infelizmente, ele padeceu de problemas comuns a esse tipo de projeto : design , motor e escala de produção.
esse tipo de problema também matou a inesquecível Gurgel.(que sofreu com outros problemas, que não cabe citar aqui).
Seu Gurgel estava à frente do seu tempo, e infelizmente foi sacaneado pelo lobby das multinacionais. cometeu erros(como a fábrica fora de Rio Claro, na qual gastou e se endividou sem ter contrapartida), mas era um visionário, um gênio.
poderia ter dado muito certo. mas sucumbiu, infelizmente.
o que mais complica nesse tipo de projeto é a escala, que faz com que seja inevitavelmente caro. o Aruanda foi um desses exemplos. os projetos do Paulo Renha (Ragge, Tanger) venderam direitinho mas eram todos baseados no vw a ar, com produção artesanal que inflava os custos e resultava em baixa produção.
uma pena. saudade dos tempos de Puma, Miura, Adamo, Lafer…
cordiais saudações
Ricardo
Julio Cesar Gaudioso
8 anos atrás
Esse já apareceu aqui, inclusive com uma bela foto feita para publicidade, com luz por baixo etc. Muito similar a vários microcarros existentes no mundo, padeceu da limitação de sua mecânica, algo crucial num país sem a cultura dos veículos para transportes pessoais, exceção feita à Romi-Isetta (não é Chiti?) a qual só não continuou no mercado por uma rasteira do GEIA.
luiz
8 anos atrás
Encontrei um em Canoas RS, era branco estava pegando chuva e sol aguardando o dono ter tempo para restaurar, isto foi na década de 90
Ze Zanine
8 anos atrás
Vi esse prototipo no salão do automovel de 1982, era Economini Indústria e Comércio de Veículos Ltda,
Projeto e construção no início da década de 80 por Cláudio Roberto Maruggi, de Porto Alegre (RS). Tinha 2,23 m de comprimento e 1,44 m de altura, era equipado com motor central de dois tempos refrigerado a ar Lambretta (um cilindro, 175 cm3 e 8,75 cv) e caixa de quatro marchas da mesma origem. uzava as mesmas rodas de dez polegadas do triciclo de carga da Lambretta.
A carroceria de fibra de vidro de linhas angulosas comportava dois passageiros e 260 kg de carga; o acesso ao bagageiro se dava pelo para-brisa traseiro de acrílico, que basculava para cima, que era a tampa do porta-malas.
A.Vandelay
8 anos atrás
Me lembrou o Aruanda do Ari Rocha.
Farid Salim Junior
8 anos atrás
Que eu saiba, só um modelo foi produzido e exposto em um Salão do Automóvel, nos anos 60. O projeto foi elogiado por Bertone – que veio a convite da revista Quatro Rodas. O autor do projeto foi para a Itália, mas o carro sumiu por muitos anos, até ser encontrado em uma oficina no interior de São Paulo. Parece que havia desaparecido após uma enchente. Hoje, deve estar restaurado e foi devolvido ao seu criador (não lembro o nome do cara…). Devia estar em um Museu!
Davi
8 anos atrás
Esse carrinho tinha motor lambretta nao tinha? era do inicio da decada de 80 mas nao vingou por ser muito fraco. O motor se nao me engano nao chegava a ter 200cc.
AGG
8 anos atrás
Três carros foram produzidos, um na cor amarela e dois prateados. Dos três, os dois prateados ainda existem em sua condição original e o amarelo pegou fogo durante testes e perdeu-se.
Mecânica de Lambretta. Bacaninha, tem influência do Aruanda e estava bem alinhado ao que se fazia na Europa na época (os sans permis), inclusive na estética. Sobreviveu e está em Porto Alegre, mas o dono não vende. Parece que há outro, mas só a carroceria. A conferir.
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Meu pai quem fez!
Auri Heiderich Ramos
Mais informações
51 95019215
infelizmente, ele padeceu de problemas comuns a esse tipo de projeto : design , motor e escala de produção.
esse tipo de problema também matou a inesquecível Gurgel.(que sofreu com outros problemas, que não cabe citar aqui).
Seu Gurgel estava à frente do seu tempo, e infelizmente foi sacaneado pelo lobby das multinacionais. cometeu erros(como a fábrica fora de Rio Claro, na qual gastou e se endividou sem ter contrapartida), mas era um visionário, um gênio.
poderia ter dado muito certo. mas sucumbiu, infelizmente.
o que mais complica nesse tipo de projeto é a escala, que faz com que seja inevitavelmente caro. o Aruanda foi um desses exemplos. os projetos do Paulo Renha (Ragge, Tanger) venderam direitinho mas eram todos baseados no vw a ar, com produção artesanal que inflava os custos e resultava em baixa produção.
uma pena. saudade dos tempos de Puma, Miura, Adamo, Lafer…
cordiais saudações
Ricardo
Esse já apareceu aqui, inclusive com uma bela foto feita para publicidade, com luz por baixo etc. Muito similar a vários microcarros existentes no mundo, padeceu da limitação de sua mecânica, algo crucial num país sem a cultura dos veículos para transportes pessoais, exceção feita à Romi-Isetta (não é Chiti?) a qual só não continuou no mercado por uma rasteira do GEIA.
Encontrei um em Canoas RS, era branco estava pegando chuva e sol aguardando o dono ter tempo para restaurar, isto foi na década de 90
Vi esse prototipo no salão do automovel de 1982, era Economini Indústria e Comércio de Veículos Ltda,
Projeto e construção no início da década de 80 por Cláudio Roberto Maruggi, de Porto Alegre (RS). Tinha 2,23 m de comprimento e 1,44 m de altura, era equipado com motor central de dois tempos refrigerado a ar Lambretta (um cilindro, 175 cm3 e 8,75 cv) e caixa de quatro marchas da mesma origem. uzava as mesmas rodas de dez polegadas do triciclo de carga da Lambretta.
A carroceria de fibra de vidro de linhas angulosas comportava dois passageiros e 260 kg de carga; o acesso ao bagageiro se dava pelo para-brisa traseiro de acrílico, que basculava para cima, que era a tampa do porta-malas.
Me lembrou o Aruanda do Ari Rocha.
Que eu saiba, só um modelo foi produzido e exposto em um Salão do Automóvel, nos anos 60. O projeto foi elogiado por Bertone – que veio a convite da revista Quatro Rodas. O autor do projeto foi para a Itália, mas o carro sumiu por muitos anos, até ser encontrado em uma oficina no interior de São Paulo. Parece que havia desaparecido após uma enchente. Hoje, deve estar restaurado e foi devolvido ao seu criador (não lembro o nome do cara…). Devia estar em um Museu!
Esse carrinho tinha motor lambretta nao tinha? era do inicio da decada de 80 mas nao vingou por ser muito fraco. O motor se nao me engano nao chegava a ter 200cc.
Três carros foram produzidos, um na cor amarela e dois prateados. Dos três, os dois prateados ainda existem em sua condição original e o amarelo pegou fogo durante testes e perdeu-se.
Mecânica de Lambretta. Bacaninha, tem influência do Aruanda e estava bem alinhado ao que se fazia na Europa na época (os sans permis), inclusive na estética. Sobreviveu e está em Porto Alegre, mas o dono não vende. Parece que há outro, mas só a carroceria. A conferir.