
No meu caso, só deu para comprar o de baixo…
Flavio Gomes é jornalista, mas gosta mesmo é de dirigir (e pilotar) carros antigos.
RIO (#DankeTXL) – Eu não podia deixar de registrar aqui o encerramento das operações, depois de 72 anos, do querido aeroporto de Berlim Tegel (código TXL). Foi domingo, e o último voo a deixar suas pistas foi um Air France rumo a Paris. Tegel já deveria ter sido desativado em 2011, para quando estava prevista a abertura do novo aeroporto Berlim-Brandenburgo (BER, a partir de agora) em Schönefeld — do lado da antiga Berlim Oriental.
BER levou anos para ser construído e foi um dos maiores escândalos da história recente da cidade. Foram muitas denúncias de superfaturamento nas obras, orçamentos estourados e vários erros de projeto que acabaram levando a um atraso totalmente fora dos padrões alemães para sua inauguração. O novo aeroporto terá capacidade para pouco mais de 40 milhões de passageiros por ano.
A despedida de Tegel foi emocionante, com o Airbus 320 da Air France, voo AF-1235, sendo escoltado por vários furgões “follow me” e passando por um corredor de jatos d’água antes de decolar para a capital francesa. No início da noite, as luzes de Tegel foram todas apagadas. Há lindas e comoventes fotos aqui. A do painel eletrônico indicando o último voo é especialmente bela e triste, ao mesmo tempo.
Central, mas envelhecido e acanhado, razão de incontáveis ataques de mau-humor dos berlinenses, Tegel será agora convertido em campus universitário e dará lugar também a um novo bairro, com espaço para cerca de cinco mil moradias.
Vai deixar saudades, mesmo assim. Aeroportos são eternos.
RIO (coisa maravilhosa) – Mandaram nos comentários. O Monstro do Cáspio está encalhado… no Cáspio! O Ekranoplano foi um barco-avião desenvolvido na URSS como arma secreta, para voar praticamente colado na superfície da água carregando mísseis, bombas atômicas e outros artefatos capazes de destruir o planeta — o que não teria sido má ideia.
Esse aí da foto é o Lun, que estava sendo rebocado para uma cidade do Daguestão, Derbent, onde viraria museu num parque temático. Mas parece que o parque miou e agora a nave está na praia, esperando por seu destino.
Ele é lindo.
Há vários Drakens em “cemitérios de aviação” nos EUA. Até apareceram no Wheller Deallers (temporada 14 ou 15…).
O Saab Draken é na minha opinião, um dos mais belos aviões que já voaram os céus.
Apesar de ter sido retirado do serviço ativo, ainda há algumas dezenas em condições de voo, a maior parte nos seus anteriores operadores (Suécia, Finlândia, Dinamarca e Áustria) mas também alguns em mãos civis.
É uma bela aeronave Flávio, mas a sua vida teria que ser bem diferente para conseguir ter, e utilizar, um Saab 35. Uma hora de voo, em condições operacionais, nessa beleza é bem capaz de ultrapassar os 15.000,00 USD.
Não deu para comprar o 35, mas conseguir o 93 foi bom, e nesse caso espero que o possa desfrutar.
Boas Festas a todos.
Pow Flávio…É muito bom ter você de volta mais tempo ( e publicações ) aqui
…Nao passo um dia sem abrir, faz 10 anos..Putz! Cada coisa interessante