DECALQUES

SÃO PAULO (dá uma saudade) – E esse aqui? Não é de chorar? De um tempo em que o Rio era dividido em quem lia o “JB” e quem não lia. E não ler o “JB” era um pecado mortal.

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Bruno
Bruno
12 anos atrás

Mudando um pouco de assunto, esse elefante foi o que deu origem ao Jotalhão? Pelo que sei o personagem do Mauricio de Sousa foi criado para um jornal.

Anderson
Anderson
12 anos atrás

Ultimamente o JB vem dando sinais claros de parcialidade. Infelizmente hoje não existe mídia imparcial.

vitão
vitão
12 anos atrás

comparar o JB com o que temos hoje é brincadeira. Pena que a influência do Roberto Marinho impediu que conseguissem uma concessão de TV e impediu o crescimento da empresa para outras mídias . Dizem que ele era obssecado em derrotar o JB.

André
André
12 anos atrás

Pergunta básica: qual o motivo da digitalização 100% do JB?
André / Piloto no http://www.f1bc.com

Pedão
Pedão
12 anos atrás

Eu leio o Jacaré Banguela, serve? =p

luiz carlos
luiz carlos
12 anos atrás

nada como saber a previsão do tempo pelo JB.nada como perceber recados serem enviados as pessoas nos quadrinhos do Henfil nas páginas do JB.nada como entender que Jb não era só leitura,era um modo de escrever a realidade dos fatos a quem queria a verdade,não a quem se alienasse dos fatos.

rubem rodriguez gonzalez
rubem rodriguez gonzalez
12 anos atrás

Devo ao JB boa parte do meu posicionamento político, cresci lendo a revista de domingo e lendo as colunas de gastronomia do Apicius e suas acompanhantes normalmentre identificadas por consoantes, era hilário e ingênuo ao mesmo tempo.
Se não me engano o principal artífice da derrocada do esquema fraudulento da dobradinha Globo proconsult foi o Paulo Henrique Amorim, uma das maiores vergonhas já descobertas pela mídia investigativa que acabou dando em nada. era o início da abertura mas ainda com gosto acentuados dos anos de chumbo da repressão e os generais ainda mandavam de norte a sul do país.
Saudades de um país e de um mundo que não existe mais, não era pior nem melhor do que hoje , mas era deliciosamente diferente…….

danilo kravchychyn
danilo kravchychyn
12 anos atrás

Flávio,

Em Curitiba, nas décadas de 70 e 80, o JB chegava apenas ao meio-dia. Mesmo assim era uma leitura deliciosa, junto com o Jornal dos Sports e sua indefectível cor rosa. Faz falta numa época em que as notícias vem pasteurizadas, imediatas, sim, mas pasteurizadas.

Danilo Kravchychyn
Ponta Grossa – PR

William Gimenes
William Gimenes
Reply to  danilo kravchychyn
12 anos atrás

Aqui em SP ele sempre chegava às 9h30, juntamente (nos períodos mais atuais) com O Dia. O seu principal concorrente já estava nas bancas antes das 6h.

Rodrigo Ghisi
Rodrigo Ghisi
12 anos atrás

não sou dessa época, alguem explique por favor….

luis antonio da matta machado
12 anos atrás

Um tempo de escuridão, mas só o JB nos dizia o que queríamos saber. Tinha o Pasquim, mas jornalão , só o JB. E era comum a gente numa mesa de bar, discutindo politica, futebol e mulher, quando alguém novo na mesa falava algo assim meio fora do contexto, vinha logo um dizendo: “qual o jornal que vc lê?”.
Só um sujeito por fora não diria que era o JB.
E foi o JB e a Rádio JB que desmascararam o conluio vergonhoso da Globo/Proconsult que tentaram derrotar o Brizola em 82.
Os apuradores do JB e da rádio JB (com Eliakim Araujo), fizeram um trabalho paralelo de apuração das eleições e cantaram a pedra já no dia 15, antes das eleições: Brizola será o governador.
E a Globo fdp ficou uma semana ainda apontando o Moreira Franco, candidato da Arena e militares como sendo o novo eleito.
O JB avisou à assessoria do Brizola que ali tinha coisa errada e que as apurações particulares do JB estavam mostrando a vitória de Brizola.
Era um tempo em que , desculpem , tínhamos imprensa comprometida com a verdade, e que respeitava seus leitores. Hoje temos um ou outro órgão impresso que ainda resistem .
Hoje o JB é só na rede, e há muito deixou de ser o que já fôra um dia.
Quem viu , viu.

William Gimenes
William Gimenes
Reply to  luis antonio da matta machado
12 anos atrás

A Rádio JB, hoje só no FM, continua sendo uma boa rádio, música de primeira (com umas pitadas de música de segunda, é verdade) e um bom conteúdo jornalístico. Lembro que antigamente ela era orquestrada (90, 91…) e a programação vinha no JB impresso diariamente.