MOTOLAND

SÃO PAULO (quero tudo isso!) – Creio que o mundo, nos anos 60, era mais divertido e singelo. Vejam este filme da Pathé. Na Lambretta, o cara carrega mulher na garupa, filha no sidecar, barraca e barco no engate. Com uma aparato desses, sério, eu daria a volta ao mundo.

Quem mandou a dica, pelo Facebook, foi o Gustavo Delacorte.

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Acarloz
Acarloz
8 anos atrás

Genial !

José Luiz
José Luiz
8 anos atrás

Você já mostrou aqui http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/2008/06/one-comment-93/
Mas fazem 7 anos. Estava na hora de lembrar mesmo

Farid Salim Junior
Farid Salim Junior
8 anos atrás

Dá até raiva desse nosso “presente”! É esse passado recente que me comove de saudade…Quando podíamos guiar motos (não falei em “pilotar”, apenas guiar!…) sem capacete, principalmente em uma moto ou scooter com sidecar. Cinto de segurança para a criança, vá lá, faz falta, mas como era calmo o trânsito nos anos 60! Adorei o reboquinho conversível em um pequeno trailler! Lembra o nacional camping Star, que virava uma barraca de camping… aliás, onde estão os Camping Clubs e as barracas da Capri? Onde há hoje, segurança para arriscar um acampamento com a galera (o que fiz muitas vezes pelo litoral do Rio, como Angra e suas ilhas, Praias pela Rio-Santos, como Conceição de Jacareí…)… Chego a concordar com o amigo acima, que chegou à conclusão de que o mundo piorou e, que ficamos mais velhos e rabugentos, a lembrar dos nossos bons tempos…

Moita
Moita
8 anos atrás

E o salto do sapato? PErfeito par aviajar e depois passear pela praia de cascalhos

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
8 anos atrás

Sei não… Carregada com toda essa traquitana e as duas passageiras, a Lambretinha Li (6,5cv) mal devia chegar a 40km/h. Mesmo nos anos 60, andar tão lento na estrada já era uma temeridade.

Mauricio
Mauricio
8 anos atrás

Que vídeo espetacular, sem mais…

charles
charles
8 anos atrás

Espetacular!

Mário
Mário
8 anos atrás

O mundo era bem mais simples e menos violento.

Gustavo
Gustavo
8 anos atrás

Flávio,

Eu diria que até a primeira metade dos anos 1980 o mundo era, de fato, mais divertido e singelo. Fosse hoje o modelo do vídeo sequer poderia ser comercializado pela falta de airbag, ABS, catalizador e quinhentas outras trapizongas cujo benefício, por horas, questiono.

Aliás, alguns posts atrás, você mencionou sobre a chatice da F-1 (PRÓ & CONTRAS). Acredito que a chatice não seja exclusiva da F-1.

Os carros de rua atuais estão ficando cada vez mais chatos. Está ficando difícil, por exemplo, encontrar um modelo top que disponibilize câmbio mecânico, aquele mesmo, com pedal de embreagem e alavanca de mudanças. É tanta eletrônica interferindo na condução (ABD, EBD, ASR, PQP…) que somos levados a um isomorfismo mórbido de chatura inigualável.

Sou de uma geração que aprendeu a dirigir em carros sem qualquer assistência eletrônica, e aindo sinto enorme prazer quando dirijo carros “manuais”, tendo o sabor de errar e evoluir como motorista, ainda que isso signifique a não perfeição técnico-científica da condução.

Pode ser até que todo este controle da eletrônica sobre o motorista seja a razão do interesse cada vez menor das novas gerações pelos automóveis e pelo automobilismo. É tudo tão pré-determinado, tão igual, que ficamos mesmo sem expectativa, sensação de desafio, ânsia saudável e graça.

Sinto saudades do tempo em que assistia corridas de F-1, e sabia que não conseguiria dirigir um carro daqueles (quem diria pilotar). Hoje, e isto é fato, meninos de 17 anos sentam num F-1 com pouca experiência e fazem bonito (não estou criticando aqui os meninos em si).

Talvez quando a idade levar embora boa parte de minhas capacidades psico-motoras esses carrinhos eletrônicos e cheios de assistência possam me ser úteis, mas, até que este dia chegue, vou continuar amando carros com um mínimo de assistência eletrônica, e categorias do automobilismo em que o conjunto piloto-automóvel não seja uma equação de resultado determinado nas pranchetas dos engenheiros e nas planilhas financeiras da equipes.

O pior de tudo? Começo a parecer um velho com esse papo…

Pathé de Presuntô
Pathé de Presuntô
8 anos atrás

Interessante a cabaninha. E o sidecar. A garotinha precisava de um capacete. E o conjunto merecia uma moto decente (uma lambretinha pra puxar todo esse peso não dá, né?).

Coisinha
Coisinha
8 anos atrás

E a comida e a cerveja?