TRISTEZA
SÃO PAULO (acaba, mundo) – A chapelaria El Sombrero fechou, depois de 78 anos. O site “São Paulo Antiga” conta aqui. O que fazer além de lamentar?
SÃO PAULO (acaba, mundo) – A chapelaria El Sombrero fechou, depois de 78 anos. O site “São Paulo Antiga” conta aqui. O que fazer além de lamentar?
Ou você acompanha o mundo ou fica pelo caminho.
É assim que funciona.
Flavinho, aqui em Latopes, as Chapelariaas tradicionais se foram…e olha que com o frio e a umidade daqui no inverno, um chapéu de gabarito faz um serviço de utilidade publica até! Lamentável!
Caro Flavio,
Tem um amigo meu que define bem essas coisas…. O mundo já acabou, nós é que não percebemos.
Acho que é por ai.
Podiam migrar de vez pra internet. Garanto que sobreviveriam.
Nos anos 80 eu tinha uma loja de confecções em Brasília e vendíamos chapéus também. Os mais vendidos eram da marca Prada (de Limeira-SP) e da Cury que era dona da marca Ramenzoni. O modelo mais famoso era o Ramezoni XXX (3X) feito de pelo de lebre (não sei se é verdade) e resistente a chuva. Eles fabricavam até mesmo o famoso chapéu usado no filme Indiana Jones companheiro inseparável do ator Harrison Ford. A maioria dos clientes eram pessoas de idade, como já se vão mais de 20 anos imagino que são poucos os clientes remanescentes. Um dos modelos que aumentava de vendas eram os tipo cowboy que estavam entrando na moda. O Panamá legitimo (tipo de palha) também vendia bem e embora com este nome era importado do Equador. A Prada pelo que sei fechou as portas, a Cury também não ia bem das pernas e tentou até vender jeans com a marca mas acho que não pegou. Assim como as locadoras as chapelarias vão acabando.
Com esse monte de hipster lixo usando chapéu achei que haveria uma sobrevida pra essa loja…
Eles compram na Augusta.
Chapéu saiu de moda e o cara deveria ter reinventado o negócio dele, ainda mais nos dias internéticos de hoje, onde ir até uma loja física é sempre opção B, e a opção A é quase sempre pesquisada de casa mesmo.
Triste pela história que se perde, ainda mais no centro de uma cidade tão judiada que é o velho centro de São Paulo, que beira a calamidade.
A loja vendia roupas e acessórios masculinos, além de também vender pela internet. Infelizmente o Centrão de SP definha aos poucos.
Barreto.
Reclames dos chapéus Ramenzoni dos anos 40 e 50.
http://www.bricabrac.com.br/reclames_ramenzoni.htm
Não conheci, mas acho legal esses estabelecimentos antigos e tradicionais, uma pena
Por falar em coisas antigas, ontem o Instituto Moreira Salles lançou a visita virtual ao seu acervo dentro do Google Art Project. Nesse projeto, cada museu escolhe uma obra para ser visualizada online em altíssima resolução (tipo essas fotos de estádio, de cidades etc que vemos por aí), e o IMS escolheu uma foto antiga do Rio, da Rua do Ouvidor (que à época se chamava Rua Moreira).
Lembrei disso porque é impressionante a quantidade de pessoas com chapéus (todo mundo, basicamente… até os operários da obra na rua! Que elegância!), além do zilhão de detalhes que dá para perceber com o zoom – os carros (já que este é um blog automotivo…), as charretes, a galera na rua, nas janelas… e tudo em frente ao predião imponente do Jornal do Commercio.
Para quem quiser ver: http://www.google.com/culturalinstitute/asset-viewer/central-avenue-rio-de-janeiro-rj-brazil/ygGjgMF8qg1ZcA?projectId=art-project
Uma pena. Tenho duas boinas de lá e as uso sempre no frio. Vou cuidar melhor delas agora…
Puta merda, entrei várias vezes nessa loja porque achava o máximo, acabei comprando mesmo sem utilizar o chapéu, só pela beleza da loja.
Deviam reabrir com vendas de bonés. É o que tá virando hoje em dia.
Pois é FG… Trabalho aqui no centro de São Paulo e ontem, ao passar em frente, ví suas portas fechadas e não acreditei. Em breve vai virar um shopezinho de chinês, como outras tantas lojas tradicionais que fecharam por aquí nos ultimos anos. Triste mesmo!!!
ainda existe uma chapelaria dessas em uma das principais ruas do comércio de caruaru, pernambuco. aparentemente, ainda vendia bem, principalmente para os agricultores de praticamente todo o agreste do estado.
Não se usa mais chapéus como antigamente. Muito menos na capital!
É como diria um amigo meu que já se foi há uns 10 anos:
“A única profissão que nunca vai acabar, é a primeira profissão de todas”
Ele tinha razão.
A profissão mais antiga do mundo é o padeiro. Não é aquela outra tão comentada.
A profissão mais antiga é a de caçador. Foi assim que nossos “homens das cavernas” sobreviveram naquele mundo hostil.
Que pena. Quando morava em SP sempre passava em frente, sempre tive vontade de entrar mas nunca fiz isso. Nunca mais.