ONE QUESTION
Alguém explica esse espação todo para uma corrida da Indy em 1990 na Globo, com melhores momentos narrados pelo Cléber Machado? Os irmãos Neri postaram e o Wanderson Marçal mandou.
Alguém explica esse espação todo para uma corrida da Indy em 1990 na Globo, com melhores momentos narrados pelo Cléber Machado? Os irmãos Neri postaram e o Wanderson Marçal mandou.
Passaram esse GP da Indy na Globo no Esporte Espetacular em 1990 no Vapt Vupt com imagens geradas pela Band aqui no Brasil.
o dificil é assistir hoje a indy com aqueles carros com seus apendices aerodinamicos que mais parecem porta trecos e porta copos e pilotos com nomes que desconhecidos, não é querer ser saudosista, mas que saudades da época que a F1 e a Indy eram categorias top com corridas emocionantes… já foi, agora mais parecem hotwheels com crianças brincando…
Belos carros.
Estou impressionado, outros tempos da tv brasileira…… Fico aqui aguardando o dia que a globo vai comprar direitos de transmissão da fórmula E (tomara que nunca) ainda mais agora sem brasileiros na fórmula 1 e com eles ganhando na fórmula E.
Registre-se que no início da fase competitiva do Emerson na Indy, um dos correspondentes da Globo (Sérgio Motta Mello, se não me engano) enviava matérias sobre a categoria para o Fantástico. Acho que inclusive a equipe da emissora estava em Michigan no dia da primeira vitória do Rato por lá, em 1985.
Muito bem lembrado Rodrigo, foi isso mesmo: https://www.youtube.com/watch?v=Sx53cfhyqXw&list=PLJUcok38Aqvq3GUGLdCF_WZ_2nRklyQwN&index=1
Era o Esporte Espetacular de domingo a noite ou de sábado á tarde, o programa tinha umas duas horas de duração e falava de tudo, gostava principalmente dos resumos do circuito mundial de surf, mundial de moto-velocidade com Wayne Rainey, luca Cadalora e Mick Doohan e pra terminar um espaço enorme para a stock car e para o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Depois virou um lixo com gracinha e choro nos domingos de manhã…
Realmente eram outros tempos… e que bosta se transformou o EE.
É verdade. Era realmente uma revista eletrônica sobre esportes. Além desses motociclistas que você mencionou, havia o Eddie Lawson. O tempo passou e o mundo foi em frente e não está mais lá onde esteve, parafraseando o Vasily Grossmann no “Vida e Destino”.
E vieram Tadeu Schmidt, Leifert, Sorrisão, os desafios internacionais etc, tornando o programa uma bobajada que parece ser feita por gente sem graça e imbecil, que você evitaria numa excursão, para um público idem.
” Vida e Destino”, que livro impressionante. O ” Guerra e Paz” do século 20. Bacana a citação dessa obra-prima da literatura.
Issso ai, tinham acabado com as séries americanas reprisadas aos domingos de manha! EE tinha editorial com esportes de verdade (sem clubismo)
A 1:30 começava Beberly Hills 90210 (barrados no baile) #kellyeucasava hahaha
MILAGRE! A Globo pôs que era transmissão Bandeirantes!
O porquê, não sei. Só sei que este circuito é um dos mais bacanas no mundo.
Os mais belos carros de fórmula que foram construídos.
Evolução é necessária? sim, obvio… Mas não havia nada de MGU-h, MGU-k, nada de eletrônica para todos os lados… e um senhor barulho de V8 biturbo.
E se garimparem mais, vão achar mais videos da Globo com corridas da CART desta época…
abraço a todos!
– Cara, juntam-se carros lindos, disputas fantásticas entre lendas do automobilismo americano e internacional, um circuito incrível, olho grande na Indy e momentos raros de lucidez jornalística esportiva dá nisso. Até o esquilinho aparece.
“Foi, não será de novo, lembre. Frase que adoro e uso sempre. ” Infelizmente. Só começaram a mostrar algo da GP2 quando o Sete ganhou uma outra corrida, claro, sem citar que era grid invertido. As conquistas de Hélio Castro Neves, os títulos de Gil de Ferran e de TK, Indy Lights, tudo ignorado.
E quando pensei que o esporte “espetacular” tinha chegado ao fundo do poço com as entrevistas estilo “estilo Fátima Bernardes” aparece um tal de “desafio sobre as águas”. Ó a ideia dos caras: fazer o cabra correr por cima duns paletes sob uma lagoa. ” A troco de quê?” como diz a minha vó. As Olimpíadas do Faustão, como a ” ponte do rio que cai”, eram melhores.
eu resumo isso tudo em uma só palavra: Modinha da época
Emerson havia sido campeão em 89 e vencido as 500 Milhas. Em 90 o EE passava no fim de noite depois do Fantástico. Estavam pegando carona na popularidade.
Com Senna disputando título e Emerson também, a Globo não iria deixar de surfar na onda do automobilismo.
Se Senna tivesse sobrevivido, no dia que ele disputasse as 500 Milhas, a Globo iria comprar os direitos da corrida. Certeza absoluta.
Flávio, acho que além do automobilismo ser esporte “de massa” no Brasil naqueles tempos, tinha o fator Emerson. Sem contar que eram tempos mais desencanados, hein? Não havia tanta frescura no meio publicitário/jornalístico. Tempos que você viveu intensamente no jornalismo impresso, por sinal. Infelizmente de uns tempos pra cá é inimaginável uma emissora ceder tanto tempo a imagens/eventos transmitidos por alguma concorrente, a não ser em casos excepcionalíssimos.
P.S: ao contrário do que alguns colegas afirmaram acima, em 1990 ainda não havia interesse do Senna em debandar para a Indy. Aquele foi o ano do bi, e o conjunto McLaren-Honda, se não estava mais no auge (impossível superar 1988), ainda era dominante. A pulga atrás na orelha do Ayrton deve ter cutucado de verdade na temporada 1991, onde apesar de ter sido tri, a Williams já dava mostras que ia arrebentar com todo mundo dali em diante.
Abraços!
A questão do Senna insatisfeito sempre foi mais pela grana, não esportiva ou técnica. Não acredito que ele tenha pensado seriamente em correr na Indy – exceto as 500 milhas, essa sim provavelmente ele queria.
Tanto foi pela grana que em 1993 ele fez aquele contrato por corrida, o “no money, no race”. Se o Ron Dennis não tivesse topado, ele teria parado de vez, não ido para os EUA correr na Indy.
Só quando ele decidiu permanecer na F1 – e porque o Prost se aposentou antes de cumprir o contrato que tinha com a Williams para 1994 – que passou a ser pelo lado técnico também. Aliás, o Prost recebeu da Williams para coçar o saco, em um ano, mais do que o Senna teria recebido para correr, pelo menos é o que dizem.
Na época o Esporte Espetacular ainda era uma revista eletrônica aos sábados, com algumas matérias do tipo resumo da semana de vários esportes. Só em 1996 que assumiu o atual formato aos domingos de manhã, com tentativas de piadas e transmissões de “jogos caça-niqueis interplanetários de verão onde o Brasil sempre ganha”.
Bem lembrado, mas em 1990 o Esporte Espetacular era exibido no domingo à noite. Era tipo o Fantástico da versão esportiva. Ele só foi para o sábado se não me engano no ano seguinte.
O EE foi domingo à noite após o Fantástico na volta do programa à emissora em 1987.
Quase caí da cadeira quando anunciaram a Motovelocidade naquele ano e o GP do Japão, o primeiro do ano, teve um resumão de incríveis 20 minutos!
Incrível observar que quase nada mudou na Indy.
Lembrando que foi perto da época em que Senna estava disposto a ir para a Indy, com o apoio de Emerson… Ou seja, talvez a Globo já estivesse “se cercando” caso ele realmente partisse para os EUA… Afinal Ayrton era o personagem principal da Globo para o automobilismo nessa época… Piquet estava em fim de carreira e os outros que estavam por lá, não tinham quase nada de representatividade.
Pensei a mesma coisa. A Globo preparando terreno para uma improvável mas possível ida de Senna para a Indy, que com isso se tornaria a maior categoria do universo para os brasileiros.
Está equivocado amigo. O teste de Senna foi no final de 1992, com a Penske.
Perto onde? Isso foi dois anos e meio antes da “ameaça” do Senna ir para Indy… Na época ele tinha apenas um titulo na F-1 (embora o segundo já estivesse encaminhado), não havia nem sombra de rumores dele fora da F-1.
A globo era simplesmente uma emissora diferente e dava espaço para mais esportes e categorias.
Emerson em alta e a Globo tirando uma casquinha….
Talvez não houvesse receito algum de concorrência já que a F1 era o esporte nº 1 no país e Senna, o maior ídolo esportico de então.
Talvez não houvesse RECEIO
Em alta não diria… Ele havia sido campeão no ano anterior, mas nessa corrida de 1990 já estava fora de qualquer briga pelo campeonato.
A globo era simplesmente uma emissora diferente e dava espaço para mais esportes e categorias.
Foi a soma da pista fantástica com esses carros lindos…nem a Globo resistiu.
Verdade, essa pista é sensacional. Estaria entre as top da F1 fácil,
Lembro de uma vez em que, no “Fantástico” foram cobertas, em 1996, tanto a US 500, da CART, quanto as 500 milhas de Indianápolis. Lembro do Leo Batista falar que havia um temor por acidentes na Indy 500, por conta dos chassis envelhecidos, e por causa da morte do piloto Scott Bryton, “mas a lambança mesmo aconteceu na US 500”.
Bem, o grid da CART contava com uns 10 pilotos brasileiros… A categoria estava bombando.
No ano de 1996, o Rubinho estava na Jordan e não tinha conseguido pódio (apesar te ter tido um ano mais regular e melhor que o de 1995), e na US 500, o Pupo Moreno foi 3º com a Payton Coyne, se eu não me engano.
Um grande abraço do fundo do meu coração vermelho de outubro de 1917,
Atenágoras Souza Silva.
A possibilidade de Senna correr na Indy, talvez!
Isso foi dois anos e meio antes da “ameaça” do Senna ir para Indy… Na época ele tinha apenas um titulo na F-1 (embora o segundo já estivesse encaminhado), não havia nem sombra de rumores dele fora da F-1.
A globo era simplesmente uma emissora diferente e dava espaço para mais esportes e categorias.
Possivelmente o contrato com a Bandeirantes estava em vias de renovação…
FG, era normal o Esporte Espetacular – que era transmitido no fim de noite do domingo na época – passar os melhores momentos das corridas da Indy, que estava no auge da popularidade no Brasil e era transmitida pela Band ao vivo mais ou menos no fim da tarde. Era F-1 de manhã e Indy à tarde, e só corridaça para a gente ficar feliz.
Road America, pista animal, a F1 poderia ter sido disputada lá. Foi aí que AJ Foyt sofreu o acidente que quase o aposentou de vez.
Aliás, Foyt é uma lenda, um dos maiores do automobilismo, não inferior a outros grandes como Clark. Venceu as 500 Milhas, as 500 de Daytona, as 24 hs de lá também e as 24 hs de Le Mans (essa na primeira tentativa).
Em tempo, Michael Andretti e Al Unser Jr disputavam o campeonato em 1900, ano da corrida.
Minto, em 1990.
O mundo já foi melhor, mais informativo e com menos Fla x Flus.
Quem sabe apenas um “slow news day”, como dizem…
Sem falar que os carros eram muuuuito mais bonitos…
Muito interessante ver, entre os vídeos relacionados, outros “melhores momentos” da mesma temporada, todos narrados pelo Cleber e com o gc indicando que são parte do Esporte Espetacular.
O acervo dos irmãos Neri é um verdadeiro tesouro.
Pelo o que Cleber disse no final da transmissão, isso foi no final da temporada. Talvez a Globo quisesse testar a repercussão da Indy (nesse tempo ja tinha Real time?) para quem sabe comprar os direitos para a temporada seguinte…Lembremos que em 1990 o automobilismo estava em alta aqui no Brasil.