AMÉRICA DOIDA
SÃO PAULO – A morte de Bryan Clauson, que sofreu um tenebroso acidente numa prova de midget no sábado, não vai abrir debate nenhum sobre segurança, como deseja nosso mestre Rodrigo Mattar. Será tratada como fatalidade. Nos EUA, os caras não se preocupam muito com as consequências das maluquices que inventam. Corrida de midget em ovais de terra é uma delas. Vi uma “in loco”, anos atrás, e fiquei assustado. Provas em circuitos em formato de 8, também. Correr em oval, se a gente for rigoroso, é igualmente coisa de doido.
Mas o que conta lá é a liberdade que cada um tem de fazer o que bem entender. Inclusive maluquices que colocam em risco, no máximo, outros malucos que fazem as mesmas coisas.
Clauson tinha 27 anos e já havia participado das 500 Milhas de Indianápolis três vezes. Tinha um projeto neste ano, de disputar 200 corridas em várias categorias.
Não concluiu a 116ª.
Acho legal, que lá correm até de aspirador de pó.
Mas tenho uma pergunta, estas categorias que não fazem parte do main stream segue algum tipo de regulamentação, algum orgão internacional de automobilismo as controla?
rapaz, o carro é uma cadeira elétrica.
nenhuma segurança
o cara tem que ter culhões pra correr num troço desses.
ou ser doido mesmo
o grande Mario Andretti correu em pista de terra batida e um monte de outros troços similares na América. grande Mario.
cordialmente
Ricardo
Morreu fazendo o quê gosta,além de tudo o quê me impressiona é quê nos EUA os pilotos andam de qualquer coisa.Gosto disso.
É mais um suicida que prestará contas com a Lei de Causa e Efeito.
“…o que conta lá é a liberdade que cada um tem de fazer o que bem entender. Inclusive maluquices que colocam em risco, no máximo, outros malucos que fazem as mesmas coisas…”
Perfeito.
Sinceramente, na minha humilde opinião, qualquer tipo de chassi tubular deveria deveria ser extinto para sempre! Infelizmente este tipo de chassi não oferece nem de perto a segurança de um monocoque feito em fibra de carbono (sei que é caro) ou de um carro de fábrica com um bom e velho santo-antônio. É uma questão estrutural!
Acho que a FIA deveria intervir.
“…ou de um carro de fábrica com um bom e velho santo-antônio.”
Explique-se melhor jovem! De onde vem essa afirmacao?
Obrigado pelo “Jovem”!!!
Fia não tem que fiscalizar nada. Cada um sabe onde senta a bunda e a segurança da categoria. Acha perigoso, sai fora…
amigo, me corrija se eu estiver errado. o que a FIA tem com isso ? lá nos EUA quem manda é a USAC.
a Fia não dá um pio lá.
cordialmente
Ricardo
Seu preconceito contra os chassis tubulares é injusto, existem alguns que realmente são muito ruins no aspecto de segurança (não vamos citar o nome das cadeiras elétricas para não polemizar demais).
Lembre-se que a NASCAR usa chassi tubular, chegam a andar a mais de 320 Km/h, e são muito, muito seguros…
Mas o negócio é polemizar! Foi por isso que escrevi este comentário!
Mas falando sério, falo isso por preconceito mesmo de minha parte. Não consigo sentir firmeza em chassi tubular para veículos potentes. A Nascar é um exemplo de que pode ser bem feito, mas na maioria das vezes não é o que se vê. Eu prefiro carro de verdade! Sei lá, coisa minha!
Concordamos que há certos exageros — e muitos deles desnecessários — nisso nos EUA, mas também há uma questão interessante: o de entender o automobilismo como um esporte naturalmente perigoso, o que sempre foi e sempre será. No extremo oposto estão os guris mimados da F1, bilionários e que querem fazer do esporte uma espécie de video game para seletos nem que para tal sepultem a essência do esporte.
Nem os exageros do primeiro e nem a coxinhice do segundo caso. É preciso prezar pela segurança, mas sem esquecer o principal: a preservação dos apanágios de cada modalidade.
Fique em paz, Bryan Clauson.
Pergunta o Castro Neves.. ele já lambusou disso só uma unica vez.. trava o buraco de baixo.. coice.. e não tem brincadeira…rss