FOTO DO DIA
Essa é no Rio, sem dúvida. Ainda se transporta carro de trem no Brasil? Alguém me mandou pelo Twitter o link, mas não anotei o nome.
Essa é no Rio, sem dúvida. Ainda se transporta carro de trem no Brasil? Alguém me mandou pelo Twitter o link, mas não anotei o nome.
Amigo Flavio,
Morei em Taubaté entre os anos de 1984 e 1986 na Vila Independência, na esquina da linha do trem, entre meus 8 e 10 anos.
Geralmente à noite passavam trens trazendo veículos da Ford (muitos Del Rey e Corcel 2) e ficávamos esperando para ver o Escort, que estava lançando naquela época. Os trens iam sentido SP Capital.
Vendo esta foto na Central do Brasil, será que estes trens que via em Taubaté estavam vindo do Rio para São Paulo? Tirando a fábrica da Ford em SBC, onde tinham mais fábrica na ápoca?
Tinha uma fábrica da Ford em Taubaté mas não era de montagem de veículos e sim de rádios automotivos.
Abraços,
Marcelo
procurem na web um mapa ferroviário dos EUA: é de dar inveja
o BR é o único país de dimensões continentais que não tem uma malha férrea desenvolvida (o melhor e mais barato transporte terrestre prá qualquer coisa) . Como eu gostaria que fosse possível pegar um trem aqui em belém e ir para qualquer lugar aí no sul.
E ninguém faz nada por que será?
abraços.
Ninguém faz nada pq as transportadoras abarrotam o bolso dos políticos safados pra que sucateassem a Rede Ferroviária e entregassem a concessão de mão beijada pra ALL.
É muito simples provar que uma linha férrea é a melhor maneira de transportar carga, por exemplo.
Quantos litros de diesel (ou se quiser, quanto de energia elétrica) se gasta pra transportar um trem de carga carregado?? Digamos que seja X.
Quantos caminhões são necessários para carregar a mesma quantidade de carga que o trem???? E quanto de combustível vai consumir??? E quanto vão deteriorar as estradas??? Etc… etc.. etc…
Imaginem o custo dos produtos como iria baixar. O frete se tornaria muito mais barato, as estradas menos esburacadas, menor manutenção e principalmente menos trânsito e poluição! COMO ALGUÉM PODE DEFENDER O TRANSPORTE DE CARGAS POR CAMINHÕES AO INVÉS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO????
Todas as principais economias do mundo têm uma malha ferroviária como o mais importante meio de transporte para cargas (nem comento de passageiros). Só o Brasil que deixou de usar este meio de transporte tão importante! ESSE É O MEU, E O NOSSO BRASIL! Infelizmente..
Meu pai teve uma 73 amarela, igual a que está na parte de cima da cegonha. Foi o único carro 0km que comprou na vida, e um dos piores que teve, intermináveis problemas de carburador desde novo, e lataria imprestável, em 6 anos de uso, sempre guardado em garagem fechada, apodreceu completamente, uma joça de carro
Garagem fechada significa umidade parada sobre a lata. Resultado:
-Ferrugem
-Formação de umidade dentro do carburador, portanto partidas difíceis e problemas intermináveis de regulagem
-Desgaste prematuro de partes de borracha em geral por ação concentrada de ozônio.
Carro foi feito para rodar, e muito!
Meu Tio Roberto tinha um GT desses na cor amarelo… era legal pacas ir para o Jardim Imperador na Praia grande com esse carro… minha Tia Vilma, minha Mãe, meu irmão a Renata (Prima) e Eu. Carro de “rico”… macio, silencioso… e para mim (naquela época) potente pacas.
Bons tempos.
Imperador
Quanto as cores nos carros.
É linda a variedade mostrada na foto, porém hoje me dia comprar um carro de uma cor diferente de preto, branco ou prata é imensa. E não é porque a montadora não fabrica carros diferentes, é porque a concessionária não distribui o produto. Se você observar os caminhões cegonha nas estradas verifica que sempre há carros de cores diferentes nos lotes, algo em torno de 12 a 15%, porém os vendedores escondem esses veículos no fundo dos pátios e só os distribuem mediante ágios fantásticos e só depois de desovar os carros de frota (preto, cinza e branco).
Quer uma dica de que isso é verdadeiro?
Quando sai a linha nova de um veículo e a concessionária liquida o estoque de carros do modelo ano anterior, a maioria dos carros são de outras cores que não preto, prata e branco.
Não me lembro dos números, mas há um tempo atrás, a FIAT estava fazendo um estudo sobre transportar carros em trens, mas parece que se conseguirem colocar mais um carro no vagão, fica viável. Não sei a quantidade que conseguiram colocar, mas só falta enfiar mais um no vagão!
FG, não se transporta mais automóveis no Brasil a não ser por uma das transportadoras filiadas a um desses sindicatos mafiosos que existem por aí. Por exemplo: se um dono de concessionária comprar um caminhão e um reboque “cegonha”, ele não poderá retirar carros nos pátios das montadoras. Este um dos vários motivos pelo qual pagamos valores exorbitantes nos lixos vendidos aqui.
Abraço.
Era só passar aqui em Barra Mansa /RJ que a pedra cantava….. Verdadeiro tiro ao alvo de gente desocupada. País burro não tem ferrovia……… Anda de caminhão.
http://www.dbautozug.de
Não são os papiros da Rede Ferroviária que vão ocupar o museu do Nasser? Por punição, os burocratas que tiveram essa brilhante ideia deveriam ser obrigados a procurar a papelada desses Corceizinhos aí.
Realmente pararam de fazer o transporte por trem.
Tem alguns experts neste post que dizem que o custo foi um dos fatores.
Não é verdade. O que mais se aproxima da verdade são os custos do seguro de frete que subiu as alturas na década de 90 por conta das depredações que ocorreram nos lotes da GM de São Caetano. Até hoje suspeita-se, como bem lembrado, de que os ataques foram orquestrados pelo sindicato dos caminhoneiros… Não vou entrar nesse mérito.
Já o frete por trem: sabe-se que o custo por km/tonelada do trem é alto se comparado com o de um caminhão. Porém o caminhão só transporta 10 a 12 carros por viagem, o trem 200 ou 300 carros por viagem. Resultado da brincadeira é que, sem o seguro, o frete por ferrovia é 1/4 do preço do rodoviário.
O equivoco histórico de se ter sucateado nossas ferrovias foi também o maior crime de lesa pátria já cometido. Um absurdo inexplicável! Exemplo de nossa acabada estupidez.
Estupidez esta que continua estampada nas falas de nossos atuais políticos sobre o tema. Tais como a declaração do próprio Serra ha dois meses atras quando foi questionado sobre o trem bala entre SP e RJ: “Não há demanda hoje, não tem passageiros para esse tipo de transporte hoje no pais.”
Fala sério!!!
Ah! E quanto as depredações dos carros é algo fácil de resolver fechando as laterais das gondolas com telas de malha fina e barata.
O mais bacana da foto é mesmo a variedade de cores, agora eu olho a garagem do meu prédio e parece a garagem de alguma firma, tudo prata….que beleza….
Mentiroso! Tem um monte de preto também!
E deve ter branco tambem. Nao usamos mais palete de cores, é tudo Grayscale
Que beleza de carga!
Infelizmente não se transportam mais carros de trem, por dois motivos. O primeiro é o vandalismo, pois as vezes os trens precisam parar em algum pátio para efetuar um cruzamento com outro trem que vem em sentido contrário, e aí vândalos de áreas próximas à linha vão depredar os carros. Na época da foto, havia menos população lindeira (à beira da linha, daí o nome), e também acho que o povo era mais educado. O segundo motivo é que fica economicamente inviável pelo frete, que privilegia commodities mais pesadas, como siderúrgicos, granéis e minérios. Na época o frete era subsidiado pelo governo, aí valia à pena transportar carros por esse modal.
Entretanto esses vagões ainda existem, e estão abandonados em um pátio ferroviário, agora não sei se no porto de Santos, Cruzeiro ou Mooca.
O grande, o custo do frete ferroviário é calculado por ton/km e é fixo. Quanto maior a composição mais diluído fica este custo.
Outra coisa que impacta neste custo é a rapidez com que se pode levar uma carga realmente grande de um ponto a outro, coisa que com o caminhão fica impossível dada a limitação física do mesmo.
Hoje o que é feito ao longo de uma ou duas semanas (esvaziar um pátio de desembarque portuário, após a chegada de um navio de automóveis) e usando 50 a 100 caminhões pode ser feito de uma única vez usando duas ou três composições, dependendo dos destinos finais de cada lote, em no máximo dois dias. No final da semana todos os veículos estarão em seus locais de destino prontos para serem distribuídos
Não é atoa que hoje no chamado mundo civilizado (e inteligente) se investe pesado nesta ainda muito moderna modalidade de transporte para grandes volume em grandes distâncias. Mas isso não para aqui, o Brasil, onde os “inteligentes” acham que trem é coisa de velho, coisa ultrapassada e kitsh.
Quanto a depredação por pedras e objetos, basta fechar as laterais das gondolas com telas de arame. É rápido, barato e muito eficiente.
O que realmente levou ao abandono do trem foram desculpas fracas e muita vontade politica, comprada a peso de lata pelos fabricantes de caminhões e empreiteiras desonestas querendo vender obras mais caras.
O que foi feito a industria do transporte ferroviário no pais é um crime!
Antes tínhamos tecnologia para fabricar todo o equipamento ferroviário necessário. E era moderno e sintonizado com a melhor tecnologia.
Hoje, para voltarmos a investir nessa área, teremos de importar tudo, até os dormentes.
A foto é de 1973, ano do Corcel do meu velho.
Será que o carro dele chegou assim ao Rio?
O bólido foi comprado na Santo Amaro da avenida Brasil, há uns dez minutos de distância da Central…
Cortaria um pedaço do meu dedo pra ter um GT desse na minha garagem…
Foi eu quem mandou o link :-)
[ ]’s
Desce um corcel GT vermelho pra mim.
Esse verdinho não seria o 72 do meu pai, o carro que aprendi a dirigir?? Seria demais descobrir alguma coisa assim.
Nunca vi carros sendo levados de trem. E olha que morei praticamente na beira da linha do trem quando menino, adorava trens, já vi trens de madeira, minério (o que mais tinha), vagão refrigerado (imagino que para levar comida, carne, etc.), combustível, vergalhão de aço, bobina de aço, até gado, mas carros, nunca…
lindo! espero que se revitalize o transporte ferroviário no brasil.
Bela imagem. A GM há alguns anos começou a usar trens para escoar sua produção da fábrica de São Caetano, mas parece que não deu muito certo, havia muitos vândalos que danificavam os carros nos vagões parados.
Elizandro, no fundo a culpa é dos fabricantes / importadores ou do consumidor que na ânsia de ter seu carnê-bíblia na mão aceita a dupla preto/prata empurrada pelos vendedores?
Só se transporta minério,grãos,açúcar e combustível de trem no Brasil,salvo algumas excessões que são transportadas em “containers”.
Em outros países é comum transporte de carros,aqui não funcionou por causa dos roubos e do vandalismo.
Quanto à pergunta sobre transporte de veículos em vagões-cegonha, a última vez que isso foi feito foi no início dos anos 90 pela fábrica de São Caetano da GM, que já tinha desde sempre estrutura física para isso.
Porém, aconteceram reiteradamente certos fatos atribuídos ao cegonheiros, tais como, provocar descarrilhamento dos vagões danificando os trilhos, para que a GM desistisse do projeto, o que acabou acontecendo.
Afinal, para que ferrovias num país desse tamanho, não?
A maior prova de que o país é refém dessa categoria é o famoso adesivo distribuído quando da greve dos caminhoneiros de 1998: SEM CAMINHÃO O BRASIL PÁRA.
Nessa mesma época a Revista Quatro Rodas publicou uma reportagem em que abria estatísticas do então DNER (hoje DNIT) onde comprovavam que 75% dos acidentes com vítimas fatais ocorridos em RODOVIAS FEDERAIS tinham pelo menos um caminhão envolvido!
Temos que agradecer aos políticos corruptos que, já nos longínquos anos 50, tiveram suas burras devidamente abastecidas pelos fabricantes de caminhões que à época se instalavam no Brasil, para que interrompessem as construções de ferrovias que aconteciam por todo país!
E ainda ficam falando de “Custo Brasil”…
O problema está se tornando cada vez mais critico.
Para continuarmos a crescer com o modelo de transporte que temos hoje, não haveria espaço para tanto caminhão nas atuais rodovias. E o que é pior, não há espaço para as rodovias necessárias.
Essa foto foi tirada na Central, para divulgação da parceria feita entre a RFFSA e a Transauto (que transporta automóveis até hoje), para transporte de veículos por ferrovias. A Rede entrou com os vagões, fabricados pela Santa Matilde, e a Transauto entrava como contratante.
Esse transporte foi um sucesso na década de 70, quando Ford e GM e, após sua chegada, a Fiat, usavam esse transporte em larguíssima escala., especialmente a montadora italiana, para exportação.
Na década de 80, como tudo, esse transporte caiu em desuso, especialmente pelas perdas que ocorriam. As companhias de seguros não bancaram mais os altos sinistros ocorridos, pois os vagões abertos permitiam vandalismos de todo tipo, e inúmeros eram os prejuízos.
Por fim, os vagões como o da foto acabaram, como outros tantos, jogados em cemitérios ferroviários em Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro.
Ainda houve uma tentativa, de alguns abnegados da RFFSA, de atrair a Mercedes-Benz como cliente, quando ela inaugurou sua fábrica em Juiz de Fora, como é (muito) bem explicado nesse link. http://almanaquedarffsa.blogspot.com.br/2010/01/rffsa-volume-vi-capitulo-24.html
Por fim, aqui estão todas as fotos disponíveis na rede, sobre essa parceria:
http://www.amantesdaferrovia.com.br/photo/albums/album-transauto-rffsa
Antes de 70, a milicada já minava os trens…….queriam caminhão….Brasil grande…estradas….empreiteiras………..Esse trinômio da corrupção acabou com os trens….A máfia das empreiteiras e depois a máfia da carga……E acabou a manutenção na RFFSA
O seguro foi um fator menor……claro que houve vandalismo pela máfia da carga……e os milicos mandavam aumentar a tx de risco nas seguradoras…….ficava inviável o frete.
Mais uma que devemos ao “pessoal do atraso”.
Que foto bela! amo a linha corcel meu pai teve vários, sedam e perua. E as cores muito legal.
Andamos para trás nesse aspecto. Tudo é feito em caminhões e, aqui na minha região (serra de Petrópolis), isso traz sérios problemas de tráfego, já que as “cegonhas” não conseguem dividir a pista da serra com outros veículos pesados, as vezes nem com automóveis. Isso vive ocasionando transtornos, engarrafamentos e acidentes. Já cansei de ver cegonhas tombadas com Mercedes, Fiat Freemont, entre outros. Os tombamentos de carretas de outras cargas são uma constante, quase diários.
Nossa! Maravilha! E ainda por cima linha 73!
Mesmo nesse tempo, quando se transportavam carros por trem, essa iniciativa não durou muito. O povão gostava de atirar pedras no trem (e portanto nos carros) e grande parte chegava com a lataria danificada.
Hoje nem pensar, pois as ferrovias só pensam nas grandes cargas unitárias de cereais e minérios, do silo (ou mina) ao porto. Esses vagões já viraram sucata faz tempo.
Já tem muitos anos que foi desativado o serviço…..O porto do RJ ainda exporta / importa veículos através de navios roll on…..Essa foto deve ter sido feita somente para divulgação…..É bem em frente a gare da Central do Brasil…..E o desvio para o porto era muito antes deste ponto.
Os trens vinham muitas vezes pelo ramal de Santa Cruz, descendo pelo ramal de Austin …..De lá seguiam para o porto, através do desvio para o ramal da Marítima……
http://vfco.brazilia.jor.br/mapas-ferroviarios/1927-EFCB-Estacoes-09-ramal-Angra-Reis.shtml
Meu reino em troca do GT vermelho.
linha 72 a 74, se não me engano.
Correto!
a pergunta correta: ainda existe trêm no Brasil?
Repararam na variedade de cores ???
Hoje em dia, só prata, preto e branco, no caso da Hyundai, se quer branco só socar mais 5 conto na conta deles, por uma cor sólida.
Elizandro, você tem razão!!
Hoje em dia não temos mais ruas coloridas como no passado!! E quando uma fábrica lança uma cor mais alegre em algum modelo, ele não vende pois as pessoas têm medo de perder muito valor na troca!
Verdade cara!
Nessa época, tinha ano da Ford chegar a oferecer 18 cores diferentes em seus modelos. Quando o Escort foi lançado eram nada mais nada menos que 14 cores diferentes.
Bons tempos aqueles…
Não só havia variedade de cor da carroceria, como também das forrações.
A julgar pelo atual discurso de racionalizaçãp da produção, fazer carros nos anos 60, 70 e 80 só podia dar prejuízo.
Vai ver era filantropia dos fabricantes…