O MELHOR “DIÁRIO”
SÃO PAULO (melhorou com um cafezinho) – Que me perdoem os que adoram uma polêmica, mas os textos do Ingo ficam muito melhores quando ele se recorda de histórias passadas em sua longa carreira. A edição de hoje dos “Diários de Despedida”, para mim, é o mais legal de todos. O primeiro episódio, da corrida de Fuscão, é espetacular; e o outro, sobre fãs, encontros e desencontros, das mais belas que o automobilismo pode produzir.
Ilustrados pelo Marcel Marchesi, os “Diários” estão demais!
A estória da corrida de fuscão é para provar que para ser bom piloto, arrojado e confiante não é necessário jogar ninguém para fora da pista.
O que Ingo descreveu vem de encontro ao que discutimos aqui dias atrás. Submeter profissionais de pista a perigos desnecessários é arrojo? Para mim é inconsequência.
Ingo demonstrou que chegar em segundo em uma disputa limpa é mais importante, e bonito, do que ganhar jogando o carro em cima dos outros.
Grande Ingo. O mundo precisa de mais exemplos assim.
Nada mais a acrescentar.
Tudo dito .
Os superlativos são até modestos.
Grande Ingo.
Voto e Ingo para membro efetivo do GP já ! !
Maravilhoso o Diário desta semana.
Parabéns ao Alemão. Está se saindo um ótimo contador de histórias. Dá para escrever um livro.
E para mim que sempre torci por ele, com estas histórias vejo que fiz a escolha certa. O Alemão é realmente surpreendente.
Ingo, PELOAMORDEDEUS, vamos começar a campanho INGO NA CBA imediatamente.
Parabéns pelas colunas.
para completar o post anterior: Pedra do rim é F _ _ _.
Filosofia de buteco.
Parar o fusca e esperar o outro manobrar foi demais, mais fair play que isso impossível.
Penso que ficaram nos opostos do conceito de fair play, Ingo e Hamilton.
A atitude do Ingo ou a dúvida na sua manobra, lhe fez parar e esperar o outro carro voltar a disputa para competir de forma justa. O Hamilton devolveu a posição, mas esquecendo-se do fair play, já planejava o ataque seguinte reacelerando em melhores condições.
Podem avaliar que são outros tempos, que uma competição envolvia fuscas no Paraná e outra carros de F1 em Monza, romantismo, profissionalismo, interesses comerciais…etc.
Mas no fundo o que sobra são homens competindo.
Ambos ficaram nos limites opostos do jogo limpo, mas o limite extrapolado pelo inglês, na minha opinião, deve encontrar sempre a área de escape com a boa e velha brita, para não premiar “erros” que reconduzem os caras a disputa como se nada tivesse acontecido. Acho que Spa, não recolocou brita nas pistas, mas um pouco dela na consciência da categoria e dos competidores, que parecem ter colocado os limites de bom senso e jogo justo/limpo debaixo do asfalto.
abraço
Fazendo um paralelo.
O Ingo tocou num ponto que raras vezes é objeto de comentário de pessoas famosas: a responsabilidade que essas pessoas têm com seu público. Porque quem se identifica com essas pessoas famosas muitas vezes as utilizam como modelo e o comportamento delas afeta seu público, para o bem e para o mal.
Poucas vezes ouvi qualquer comentário a respeito dessa preocupação de tomar certos cuidados com a imagem de quem está na vitrine da mídia.
Pode chamar de responsabilidade social. É um dos ônus da fama
E grande Ingo, não tem jeito: quem tem crise renal tem que se conformar em de vez em quando fazer um tratamento com chá de quebra-pedra. Essa erva cresce que nem mato, e dá para plantar num vaso de casa. Pelo menos uma vez por mês, passar uma semana tomando o chá forte pelo menos uma caneca por dia. Ajuda bem. E tomar bastante água, claro, antes da crise (porque tomar água durante a crise só aumenta a dor). Tenho longos anos de convivência com o problema.
Também concordo com o FG. Melhor coluna.
Me fez lembrar do antigo Festival do Ronco, Estreantes e Novatos, Divisão 3 , Divisão 4, etc…
Escrevo para fazer coro aos que querem a Coluna Ingo. O site Grande Prêmio merece. Um cara humano como o Alemão, falando o assunto de que somos apaixonados e numa maneira simples e clara, vamos com certeza sentir sua falta aqui e nas pistas. Parabéns Ingo. Um abraço e obrigado pelo exemplo que é.
As colunas do Ingo estão ficando cada vez melhores. É muito divertido ficar lendo estas situações que ele viveu e que hoje em dia é praticamente impossível presenciarmos em uma corrida.
Só espero que deixando a Stock o Ingo não abandone o automobilismo. Que ele continue correndo pelo resto da vida, não importa a categoria. O que importa é não perdermos a chance de continuar a ver este cara nas pistas, e que ele tenha cada vez mais histórias para nos contar.
Ingo Hoffman = gente
Putz, muito bonita essa coluna. Vou continuar pedindo sempre pra que depois que acabe esses diários, que o Ingo tenha uma coluna semanal no GP. Já tenho saudades dos diários, só de pensar que tem apenas mais 3.
A história do fuscão foi fenomenal, de fato não se fazem mais pilotos como antigamente.
Sensacional.
Abraço
Como bem disse o Commendatore,bons tempos dos Estreantes/Novatos.Eu estava lá na estréia do Ingo e de outros tantos feras.
Uma cena pitoresca que não me saiu mais da cabeça,nestas provas com grid lotado,é a de uma Ford Belina,com uma longa antena de radio Faixa do Cidadão,moda na época,batendo em todos os lados do carro,sem que lhe dessem bandeira preta,afinal era uma grande festa,e a segurança ainda não era levada tão a sério.
Só faço um pedido ao Ingo e ao Flávio Gomes: INGO, NÃO DEIXE DE ESCREVER! FG, NÃO DEIXE DE PUBLICAR!
Profundamente grato
p.s.: como faço pra mandar fotos de antigões para o blog? Estou com algumas guardadas, mas não sei pra qual e-mail mandar.
Muito boa a sensação de estar na arquibancada e ver o “alemão” alinhando no Grid ao som vindo da torcida em interlagos: INGO, INGO ,INGO….
abç.
Maravilhoso texto!!!!!
O melhor, realmente!!!!
É, a Globo ter atrasado a largada serviu para alguma coisa…
Putz, o Ingo é um dos poucos caras que, se eu visse na rua, eu pararia pra me dar um autógrafo. Não sei, mas desde que comecei a “acompanhar” automobilismo, de reconhecer carros e tal, lá pra 1998 (tinha o que, 6 anos na época quando fui pela primeira vez em Interlagos), eu sempre torcia pra ele. Acho que era aquela pintura da Castrol (era isso? ajudem-me, blogueiros) que sempre me cativava, me lembrava as pintura do Supra JGTC GT500 que tinha no Gran Turismo.
Fui à umas 8 corridas de Stock Car em Interlagos, e sempre achava o máximo aqueles “pegas” que ele tinha com o Chico Serra naquele Omega da Texaco, que era lindo demais.
Desde aquela época, ele foi um piloto no qual eu mais me “identificava”, digo, de gostar da pessoa e tudo.
Os anos se passaram, as visitas à Interlagos antes anuais viram semestrais, o que era semestral vira mensal.. Nossos gostos mudam, acabamos escolhendo outros caminhos e categorias (isso não vem ao caso), mas apesar de tudo, a cada coluna que o Ingo escreve, eu percebo mais que sim, eu escolhi o ídolo certo.
Essas duas histórias foram sensacionais. Grande cara, esse sr. Ingo.
Rodrigo
uma vez cruzei com o Ingo na avenida interlagos, ele tava com um opala cupe prata, seixão ( claro )…..muito legal !!!
Pois é, tirava os para-choques pra correr, ia rodando com o carro.
Estreantes e Novatos… Nada disso existe mais.
Pencas de pilotos começaram assim, de forma amadora e apaixonada. Todos os Grandes, sem exceção.
E hoje esse automobilismo chinfrim, administrado pelos mesmos incompetentes de sempre, que só sabem proibir, ameaçar e tolher iniciativas que não os envolvam.
Com o Grande Ingo se vai uma era, um círculo completo de história, luta e paixão.
Se eu dissesse que era fã do Ingo como piloto estaria mentindo, pois não acompanhei sua carreira.Mas depois que li seus diários e tive mais informações sobre sua trajetória, posso dizer que me tornei um fã, do piloto mas principalmente da sua percepção e a sensibilidade com que ele relata os fatos e pessoas em sua trajetória, dentro e fora das pistas.E mencionar que apesar dos desencontros sobre o blog e o site, o mesmo teve muita muita compostura e humildade, sem deixar de ser incisivo.Um grande Cara!
incomparável, deliciosa…
Esse é o cara… com vontade de correr até com crise renal… e eu entendo bem quando diz que “só quem teve pedra no rim sabe a dor que é”, já tive a minha e dói pacas! E ainda assim, toma lá um Buscopan na veia e tá pronto para a luta… sensacional!
Só o Ingo mesmo para ter tantas histórias!!!. Estive na corrida e pude me despedir desse MONSTRO do nosso automobilismo.
Além de uma coluna definitiva o Ingo bem que poderia escrever um livro. Quantas histórias bacanas!!!
Hummm…
O Ingo relembra, com muita propriedade aliás, uma das maiores incongruências do nosso automobilismo, ali pelo início dos anos setenta, herança da balbúrdia que era a regulamentação na década anterior.
Seguinte: o regulamento da época prescrevia que na primeira corrida o participante corresse como Estreante, sendo que nas demais provas seria enquadrado como Novato. Estreante/Novato não existia, pelo menos a nível de regulamento.
Completadas cinco provas como novato o piloto podia requerer junto à sua Federação de origem a inclusão como Piloto de Competição B, o que permitia a participação na categoria Divisão 3, Quatro ou F-Ford, isso até 72.
Aqui vem o problema, com um calendário às vezes de dez provas ao ano, era comum o cidadão no meio da temporada ter de mudar de categoria, abrindo mãos dos resultados conquistados até então.
O diabo é que a mudança era automática, como bem frisa o Ingo.
No mais, um belo exercício de memória.
Tem algumas inconsistências mas…deixa pra lá…o que vale é o testemunho de um dos maiores pilotos brasileiros de todos os tempos.
Continuando
Acho que o Luiz Miltão precisa dar uma ligada para o Ingo…imagina o Luiz Miltão lendo a coluna do Ingo ????
“You is cray man ?”….
Cara, acabei de ler a coluna diarios de despedida do Ingo, e posso afirmar com toda certeza que ele e´o CARA, realmente ele tem muitas historias legais pra contar, e queria ate deixar uma sujestão que mesmo depois de “aposentado”, acho dificil um piloto do naipe dele ficar parado, mas que ele continue com uma coluna contando historias e passando experiencias para nós, fãs desse piloto extraordinário que é o Ingo.
Essa da Fusca é de chorar de rir….esperou o cara…..heheheheheh
Ontem ele estava aqui….vem chumbo….aguardem!!!!!!!!!!!
Olha, apesar de considerar o GP e este blog como as melhores fontes de informacao em lingua portuguesa sobre o assunto, eu durante muito tempo fui tambem leitor do site (autoracing – http://www.autoracing.com.br), especialmente porque gosto muito da forma como eles agrupam os depoimentos dos pilotos e equipes no pós classificacao e corrida.
Acontece que hoje essa visão mudou, e o simples motivo para não mais acessar o AutoRacing , esta neste título de notícia disponível no site deles ( O P I N I Ã O EXCLUSIVO! Nova coluna de Ingo Hoffmann: Crise renal ) …
Honestamente acho normal o Ingo aproveitar a oportunidade para divulgar sua opinião ao máximo, mas o autoracing colocar como EXCLUSIVO ? … Para mim eles acabaram de se classificar como a “CARAS” do automobilismo, e por isso, a partir de agora GRANDE PREMIO (que eu ainda acesso através da url: http://www.warmup.com.br ) é minha única fonte sobre o assunto, em lingua portuguesa.
Sucesso.
Vasilli Zaitsev
ps: Parabéns ao ingo pela ótima coluna, sugiro no final da temporada seja feito um “agrupado” em forma de hotsite a respeito da sua carreira, com fotos, depoimentos de outros pilotos , etc …. e obviamente contendo todas as colunas que ele nos presenteou ao longo deste ano.