SAVE THE PLANET
SÃO PAULO (irei antes) – Infelizmente não anotei o nome de quem mandou este vídeo semanas atrás, mas guardei para assisti-lo quando tivesse tempo. É longo, quase uma hora. Mas fundamental para que todos tenhamos uma ideia do que nos espera no futuro. E de como esse futuro foi traçado um século atrás, na Revolução Industrial. Trata, o documentário, de algo conhecido como Obsolescência Planejada. É um conceito autoexplicativo e simples de resumir em poucas palavras. Com o advento dos meios de produção em massa, cada vez mais produtos passaram a ser produzidos em menos tempo, e cada vez mais passou a ser necessário gente para consumi-los. Mas isso jamais funcionaria se os produtos fossem duráveis, tão duráveis a ponto de as pessoas não precisarem comprá-los mais. Sendo assim, o que fazer com a produção cada vez maior e mais rápida? Onde arrumar gente para comprar as coisas, se elas já teriam essas coisas?
A partir do caso de um rapaz em Barcelona que ficou puto quando sua impressora travou e ele descobriu que seria muito mais barato comprar outra do que mandar consertar, os autores do filme voltaram no tempo e chegaram a um sinistro conluio de fabricantes de lâmpadas no início do século passado que concluíram que se seus produtos fossem cada vez melhores — as lâmpadas durassem cada vez mais — estariam dando um tiro no pé. É uma lógica simples de compreender. Àquela altura, Philips, Osram e outras já eram capazes de fabricar lâmpadas que aguentavam 2.500 horas de funcionamento. E os caras decidiram estabelecer um novo limite de vida útil: mil horas e não se fala mais nisso. O acordo, conhecido como Phoebus, previa até multas para os fabricantes que desrespeitassem a norma. Precisavam que as lâmpadas queimassem mais rapidamente, para que as pessoas comprassem, comprassem e comprassem.
O documentário usa para ilustrar como os fabricantes foram filhos da puta o exemplo de uma atração turística da pequena cidade de Livermore, na Califórnia, onde uma lâmpada fabricada em 1901 e instalada no pequeno quartel do Corpo de Bombeiros continua acesa até hoje. Foi pauta de várias reportagens no ano passado, quando a tal lâmpada completou 110 anos de bons serviços.
O exemplo das lâmpadas foi seguido pela indústria em geral, e é assim até hoje. As coisas não podem durar muito, porque se durarem ninguém compra outras coisas e a economia trava. Dê uma olhada em volta. Quantos celulares você comprou nos últimos anos? E laptops? E monitores para seu computador? E TVs? Geladeiras? Máquinas de lavar roupas? Carros? Consumismo desenfreado é o que move o mundo. Não, não é novidade para ninguém. Mas nem sempre a gente pensa nisso.
Só que essa maluquice tem um preço. Os moradores de Agbogloshie, um subúrbio de Acra, capital de Gana, sabem bem qual é. Diariamente chegam ao país toneladas de sucata eletrônica em contêiners, que são jogados num imenso lixão tecnológico. As imagens são impressionantes. Os restos vêm do mundo inteiro. Dos países industrializados e desenvolvidos, descartados por consumidores enlouquecidos de tudo que aparece nos comerciais de TV, nas promoções das grandes lojas, na garagem do vizinho, na baia do colega de trabalho que troca de iPhone e de iPad a cada seis meses, de tudo que sai das esteiras movidas por engrenagens que a gente nem sabe mais onde começam a girar, mas que vão, claro, levar este planeta a um fim inglório.
Um dos entrevistados no vídeo acima defende uma revolução cultural, uma mudança de mentalidade, o “decrescimento”. Serge Latouche é seu nome, um filósofo e economista francês. Latouche prega um freio na loucura da superprodução, do superconsumo. “Liberar o tempo para desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade e o conhecimento. Se a felicidade dependesse do nível de consumo, deveríamos ser absolutamente felizes”, ele diz.
Somos?
Latouche vai além, contrapondo o argumento de que tal revolução brecaria a economia e nos levaria de volta aos tempos do Homem de Neandertal. Decrescer, reduzir, não significaria voltar à Idade da Pedra. Usando a França como parâmetro, ele diz que viver numa terra razoavelmente sustentável, que produz mais ou menos o que é necessário para que as pessoas vivam bem e não gera toneladas de resíduos cujo destino, cedo ou tarde, será destruir o planeta, seria como viver naquilo que era seu país nos anos 60.
Os anos 60. Não por acaso, depois deles quase não se fez nada que preste no mundo nas artes, na música, na literatura, no design, na arquitetura, no cinema, na política… Passamos a nos preocupar com irrelevâncias, apenas. Somos um planetinha cada vez mais irrelevante.
Download do Documentário – A Obsolescência Programada – http://bit.ly/L81C4s
Flavio, gostaria de lhe dar os parabens pela consciência humana, por compartilhar esse texto maravilhoso e por nos alertar com esses videos e cases.
Ja o admirava pelo lado esportivo e por tbm gostar de automobilismo como tu. Mas depois desse artigo, passo a respeita-lo não somente como profissional, mas também como um grande ser Humano, Parabens! Márcio Santos
Ótimo filme… vou mostrar na minha aula de Recursos Energéticos da faculdade.
Valeu!
O foda seria gerar emprego com os produtos durando muito, iria toda a industria a falência.
“Os anos 60. Não por acaso, depois deles quase não se fez nada que preste no mundo nas artes, na música, na literatura, no design, na arquitetura, no cinema, na política”
Questão de ponto de vista, não vivi antes dos anos 60, mas só o que vejo tanto na musica, como cinema dos anos 70 e 80 são extremamente melhores que os anteriores aos anos 60, literatura não sei te dizer pois apesar de ler, não costumo saber quando foram escritos os poucos livros que já li, mas falar de design e arquitetura, não há como comparar, os de hoje são extremamente mais bonitos, na minha opinião claro… politica sempre foi ruim desde que inventaram o capitalismo.
Há alguns anos atrás, à época em que a GM poderia ir à falência, lembro-me de um post do FG sobre uma declaração ou documentário do Michael Moore mencionando exatamente a política econômica da obsolescência programada nos Estados Unidos.
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Bem, a julgar pelo meu popular Corsa Classic que comprei (com muito suor…) agora em 2012, (ironicamente da GM) até que o Michael Moore não estava de todo enganado…
Li até o fim.
Só posso dizer que prefiro quando você se restringe a falar do que entende, automobilismo.
Sério? Vou começar a falar só de outros assuntos.
Não conheço a pessoa, mas reconheço a inteligencia de quem com isenção, sem romantismo, analiza uma questão crucial. “consumismo” Só os ignorantes não percebem a bomba que foi armada com a revolução industrial e está prestes a explodir. Não fora isso o mundo teria muito menos habitantes e a vida seria muito melhor para todos, afinal tudo isso não resultou em nada o homem continua vivendo, com raríssimas exceções, 70 ou 80 anos exatamente como há 200 anos atrás. Parodiando o cantor, ” Naõ sou contra o progresso, mas apelo pro bom senso, um erro não concerta o outro”
Somos reféns dos detentores da produção, que estão cada vez mais cartelizados em seus setores, (veja a nestlé que comprou a garoto, duas das tres maiores fabricantes de chocolate do Brasil, por exemplo). Afora tudo o que se comentou, é de se considerar também o que os laboratórios farmacêuticos fazem com nós, pobres escravos direcionados por muitos médicos a atender os interesses destes facínoras sem ética.
Vivemos o mundo da sociedade de consumo. E pior que pareça, é melhor que o mundo da sociedade de produção, em que as pessoas tinham suas vidas administrativamente controladas com uma certa violência metodológica. Tudo bem, os produtos duram menos, ou ficam obsoletos porque o mercado lança outros “melhores” e nos convence através de campanhas publicitárias (cientistas trabalham nisso) que temos que adquiri-los; mas o enfoque principal desta nova sociedade é outro. Estamos individualistas e sem identidade. Nascemos sem identidade e temos que reconstruí-la o tempo todo, pois os valores mudam. Antigamente vc herdada uma identidade, vc vivia numa comunidade e possivelmente não moraria mais que 80 km longe do lugar em que nasceu. Hoje as comunidades são virtuais, as relações se baseiam em conectar e desconectar. O corpo a corpo, o olhos nos olhos deu lugar a essas conexões cibernéticas facilmente desconectáveis. Continuamos como o Barão de Münchhausen afirmava (afundamos num pântano e tentamos nos salvar nos puxanddo pelos próprios cabelos).
Gomes, leia alguma coisa do Bauman, vc vai gostar.
Um dos idealizadores disso foi um sobrinho do Freud chamado “Edward Bernays”. Procure um documentário do Adam Curtis que a BBC transmitiu chamado “The century of the self”. Vale MUITO a pena.
Nem sei o que dizer. Sou engenheiro e já cansei de ouvir essa coisa.
Por isso sai da industria automotiva e fui para a parte de obras industriais. Pelo menos os equipamentos para estes caras fabricarem suas porcarias tem de ser projetado e fabricado para durar no minimo 10 anos. E no caso não existe obsolência. No fim de 10 anos podem ser reformados e voltar a produzir. O famigerado revamp.
Compro minhas coisas por conta da utilidade. Um notebook que dimensiono para meu uso tem de durar no minimo 5 anos. E dura.
Celular novo só de dois em dois anos e por ai vai.
Até hoje reluto em comprar um tablet pois ainda não encontrei uma utilidade para eles na forma como são comercializados hoje. O que chegou mais perto foi o Xoom, mesmo assim, devido as politicas de suporte do fabricante, você não encontra todos os dispositivos necessários no mercado para compra imediata, e quando acha o preço é de fazer os olhos caírem da cara; ou seja, é um foda-se memorável.
Concordo com você FG. Hoje em dia temos de tudo mas não somos felizes e nem nunca seremos pois, como diz a velha musica do Living Colour: Everyting comes arround and goes arround… (Type, pra quem não sabe).
Ou seja: Vem e vão muito depressa, sempre haverá uma nova necessidade, mesmo que não seja preciso pois o dinheiro não pode parar.
Se não pararmos, o limite não será voltar a idade da pedra lascada, mas sim a não existência humana neste planeta.
Sobre a pregação do filósofo Serge Latouche, PAULO SANTANA, colunista do jornal ZERO HORA, tem uma coluna que cuida do tema. Título da Coluna: “O POVO MAIS FELIZ DO MUNDO”, publicada no jornal ZERO HORA do dia 25/04/2012, p. 55.
Flavio boa tarde, não sei como te enviar e-mails então tento por aqui.
Existe um vídeo chamado “História das Coisas”, como diria a turma de hoje é só “jogar” no Google.
Ou assitir aqui: http://www.videolog.tv/video.php?id=353307
De uma forma bem didática fala desse consumismo desenfreado, Vale a pena dar uma assistida.
sds,
“A Ditadura dos Cartéis” de Kurt Rudolf Mirow
Livro antigo (final dos anos 70) e, infelizmente, muito atual, sobre como atuam entre nós as empresas multinacionais.
Quem tem interesse sobre o tema, é leitura obrigatória.
Você saberá quem realmente foi Thomas Edison, inventor da lâmpada e fundador da General Elétric.
Desde sempre me chamou atenção a questão da obsolescência planejada. Aquelas máquinas de lavar da minha mãe, daquela marca famosa, que nunca passava um ano sem problemas. É claro que poderiam fabricar uma que funcionasse 10 anos…
No caso do nosso ramo, carros, há um exemplo muito similar ao da indústria das lâmpadas: as baterias.
Há tecnologia, e é muito fácil, para fabricar baterias que durem 10 anos com funcionamento perfeito. Eu mesmo conheço algumas (de carros importados) que estão funcionando há 05 ou até 10 anos.
Mas o meu carro nacional 2003 já está na quarta ou quinta bateria. E sempre uso das “boas ” marcas do mercado. A garantia é de um anos e elas duram na média o máximo de dois anos.
Os dois últimos carros zero quilometro que comprei, as baterias não duraram seis meses.
Tudo bem que foram trocadas em garantia, mas é um fato.
Porcaria de primeira linha.
Voces ficam brincando com lampadas de 110 anos.Já pensaram o HHUUBBEENNSS e galvaÕ com uma carreira de 70 ANOS?
Me disseram que o Flavio vai cobrir as 24 horas de Le Mans indo para a França em um moderno navio com 4 mastros e um espetacular velame.(brincadeirinha).
Tem um lindo na marinha brasileira.
E é lindo mesmo. Se você mora no Rio, da para ver ele de vez em quando diante da escola naval, do lado do Santos Dumont. Algo muito bonito e único.
mauricio, realmente o cisne branco é um veleiro lindo. li recentemente o último livro do amir klink, onde ele se encontra várias vezes no mar com essa bela embarcação, chegando a dar em uma competição em portugal um susto na tripulação.
Realmente Mauricio,eu já o visitei e é um dos orgulhos brasileiros.Lindo e muito bem conservado.Só falei disso para provocar o FG,pois adoro veleiros e fiz uma viagem do Cairo à Gênova em um moderno.Mas só em férias pois hoje a trabalho o tempo é curto.
Ainda bem que a dinâmica da indústria é assim,
Já pensaram se ainda estivéssemos usando até hoje Motorola Star Tac,
DOS, Monitor Monocromático verde ou âmbar, Impressora matricial, TV preto e branco,
DKW e Fusquinha, Câmera Polaroid, Filmadora Super8, Slides, etc… ?
Seria ótimo.
O Flavio com a produção que tem se tivesse que usar uma remington de 1930,já teria só a metade dos dedos.rsrsrsrsrsrsrsrsrs
Já que é para voltar no tempo, faz direito volta mais um pouco: sem celular, sem PC, sem DOS, sem Internet. Aí não estaríamos aqui falando abobrinhas, estaríamos fazendo algo mais útil…
Gomes, a câmara dos deputados aprovou ontem a pior lei que já vi, no Brasil pela destruição de nossas florestas e alterações ambientais que acarretarão, extinção de espécies e matança de milhares de vidas. Sim, boa parte dessas vidas são outras espécies, mas basta não ser antropocêntrico (realmente, o homem não é melhor nem pior do que qualquer uma delas) para ver que o que estão fazendo não é diferente do holocausto, por exemplo.
Que democracia é essa se a câmara aprova um texto que contraria mais de 70% da população? Pouco mais de trezentos filhos das putas decidindo algo que vai provocar alterações dramáticas no nosso planeta. Torço muito para que o inferno exista.
Não adianta…
Dilmona vai vetar.
tomara, flavio, tomara
Amém!
E quando foi que nosso congresso levou em conta a vontade da população para votar alguma lei ???
Este caso não é dos piores, porque é um assunto técnico e boa parte dos 70% que você fala não entende nada do assunto, só repete o que leu no feicebúqui.
Para a indústria não dar um tiro no próprio pé, a humanidade deu um tiro na própria barriga.
Grande texto. Mais um
Sem falar que se eu quiser fazer um “segurinho” para o Corsa Wagon 1998 de minha querida mãezinha, as resposta das seguradoras será um sonoro NÃO! Ou seja, para cuidar de nosso humilde patrimônio, somos obrigados a ficar mais ricos.
Gostaria de saber o que tinha de tão errado no meu comentário para ele ser apagado.Será que foi porque escrevi “Suruba”?se for por isso eu posso corrigir e colocar ” ato sexual coletivo”.
Opa, esquece,apareceu de novo lá em baixo..não sei o que houve mais tinha sumido.foi mal.
Eu sempre disse que a era do automóvel está no fim, porque a obsolescencia programada, gera recall, e as fábricas apelam pra design, potencia, etc. ASSIM A ECONOMIA NÃO PARA, e essa continuidade faz com que a propaganda vá além da imaginação, como o comercial de detergente que mostra um rio com maçãs flutuando…E aí eu boto a faca no umbigo:Teremos que inventar um sistema sem dinheiro!O maldito dinheiro é o Demo.
Não é necessario ir até Acra pra ver isso. Nossos lixões não fazem feio nessa corrida macabra.
Obsolescencia? faz tempo que acompanho. Sou vítima dela, apesar das coisas, aqui em casa, durarem mais do que o previsto. É só cuidar com alguma atenção. Tenho uma TV sem controle remoto que tem som e imagem melhor que a de 29″.cheia de frufrus que nem uso direito.
O que me irrita é o comp que quebra só de olhar pra ele.
Celular? tenho um aparelho telefonico piquininho que faz, recebe chamadas, faz e envia torpedos e que me desperta todas as manhãs e MAIS NADA. Não quero e não preciso de mais.
Que o planeta já era, tá na cara. mais uns 50 anos (um nada pra ele) e a chapa vai esquentar (nada a ver com aquecimento global e outras babaquices eco-chatas) e ninguém terá um refrigério onde acomodar a bunda.
Se sobrar gente, vão começar tudo de novo até ….
Quero a gororoba do coment “uau” aí de cima e um óculos com lente cor de rosa. Vamos precisar.
Putz, vendo o filme, fiquei pensando, Gana é um paisinho de merda, pobra para cacete e ainda recebe esse monte de lixo industrial. Ora, os custos de extração, prospecção, controle e desenvolvimento da indústria de extração mineral, vide petróleo e mineração são altíssimos, mas Gana tem uma fonte inexorável de recursos para a obtensão de matéria prima para reciclagem que não ´pe usada para nada!
Porque o governo de Gana não investe em centros de reciclagem e revende o produto para os mesmos países que levaram o lixo para lá?
Resolveria dois problemas, o primeiro do lixo lá, o segundo da necessidade de se extrair cada vez mais para a obtençãao principalmente de plástico e vidro.
Fora a quantidade de metais presentes nesses equipamntos como alumínio, cobre, ouro, aço, tungstênio, molibdênio e por aí vai. Materiais caros, de extração mais cara ainda e encontrados aos montes em equipamentos eletro eletrônicos.
As pessoas têm que enxergar formas de se reciclar ou reaproveitar aquilo que não mais os satisfaçam e não deixar de consumir.
Não vou deixar de trocar meu computador porque o avanço dos softwares assim exigem porque ele não quebrou ou chegou à vida útil ditada pelo fabricante, o mesmo com celular ou carro.
Troco de computador a cada dois anos porque preciso de mais potência, troco de carro porque não me interessa um modelo mais antigo que consome mais combustível e polui mais do que um novo e o mesmo vale para celulares, geladeiras, fogões, televisores e etc…
Assim cria-se mais uma industria potencialmente forte, a de reciclagem. Não estou falando de reciclagem de papel que além de um produto final de qualidade inferior ainda custa mais caro que o comum, mas de materiais de valor maior e de uso infinito como vidro, plástico e metais.
Agora, vamos ficar com dó dos ganeses e achar que o mundo vai acabar pq levam lixo para lá é que não vou!
Aliás o mundo não vai acabar, eu vou acabar bem antes dele, meus folhos, netos, bisnetos etrinetos também. A partir daí fica para a 5ª geração se preocupar com o que vão fazer.
A minha parte já faço, compro para uso e não por moda. Uso os recursos naturais com o respeito que merecem, sem desperdícios bestas e passo para meus filhos esse tipo de consceiência, agora, o que depende de governos, já pago muito imposto para pensar por eles em ersolver as questões ambientais.
“A minha parte já faço, compro para uso e não por moda.”
Acredito que a parte que você faz e julga ser suficiente, ainda assim não basta para tirar-lhe o corpo fora.
Não, eu não sou melhor que você. Apenas somos uns seres de merda, que não sabemos cuidar da “nossa” casa(que não é nossa).
Apesar do capitalismo ter sido um dos melhores modelos existentes, possibilitando ascenções sociais que antes seriam impossíveis, o valor agregado deste modelo está levando os humanos a níveis de competição ridículas, onde todos querem ganhar e não sabem o que.
As industrias(de modo genérico) só tem o poder que nós damos a ela.
TVs só passam o que dá audiência. Para acabar com programas ridículos basta ninguém assitir.
“Cada povo tem o governo que merece”.
Indústrias só produzem muito pq existe o alto consumo.
Se pararmos de consumir alguns produtos as empresas terão que se ajustar para satisfazer os seus clientes(o povo).
Essa onda de “Verde” “Empresa Amiga do Meio Ambiente” é uma pura balela. Se fosse por vontade própria, não existiria tanta propaganda sobre isto, dizendo-lhe “sou amigo da natureza e seu amigo, posso ir à sua casa hoje?”.
Enfim, informação é crucial para se esboçar alguma reação.
Mas sou tão inerte quanto todos aqui. Este é o problema maior.
Se não fosse a obsolecência programada, as empresas não teriam o lucro que têm (que é uma coisa absolutamente natural e saudável), e entre outras coisas não investiriam em Pesquisa e Desenvolvimento.
Sem a obsolecência programada (e a economia de escala) a produção dos produtos seria 10x menor, e os preços maiores, naturalmente. Como os lucros das empresas seriam menores, os salários também.
Não estaríamos atrás de um computador, numa rede mundial, debatendo a “irrelevancia” de algo que simplesmente permitiu que estivéssemos aqui! Sim, se não fosse o capitalismo, 90% de nós não estaríamos sequer vivos pra falar mal dele, pois em ultima instancia foi ele que permitiu os avanços absurdos em medicina, saneamento, e agricultura que diminuíram (muito) a mortalidade infantil e aumentaram (muito) a expectativa de vida. A população mundial levou 10.000 anos pra chegar a 1bi e passou de 1bi pra 7 bi em 200 anos. Um dos 6 bi que não teriam nascido poderia ser você. Ou eu. Ou qualquer um.
A obsolecência programada pode parecer cruel do ponto de vista do consumidor (quem não queria um laptop que durasse 70 anos?) mas é tão normal quanto por exemplo o jogo de equipe na F1. O Rubinho dá a posição pro Schumacher porque o Schumacher que está disputando o campeonato e não ele! Simples assim. Ponha-se no lugar da equipe. Pode ser antiesportivo mas é assim que é. Sempre foi e sempre vai ser. Faz parte. É do jogo.
Agora, depois dos anos 60 o mundo é só irrelevâncias? Sem nem falar de novo nas máquinas e redes que permitem que estejamos aqui dialogando, e as próprias máquinas maravilhosas que tanto amamos de motores V8 e 19mil RPM que serpenteiam a 360km pelos circuitos do mundo?
O artigo é interessante mas as conclusões são meio forçadas.
Só minha opinião.
Abs
A indústria fabricar produtos finitos ou infinitos não é a questão principal! O problema é o consumismo desenfreado, mais ou menos no estilo : “tá feliz, vá as compras; tá triste, compre também!”. O que fazer com tanto lixo? Uma propaganda sobre sustentabilidade; mandar o lixo para países do terceiro,quarto e quinto mundos;deixar para os catadores miseráveis resolverem! Simples assim! Enquanto isso ando sozinho na minha lata motorizada de 1 tonelada, vejo meu futebolzinho globalizado em pay-per-view, lógico,fumando meu cigarrinho e bebendo minha cerveja, afinal, não tenho nada com isso!
Boa tarde Flávio!
Me parece que na realidade não damos valor as criações atuais. Talvez o homem ainda desafia-se a criar e inventar mais e melhor ainda, porém o mundo em que vivemos de consumo conspícuo é absurdamente rápido/dinâmico, nem temos tempo de avaliar e admirar as criações. Em 1960, ficava-se adimirando um carro lançado por meses, uma obra de arte por horas, hoje vemos diversos lançamentos diariamente e nem damos bola, a quantidade de informações é muito alta, atrapalha o discernimento. Revoluções e evoluções não nos assombram mais, tornou-se nada menos que a obrigação. Um pena!
pelo pouco q sei, o mundo tem um unico governo oculto, os iluminatti, q comanda essa nossa tragedia, o mundo estah desabando, n ve quem n quer, esse dito governo oculto quer diminuir a populacao a quinhentos milhoes, estao construindo abrigo para eles, mas pelo q eu saiba, os ets do bem estarao nos ajudando, mas tem tambem os do mal, aliados aos
eua, nossa situacao ñ eh nada boa..mas tem quem se preocupe com isso, e proproe saidas..uma delas estah em amasofia.org.br, desculpem me os erros ortograficos, estou com um pessimo teclado, abraços…
Uau.
Cara, o que você tomou? Eu também quero !
os ets q disse q sao do mal, n seriam propriamente do mal, apesar de sempre estejam ligados as maiores tragedias humanas, eles n gostam muito dos humanos, n podemos culpalos por isso..transmitem aos humanos toda a tecnologia q tanto gostamos, tem entrevista com eles por hipnose…cassiah farias se n me engano, no youtube, mas tem os q comandam o projeto terra, com muito zelo e carinho, tem o controle da situacao, e estarao presentes quando necessario, mas como diz uma mensagem, havera confusao antes durante e depois, jesus talvez tenha realmente mudado o destino desse planeta, pois fez a promessa..ele voltara no fim, e todos poderemos ver sua manifestacao nos ceus durante dias..a vida eh curta e ha muito a ser feito..cade os trabalhadores da ultima hora…amasofia.org.br..confiram por q eu mesmo n sei de nada..quase nada…
Uau mesmo.
Faltou a menina do comercial da Renault.
UAAUUUUUUU !!
Uau, eu tenho medo dessas organizações de filmes do James Bond : Spectro, Quantum, Iluminati, Igreja Católica… oh wait,,, essa é da vida real.
Minha nossa…Iluminatti,Et´s,Jesus.tudo isso junto em uma mesma conclusão.hahahaha..Que suruba..ui!agora,aquela da entrevista por telepatia foi demais…muito boa essa.
Que isso? Nova versão do Jim Jones?
Putz!
Meu, diz aí o que vc anda usando que deve ser legal pacas!
É de comer?
amasofia.org.br
Viu Anjos e Demônios ontem pela primeira vez, na globo, e surtou!!!
tenho um amigo que é adepto das mesma teorias do ideki, ele conversa com ets, é fã dos iluminati e por aí vai, meia hora de papo, (isto é se voce aguentar), com o cara e ele te abduz.
não sei como ele aindanão me mandou um e.mail com esse video,
Pô cara, tu que pegou todas as feijoadas em lata do carrefour?
Ééééé !!!!
Depois dos anos 60, nem pessoas iguais fizemos mais!!!!
Ótimo texto, ótimo vídeo, muito legal mesmo.
Agora, após assitir este vídeo, o que dizer dos pneus da Pirelli que não duram 20 voltas? Brincadeira :D
Hum !!!!
Já sei!!!
Pergunta pro Ideki Noda !!!
Bem aí em cima….
Putz, papo cabeça, mano!
Belo texto FG, sem ironia, acho que você deveria criar um blog sobre consciência social e política, pois, percebo que quando você cita assuntos assim tem mais comentários que quando fala de automobilismo ou automóveis.
Culpa hoje, ou viva a nanotecnologia. Mas o que manda é a poluição, essa que detona. E nem a do ar, ou dos lixões pelo mundo. Tipo uma chupeta made in china possui materiais nocivos, afinal são feitas dos dejetos principalmente hospitalares descarregados na China.
Os aterros clandestinos, como que vi um dia fazendo trilha em Santo Antonio da Posse, aqui ao lado de São Paulo são silenciosos, capitalistas. E os advogados das multis manipulam, dentro da Lei, enquanto Famílias são condenadas a morte sem terem cometido crime algum.
Flávio, fui eu que lhe enviou o link pelo twitter. Eu gosto de usar este vídeo em minhas aulas de Sociologia (Sou professor de História e Sociologia), nesta aula discutimos sobre consumo, responsabilidade e principalmente as consequências sofridas por causa destas imposições.
Grato.
Bernardo.
Olá, sou designer e posso afirmar que este tipo de ensinamento não existe em nenhuma das faculdades a qual aprendi o oficio e lecionei sobre. É extremamente anti ético e muito mal visto pelas empresas também. Para mim, isto parece aquelas teorias de conspiração. Pessoal, sem me extender muito vejo de tal jeito: as pessoas tem a necessidade sempre de ter coisas novas (ou velhas mesmos) que as diferencies dos demais; Isto gera consumo. As pessoas querem, e como sempre quiseram, pagar pouco ou pelo menos poder pagar para ter as coisas. Os fabricantes para vender não podem usar o melhor material que existe para se fabricar algo pois seria inviável o custo do mesmo. Logo o produto não dura uma vida toda. Tudo isso leva a uma nada simples equação entre o desejo, real necessidade, poder aquisitivo, custo, ciclo de vida e outras muitas coisas. As empresas que conseguem equilibrar estes fatores hoje são as que tem mais sucesso, vide Apple. Aposto que metade dos que postaram ou deram atenção ao texto ou vídeo, tem um Iphone ou similar, sendo que, realmente precisamos disso?!
Boa daniel, é isso mesmo!
As pessoas têm necessidade de se sentirem diferentes, exclusivas ou participantes de grupos fechados.
Depois do advento do celular, ficou muito fácil perceber esse tipo de coisa. As pessoas não usam nem um terço dos recursos do smartphone, mas tem para não acharem que são excluídos. No fim a principal função do telephone, que é de comunicação via voz, muitas vezes funciona mal, mas o aparelho é bonito e da status de rico.
O mesmo acontece com carros, eletrodomésticos e até casas e apartamentos.
Ainda devemos para para pensar que se o consumo diminuir, as pessoas terão menos empregos, menos dinheiro para pagar as contas e, duvido que as pessoas hj queiram viver sem internet e TV a cabo como nos anos 60. Claro que a tecnologia continuaria, porém, as pessoas não teriam dinheiro para pagar pela tecnologia.
Você acabou de se contrapor. Disse que a principal função do celular – que é falar – muitas vezes não funciona direito. Então, como “louvar” esse mundo moderno, então?
O que se diz por aí é “salvem o planeta”. Na verdade, isso é a maior mentira que se propaga hoje em dia. O planeta vai ficar aqui de uma forma ou de outra; nós é que vamos desaparecer com certa rapidez se a vida que vivemos continuar assim (e com muita certeza, penso que merecemos desaparecer, mesmo). Daqui 500, mil anos a Terra vai se regenerar, terá água limpa, novas espécies e tudo mais. O “salvem o planeta” é o salve-se quem puder.
Segundo uma analogia pensada por Carl Sagan, se transformarmos a idade Terra em 24 horas, o ser humano iria aparecer na face do planeta no dia 31 de dezembro, às 23h59’20”. Portanto, estamos há muito pouco tempo habitando a Terra. E olha o estrago que já fizemos. Somos o câncer deste corpo celeste. E nada do que experimentar do nosso próprio veneno…
Perfeito. Não estamos destruindo nada, estamos apenas mudando matéria de lugar dentro de um sistema fechado. Quem vai se foder é a espécie humana, não o planeta.
E, já que é para ser politicamente correto, o primeiro esporte a ser abolido deveria ser o automobilismo. Não existe nenhuma modalidade esportiva mais entrópica e que promova mais impacto ambiental.
Acredito que tais campanhas “pelo meio ambiente” só passariam a funcionar se fossem tratadas como o que elas realmente são: “pelo ser humano”…
O meio ambiente sempre vai existir e provavelmente de forma melhor sem a “humanidade”.
É só ver qualquer construção ou chão de concreto, por mais bem feito que tenha sido: deixa um tempo descuidado que a natureza ressurge, cresce um matinho aqui, uma teia de aranha aparece ali… Imagina se as cidades todas fossem desocupadas: daria cinco anos para virarem selvas. O que seria muito interessante!
É isso aí. Perdeu a tampa embica o balaio.
Em minha casa só uso lampadas de 220w na rede de 110w.
Tenho lampadas de 100v/220w (uso diário) com mais de 20 anos!
Filho, vc é tão esperto que não conseguiu nem mesmo identificar o que vc usa.
Traduzindo vc quis dizer que usa lâmpadas com tensão de 220V na rede ligada em 110V e que por isso suas lâmpadas duram mais de 20 anos.
Parabéns, vc subutiliza sua rede, consome mais energia elétrica para iluminar menos e acha que economizou uns, deixa eu calcular, R$12,00 por ponto de luz na sua casa nesses últimos 20 anos!
Teria sido menos nocivo e mais barato vc ter usado velas.
Que gênio!
Ok, prefiro velas do que estas lâmpadas de escritorio em casa.
Causam depressão, e tudo que é merda. Não é a toa que o Brasil
é o 2º país mais estressado do mundo.
Po, voce usa até hoje lampadas comuns que gastam 10x mais energia??? E acha que tá economizando?
Puts… esse texto é perfeito. As coisas não são feitas pra durar, as pessoas valem pelo que tem materialmente… o que aparentam ser ou realmente são….. Por isso esse blog virou minha leitura diária. Muito interessante o texto. Abraços a todos.
Tema interessante e vastíssimo! O problema, na minha humilde opinião, é que é cultural e global, daí a pensar em grandes mudanças expontâneas torna-se utópico. O que temos visto são ações válidas em pequena escala, mas que apontam na direção certa, e o oportunismo, baseado naquilo que presumimos que será inevitável: A cobrança da própria natureza. (Vide o exemplo das sacolinhas plásticas) Abraço !
Nossa sociedade está doentia e deprimida pois vangloria-se do verbo “TER” ao invés do “SER”.
Essa frase acima resume tudo. As pessoas associam a felicidade ao “TER” ao invés do “SER”. Achei muito interessante a descrição do documentário e o verei depois.
Sobre a revolução do consumo, acho que inicialmente teria um impacto tremendo na economia global, pois ainda haveria o resquício dessa cultura de que as empresas necessitam todo ano vender e lucrar mais que no anterior (como se não houvesse um limitador para isso), mas com o tempo as pessoas e organizações poderiam ir abraçando o conceito e se habituando com esse novo padrão de vida.
É por isso que acompanho este Blog. Carros, música boa e consciência política(não necessariamente nesta ordem)! Flávio sou professor de Geografia e realmente gostei muito da forma didática e direta com que você dissecou o tema. Sendo assim, acredito ser mui pertinente trabalhar suas palavras em conjunto com o documentário na sala de aula. Por isso gostaria de saber se há permissão de sua parte para que eu utilize seu conteúdo intelectual expressado neste texto para trabalhar com meus alunos?
Desde já Grato
Atenciosamente, Paulo
Claro que sim.
Já conhecia o documentário, é realmente muito bom.
Exemplo baseado nos carros antigos. Se cuidar bem, funciona como um reloginho…já os carros de hoje…..
Esse é um bom tema, especialmente para provocar as pessoas que vivem uma vida onírica; promovida pela publicidade e pelo dito status social. Apesar de toda a propaganda (mentirosa) de conscientização ambiental promovida nas últimas décadas, a única maneira efetiva de preservar nosso ambiente é consumir menos. Isso se aplica a carros, telefones, clipes coloridinhos, comida e tudo que você possa imaginar. O excesso de consumo nos transformou em parasitas perigosos para nosso planeta, nossos semelhantes, nossos filhos e netos.
Todavia, ninguém irá fazer esse tipo de campanha. Em primeiro lugar porque o consumo exagerado é o que mantém a maioria dos empregos. Se cada pessoa diminuir seu ritmo de consumo em 15% ou 20%, haverá grande desemprego e quebradeira global. Em segundo lugar, porque os promotores de campanhas ecológicas são as mesmas empresas que nos fabricam essas porcarias de curtíssima vida útil. Os mais incautos diriam então que o mundo corporativo vive um dliema, mas isso não é verdade. Seu único dilema é com relação a lucrar mais ou menos. Portanto saiba que selo verde, reciclagem e proibição de sacolinhas plásticas não passam de cortina de fumaça para obter o seu dinheiro e manter a engrenagem girando.
Por fim, além das atitudes mal direcionadas de cada pessoa, estamos à mercê de governos omissos e comprometidos com empresas que comprovadamente nos hipnotizam com seu marketing agressivo e seus belos produtos de péssima qualidade. Quantos carros da fiat apresentam braços de suspensão débeis? Quantos xbox com rld foram jogados no lixo? Quantas lâmpadas foram substituídas no ano? (eu troco muitas lâmpadas em casa. elas não duram 500 horas e as da philips são, comprovadamente, as de pior qualidade) E como só tenho compromisso com a verdade, elejo os consumidores da apple como o símbolo da futilidade, idiotice e do que há de pior nas relações de consumo nesse planeta.
Discordo. Tenho um Mac Mini, de 2006. Funciona perfeitamente até hoje e o consumo de energia é muito menor que qualquer desktop de hoje.
Eu acho que ele não quis questionar a qualidade dos produtos da Apple, mas todo esse marketing deles.
Não, eu questiono a qualidade também. O mac mini de 2006 dele tem a mesma capacidade de processamento de um pc mediano de 2002. Sem contar que é feito de placa totalmente integrada, de upgrade de hardare difícil e caro e está limitado aos softwares da apple; que são ruins. É um Positivo com grife e muito sobrepreço. As únicas características de destaque desta empresa são design e manipulação/renderização de imagem e video. Por via de regra, todo produto da apple possui um similar no mercado que é melhor, mais flexível e muito mais barato.
Reza a lenda, que conheci num bom papo de boteco, que a transgressão à tal regra foi o que aconteceu entre as décadas de 70 e 80, quando uma famosa marca de baterias automotivas – quase certeza que a Moura – pôr no mercado uma bateria tão boa que ninguém mais procurava as auto-elétricas em busca de manutenção e substituição, o que espirrava nos demais serviços oferecidos por essas empresas. Ser prático e eficiente é inviável, infelizmente.
Não esqueçam que depois da descoberta das vacinas por Pasteur, acabaran a maioria das doenças infecciosas o que aumentou muito a população. o que necessitou no começo aumentar a produção de tudo inclusivo agricultura,
Como se diz,essa pegou na jugular.Uma simples descoberta mudou o mundo para melhor e para pior.
Sinto a dita Obsolescência Planejada em meu ramo de atividade, que é a montagem e manutenção de equipamentos eletrônicos. Em 1995, meu primeiro PC durou 5 anos. Hoje, os grandes magazines, vendem maquinetas que duram entre 1 ano à 2…. Quer algo mais duradouro? Monte o seu PC pagando mais, mas a média de vida é entre 3 e 4 anos…Em um mundo capenga não cabe mais a filosofia do consumismo desenfreado. Temos que direcionar nossa mentalidade para uma sociedade que saiba administrar os recursos naturais de forma sábia e sustentada. Existe tanta coisa à ser melhorada, mas preferimos os badulaques chineses, exóticos, contaminantes e descartáveis…( lixo industrial ) Os modismos, as grifes e os estilos diferenciados só servem para deliciar os consumistas e preencher suas vidas com coisas materiais, esquecendo os prazeres da alma e a coexistência adequada no meio ambiente….O planetão está chiando e a galera se lixando…Acorda galera que infinita é somente a estupidez de nossa espécie. Sejam mais terráqueos e menos humanos….
Não confunda obsolecência planejada com falta de qualidade.
Se as grandes magazines vendem PCs que duram apenas 2 anos é pq montam essas máquinas com peças de qualidade duvidosa. Pegue um bom PC da Dell, da Acer, etc, que terá uma boa máquina por muitos anos.
Vale ler sobre e acessar os filmes do Movimento Zeitgeist, sobre a economia baseada em recursos. Tmabé vale conhecer o Venus Project, que propões uma série de soluções para uma sociedade sem dinheiro (que é o motivo dessas coisas todas).