bem mais próximo a algo como um Troller.
Tentaram fazer um carro sólido (tinham intenção de validar o projeto em rally, não sei se o fizeram) e de baixa manutenção (como a solução, que não sei se se mantém com a parceria com a FPT, do uso de 2 amortecedores de Gol por roda). Acabaram ainda com um powertrain bastante flexível em desempenho.
É uma proposta diferente, para mim um carro que normalmente será um 2o ou até 3o carro. Portanto “caro”, é relativo. E o produto ainda seduz por ser completamente nacional.
Particularmente acredito que alguns detalhes ainda podem ser melhorados, e que hoje em dia não é nada mais que obrigatório dispor de ferramentas de CAD e CAE em um projeto como este. Mas esse pessoal está certamente mostrando muito esforço e dedicação no projeto, que vem se desenvolvendo a muito tempo e com os percalços inerentes a uma iniciativa como esta.
Portanto segue ai meu voto de boa sorte.
Porque alguém vai desistir de um jipe pra comprar SUV tecnológica? É um nicho pequeno mesmo, mas a última preocupação de quem compra um jipe é conforto.
Correção: Por que
Eu gosto desses carros!!! Eles estão utilizando retrovisores da linha adventure da FIAT.
Espero que o preço não seja problema!!!!
Abs,
“Porque alguém vai desistir de um jipe pra comprar SUV tecnológica? É um nicho pequeno mesmo, mas a última preocupação de quem compra um jipe é conforto.”
Faz sentido se estivermos falando em comprar um bom Willys … por 15 mil reais.
Bom saber que ainda existem visionários nesse país, que me fazem lembrar o grande Engenheiro Gurgel. Entretanto, esse brinquedo está com um preço de entrada bem salgado, a concorrência oferece produtos mais interessantes nessa faixa de preço.
Mas longa sorte e longa vida. E que venham outros.
Pois é.
É triste, mas comercialmente, acho que esse carro já nasce morto. É caro demais. Com 100 paus dá pra comprar um Subaru Forester, por exemplo.
Mas acredito que não é por ganância da fábrica. Tenho certeza de que o que mais uma fábrica quer é lançar o produto num patamar competitivo.
Mas produzir no Brasil é essa tristeza mesmo. Com todo o imposto em cascata que temos aqui e a falta de infraestrutura, não dá pra fazer milagre.
100 milha?