SOBRE ONTEM DE MANHÃ

Norris ajudando os mecânicos: exemplo de humildade

RIO (estranho…) – Escolhi como a foto do fim de semana na Hungria essa aí em cima. É Lando Norris ajudando a desmontar os carros da McLaren, empacotados para voltar à Inglaterra. Lando não foi personagem da corrida, longe disso. Fez uma prova discretíssima e terminou em 13º, depois de boas atuações nas duas etapas austríacas — com um pódio, inclusive.

Mas acho muito legal a atitude do menino. Nem é novidade — sabe-se que no ano passado ele fez isso em várias corridas. Como acho muito legal, também, sua humildade. Daí vem a…

FRASE DE BUDAPESTE

Fiz uma corrida ruim, abaixo do que esperavam de mim. Ainda não sou o piloto que preciso ser.

Será. Orlandinho tem um grande futuro pela frente. E apesar de ter zerado na Hungria, o garoto da McLaren continua numa boa posição no Mundial. É o quarto colocado, com 26 pontos, atrás apenas da óbvia dupla da Mercedes e de Verstappinho. Tem muito a aprender ainda? Claro. Mas como se mostra disposto a reconhecer erros, o aprendizado será mais breve do que o normal.

A Racing India foi destaque no fim de semana na pista e também na pena do nosso cartunista oficial, Marcelo Masili. Serei honesto: não entendi direito a ovelha da primeira cópia (meu raciocínio está lento hoje!), mas adorei os planos para 2021. Será que dá para reproduzir um Verstappen na impressora 3D? Se desse, todos fariam o mesmo… Mas no fim acho que vai sair mesmo é um Vettel. O que também não é mau.

E podiam reproduzir também os incríveis mecânicos da Red Bull. Além do show de eficiência e competência para arrumar o carro batido de Max no grid, os caras ainda fizeram o melhor pit stop da corrida: 2s04! O recorde ainda é do GP do Brasil do ano passado: 1s82 da mesma Red Bull no carro do mesmo Verstappen. A DHL, patrocinadora da categoria, promove um campeonato paralelo de pit stops com a mesma pontuação das corridas. No ano passado, a Red Bull foi campeã com 504 pontos, seguida da Williams com 439.

O “garoto do pódio”: esquecido

Não sobrou muita coisa relevante para falar da prova de ontem, não. Mas gostaria de registrar a tristeza pela precoce aposentadoria do simpático carrinho de controle remoto que entregou os troféus no GP da Estíria, ainda na pista. O pobrezinho foi relegado ao ostracismo na Hungria, que teve um pódio mais próximo do convencional.

Espero que seja reabilitado em alguma corrida deste ano. Ele cumpriu seu papel com muita dignidade e dedicação. Ontem mandaram um robô humano entregar os prêmios para Hamilton, Verstappen, Bottas e o cara da Mercedes. Um zero à esquerda, perto do carisma de nosso inesquecível carrinho.

O NÚMERO DA HUNGRIA

…GPs na liderança é a marca que Hamilton alcançou na Hungria. Como ele disputou 253 corridas na F-1, significa que em 59,3% deles esteve em primeiro lugar por pelo menos uma volta — ontem foram todas menos uma. Ele é o líder desse ranking, seguido por Schumacher (142), Vettel (105), Senna (86), Prost e Alonso (ambos com 84).

Sem público nas arquibancadas, os organizadores da corrida resolveram instalar um telão numa das curvas de Hungaroring que ficou mostrando imagens de celebridades vibrando daquele jeito meio fake para celebrar a F-1. O primeiro a aparecer foi o ex-lateral do União São João de Araras Roberto Carlos — habitué de autódromos no passado. Mas não pude deixar de notar algo engraçado na transmissão da TV. Estou falando dessa imagem aí embaixo.

Não adianta, Nico… Arruma outro pra torcer porque Bottas jamais será como você

E chegamos ao nosso tribunal de todo textão pós-corrida, para terminar…

Magnussen: ponto suado

GOSTAMOS…da comovente atuação de Kevin Magnussen >>>, que colocou pneus slick antes da largada e levou a Haas a um improvável ponto com a décima colocação — nona na pista, mas o time foi punido porque não podia chamar seus pilotos para os boxes na volta de apresentação. Grojã, que fez o mesmo, teve um toque com Albon que machucou sua asa dianteira e acabou ficando para trás. Mas valeu muito o esforço da equipe.

Russell: chance desperdiçada

NÃO GOSTAMOS…de novo, da atuação do prodígio <<< George Russell. Como no GP da Estíria, o menino da Williams fez uma excelente classificação (11º na Áustria, 12º na Hungria), mas não converteu a boa posição de grid em algo proveitoso na corrida. O ritmo de prova da equipe é muito ruim. Como o outro piloto, Latifi, é uma nulidade, a Williams depende de Russell para pontuar. Ele vai ter de se virar.

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Costa
Costa
3 anos atrás

Você pode amar ou odiar, mas não ficar indiferente a GB…

Marcos Oliveira
Marcos Oliveira
3 anos atrás

Tem uma história bacana dos primeiros anos do Tony Kanaan fora do Brasil, que foi aproveitar o fato de dormir no motorhome da equipe por causa da pindaíba, pra passar uma noite inteira acordado desmontando o carro INTEIRO e remontar, entendendo melhor os componentes da “ferramenta de trabalho”.

Andre
Andre
3 anos atrás

Muito bem, Lando. É necessário conhecer as entranhas das carangas que pilota.

Leonardo
Leonardo
3 anos atrás

Tive que mutilar esse comentário, devido algo relacionado com racismo. Não se aceita a favor, tampouco, contra. O meu comentário seria antirracista.
[…]
Desde a criação da formula 1 em 1950 e até hoje, esta categoria automotiva, soma 775 pilotos de várias nacionalidades em setenta anos de atividade, os que já competiram e os demais que ainda competem, donde os representantes das escuderias e motores respectivamente, sempre estão a pinçar jovens talentosos para representarem suas marcas e, outros nem tanto, mas, que se for respaldado pelos dólares para custear competitividade do bólido, tem um acento num cockpit na categoria. Basta saber dirigir e conseguir uma superlicença.
A F1 sempre se apresentou como um esporte elitizado para brancos e ricos. Não obstante, Lewis Hamilton, que destoa doso demais e cujo talento nas pistas já superou 773 pilotos, tem sob sua mira, tão somente, um monstro sagrado do automobilismo para ser batido e deixar na poeira os demais 774 concorrentes, superados por um piloto.

A. Coyote
A. Coyote
3 anos atrás

Gostei da escolha da foto, Flávio. Talvez porque eu tb goste de por a mão na massa. Com um certo custo eu fiz uma garagem separada aqui na minha casa, levei minhas ferramentas para lá e depois comprei usado um elevador de carros, desmontei, revisei (estava só muito sujo – desengraxei tudo) e montei de novo. É meu parque de diversões. Manutenção preventiva na carraiada velha, troca de oleo, filtros, suspensão etc. Bom demais. E a gnt passa a entender muito melhor o carro e o que está acontecendo qdo estamos andando. No caso do piloto da foto é maravilha isso e o principal é a aproximação com os mecânicos.
Abç.

Felipe
Felipe
Reply to  Flavio Gomes
3 anos atrás

Informação importante essa!
Ainda preciso arrumar o espaço, mas o elevador é um ótimo 2o passo
Não aguento mais deitar no chão, com o carro no cavalete na garagem do prédio…..

Regis Ferreira
Regis Ferreira
Reply to  Flavio Gomes
3 anos atrás

Boa noite Flavio! Tomei a liberdade de pesquisar no OLX e achei um usado à venda. Me é de grande interesse também, mas no momento não tenho os “recursos” para tal compra. Segue o link:
https://sp.olx.com.br/regiao-de-ribeirao-preto/autos-e-pecas/pecas-e-acessorios/carros-vans-e-utilitarios/elevador-para-oficina-759392051

Um novo custa algo entre 7 e 10 mil reais

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  A. Coyote
3 anos atrás

O Rico (ex-engenheiro da Renault) falou que o Norris faz isso desde o ano passado. Esses “mecas” da Mclarem dão a vida por esse garoto.

Saudades da “prima dona” Alonso… NÃO. Somente alivio.

Simão
Simão
3 anos atrás

FG
assistindo o drive to survive deu pra ver vários desses moleques em diferentes situações.
O ambiente da F1 é “tóxico” para caraglio e portanto até normal alguns comportamentos. Mas… mas, esse George Russell demonstrou uma arrogância descomunal na Willians fazendo biquinho e reclamando da equipe… aliás, esculachando com a equipe.
Um bostinha desses que acabou de chegar deveria ser bem mais… mas bem mais humilde a agradecer a chance. Até porque moleque cheio de grana tem um monte ali querendo uma chance.
E tenho dito!
Abraço e felicidades

Lula
Lula
3 anos atrás

Boatos que o Safety Car é mais rápido do que o Latifi

Amaral
Amaral
Reply to  Lula
3 anos atrás

A propósito… O Latifi já terminou a prova?

Al Eagle
Al Eagle
Reply to  Amaral
3 anos atrás

Ainda não, mas faltam só 5 voltas, tá quase lá.

Pedro
Pedro
3 anos atrás

flavio, é impressionante como a casa grande quica quando um negro escancara o racismo e age de peito aberto pra mudar as coisas. primeiro, o não ajoelhar-se de alguns pilotos; depois, a “ausência” dos mesmos e de outros bem na hora do protesto; e, como se não bastassem, ex-pilotos do quilate de stewart e andretti (ítalo-americano nascido em território croata DURANTE a segunda guerra mundial, na época dominado pelo fascismo, um refugiado portanto) chamando hamilton de oportunista e militante.

como professor de história, negro e estudioso da escravidão, pra quem a montanha sempre foi mais íngreme, hamilton me representa e contempla. ele entendeu que nem mesmo a fortuna e os títulos bastaram para ser tratado como os outros, e tornou-se antirracista. quanto mais chiarem, mais ele estará certo, mais necessário será protestar. é didático, incrivelmente didático.

hamilton é o maior nome da história de uma categoria que há algumas décadas não teve pudores em correr na áfrica do sul do apartheid. que bom que o futuro dono dos recordes do schumacher é negro! e que rasteira a história deu na fórmula 1.

abração!

Amaral
Amaral
Reply to  Pedro
3 anos atrás

E de quebra, além do ótimo comentário, ao qual assino embaixo, estamos vendo um ótimo capítulo da história sendo escrito. Um negro se tornando o maior da sua época. O único, por enquanto, infelizmente.
E provavelmente se tornará o maior de todos, em resultados. E, no mínimo, um dos cinco maiores de todos os tempos em qualquer lista que seja minimamente coerente.
Mas não são só alguns anciãos que se estrebucham com essa movimentação. Muitos jovens são tão beócios quanto. Ou mais ainda.

Ed
Ed
Reply to  Pedro
3 anos atrás

MAs o carro não é alemão? Então como fica? Acho que racismo existe dos dois lados. Enlatecer demais tb é racismo. Enfim, vamos nos concetrar nas corridas e não na cor da pele.

McLaren-12
McLaren-12
Reply to  Ed
3 anos atrás

“Enaltecer demais tb é racismo.”

Você come merda pela manhã em de estômago vazio ou toma um omeprazol antes?

Ferrarista
Ferrarista
Reply to  Ed
3 anos atrás

A viúva acordou com TPM. Precisa xingar o colega que está externando uma opinião?

EDUARDO JOSE FERREIRA MAIA
EDUARDO JOSE FERREIRA MAIA
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Escrevesse tudo, Pedro! Concordo contigo!☻☻☻

Fred
Fred
3 anos atrás

A questão da ovelha é simples… Dolly!

Matheus
Matheus
Reply to  Fred
3 anos atrás

Exato! E quem tá na copiadora não é Verstappen, é o Vettel de 2010-13, com seus exuberantes capacetes que duravam no máximo duas provas até a próxima vitória. A versão ‘rosa’ está com o alvi-germânico que ele consagrou desde 2015.

rafael n
rafael n
3 anos atrás

Muito bacana ver o Rosberg ao fundo no telão! Todos os títulos do Hamilton pela Mercedes só aumentam o feito dele em 2016. Que título suado

e que saudades de umas disputas….mudem logo essas regras por favor

Leonardo
Leonardo
3 anos atrás

No pódio da F1 em Estíria, em 12 de julho, segunda prova do ano de 2020 da categoria na Áustria, como também, a segunda prova do campeonato, a atitude do vencedor Lewis Hamilton, ao erguer o punho direito cerrado no ar, expressando desta forma, o símbolo da resistência negra contra o racismo, incomodou sobremaneira a dois ex-campeões da categoria do passado, não tão distante. O ex-piloto Escocês e tricampeão Jackie Stewart (que para o ranque da F1 sua nacionalidade é considerada Reino Unido), assim como, a do autor do gesto mímico Lewis Hamilton, britânico que aparece para o ranque (nacionalidade) como também do Reino Unido. Assim, como Stewart, também o ex-piloto norte americano Mário Andreti, campeão em 1978, se sentiu incomodado com o gesto de Hamilton. “Ele cria um problema que não existe.”
O argumento de ambos se alinha a mesma observação que teve, ou que se ainda tem, não se sabe, o cidadão Edson Arantes do Nascimento: O fenômeno Pelé, em sua época de louros, questionado sobre o tema se reportou nestes termos: “nunca sofri de racismo.” Ora, senhor! Também pudera! O senhor para o Brasil foi e ainda continua sendo cultuado como um semideus do futebol! Para o mundo, um atleta vitorioso, reconhecido pela disciplina desportista no esporte, sendo coroado como o rei do futebol. Desta forma, e nessa linha de raciocínio, Hamilton piloto de formula 1, por onde aparecer terá sobre si, assim como Pelé, todos os holofotes e as bajulações pelo mundo afora, dado seu prestígio de um esportista brilhante. No entanto, para ele essa reputação não basta. Indignado com a hierarquia entre raças e etnias pelo mundo afora, Hamilton incorporou pra si as ofensas que sofrem seus irmãos negros pelo planeta.
O que causa estranheza, no entanto, é que os senhores Jackie Stewart e Mário Andretti, ambos, pilotos bem sucedidos na categoria, fez pouco caso desse ato doentio, sem a mínima dignidade de piedade, pouco se lixando pelo excesso praticado por agentes policiais brancos contra negros nos Estados Unidos, cujas imagens exibidas tanto pelos canais de televisão e pelas redes sociais e vistas pelo mundo inteiro. Agora de forma indigesta e rancorosa, enterraram suas cabeças no chão, como faz os avestruzes, para não veem o que se passa a vista de quem tem olhos pra enxergar e que envergonharam a humanidade. Basta o Andretti tomar conhecimento do que se passou em seu país recentemente e, que o Hamilton, no outro lado do Atlântico, solidarizou-se com a morte brutal de George Floyd, ao se juntar as manifestações pacíficas contra o racismo em logradouro público, em plena pandemia do Covid19, para exigir respeito pelas vidas negras.
Desde a criação da formula 1 em 1950 e até hoje, esta categoria automotiva, soma 775 pilotos de várias nacionalidades em setenta anos de atividade, os que já competiram e os demais que ainda competem, donde os representantes das escuderias e motores respectivamente, sempre estão a pinçar jovens talentosos para representarem suas marcas e, outros nem tanto, mas, que se for respaldado pelos dólares para custear competitividade do bólido, tem um acento num cockpit na categoria. Basta saber dirigir e conseguir uma superlicença.
A F1 sempre se apresentou como um esporte elitizado para brancos e ricos. Não obstante, apenas um negro faz parte deste circo, cujo talento nas pistas já superou 773 pilotos e tem sob sua mira, tão somente, um monstro sagrado do automobilismo para ser batido e deixar na poeira os demais 774 concorrentes, superados por um piloto, cujo verniz da sua pele destoa da elite branca e rica. Seria esse o motivo do xilique¿

Amaral
Amaral
Reply to  Leonardo
3 anos atrás

Pelé nunca foi antiracista, é verdade. Até porque ele chegou a um patamar de transcendência no Brasil que poucos, mesmo brancos, conseguem. Foi aclamado Rei do Futebol, e até hoje é considerado como tal. Merecido, claro. Um dos maiores da história em todos os tempos. Em números absolutos de gols, até agora soberano. Mas poderia converter parte desse prestígio a aqueles que não conseguiram chegar ao seu status. Da mesma forma que há um monstro sagrado da música brasileira, coincidentemente também chamado de Rei, que, apesar de ter uma deficiência física, jamais militou pela causa. Pelo contrário, até onde eu saiba, sempre buscou deixar esse fato o mais silencioso possível. Talvez vários fãs até desconheçam esse fato.
Eu acredito que o motivo do chilique é mais do que o Hamilton, negro, ser o maior de todos. É um pouco mais complexo que isso. Também é porque é um negro se manifestando, incomodando, dizendo verdades que muitos gostariam de não ficar ouvindo. Tipo aquele assunto tabu na família que quase todo mundo sabe, mas as crianças não podem saber, nem os parentes mais distantes, e os vizinhos nem podem imaginar, então fica todo mundo fingindo que é família do comercial de margarina.

Eduardo Maia
Eduardo Maia
3 anos atrás

Ajuda aí, prezado Flávio Gomes! Tá muito chato não ver a Fórmula 1 até o fim na TV, ao vivo. Na verdade, um absurdo não vermos mais o pódio na TV, ao vivo. Um momento que mais quebra a formalidade exagerada da Fórmula 1. A Globo está dando um exemplo de como afastar o público da corrida. Ajuda, aí, prezado Flávio Gomes. E, se possível, faz um texto mais aprofundado desse assunto. Confesso que, aos poucos, estou deixando de assistir corridas por causa de mais um atentado ao telespectador. Um abraço, ótimo jornalista!

McLaren-12
McLaren-12
Reply to  Eduardo Maia
3 anos atrás

Se você tem internet para escrever este comentário, também tem para assistir ao pódio e às entrevistas pós corrida no globoesporte.com

É de graça também. Eu assisti a todas!

Bola da Vez
Bola da Vez
Reply to  McLaren-12
3 anos atrás

E se o Eduardo quiser assistir na Globo dando uma força para a TV aberta?

Paulo C. Frias
Paulo C. Frias
3 anos atrás

Pelo que entendi no desenho, ele copiou o Verstappen mas está saindo um Vettel. Não é o capacete do Vettel ali?

EDUARDO JOSE FERREIRA MAIA
EDUARDO JOSE FERREIRA MAIA
3 anos atrás

Ajuda aí, prezado Flávio Gomes! Tá muito chato não ver a Fórmula 1 até o fim na TV, ao vivo. Na verdade, um absurdo não vermos mais o pódio na TV, ao vivo. Um momento que mais quebra a formalidade exagerada da Fórmula 1. A Globo está dando um exemplo de como afastar o público da corrida. Ajuda, aí, prezado Flávio Gomes. E, se possível, faz um texto mais aprofundado desse assunto. Confesso que, aos poucos, estou deixando de assistir corridas por causa de mais um atentado ao telespectador. Um abraço, ótimo jornalista!

Gabriel P.
Gabriel P.
3 anos atrás

Flávio, vc já pensou em algo parecido. ???
Uma idéia legal para sabermos realmente qual o melhor piloto.
É haver um rodízio de todos os pilotos nas equipes em todas as corridas.
Só que para isso, nenhum piloto pode ser contratado das equipes e sim todos da Liberty e com patrocinio próprio.
Haveria um campeonato das equipes e dos pilotos, só que independentes.
Imaginem, numa corrida o Hamilton pilota a Mercedes, na outra a Ferrari, na outra a RBR e em outra a Willians, rs Poderia ser até mais divertido.

Fernando
Fernando
3 anos atrás

Hamilton foi o cara da corrida ontem (na minha opinião). Verstappen já foi o queridinho do amigo internauta, posto que hoje é do Charlito

Garagista
Garagista
Reply to  Fernando
3 anos atrás

Charlinho? Você está de brincadeira. Até as viúvas, eternas inimigas de Vettel, não tocam mais no nome dele.

italo
italo
3 anos atrás

O lando tem cara de campeão, agora estranho foi um “fã” que apareceu no “telão” erguendo uma taça de leite…

martinho franco
martinho franco
Reply to  italo
3 anos atrás

Acho que é porque o Lando não bebe, daí o leite.

Edison
Edison
3 anos atrás

Roberto Carlos, ex-lateral do Palmeiras, do Real Madrid, da Seleção, da inter de Milão… mas é claro que você vai lembrar do grande União São João de Araras.
Magnussen, na minha modesta e pouco qualificada opinião, foi o nome da prova, conseguir colocar essa draga da Haas na zona de classificação em uma corrida em que só houve uma desistência é um feito impressionante

Rodolfo Goes
Rodolfo Goes
Reply to  Edison
3 anos atrás

Roberto Carlos foi o último jogador de time pequeno a ser convocado para a Seleção. Isto não é poca coisa.

Sobre o Latifi, ninguém fala disso, mas a Williams parece estar dando rodafem a ele. O jovem conseguiu terminar as duas prieiras provas (quase pontuou na 1a delas) e até agora não cometeu nenhuma barbaridade. Olho nele.

Chagas
Chagas
Reply to  Rodolfo Goes
3 anos atrás

Meu Deus o home ja rodou umas 452 vezes e voce nao viu nenhuma?

murilo
murilo
Reply to  Rodolfo Goes
3 anos atrás

Aqui vai uma correção. O último jogador de time pequeno a ser convocado foi o Leomar, do Sport Recife, convocado pelo Leão em 2001. Sim, o Sport é pequeno, muito pequeno por sinal.

Jeferson Araújo Pereira
Jeferson Araújo Pereira
3 anos atrás

Voltando a um passado recente.GP do Canadá, de 2017. Hamilton conquistou a 65ª pole e ganhou, da família Senna, o capacete do tricampeão.

Corta para um futuro próximo.Já dá para afirmar, sem medo de errar, que Hamilton será heptacampeão.Seria bem legal, e também muito midiático (a Liberty Media adoraria…) se a família Schumacher também desse um capacete do Schumi ao piloto inglês. Mas acho muito difícil isso acontecer. Corinna Schumacher vive reclusa, longe dos holofotes, e me passa a impressão de ser arrogante no que se refere à carreira do marido.

O capacete poderia ser entregue pelo Mick Schumacher, sem a presença de Corinna no autódromo. Mas acho que ela não quer que isso aconteça.

Enfim: gostaria muito de estar redondamente enganado, pois se virar realidade, será um acontecimento belíssimo!

Al Eagle
Al Eagle
Reply to  Jeferson Araújo Pereira
3 anos atrás

Karacas bro. A mulher do Schumacher deve estar passando por uma barra pra lá de pesada, na verdade levando uma vida de dedicação admirável, MUITAS outras teriam pego a grana do cara e colocado ele em algum desses depósitos de esquecidos. O que ela faz é respeitar o desejo dele se se manter recluso no momento difícil por que passa. Chamar a mulher de arrogante por isso é um tanto injusto.
Abraços.

Jeferson Araújo Pereira
Jeferson Araújo Pereira
Reply to  Al Eagle
3 anos atrás

Acho que não fui bem claro. Corinna providenciou a melhor assistência médica possível e está junto ao marido desde o dia do acidente. O assunto que abordei foi outro.Estou falando da simples entrega de um capacete, um ato que deve durar, no máximo dois minutos. Ela é arrogante no sentido de que não permite qualquer tipo de manifestação que envolva o marido, mesmo que seja apenas uma homenagem a outro piloto, um fato sem nenhuma relação com o acidente do Schumacher. Posso substituir arrogante por extremamente radical.

Andre
Andre
Reply to  Jeferson Araújo Pereira
3 anos atrás

Os alemães não são muito afeitos à pieguices.

Jeferson Araújo Pereira
Jeferson Araújo Pereira
Reply to  Andre
3 anos atrás

Andre, é verdade. O que reforça a ideia de que dificilmente veremos, por exemplo, Mick Schumacher entregando um capacete para Lewis Hamilton na corrida do hepta.

Regis
Regis
3 anos atrás

A ovelha é uma referência à Dolly. Ótimo texto, como sempre. Obrigado.

Eduardo
Eduardo
Reply to  Regis
3 anos atrás

Concordo.

Já a cópia de 2021 não me parece fazer referência ao Verstappen, mas sim à possível chegada do Vettel.

Em tempo, parabéns pelos (sempre) ótimos textos.

Murilo
Murilo
Reply to  Regis
3 anos atrás

E na cópia do Verstappen, quem está se materializando é o Vettel, quem dizem estar negociando com a Racing Point.