DODGE’S DAY

SÃO PAULO (liga a máquina do tempo) – Interessantíssima dica do Joe, pelos comentários. E coincidência, já que hoje estou dando umas bandas de Dodginho. Trata-se de um vídeo de um encontro de Dodges em 1990, que começou no Shopping Interlagos e acabou no autódromo recém-reformado. Muito bacana de ver, não só os carros, como a pista. E em 1990 um Dodge não era ainda uma raridade como hoje — com preços estratosféricos, diga-se.

Será que algum blogueiro aqui participou? Aproveitando, falem dos Dodges de suas vidas…

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Renato Ferreira
Renato Ferreira
8 anos atrás

O Dodge da minha vida e um Charger LS 1973 que me pertence até os dias de hoje, desde 1985. Fiz uma restauração completa no Charger que demorou cinco anos para ser concluída, fui enganado, furtado e ludibriado por uma oficina de restauração picareta pertencente a um mau caráter aqui de Brasília, no entanto, perseverei no projeto e após trocar o carro de oficina consegui finalizar tal restauração. Hoje, encontro-me totalmente satisfeito com o Charger que se torna atração nos lugares que frequento, inclusive, encontros de carros antigos. Lá se vão exatos trinta anos da compra do meu Charger LS, portanto, este será um ano de comemoração da compra e restauração do Charger. Obrigado pela atenção.

Alexandre Badolato
8 anos atrás

Essa voz sensual é minha … Rsss

Acarloz
Acarloz
8 anos atrás

Tive um Le Baron e um Polara, ótimos carros.

Müller
Müller
8 anos atrás

Impressão minha, ou mesclaram o evento com o “Mercedes SEL’s day”, também?

Douglas de Almeida
Douglas de Almeida
8 anos atrás

Desde muito, mas muito cedo mesmo, sou apaixonado por carros (na verdade doente). Ainda criança lembro de um jovem estudante, no interior de Minas, que tinha um Charger RT preto, o qual era seu sonho e primeiro carro, estava restaurando, e tinha comprado um Dart para ser doador. Ele morava perto do meu tio, e fomos apresentados. Foi a primeira pessoa que me tratou como um adulto, e não uma criança que gostava de carros, conversamos sobre os carros com riqueza de detalhes , me mostrando os dois Dodges e me deu minha primeira peça de carro antigo, o emblema Dodge do painel, retirado do Dart doador. Fiquei eufórico, grato. Faltou sim ter oferecido uma volta no Dodjão. Hoje adoro e tenho muitas peças, e às vezes compro primeiro a peça e depois o carro. É ou não é loucura? Faz uma semana que comprei um Uno 1.6R com rodas de Tempra, e duas semanas antes comprei o jogo de rodas originais de Uno 1.6R que iriam acreditem, ser derretidas, já estavam em cima do caminhão de reciclagem, salvei as rodas e um clássico, Uno 1.6R, agora calçado de sapatos originais. Incrível!!!

Marcio Rezende
Marcio Rezende
8 anos atrás

Durante boa parte da minha infância meu pai só tinha Dodge, quase sempre o dodginho 1800. Um carro excepcional.. Bonito, charmoso, boa mecânica e confortável. Viajávamos mais de 1000 km nas férias para chegar na casa de minha vó/tios em Oliveira – MG, saindo de Ponta Grossa, em um dia. E íamos em quatro no banco traseiro… Os dodge Dart também participaram de algum período. Estes eram fora de série, Excepcional conforto. Saudades.

Ricardo Talarico
Ricardo Talarico
8 anos atrás

Não tenho muita certeza do ano, mas acho que foi em 1976.
Meu pai tinha um Dodge Dart ano 1971, 2 portas, vermelho “cereja”, carro que eu usava sempre para ir a Interlagos, onde era como bandeirinha.
Naquele começo de ano, semana do GP do Brasil, fui até o estacionamento do aeroporto de Congonhas, ponto de encontro dos “vassourinhas” do GP do Brasil, de onde pegaríamos os ônibus fretados para nos levar ao autódromo.
Tudo certo da quinta-feira (dia do primeiro treino livre) até o sábado.
Porém, no domingo, os motoristas dos ônibus resolveram não aparecer, em protesto por, aparentemente, não receberem os valores combinados.
Como levar os quase 200 voluntários para o autódromo ?
Resolvido o problema lotando os carros daqueles que tinha carro.
Eu enchi o dojão de gente e fui instruido a entrar na pista e distribuir o pessoal pelos postos de sinalização, depois disso deixando o carro em algum lugar atrás dos guard-rails (isso era comum na época).
Foi quase isso que fiz, mas não perdi a oportunidade de dar uma volta completa pelo velho e maravilhoso traçado de quase 8 quilometros, sentando a bota e fazendo as curvas com os pneus gritando alto enquanto a barcaça vermelha “rolava” a carroceria como um legítimo carrão americano com suspensão molenga.
Nas arquibancadas já lotadas o povo se divertia vendo aquele maluco, no caso eu.
Eu pretendia na segunda volta deixar os meus colegas nos seus postos e ir para o meu, mas ao passar pela reta de chegada, o Mário Patti (pai do piloto Keko), diretor da prova, estava no meio da pista, acenando com os braços levantados, mandando que eu parasse.
Gelei. Parei. Abri o vidro. O homem me deu uma bronca gigante: “Seu FDP. Como você ousa dar um show desses com esse carro em um GP patrocinado pela Chevrolet ??”
Em seguida, com um sorrisinho no rosto e uma piscadela de olho, deu um tapinha no meu ombro e falou para eu prosseguir com a distribuição do pessoal, mas
“PELAMORDEDEUS, sem dar outro show”.
Inesquecível. Fazer a antiga curva do Sol e o Laranja com aquele carro era simplesmente delicioso.
Abrax !!

Mario Mesquita
Mario Mesquita
8 anos atrás

Ê dojão…

Tive um Magnum comprado numa agência em Irajá sensacional. Tinha um cliente no Ceasa e passava pela agência, e o Dodge lá todo dia. Um dia parei e perguntei sobre o carro. Era do dono da agência. Paguei incríveis R$ 2.800,00 no fim de 2001. Azul com teto de vivnil azul claro, interior azul, calotas raiadas, lindo… Legal quando ia a boates que tocavam flashback, me sentia nos anos 70…

Uns cinco anos depois troquei por um Bel Air 53.

Tive um Le Baron depois, meio caidinho. Comecei a levantar o bicho, mas problemas pessoais me fizeram largar o carro no tempo e ele acabou vendido praticamente como sucata. Tava completo, mas muito podre, já que lataria de Dodge é quase como as dos Alfas 2300, fraquinha…

Outra estória doida, foi quando eu ganhei um Charger RT e não peguei. Foi assim:

Um amigo, certo dia, perguntou se eu queria um Dodge. Eu falei: “Claro!”. Aí o cara me lava numa casa na rua que ele morava e me apresentou a uma senhora. O caro era do falecido marido e ela queria se livrar do carro. Além do carro, caixas de peças e um motor reserva. Era um RT 78, última série, preto com faixas douradas, interior de couro, lindo. Tinhas uns podrinhos, pois o carro não cabia direito na garagem e as pontas ficavam descobertas, e ali tinham os tais podrinhos. Mas fácil de levantar…

Um dia, fui cobrar um camarada safado que me devia dinheiro por conta de umas peças de Camaro que ele não me entregou e estacionei na casa dele num sábado pára cobrar meu dinheiro. Tô lá esperando e notei um Dodge 79/80, no surface, semi-desmontado na porta do camarada. Passa o tempo e chega um cara com um rapaz. Diz que marcou com o caloteiro, ia comprar o Dodge para o filho.

Aí pergunto pro cara quanto ele ia pagar, se ele ia encarar reformar o carro, etc… Então me bate uma luz e digo pra ele: “Gosta mesmo de Dodge?”. O garoto me dz que era o sonho dele. Então disse: “Voce acabar de ganhar um Dodge então. Entra no seu carro e me segue.”. Levei os dois lá na casa da senhora e falei que era meu primo e ia ficar com o carro.

Me agradeceram pacas. Me senti vingado em ferrar o sujeito que me devia a grana e fui embora.

Cristiano
Cristiano
8 anos atrás

Quando era criança morava em cidade pequena do interior do Paraná, não era muito comum ver algum Dodge (nem Landau e derivados, carro grande comum era Opala), quando víamos algum meu pai os dividias simplesmente em Dodginho e Dodjão. Uma certa época um vizinho comprou um Polara preto, no qual andei várias vezes. Lembro também de ter visto no litoral de SC um Polara marrom com cãmbio automático, para mim aquilo era de outro mundo. Depois mudamos para uma cidade maior e aí comecei a ver vários Dodjões, em regra mau cuidados, e só fui andar num Dart na época da faculdade.

Lucas Martin
Lucas Martin
8 anos atrás

Nessa época ainda corriam os Dojões em Cascavel, ou tinham acabado de parar de correr, ainda lembro daquelas banheiras barulhentas serpenteando na entrada da reta, no alto dos meus 7~8 anos achava engraçado. Depois um deles foi modificado com injeção de querosene no escapamento e fazia a alegria do público antes das corridas aqui em Curitiba, cruzando a reta soltando labaredas e perfumando o autódromo todo, rsrs, hoje o IAP prenderia ele imediatamente. Mas hoje nem tem público!

Alex
Alex
8 anos atrás

Vídeo muito bacana. O que mais me assusta é que já se passou mais tempo de quando esse vídeo foi gravado (25 anos) do que a idade que os carros tinham na época. E parece que 1990 foi um dia desses…A vida é, realmente, um sopro.

Reinaldo
8 anos atrás

Imagens legais, do tempo que os Dodges valiam muito pouco. Deixei de comprar alguns naquela época, eram muito baratos, mas difícil encontrar algum em bom estado (as peças eram caras).
Hoje tenho três R/Ts, 72, 78 e 79, sendo que o 72 restaurei quase do zero. Quando minha amada filha Luísa se foi, em janeiro do ano passado, a restauração passou a ser uma homenagem a ela. O carro ficou pronto e é um símbolo do meu amor pela Lú. A restauração está no Project Cars do FlatOut!, é o PC #28.

http://reiv8.blogspot.com

Luis felipe
Luis felipe
8 anos atrás

Quando tinha 17 anos em meio,’ em 98 , comprei um charger todo enfurrajado.. Preto com faixa dourada.. 1,7 mil reais.. Eu fazia lotacao p ir c ele para a escola pela w3.. Um dia um mulher pisou atras caiu o assoalho.. Tirei muito Dodge da
rua.. Comprei um Magnum que tirei da garagem debaixo de uma capa.. Cheguei resfriado em casa por causa do ar condicionado……Vi carros em estado que hj estao pedindo algo em torno de 70 mil por nao mais que 8 mil ..

Francis H. Trennepohl
8 anos atrás

A “Hot Dodge” em pista de terra foi uma das coisas mais espetaculares que já vi na vida!
Na época áurea da categoria chegavam a alinhar cerca de 30 carros. Arrepiava até a alma!!!!

Julio Cesar Gaudioso
Julio Cesar Gaudioso
8 anos atrás

Em meados dos anos 1970 tive um colega, Manoel Francisco Munhoz cujo pai, fazendeiro, presenteou o garoto que veio estudar na capital com um Dart ZERO. Um dia, dando umas “bandas” com outros e escutando música heavy metal com fones concha, passou velozmente da rua onde deveria ter entrado. Não teve dúvida: engatou direto a ré e não escutou nada mas viu a expressão de susto dos parceiros. Não era para menos, moeu o câmbio…

Pablo Vargas
Pablo Vargas
8 anos atrás

Justamente. Antes dos preços estratosféricos (vulgo preço de mercadolivre), tive em 1996 um Grand Sedan 73 (Dart) automático, todo fudido, que botava medo em Ômega 4.1 nas retas da Imigrantes (os para-lamas batiam palminha acima de 150), mas em compensação, tive também um Le Baron 1980 que comprei com 30 mkm de um japonês véio em 2000 que só me deu alegrias.