DOMINGO NO PARQUE (1)
PEQUIM (verde que te quero) – O Olympic Green é o parque construído pelo governo chinês para abrigar as principais instalações dos Jogos, como o Ninho de Pássaro, o Cubo d’Água, o ginásio de esgrima, o de ginástica e os centros de imprensa. É a ponta mais visível do complexo, e aquilo que as TVs devem estar mostrando por aí. Para o lado oposto, em direção à Vila Olímpica dos atletas, estende-se o parque propriamente dito.
Como não sei se as equipes de TV têm ido para aquele lado, resolvi tirar umas duas horinhas para caminhar por ali esta tarde, antes das finais da ginástica — que acabaram não dando medalha alguma ao Brasil — e mostrar um pouco desse lado “footing” dos Jogos.
São mais ou menos 4 km de jardins, passeios, pequenas e grandes praças e lagos, esculturas, tudo que um parque precisa ter. Será um legado permanente para a cidade, e é o grande centro de convivência daqueles que simplesmente querem sentir a Olimpíada, mesmo não tendo ingressos para as competições. Gente de todos os lugares, uma verdadeira feira de nações, mistura de raças e cores, o maior barato.
Os patrocinadores oficiais montaram seus “show-rooms”, enormes, há lanchonetes, carrinhos de refrigerante e sorvete e uma loja monstruosa que vende lembranças dos Jogos. Tinha fila para entrar, não comprei nada. Milhares de famílias passam o dia todo zanzando pelo parque, apenas para ter a sensação de estar perto deste evento que, os chineses sabem, está apresentando ao mundo um país ainda desconhecido.
A China está orgulhosa do que está fazendo. Notei que eles estão curtindo o tal do sonho olímpico de montão, caminham felizes, fotografam bastante, sorriem o tempo todo. Jovens, adultos, crianças e idosos. Gente absolutamente normal, não fosse o fato de serem todos idênticos — eles acham exatamente a mesma coisa dos ocidentais.
Se o país fosse isso que se vê no Parque Olímpico, seria uma maravilha. Não é, como se sabe. Então, como diria o Goulart de Andrade, vem comigo. É apenas um domingo no parque, esqueça o resto e curta o passeio. Ah, os vídeos são toscos, como sempre, e bem curtinhos. E eu, que tenho mania de narrar o que estou vendo, falo muita bobagem. Mas pelo menos dão uma idéia do que foi feito por aqui, para que estes Jogos sejam lembrados para sempre.
Chinesinha feia!!!
Perguntinha : quantos autódromos foram destruídos para construir isso aí?
Me parece que você se assustou com a chinesa,você estava filmando e ela veio para o seu lado,afinal ela não é tão feia.
Com foi dito no post ninguém ganhou, uma pena a maneira como perdeu o Diego Hipólito.
Os videozinhos bem legais
Parabéns pela cobertura Flávio , tá muito bacana , e acho legal que tu mesmo trabalhando tanto aí em Pequim não esteja se esquecendo da ‘blogaiada’ .
Ah e a chinesa não é feia não pô hehe
AHAHAHAHAHAHAHAHA!!
O “ô chinesinha feia” foi o melhor!!!
E essas bandeirolas com as cores aul, verde de amarelo???
Hummm… lembrou um certo país.
eita blog bão sô rsrs
mas é claro que tem que ter narração. Ficaríamos perdidos se não tivesse.
vídeo #01 – como assim que o carrinho que vinha em sua direção não te atropelou? como assim que os carrinhos passam no meio do povo? rsrs
#03 – engraçado demais você falando da chinesa. mas tadinha, nem era tão feia assim. há piores, não?
é, não dá pra imaginar um treco desses no Brasil, ainda mais no Rio, nunca! eita ferro