DICA DO DIA
O mais belo texto sobre o fim das atividades da Ford no Brasil que li. Da lavra da querida Alessandra Alves, um dos orgulhos da minha carreira.
O mais belo texto sobre o fim das atividades da Ford no Brasil que li. Da lavra da querida Alessandra Alves, um dos orgulhos da minha carreira.
MARAVILHOSO!
E a Formula Ford foi base de muita coisa boa para o nosso automobilismo … além dos Mavecão Divisão 3 .. .. Mavecão Berta da equipe Hollywood …. snifs !
Um carro desenvolvido pela Renault, em parceria com a Willis, mas que acabou sendo lançado pela Ford. Foi isso que a Ford fez no Brasil. Ah!, fez a Fordlândia, também.
Ótima história. A Ford sempre esteve ligada a excelência com qualidade e ótimos acabamentos. Um Galaxie ou um Del Rey top de linha era significado de bom gosto. Parabéns Alessandra!!
Muito legal o texto.
Outra ótima explicação sobre a debandada da Ford pode ser encontrada no Autoentusiastas, na matéria de ontem 13/01 do Marco Aurelio Strassen , sem interferências políticos ideológicas, religiosas, racistas, de gênero, nada, a questão é puramente corporativa e empresarial, já que toda indústria vive de lucro e quando a conta passa a não fechar mais, não faz sentido continuar, a questão é só saber o momento certo de tomar esta dura decisão. Basicamente, dos carros produzidos lá, a Ecosport já morreu faz tempo, só esqueceram de enterrar, e o Ka já está do fim de geração, e pra isso precisa de grande investimento para sua renovação, mas como nos outros mercados em que ele é vendido não está indo muito bem como no nosso, avaliaram que o investimento não teria o retorno desejado. É isso, simples assim. Fim.
A Alessandra Alves é muito foda, seja escrevendo sobre carros, música ou cinema. Acompanho o trabalho dela desde os tempos do GP Total.
O texto da Alessandra ficou lindo demais. Quase que tira o gosto amargo do encerramento das atividades no BR.
Nasci e cresci no ABC e a Ford, como tantas outras automotivas, sempre foi um sonho para pessoas que tinham alguma esperança de prosperar pelo trabalho.
Trabalhar, ainda que fosse em uma linha de produção, nas montadoras, era como entrar em uma onda de otimismo e possibilidade de crescer profissionalmente por uma porta de entrada grande que eu, como tantos outros, não consegui atravessar, mas desejei por muitos anos.
Pra muita gente, a contra-partida social que as montadoras entregavam, acolhendo as famílias e valorizando os operários, representou uma real transformação.
Sei que muita coisa mudou após as décadas de 80 e 90, mas dos vizinhos aos amigos que tiveram essa sorte e fizeram vida, carreira ou apenas alguns anos, eu sempre ouvi as melhores estórias.
Um sonho que habitou minha adolescência e parte da vida adulta realmente chegou ao passado com essa notícia.
“Seu Galante” deve estar bem triste, o Pai da Alessandra certamente o conheceu, acho que ela também.
Lembro dele dizer que o “custo das greves” já estava dentro dos carros… uma pena… podia sem bem mais barato… mas era o custo Brasil da época.
Texto lindo! Quando uma empresa desse porte fecha, e como se morresse vida e história de várias pessoas.
Muito bom ler opinião de uma jornalista com real conhecimento de causa. “Erros estratégicos da empresa, um tradicional desprezo da matriz pelo conhecimento das equipes locais, o contexto social, político e econômico do Brasil, instável ´HÁ VÁRIOS ANOS”.
Porque eu até havia acreditado que a razão do encerramento das fábricas da Ford no Brasil havia sido o impeachment da Dilma.
O golpe contra Dilma Rousseff é responsável por todas as merdas que estamos vivendo. Se você digitou 17 e se achou valentão, foda-se.
Texto muito sensato. Não caiu na tentação de colocar no governo a culpa de uma decisão estratégica tomada pela matriz, causada pelos erros da própria empresa.
Não obstante os polpudos subsídios recebidos de governos vários, desde 1919.
Vai lamber cloroquina, rapaz. Esse governo é um desastre. É culpado, sim, de todas as desgraças que estamos vivendo. Gosta dele? Some daqui.
Volta pro terça livre, seu monte de bosta!
E Flavio um texto do deu nivel
Chorei.
Show! Na minha infância e adolescência, meu pai sempre teve Ford. Cresci andando em Corcel, Belina, Corcel II, Belina II, esses em todas as versões (standart, hobby, L, LDO e GT), e Del Rey. Aprendi a dirigir em um Corcel II L e sofri um acidente dirigindo um Del Rey Ghia. Meu primeiro e único Ford foi um Mondeo 1997 adquirido no ano 2000, quando tinha 27 anos. Carros que sempre foram sinônimo de conforto. Marca que teve participação na minha vida. Um pena deixar de ser “brasileira”.