ROUPA NOVA
SÃO PAULO (quase lá) – E a Miss Universe, essa coisinha linda montada na Vemag no dia 26 de novembro de 1956, aos poucos vai voltando à vida. O William, da Tapeçaria Modelo, me mandou hoje as fotos com a conclusão do trabalho interno comandado pelo Isaías. Ficou excepcional, como tudo que ele faz por lá — quem tem tapeçaria de carro antigo para fazer sabe do que estou falando; basta ver os que estão na fila na oficina.
Agora voltamos para a elétrica e montagem final, além de um acabamento aqui e outro ali. Na virada do ano ela estará desfilando alegremente pela metrópole.
Ah, nas últimas três fotos, imagens de uma 1956 alemã, para comparar. Há uma diferença básica no banco dianteiro, bipartido em todas as que vi até hoje. Mas a minha veio com esse de encosto inteiriço (e rebatível) e a não ser que um dia eu encontre os originais, assim vai ficar, porque o assento é dela mesmo. Nunca saberei quando e por que os bipartidos foram retirados. O trabalho na lateral traseira ficou primoroso. E foi dificílimo.
Por falar em outro tipo de roupa nova, já viram a kombi do album do roupa nova? http://loja.roupanova.com.br/kombi-revista-2-cds-todo-amor-do-mundo
Ficou top!
Muito bom! Tenho uma tapeçaria automotiva e sempre procuro artigos a respeito.
Nossa dekinha 57 (branca e vermelha) tinha os bancos dianteiros separados e ali dirigi pela primeira vez. Década de 60 deixou saudades.
O trabalho da tapeçaria ficou perfeito! Nota 11 (10 mais 1 de bônus). O da lataria merece um 8,5 (não é pouco, é muito bom, mas a tapeçaria é melhor ainda).
Em 1954, Martha Rocha perdeu o título “Miss Universe” por duas polegadas a mais nos quadris.
Por via das dúvidas, os engenheiros da DKW correram na prancheta e encolheram essa “miss” azulzinha aí. Em duas polegadas!
Olá Flavio
Tive um DKW 1964, carro do ano, abria a porta no sentido do maior conforto, como se dizia na época e o que lembro era que o tapete era de borracha colocado diretamente na lata e esta era pintada da cor do carro e não de carpete com um pedaço de borracha junto aos pedais como está aparecendo nas fotos.
Abraços
Tenho 9 DKWs. Sei como é o esquema de tapetes. Essa é 1956. Bem diferente do 1964.
Parbéns. Serviço de primeira em um carro muito charmoso.
O azul- claro com interior vermelho é maravilhoso.
Carro antigo é história, é elegante, é diferente, tem estilo e é charmoso. Ao contrário de sertanojo que é o lixo da música , muito brega e não honra as raízes da música caipira.
Eu tenho um Karmann Ghia TC 73 e estamos prestes à pleitear a chapa preta. Só que, entre o pouco que falta na restauração, estão detalhes da tapeçaria que precisam ser reparados. Minha dúvida é: o revestimento dos acentos, forração das portas, laterais traseiras e teto são originalmente pretos. Se eu escolher outra cor pra esse material eu perco o direito à placa preta?
Que coisa mais linda e emocionante! Parabéns pelo resgate. Admirio tua dedicação para com o automobilismo nacional. Os veículos da Vemag compoem as imagens que marcaram minha infância. Lembro com muito carinhos dos Belcars e das Vemaguetes, ainda que as lembranças sejam tênues, mas estes veículos me marcaram mais do que qualquer outro.
Eu imagino como deve ter sido o trabalho de garimpar as peças. Se for para placa preta então…
Parabéns Flávio! Está ficando linda!
Será que é a mesma perua que vi na oficina do pai de
Rene Witzke ?
Não.
FG, onde é o “ateliê” desse artista dos estofados? Ele trabalha com estofados de Fusca?
Sim, trabalha com qualquer carro. Fuscas, lá, já vi milhões. Telefone (11) 3812-2581. Fica perto do Jóquei e da USP.
Valeu, obrigado!
Perto do Jóquei e da USP tinha na Agostinho Cantú que colocava tapetes no banco das motinhos que Sarachú, Salvatore Balestrieri e Gualtiero preparavam. Essa é lá nos fundos do cemitério, na vila da estrada da Boiada.
Quando der coloca uma foto do motor dela também.
Mas os bancos inteiriços não são originais na versão nacional? Eu achava que era.
Flavio, a estrutura da 56 era de madeira? É o que parece na última foto.
Que carro mais lindo! Belíssimo trabalho!
flavinho, admirável a sua paixão por esses velhos dkvs.
lembro com certa nostalgia dos dkvs e gordinis subindo a conselheiro furtado e entrando na josé getúlio. lembro também que o playboy da rua em que eu morava tinha um interlaguinhos – era filhinho de papai, o coitado – e passava as tardes indo e vindo pela rua. lembro, ainda, que uma vez fomos ao salao da criança, que entao acontecia no ibirapuera, todos em um aero-willis. fui sentado no colo de uma vizinha, amiga da minha mãe. e no banco da frente!!!! naquele tempo, não tinha problema. éramos invulneráveis como o national kid.
velhos tempos meus vividos na aclimação em que andávamos todos de kombi 1200 indo para mongaguá pela rodovia pedro taques. descer a anchieta até que era fácil, flavinho. duro mesmo era subir a serra, na volta… mas naquele tempo também não tinham ainda inventado a pressa.
quando a senhorita miss universe ficar pronta para o baile, não esqueça de postar as fotos.
meu uno esmeraldino mando um abraço para a sua miss.
Ao que me recordo, todas as “peruinhas” deste tipo que vi ou que tive a oportunidade de dar uma volta, eram com banco da frente inteiriço. Realmente nunca vi uma com banco bi-partido.
Mas a Miss já ganhou nossa simpatia…
Nessa época os carros vinham com cinto de segurança. Caso não, imagino que a instalação seja obrigatória, Sendo assim, tem que ser o de 3 pontos ou pode ser o abdominal?
Faltou a interrogação depois de segurança….
Claro que não e claro que não vou colocar. Você tá louco?
Não precisa. Placa preta e está tudo resolvido. Charmosíssima sua Universal. Parabéns.
Baita profissional, o sr William. Parabéns.
A quarta fotinha me fez lembrar de como era gostoso namorar nesses bancos inteiriços.
Cara, está parecendo uma limo, lol.