AF 447 (2)

SÃO PAULO (num cyber, tomando café) – Parece que acharam alguma coisa do AF 447. A confirmação de que se trata do Airbus da Air France ainda depende da identificação de alguma peça através de números de série, por exemplo. Mas é muito provável que sejam os destroços, mesmo. Há um compreensível cuidado das autoridades para afirmar qualquer coisa, mas num caso como esse não há muito espaço para coincidências. A cobertura do iG está bem completa, sugiro que acompanhem pelo portal.

Nesses dias que se seguem a grandes acidentes, as pessoas têm a tendência de demonizar aviões e companhias aéreas. Mal sabem que, com a exceção óbvia daqueles que perdem amigos e parentes, são elas, as empresas, as que mais sofrem com as quedas. Não porque têm de indenizar as vítimas; as seguradoras fazem isso. Mas porque é um golpe muito duro na alma de cada funcionário de terra, de cada comissário, de cada aeromoça, de cada engenheiro, de cada piloto, de cada mecânico de manutenção. Companhias aéreas não são firmas normais, elas possuem uma aura diferente. Quem já trabalhou em uma, ou quem se identifica com alguma, sabe do que estou falando.

Como disse um cara ontem na TV, morre mais gente picada por abelha no mundo do que em acidentes aéreos. Então, nada de enviar todas as gerações que descendem de Santos Dumont aos cuidados de satanás. Melhor é prestar respeito às grandes companhias e aos grandes aviões, como este Breguet Provence operado pela Air France que, como conta o Rodrigo Ghigonetto, tinha dois decks como o A380. A foto é de 1964, no aeroporto de Dusseldorf.

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antonio stricagnolo filho
antonio stricagnolo filho
14 anos atrás

Avião é Boeing e quanto mais velho melhor.Nos velhinhos o computador é o cerebro do piloto e não tem fiação substituindo cabos de aço.

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
14 anos atrás

Mas são situações assim como do acidente desse AF447 que me fizeram ficar, nas três vezes que me aboletei dentro de um avião, numa situação em que até peido se dissolve no intestino mesmo porque a porta final está que não passa nem ar. Ficava pedindo para chegar logo e só me senti seguro quando aquela coisa lá finalmente tocou o solo e eu pude desembarcar. E acho que vai ser sempre assim, acho que nunca vou conseguir ter confiança plena em um avião, mesmo que até tenha me acostumado nas três vezes que andei em um.

Tanto que só mesmo nas idas ao Nordeste que vou encarar o avião, porque é longe demais de Sampa. Mas troco 1h30 de vôo por 15, 17, 18h nos ônibus que tanto amamos fácil, fácil. Só quero ver então o cagaço que vai ser o dia que finalmente for para a Europa e ter de passar por cima do Atlântico…

Mas tomara mesmo que se descubram as causas do acidente, até para se parar com esse sensacionalismo todo que nossa classe jornalística tanto adora nessas horas e que só servem mesmo, no fim das contas, para só aumentar a falta de confiança (ou mesmo simples cagaço mesmo) de gente como eu.

E minhas condolências a todos os familiares…

Seven
Seven
14 anos atrás

No ano passado, por duas vezes, um A330 da Qantas teve um problema com o “air data inertial reference unit”, que coleta várias informações como velocidade do ar, altitude e ângulo de ataque, causando nos dois casos, um mergulho súbito, que só não causaram mortes por conta da resposta rápida dos pilotos.

luidhi
luidhi
14 anos atrás

Sim, já trabalhei na TAM e me surpreende cair tão pouco aviões tamanho que é o stress de trabalhar lá.

Mas, felizmente é uma excessão entre tantas.

João Jogador Especial
João Jogador Especial
14 anos atrás

Varlei, Derick, Clezio e Tiago Viegas (espetacularização da informação)

Simplesmente… assino embaixo. E tenho dito.

Quanto à divulgação da lista dos passageiros, pelo que ouvi na Globo, é proibida pela legislação francesa e obrigatória pela legislação brasileira. Se isso for verdade, imaginem a sinuca-de-bico em que se encontra a Air France – informar ou não…

Felipe Fugazi
Felipe Fugazi
14 anos atrás

Dedico as vitimas e seus entes queridos os versos da “Flight of Icarus” do Iron Maiden:

Fly, on your way, like an eagle,
“Fly as high as the sun,
On your way, like an eagle,
Fly touch the sun”

(Voe, pelo seu caminho, como uma águia
Voe tão alto como o sol
No seu caminho, como uma águia
Voe, e toque o sol)

Tiago Viegas
Tiago Viegas
14 anos atrás

Não há nada mais traumático do que um desastre aéreo.

Pior do que a apreensão por uma explicação lógica por dados de investigação da caixa-preta ou de destroços (se acharem) é a procura por parte da mídia por um bode expiatório.

É como se tudo o que é aprendido em termos de acidente aéreo ao longo dos anos fosse esquecido. Como já disseram em outro post, um acidente aéreo acontece por vário fatores que se acumulam, uma sequência de falhas.

Uma turbulência forte sozinha não é suficiente para derrubar um avião como o A330. Qualquer aeronave moderna precisa ser homologada de acordo com testes rigorosos. No caso de fadiga, as aeronaves modernas chegam a suportar forças até dez vezes maiores do que a pior das turbulências.

O mesmo pode ser aplicado aos raios. É fácil encontrar informações sobre aeronaves atingidas por descargas elétricas durante o voo, mas elas são projetadas para lidar com isso. Elas seguem o princípio da Gaiola de Faraday, onde há o isolamento do interior da aeronave utilizando a própria estrutura do avião para dispersar a energia do raio.

Vale lembrar que pelo mesma região e situação climática, passaram 747-400 e um MD-11, sem qualquer problema.

Mas, no fundo, o que se vê em boa parte da mídia é o jornalismo de reflexo, onde as notícias são ecoadas para o público sem um aprofundamento, transmitindo um amontoado de informações que não ajudam a compreender coisa alguma.

Por exemplo, nenhum veículo publico por que motivos apenas uma turbulência ou um raio não são capazes de derrubar uma aeronave.

Enfim, enquanto a mídia continua com essa abordagem típica dos jornalistas, que muitas vezes são grandes especialistas em coisa nenhuma.

Não adianta os chefes de redação ou chefes de reportagem agirem com imediatismo sobre a questão da solução do acidente.

Assim como aconteceu com o TAM 3054 e o GOL 1907, vários fatores colaboraram para o acidente e a resposta só será possível
após recolherem (se encontrarem) a caixa-preta e os destroços do avião.

Só para refrescar a memória do povo, até hoje é desconhecida a causa do acidente que provocou o desaparecimento de um avião da Varig no oceano…

No mais, manifesto o meu pesar às famílias das vítimas desse acidente. Que seus entes queridos descansem em paz.

ALTINO
ALTINO
14 anos atrás

Concordo com você, Gomes.

Cláudio
Cláudio
14 anos atrás

O “cara” que comentou sobre as abelhas foi o Joelmir Betting no Jornal da Band.

Andre Decourt
14 anos atrás

Já mencionei, em outro post o que o Eduardo Canalonga falou. Decididamente não me agrada voar em A-320 e outros da família, muita eletrônica e pouca intervenção do piloto. Na minha empresa sou um dos poucos que prefere voar de Gol e consecutivamente de Boeing não obstante o péssimo atentimento da companhia e do serviço de bordo ridículo.

Tenho carro francês, tive outro, mas era um Peugeot de verdade (306 HB 1.8 8v), não o trequinho fresquinho que tenho hoje, e sei bem o que é isso, estou louco quando o dinheiro sobrar ir para um japonês, o alemão é bom também, só que o seguro é muito caro, e só gosto do Polo !

Ps. Sou tarado prá ter por um fusca desses !!!!!

Paulo "914" Sousa
Paulo "914" Sousa
14 anos atrás

” Melhor é prestar respeito às grandes companhias e aos grandes aviões…”
Sábias palavras.
O negócio de companhia aérea é uma merda , mas quem trabalha no meio tem amor e carinho pelo que faz.
Isso já os faz merecedores de nosso respeito, admiração , e consumo.

Nuno Kopio
Nuno Kopio
14 anos atrás

AI, ai, ai, leio com cada coisa.

Nós que trabalhamos na aviação seja a bordo dos aviões seja na sua manutenção sentimos estes acidentes, pois pensamos nos que morreram e só imaginamos o que os nossos colegas franceses estão a passar, isto da aviação tem muito que se lhe diga, não é o mecânico da esquina que mexe nos aviões, somos todos formados frequentamos diversos cursos desde que começamos a trabalhar por vezes até à vespera da reforma, se existe área em que a segurança está acima de tudo o resto é esta.

O 320 não caio no 1º vôo, o 320 que caiu no primeiro vôo foi um prototipo do primeiro avião totalmente automático esse caiu é verdade e cheio de pessoas, a verdade á que aquando desse acidente a capacidade de processamento dos computadores não se compara com os de hoje.

Mas francamente manetes que confundem o mais experiente, se existem aviões mais simples são os airbus, cockpit standart para todos os modelos da nova geração, 3 sistemas redundantes, e isso de dizer que os franceses não sabem construir aviões, hum soa a inveja, e para alem disso o A320 é montado na Alemanha e grande parte do projecto é alemão, visto a Airbus não ser uma empresa francesa, mas sim uma companhia europeia de capital maioritário francês e alemão com sede em França.

E um a320 a fazer uma travessia regular através do atlãntico????? É acontece mas por norma são as companhias low cost que os operam, e já agora Eduardo Canalonga se é tão entendido em A320, indique-me pelo menos uma companhia que faça vôo Paris-São Paulo em A320 de agora ou do passado?????????

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
14 anos atrás

Isso mesmo, FG.
Além de serem empresas diferenciadas, com certeza – assim como no automobilismo – uma boa parcela dos funcionários, dos mais humildes aos homens do topo amam aviões e tudo que os cerca.
Com tanta coisa pra fazer na vida, a imensa maioria dos funcionários opta por atuar no ramo, pra estar perto dessas maravilhosas máquinas de voar, viagens de sonho e aeroportos pelo mundo. Tudo quye cerca avião é duca, tem a ver com liberdade e espaço.
Tenho uma amiga, ex-funcionária de empresa americana que foi deslocada aos EUA para auxiliar as famílias vítimas do 11 Setembro.
Ela diz que se envolveu de tal maneira que ela própria depois precisou de assistencia psicológica.
Quem ama sempre sofre. De amor ou de dor.

Renato Rolim
Renato Rolim
14 anos atrás

Flávio, esse Breguet Provence é uma gracinha.

Rodrigo
Rodrigo
14 anos atrás

Em tempo: certa vez, aqui em Viracopos, ocorreu um tal de “alerta amarelo” (ou vermelho, sei lá). Um avião (salvo engano, um Brasília) que nada tinha a ver com a dita Transbrasil estava com o trem de pouso travado, e pousaria de barriga na pista. Ainda bem que o piloto conseguiu evitar o pior – não teve nenhum ferido. Mas a maninha chegou em casa arrebentada, dizendo que a angústia de saber que tem um avião ali em cima, rodando pra queimar combustível, e ela sem poder fazer nada era horrível. Ela ficou mal MESMO.

Rodrigo
Rodrigo
14 anos atrás

É, minha irmã trabalhou por alguns anos na Transbrasil (acho que de 1994 até virar “Transfaliu” em dois mil e pouco). Ela tinha um amor incondicional pela empresa, gostava mesmo de trabalhar ali. Melhor ainda: sentia orgulho de falar que trabalhava na Transbrasil. Acho que funcionários de outras empresas aéreas devem sentir isso também.

Clezio Soares da Fonseca
Clezio Soares da Fonseca
14 anos atrás

Nestas horas de tristezas dos familiares das vítimas, palavras
por mais brandas ou encorajadoras que sejam não tem efeito.
É como se nada existisse, só a dor da saudade que arromba
o coração dilacerando a alma. Para nós que estamos apenas
vendo ou escutando os fatos, é facil discutir os motivos e as
causas, dificil é entender os designios do destino. Quem sabe
ou e se… são discussões redundantes. O que não podemos
é deixar levar por sentimentos egoístas e retrógodos,nós temos
a capacidade de evoluir e superar todas as dificuldades que
aparecem pela nossa frente, por mais doída que sejam.
Com tudo isso que disse, quero apenas registrar meu
respeito a todos nesta hora.

Joaquim de souza
Joaquim de souza
14 anos atrás

Com toda a certeza Flávio, mas é inevitável este pensamento passional do povo, ainda mais na abordagem dos assuntos por pessoas que nada entendem do assunto. Não vou me assustar, como postei em comentário anterior, que a CARAS publique algo sobre o assunto, levantando vários ABSURDOS a respeito.

Eu sou entusiasta da aviação, embora me falte tempo para acompanhar as inovações e caminhos da aviação mundial, e fico perplexo com as sequelas deixadas por acidentes aéreos. Uma delas, na época do último acidente com a TAM em Congonhas, é de excluir o prefixo daquele vôo em rotinas futuras, a fim de evitar a revolta do público. Posso ficar uma semana escrevendo exemplos da ignorância do povo em relação a aviação comercial.

É como eu já escrevi: Daqui a pouco, com tantas bobagens que eu já li a respeito, irá ser noticiado que o A330 foi abdusido por forças extra terrestres.

Pasmém!

Dynastes Neves Marinho
14 anos atrás

Ola Flávio,

Muito estranho esse acidente… Situação totalmente nova : raio, pane elétrica, sabotagem, terrorismo.. não tenho a mínima idéia.
Acho bacana toda a engenharia que envolve o avião mas sempre quando pego uma turbulência penso comigo mesmo:
– Quem foi o f.. d… p.. que inventou esta merda !!!
Sinceramente.. eh o que penso !!
Hoje viajo de avião somente para lugares que eu não posso ir de carro..o restante.. cancelo ou mudo as férias.

Abraços
Dynastes N. Marinho
Brasília-DF

Varlei
Varlei
14 anos atrás

Sinto muito ter morrido muitas pessoas neste acidente, mas o que acho estranho realmente, vai marinha,vai aeronautica,vai exercito, vai presidente, vai vice-presidente, vai governador,rompeu a barragem no Piaui ENVIARAM UM HELICOPTERO, EU DISSE UM HELICOPTERO, bate um onibus na rodovia mata 20, o que mandam???/, uma grande banana, brasil dois pesos e duas medidas, e brasil com minusculo mesmo porque não merece ter maisculo no nome, outra coisa que acho estranho, conseguem monitorar baleias,sucuri,macaco,pinguim,tatu, tudo por gps, se perguntar onde esta um tamandua-bandeira agora voce sabera onde esta, mas um avião tem de ficar procurando, vai entender esta merda de mundo.

Paulo Mina
Paulo Mina
14 anos atrás

Uma amiga minha era comissária da TAM, no dia da queda do avião da GOL ela ligou para mim apenas para chorar e desabafar, pois poderia ser com qualquer um deles.

A rivalidade das empresas aéreas acaba no balcão de embarque, nos bastidores, todos se ajudam.

Abraços

Mario H. Sanctos
Mario H. Sanctos
14 anos atrás

O Breguet Provence era tambem conhecido como “Deux Ponts”
e tinha uma versão militar de transporte. Só emplacou na França.
Quanto a acidentes aeronauticos, é melhor não ser “especialista”
tipo rede Globo , e aguardar mais um tempinho para pode falar
alguma coisa com pé e cabeça.

greyhound
greyhound
14 anos atrás

Nikki Lauda disse : “Nã há nada pior para uma companhia aérea que a queda de um avião”. (Quando um da Lauda Air foi vitimado por acidente)

ECidade.
ECidade.
14 anos atrás

Bela análise, Flávio. Também amo aviação, tanto quanto automobilismo. E, como de resto, nessas horas, dezenas e dezenas de “especialistas” aparecem por estas bandas. O termo da moda, que será saboreado e ruminado pelos especialistas será “radar de abertura sintética”. O momento é de silêncio, pelas vítimas, pelos parentes e pelos profissionais da aviação em geral. Nesse momento todos sangram.

Um abraço,

Eraldo.

Philipe Pacheco
Philipe Pacheco
14 anos atrás

É FG, a gente que trabalha com aviação fica meio atônito nessa hora.
O clima pesa, passa um monte de coisa pela cabeça e a única coisa a fazer e torcer pra acharem logo algum sobrevivente e depois concluírem as investigações pra saber o que realmente aconteceu.

Em tempo, parabéns pelos textos, tanto o de ontém quanto o de hoje.

Aliandro Miranda
14 anos atrás

Estatisticamente as pessoas morrem menos em aviões, se comparado a outros grandes meios de transporte. E a segurança para voar é absurda, tanto no ar quanto em terra. São inúmeros procedimentos, inúmeras normas. Leis internacionais regem tudo isso, e quem pilota um jato comercial tem que ser experiente, queira ou não você tem que confiar sua vida à tripulação.

Contudo, é muito mais horrível quando acontece um acidente fatal como este. E, quando acontece, as causas geralmente são muito, mas muito particulares mesmo.

Derick
Derick
14 anos atrás

Acho engraçado que quando acontece esses tipos de acidentes todo mundo se comove, tem solidariedade e tudo mais.

Morreram mais de 200 pessoas vítimas de uma fatalidade onde todo mundo que viaja de avião está sujeito.

Agora morrem muito mais gente de fome ou vítima de mal atendimento médico de nossa rede pública e ninguém se comove com isso (já virou rotina), acho que se caísse um avião todo dia também viraria rotina e ninguém falaria mais nada.

A mídia é muito sensacionalista, o nosso respeito às famílias dos que se foram já é o suficiente.

Vamos em frente Brasil..…..

Barba
Barba
14 anos atrás

Realmente quem trabalha, está ou esteve ligado de alguma forma a aviação entende bem o que escreveste.

Meu Pai foi da aviação, mecânico, FAB (2ª Guerra, CAN, 1º Grupo de Caça), Varig, Loide Aéreo, Vasp e Cruzeiro.

Sempre fico muito chocado com acidentes aéreos.

Abraço

Renatov
Renatov
14 anos atrás

Kombis e fusca…

pedro bresson
14 anos atrás

belissimo aeroporto que nao existe mais. pegou fogo alguns anos atras, jogaram os restos no chao e fizeram outro zero bala cheio de vidro e aco… nada de novo.

e o fusquete na pista?! vi um preto ontem qdo corria. te mando fotos.

ab

ps. a Fuhrerschein segue solta. ja entreguei os papeis e aguardo a carta chamando pra prova teorica. calma!

Affonso Pazzini Junior
Affonso Pazzini Junior
14 anos atrás

Flavio,

Nessa foto tem três destaques que vc não comentou:

1) o Fusca – que é uma relíquia nesse modelo;
2) as 2 Kombis da Shell para transporte de óleos.

Há algum site onde podemos ver mais dessas Kombis Furgão com esses logos de empresas? Isso é muito legal!

Do mais, vamos torcer para que achem as 2 caixas pretas do Airbus, que provavelmente estão entre 3000/4000 metros de profundidade, e saber como isso tudo aconteceu.

Nao se pode demonizar a companhia aérea de fato (aliás, nenhuma!), e a cada 1 acidente de avião, temos 1.000.000 de acidentes fatais nas rodovias.

A.  CESAR PARDINI
A. CESAR PARDINI
14 anos atrás

O Breguet era tão economico, que o abastecimento de combustivel era feito de Kombi. ( Duro de engolir 1)

Daniel Cortez
Daniel Cortez
14 anos atrás

Olá Flávio tudo bem?

Sou torcedor da Lusa como voce. Desculpe estar usando este espaço para me comunicar. Na verdade estou procurando um meio de me comunicar com voce enão achei. Por isso vim por aqui. Voce tem algum email que possa me passar?

Obrigado e Parabens pelo Blog, e pelas suas apresentações nos debates da ESPN.

Um Grande abraço,
Daniel Cortez

Daniel
Daniel
14 anos atrás

Não é apenas a companhia aérea que sofre o golpe, mas também a empresa que fabrica o avião.

Com o acidente da TAM em Congonhas e agora este, muitos não vão mais querer entrar em um Airbus. Hoje já ouvi de algumas pessoas que se francês não sabe fabricar nem carro, quanto mais avião.

Pode parecer bobagem, mas com a disputa acirrada entre as companhias, muitos podem optar voar de Gol, por exemplo, apenas porque esta só opera com Boings.

YPVS
YPVS
14 anos atrás

Lindo o Breguet!
FG, como ex-Variguiano mesmo que por pouco tempo, gostei de ler o que vc escreveu. Nunca mais na minha vida profissional trabalhei num lugar como aquele. E olha que eu era da manutenção, uma área que sofria uma pressão constante de prazos sempre curtos.

ANTONIO
ANTONIO
14 anos atrás

É verdade Flávio.Quem trabalha em manutenção sempre se pergunta se poderia ter previsto,se desse outra olhada, e se….
Mas ,acontece, e é importante aprender com os erros,para não repetir.Minha solidariedade para os parentes das vítimas e para toda a equipe da Air France que certamente sempre deram o melhor de si.
Antonio

Dú
14 anos atrás

Por isso brow, que te liguei duas X quando do Tam. Pois no que vc. foi de Lambreta, o CARA era conhecido. Grande Moreno, uma solenóide derrubou a bagaça.

Eduardo Canalonga
Eduardo Canalonga
14 anos atrás

Air bus é problema… O 320 caiu no primeiro vôo, tem problema nas manetes que confundem até os mais experiantes e já derrubou mais de um 320, o computador de voo que não deixa o piloto pilotar.
Já escutei histórias sinistras sobre essa aeronave. Uma delas, não sei se é verdade, era de que em um voo de uma aeronave nova que vinha da França para São Paulo apresentou uma pane no computador central que travou e nenhum comando respondia (nenhum botão) os sistemas redundantes não entraram em ação e a aeronave morreu eletronicamente. Em voo reto-nivelado em cima do Atlântico tiveram que reiniciar o computador e refazer toda a navegação. Tudo isso no primeiro voo comercial e com mais de 200 pessoas á bordo.
Sei que a hora não é para brincadeiras, mas deveriam mudar o nome da companhia de Air Bus para White Star Line.

Felipe Fares Menhem
14 anos atrás

Principalmente porque a aviação, bem como futebol e corridas de carros, envolvem paixão. Deve ser um dos poucos lugares onde as pessoas são realmente apaixonadas pelo que fazem. E por isso o golpe seja tão duro.

Wellington Cunha
Wellington Cunha
14 anos atrás

Trabalhava na Transbrasil na época do acidente com o Fokker da TAM em Congonhas e posso afirmar que um acidente aéreo com vítimas dói não apenas na alma dos funcionários da companhia envolvida, mas em funcionários de toda a aviação, de todo o mundo (e mesmo ex funcionários e apaixonados, como eu).

Fernando - Recife
Fernando - Recife
14 anos atrás

Legal seu comentario sobre as companhias, eu viajei em um aviao da GOL de Salvador a SP no dia seguinte ao acidente com aquele aviao que vinha de manaus, e o Clima desde o balcao estava pessimo, quando o aviao pousou em Guarulhos um monte de gente bateu palmas pro piloto, o clima estava bastante emotivo, teve umas senhoras que choravam, foi um epsodio bem diferente mesmo…

abs

ataíde
ataíde
14 anos atrás

duro mesmo é a opinião dos “especialistas” a barbara (arro)gancia estava esperando a opinião do melhor piloto da area que,é lógico é amissímo dela,quando derepente ela se lembrou do cunhado que é o maior especialista no assunto,na tv então nem se fala,cada canal tem um especialista para cada jornal,certo está o Edgar de Mello que dizia:
“boca fechada não entra nem sai ,disco voador”

MSM
MSM
14 anos atrás

Quando chega a nossa hora, pode-se estar em avião, no ônibus, de carro, a pé, não tem jeito, é o destino.
Quanto a autoridades ainda não divulgarem a verdadeira situação, ou seja, a queda do avião e sem sobreviventes, não concordo. O avião sumiu do radar no domingo a noite e depois não teve mais nenhum contato, não há como ter esperança, infelizmente, isso só aumenta a angústia dos parentes que ficam com uma falsa esperança de sobrevivente.

dcoelho
dcoelho
14 anos atrás

Bonita a Kombi da Shell e o Fusca com teto de lona!

Roberto A. Silva
Roberto A. Silva
14 anos atrás

Belo Post! Parabéns!

Sonohara
Sonohara
14 anos atrás

A estatística da abelha é referente aos EUA, aonde também se viaja mais!!!